Praça São Sebastião foi tomada por usuários, traficantes e associação cobra segurança; coreto da Praça Tiradentes é cercado

O Presidente da AMABSS (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro São Sebastião), Rogério de Paula Lima usou a Tribuna Popular, na noite desta terça-feira (14) na Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG), para pedir uma intervenção na Praça São Sebastião e em todo o bairro. Segundo ele, os moradores de rua tomaram o local juntamente com usuários e traficantes.
Ele defendeu a ação através de um projeto piloto para mitigar os problemas sociais que afetam a praça na busca de uma solução para os moradores de rua e sua reinserção no mercado de trabalho. Rogério pediu uma força tarefa unindo a assistência social, Guarda Municipal, PM e Polícia Civil para retomