“Jubileu cancelado” Fake news quase atrapalhou a realização da festa em 1895

Não é de hoje que as notícias falsas, as chamadas Fake news, atrapalham a vida de muita gente. Com as tecnologias modernas elas se espalham com muita velocidade e sem dúvida você já deve ter ouvido e até acreditado em alguma informação que não era verdadeira.

E nem o Jubileu de Congonhas escapou ileso das notícias falsas. Em 1895, a Mesa da Irmandade do Bom Jesus e a Diocese de Mariana entraram em disputa pela organização da festa. De acordo com o artigo do historiador André Candreva, o debate gerou polêmica e, em virtude disto, foi noticiado em jornais de grande circulação de Minas Gerais que o Jubileu não aconteceria naquele ano. A justificativa é que os festejos seriam cancelados devido a um novo surto de varíola. A doença chegou a comprometer diversas celebrações no início da década de 1890, porém a organização do jubileu contou na época com médicos vindos de várias cidades para garantir a festa.
Apesar dos burburinhos, o Jubileu de 1895 aconteceu normalmente. A festa religiosa só deixou de ser realizada com a presença de fiéis em três ocasiões em mais de 240 anos: em 2009, devido ao surto mundial de gripe suína (H1N1) e em 2020 e 2021 devido à pandemia de Covid-19.
Por Reinaldo Silva / Foto: Reprodução Internet – Jubileu na primeira metade do século XX

“Jubileu cancelado” Fake news quase atrapalhou a realização da festa em 1895

Não é de hoje que as notícias falsas, as chamadas Fake news, atrapalham a vida de muita gente. Com as tecnologias modernas elas se espalham com muita velocidade e sem dúvida você já deve ter ouvido e até acreditado em alguma informação que não era verdadeira.

E nem o Jubileu de Congonhas escapou ileso das notícias falsas. Em 1895, a Mesa da Irmandade do Bom Jesus e a Diocese de Mariana entraram em disputa pela organização da festa. De acordo com o artigo do historiador André Candreva, o debate gerou polêmica e, em virtude disto, foi noticiado em jornais de grande circulação de Minas Gerais que o Jubileu não aconteceria naquele ano. A justificativa é que os festejos seriam cancelados devido a um novo surto de varíola. A doença chegou a comprometer diversas celebrações no início da década de 1890, porém a organização do jubileu contou na época com médicos vindos de várias cidades para garantir a festa.
Apesar dos burburinhos, o Jubileu de 1895 aconteceu normalmente. A festa religiosa só deixou de ser realizada com a presença de fiéis em três ocasiões em mais de 240 anos: em 2009, devido ao surto mundial de gripe suína (H1N1) e em 2020 e 2021 devido à pandemia de Covid-19.
Por Reinaldo Silva / Foto: Reprodução Internet – Jubileu na primeira metade do século XX

Jubileu já serviu de palco para artistas nacionais como Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó

No início do século XX, quando o rádio ainda engatinhava e a televisão nem sequer existia no Brasil, a atividade circense desempenhou um papel importante na promoção e divulgação do trabalho de diversos artistas da comédia e da música que alcançaram sucesso em todo país.
E o jubileu do Bom Jesus que atrai multidões de peregrinos à Congonhas (MG) foi, por muito tempo, um espaço oportuno para promoção e divulgação da arte através dos circos que se instalavam na cidade durante os festejos religiosos.

Segundo historiadores, inúmeros artistas famosos vinham de longe para se apresentar em Congonhas, numa época em que o principal transporte era o trem de ferro. Algumas das atrações apresentadas nos picadeiros do Jubileu de Congonhas só poderiam ser vistas em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Os espetáculos contavam com musicais da época além de mágicos, trapezistas, palhaços, dançarinas e domadores de animais exóticos.

Lutas livres promovidas pelas mulheres da família paulista Zumbano, que fizeram história pelo Brasil, era uma das atrações mais aguardadas pelo público. Durante as apresentações, elas desafiavam os homens da plateia para lutarem no picadeiro.

Após os espetáculos, o público acompanhava shows musicais. Em seu artigo sobre o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, o historiador André Candreva deixou registrados os nomes de artistas famosos que já se apresentaram nos picadeiros em Congonhas.

O palhaço Carequinha, um dos mais famosos do Brasil, se apresentou em diferentes números circenses durante vários jubileus. Cantores da música popular brasileira como Francisco Petrônio, Orlando Silva, Cascatinha e Inhana, Adelaide Chiozo e muitos outros marcaram presença por várias décadas e lançaram sucessos durante a maior festa religiosa do estado de Minas Gerais.

As duplas sertanejas Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó, (esta última em início de carreira), também já se apresentaram em circos na cidade de Congonhas durante a festa do Bom Jesus de Matosinhos.

Você sabia dessa história?

Por Reinaldo Silva / Fotos: Reprodução Internet

Jubileu já serviu de palco para artistas nacionais como Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó

No início do século XX, quando o rádio ainda engatinhava e a televisão nem sequer existia no Brasil, a atividade circense desempenhou um papel importante na promoção e divulgação do trabalho de diversos artistas da comédia e da música que alcançaram sucesso em todo país.
E o jubileu do Bom Jesus que atrai multidões de peregrinos à Congonhas (MG) foi, por muito tempo, um espaço oportuno para promoção e divulgação da arte através dos circos que se instalavam na cidade durante os festejos religiosos.

Segundo historiadores, inúmeros artistas famosos vinham de longe para se apresentar em Congonhas, numa época em que o principal transporte era o trem de ferro. Algumas das atrações apresentadas nos picadeiros do Jubileu de Congonhas só poderiam ser vistas em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Os espetáculos contavam com musicais da época além de mágicos, trapezistas, palhaços, dançarinas e domadores de animais exóticos.

Lutas livres promovidas pelas mulheres da família paulista Zumbano, que fizeram história pelo Brasil, era uma das atrações mais aguardadas pelo público. Durante as apresentações, elas desafiavam os homens da plateia para lutarem no picadeiro.

Após os espetáculos, o público acompanhava shows musicais. Em seu artigo sobre o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, o historiador André Candreva deixou registrados os nomes de artistas famosos que já se apresentaram nos picadeiros em Congonhas.

O palhaço Carequinha, um dos mais famosos do Brasil, se apresentou em diferentes números circenses durante vários jubileus. Cantores da música popular brasileira como Francisco Petrônio, Orlando Silva, Cascatinha e Inhana, Adelaide Chiozo e muitos outros marcaram presença por várias décadas e lançaram sucessos durante a maior festa religiosa do estado de Minas Gerais.

As duplas sertanejas Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó, (esta última em início de carreira), também já se apresentaram em circos na cidade de Congonhas durante a festa do Bom Jesus de Matosinhos.

Você sabia dessa história?

Por Reinaldo Silva / Fotos: Reprodução Internet

Mais de 60 mil pessoas pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus

Tradição histórica, peregrinação e muita fé. O Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos reúne milhares de romeiros que visitam a cidade de Congonhas de 7 a 14 de setembro.

Este ano, mais de 60 mil pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus até este domingo dia 10.
 
São fiéis que enfrentam longas horas para chegar a cidade e participam das missas e confissões.

 
A tradicional fila do beijo leva uma multidão de pessoas até a imagem do Senhor Morto para agradecer uma graça alcançada, fazer um pedido ou mesmo uma oração.
 
Na sala dos milagres diversos fiéis deixam mensagens e objetos em agradecimento ao Bom Jesus.

O Jubileu acontece até o dia 14 de setembro e a Prefeitura de Congonhas está preparada para receber a todos com segurança e tranquilidade.
 
Venham visitar a cidade dos Profetas!

Prefeitura de Congonhas, mais perto para cuidar de você!
 
Fotos e texto: Lílian Gonçalves

Mais de 60 mil pessoas pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus

Tradição histórica, peregrinação e muita fé. O Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos reúne milhares de romeiros que visitam a cidade de Congonhas de 7 a 14 de setembro.

Este ano, mais de 60 mil pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus até este domingo dia 10.
 
São fiéis que enfrentam longas horas para chegar a cidade e participam das missas e confissões.

 
A tradicional fila do beijo leva uma multidão de pessoas até a imagem do Senhor Morto para agradecer uma graça alcançada, fazer um pedido ou mesmo uma oração.
 
Na sala dos milagres diversos fiéis deixam mensagens e objetos em agradecimento ao Bom Jesus.

O Jubileu acontece até o dia 14 de setembro e a Prefeitura de Congonhas está preparada para receber a todos com segurança e tranquilidade.
 
Venham visitar a cidade dos Profetas!

Prefeitura de Congonhas, mais perto para cuidar de você!
 
Fotos e texto: Lílian Gonçalves

1º Jubileu reconhecido pelo Papa aconteceu em 1780, mas festa já era realizada anos antes

Há 243 anos acontece em Congonhas o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos. Este tradicional festejo religioso do catolicismo foi oficialmente reconhecido e instituído pelo Papa Pio VI em 1779. O primeiro jubileu oficial ocorreu em 1780, mas a festa já existia alguns anos antes do reconhecimento pontifício.

De acordo com historiadores, a devoção ao Bom Jesus em terras congonhenses começou a se estabelecer em 1765, ano em que faleceu o minerador e explorador português Feliciano Mendes que trouxe esta devoção de Portugal. Possivelmente na década de 1750, Feliciano chegou ao “arraial das Congonhas do Campo” em busca de ouro e, na procura pela riqueza, acabou perdendo a saúde. Ele, então, recorreu à sua religiosidade e após se curar, tornou-se um ermitão e dedicou o restante de sua vida a divulgar sua cura e a coletar esmolas para a construção de um templo em honra ao Bom Jesus de Matosinhos.

O projeto de construção do futuro Santuário teve início em 1757. Feliciano fincou uma cruz no alto do morro Maranhão e construiu um abrigo onde colocou a imagem do Bom Jesus Crucificado. A construção da Capela do Bom Jesus teve início no Natal de 1759 quando foi celebrada a primeira missa no local. Em 1760, Feliciano Mendes encomendou em Portugal uma imagem do Bom Jesus que foi colocada no altar da capela dois anos depois.

Aos poucos, o número de peregrinos que vinham a Congonhas atraídos pelo relato da cura de Feliciano Mendes foi aumentando. Pessoas vinham de várias partes da província, esmolas eram enviadas até de outras capitanias e as celebrações em honra ao Bom Jesus que começaram de forma acanhada, foram recebendo um número cada vez maior de participantes com o passar dos anos.

Segundo o artigo do pesquisador André Candreva, “em setembro de 1775, durante as celebrações dedicadas ao Bom Jesus, Manoel Dias de Oliveira – um dos grandes músicos mineiros da época, foi contratado para tocar durante três dias da festa que daria origem ao tradicional Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas. No ano de 1779 a festa já havia se consolidado quando o Papa Pio VI a oficializou e a transformou em um Jubileu, publicando uma série de brevês que concediam a possibilidade de se conseguir a indulgência plenária para o perdão das penas dos pecados cometidos pelos fiéis católicos”.

Em setembro de 1780 aconteceu o primeiro Jubileu oficial com a realização de várias missas festivas diárias e a presença de vários sacerdotes católicos. O fluxo de fiéis para o jubileu aumentou substancialmente no final do século 19 e início do século 20 com a inauguração de uma estação ferroviária no Distrito de Lobo Leite em 1886. Os trens de passageiros traziam milhares de pessoas diariamente para a tradicional festa, vindas de diversas partes do país.

Por Reinaldo Silva / Foto: Reprodução Internet

1º Jubileu reconhecido pelo Papa aconteceu em 1780, mas festa já era realizada anos antes

Há 243 anos acontece em Congonhas o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos. Este tradicional festejo religioso do catolicismo foi oficialmente reconhecido e instituído pelo Papa Pio VI em 1779. O primeiro jubileu oficial ocorreu em 1780, mas a festa já existia alguns anos antes do reconhecimento pontifício.

De acordo com historiadores, a devoção ao Bom Jesus em terras congonhenses começou a se estabelecer em 1765, ano em que faleceu o minerador e explorador português Feliciano Mendes que trouxe esta devoção de Portugal. Possivelmente na década de 1750, Feliciano chegou ao “arraial das Congonhas do Campo” em busca de ouro e, na procura pela riqueza, acabou perdendo a saúde. Ele, então, recorreu à sua religiosidade e após se curar, tornou-se um ermitão e dedicou o restante de sua vida a divulgar sua cura e a coletar esmolas para a construção de um templo em honra ao Bom Jesus de Matosinhos.

O projeto de construção do futuro Santuário teve início em 1757. Feliciano fincou uma cruz no alto do morro Maranhão e construiu um abrigo onde colocou a imagem do Bom Jesus Crucificado. A construção da Capela do Bom Jesus teve início no Natal de 1759 quando foi celebrada a primeira missa no local. Em 1760, Feliciano Mendes encomendou em Portugal uma imagem do Bom Jesus que foi colocada no altar da capela dois anos depois.

Aos poucos, o número de peregrinos que vinham a Congonhas atraídos pelo relato da cura de Feliciano Mendes foi aumentando. Pessoas vinham de várias partes da província, esmolas eram enviadas até de outras capitanias e as celebrações em honra ao Bom Jesus que começaram de forma acanhada, foram recebendo um número cada vez maior de participantes com o passar dos anos.

Segundo o artigo do pesquisador André Candreva, “em setembro de 1775, durante as celebrações dedicadas ao Bom Jesus, Manoel Dias de Oliveira – um dos grandes músicos mineiros da época, foi contratado para tocar durante três dias da festa que daria origem ao tradicional Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas. No ano de 1779 a festa já havia se consolidado quando o Papa Pio VI a oficializou e a transformou em um Jubileu, publicando uma série de brevês que concediam a possibilidade de se conseguir a indulgência plenária para o perdão das penas dos pecados cometidos pelos fiéis católicos”.

Em setembro de 1780 aconteceu o primeiro Jubileu oficial com a realização de várias missas festivas diárias e a presença de vários sacerdotes católicos. O fluxo de fiéis para o jubileu aumentou substancialmente no final do século 19 e início do século 20 com a inauguração de uma estação ferroviária no Distrito de Lobo Leite em 1886. Os trens de passageiros traziam milhares de pessoas diariamente para a tradicional festa, vindas de diversas partes do país.

Por Reinaldo Silva / Foto: Reprodução Internet

Congonhas se prepara para mais uma edição do Jubileu

Entre os dias 7 e 14 de Setembro desse ano, Congonhas receberá novamente o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos (Figura 01). A peregrinação religiosa que teve inicio há mais de 260 anos, resultou na construção da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, por Aleijadinho, sendo reconhecida mundialmente como Patrimônio Cultural, e trazendo para a cidade devotos, romeiros e turistas de todos os lugares para agradecer, participar das celebrações e aproveitar as famosas barracas de comércio (Figura 02).

Jubileu do Bom Jesus. Fonte: Sandoval Souza, 2014.
Barracas de Comércio. Fonte: Eliane Gouvêa, 2019.

A devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos chegou a Minas Gerais pelas mãos de Feliciano Mendes, um fiel português que empreendeu uma jornada em busca de ouro. No entanto, essa busca acabou cobrando um preço alto em sua saúde. Diante dessa adversidade, ele fez promessa ao Bom Jesus e, quando sua graça foi alcançada, comprometeu-se com o auxílio de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho a erguer o magnífico Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, cuja construção teve início em 1757.

A Basílica é o cenário principal para as celebrações religiosas (Figura 03). Com uma mudança em relação aos anos anteriores, o último horário das missas será as 19:00.

Celebração realizada em frente a Igreja. Fonte: Sandoval Souza, 2013.

Programação:

Missas

  • 08:00, 10:00 e 15:00 (na Praça da Basílica) e 06:00 e 19:00 (no Salão das Celebrações) entre os dias 7 (abertura oficial do evento) e 13 de Setembro e 00:00 (na Basílica), 05:00 (na Matriz de Nossa Senhora da Conceição)
  • 08:00, 10:00, 13:00, 15:00 e 19:00 (na Praça da Basílica) no dia 14 de Setembro (encerramento oficial do evento). Além da importância religiosa e cultural, o Jubileu de Congonhas também tem sua relevância com relação a arquitetura e patrimônio histórico e cultural.

Confissões

  • 07:00 às 11:00; 13:00 às 17:00 e 18:00 às 20:00 entre os dias 7 e 13 de Setembro.
  • 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 no dia 14 de Setembro.

Adoração ao Santíssimo

  • 07 a 13 de Setembro no Salão de Celebrações – 12:30 às 14:00 com a bênção do Santíssimo
  • Dias 08, 11 e 12/09: 20h – Concentração em frente à capela da Santa Ceia e início da celebração com encerramento na Basílica

Oração ao Terço Mariano

  • 07 a 16 de Setembro às 18:00 Salão de Celebrações.

Missas Pós Jubileu

  • 15 de Setembro – Na Basílica – 07:00 / No Salão de celebrações – 09:00 – 15:00
  • 16 de Setembro – Na Basílica – 07:00 e 15:00 / No Salão de Celebrações – 19:00
  • 17 de Setembro – Na Basílica – 06:30 – 15:00 / No Salão de Celebrações – 08:00 – 19:00 / Na Praça – 10:00

Peregrinações

  • 07 de Setembro às 16:00: Celebração da Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda no Alto Maranhão e, em seguida, caminhada penitencial com a imagem do Bom Jesus em direção a Basílica. À chegada, bênção para os penitentes e celebração da Santa Missa.
  • 08 de Setembro: Romaria do Terço dos Homens; 10:00 – Santa Missa com a participação dos grupos do Terço dos Homens / 12:30 – Oração do Terço no Salão de Celebrações com a bênção do Santíssimo
  • 09 de Setembro às 15:00 – Celebração na Igreja de Nossa Senhora da Soledade em Lobo leite e, em seguida, procissão motorizada com a imagem do Bom Jesus para a Matriz Nossa Senhora Mãe da Igreja.
  • 10 de Setembro – às 16:00 Missa na Matriz de Nossa Senhora Mãe da Igreja e, Romaria da Soledade de Nossa Senhora. À chegada, consagração dos Romeiros ao Bom Jesus e à sua mãe Santíssima.
  • 13 de Setembro – às 19:00 Missa e procissão do translado da imagem do Bom Jesus, para a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
  • 14 de Setembro – Na Matriz de Nossa Senhora da Conceição / 05:00 – Missa da Alvorada e em seguida, cortejo, com a imagem do Bom Jesus para a Basílica. / Às 07:30 acolhida da imagem pelos Romeiros e em seguida, celebração da Santa Missa.
  • 17 de Setembro – Romaria dos cavaleiros e amazonas – A partir das 7:00 concentração no pátio da rodoviária e saída da cavalgada às 08:30. À chegada diante da Basílica, bênção para os cavaleiros e amazonas.

Por ser celebrado em torno do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, projetado pelo mestre da arte barroca por Aleijadinho, as obras primas da arte sacra como as capelas e os 12 profetas, atraem admiradores e estudiosos de todo o mundo.

Além disso, também tem relevância econômica para a cidade, pois a chegada de tantos visitantes impulsiona o turismo local, comércio e demais serviços.

Em suma, o Jubileu de Congonhas é um evento histórico e cultural (Figura 04) de grande relevância, que engloba tradição religiosa, arte e arquitetura únicas, e representa um importante símbolo do patrimônio cultural brasileiro. Sua preservação e celebração são fundamentais para manter viva a história e a identidade cultural da região de Congonhas e do Brasil como um todo.

Evento do Jubileu do Bom Jesus. Fonte: Sandoval Souza, 2014

Bruno Henrique Tadeu Silva Santos

Congonhas se prepara para mais uma edição do Jubileu

Entre os dias 7 e 14 de Setembro desse ano, Congonhas receberá novamente o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos (Figura 01). A peregrinação religiosa que teve inicio há mais de 260 anos, resultou na construção da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, por Aleijadinho, sendo reconhecida mundialmente como Patrimônio Cultural, e trazendo para a cidade devotos, romeiros e turistas de todos os lugares para agradecer, participar das celebrações e aproveitar as famosas barracas de comércio (Figura 02).

Jubileu do Bom Jesus. Fonte: Sandoval Souza, 2014.
Barracas de Comércio. Fonte: Eliane Gouvêa, 2019.

A devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos chegou a Minas Gerais pelas mãos de Feliciano Mendes, um fiel português que empreendeu uma jornada em busca de ouro. No entanto, essa busca acabou cobrando um preço alto em sua saúde. Diante dessa adversidade, ele fez promessa ao Bom Jesus e, quando sua graça foi alcançada, comprometeu-se com o auxílio de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho a erguer o magnífico Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, cuja construção teve início em 1757.

A Basílica é o cenário principal para as celebrações religiosas (Figura 03). Com uma mudança em relação aos anos anteriores, o último horário das missas será as 19:00.

Celebração realizada em frente a Igreja. Fonte: Sandoval Souza, 2013.

Programação:

Missas

  • 08:00, 10:00 e 15:00 (na Praça da Basílica) e 06:00 e 19:00 (no Salão das Celebrações) entre os dias 7 (abertura oficial do evento) e 13 de Setembro e 00:00 (na Basílica), 05:00 (na Matriz de Nossa Senhora da Conceição)
  • 08:00, 10:00, 13:00, 15:00 e 19:00 (na Praça da Basílica) no dia 14 de Setembro (encerramento oficial do evento). Além da importância religiosa e cultural, o Jubileu de Congonhas também tem sua relevância com relação a arquitetura e patrimônio histórico e cultural.

Confissões

  • 07:00 às 11:00; 13:00 às 17:00 e 18:00 às 20:00 entre os dias 7 e 13 de Setembro.
  • 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 no dia 14 de Setembro.

Adoração ao Santíssimo

  • 07 a 13 de Setembro no Salão de Celebrações – 12:30 às 14:00 com a bênção do Santíssimo
  • Dias 08, 11 e 12/09: 20h – Concentração em frente à capela da Santa Ceia e início da celebração com encerramento na Basílica

Oração ao Terço Mariano

  • 07 a 16 de Setembro às 18:00 Salão de Celebrações.

Missas Pós Jubileu

  • 15 de Setembro – Na Basílica – 07:00 / No Salão de celebrações – 09:00 – 15:00
  • 16 de Setembro – Na Basílica – 07:00 e 15:00 / No Salão de Celebrações – 19:00
  • 17 de Setembro – Na Basílica – 06:30 – 15:00 / No Salão de Celebrações – 08:00 – 19:00 / Na Praça – 10:00

Peregrinações

  • 07 de Setembro às 16:00: Celebração da Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda no Alto Maranhão e, em seguida, caminhada penitencial com a imagem do Bom Jesus em direção a Basílica. À chegada, bênção para os penitentes e celebração da Santa Missa.
  • 08 de Setembro: Romaria do Terço dos Homens; 10:00 – Santa Missa com a participação dos grupos do Terço dos Homens / 12:30 – Oração do Terço no Salão de Celebrações com a bênção do Santíssimo
  • 09 de Setembro às 15:00 – Celebração na Igreja de Nossa Senhora da Soledade em Lobo leite e, em seguida, procissão motorizada com a imagem do Bom Jesus para a Matriz Nossa Senhora Mãe da Igreja.
  • 10 de Setembro – às 16:00 Missa na Matriz de Nossa Senhora Mãe da Igreja e, Romaria da Soledade de Nossa Senhora. À chegada, consagração dos Romeiros ao Bom Jesus e à sua mãe Santíssima.
  • 13 de Setembro – às 19:00 Missa e procissão do translado da imagem do Bom Jesus, para a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
  • 14 de Setembro – Na Matriz de Nossa Senhora da Conceição / 05:00 – Missa da Alvorada e em seguida, cortejo, com a imagem do Bom Jesus para a Basílica. / Às 07:30 acolhida da imagem pelos Romeiros e em seguida, celebração da Santa Missa.
  • 17 de Setembro – Romaria dos cavaleiros e amazonas – A partir das 7:00 concentração no pátio da rodoviária e saída da cavalgada às 08:30. À chegada diante da Basílica, bênção para os cavaleiros e amazonas.

Por ser celebrado em torno do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, projetado pelo mestre da arte barroca por Aleijadinho, as obras primas da arte sacra como as capelas e os 12 profetas, atraem admiradores e estudiosos de todo o mundo.

Além disso, também tem relevância econômica para a cidade, pois a chegada de tantos visitantes impulsiona o turismo local, comércio e demais serviços.

Em suma, o Jubileu de Congonhas é um evento histórico e cultural (Figura 04) de grande relevância, que engloba tradição religiosa, arte e arquitetura únicas, e representa um importante símbolo do patrimônio cultural brasileiro. Sua preservação e celebração são fundamentais para manter viva a história e a identidade cultural da região de Congonhas e do Brasil como um todo.

Evento do Jubileu do Bom Jesus. Fonte: Sandoval Souza, 2014

Bruno Henrique Tadeu Silva Santos

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.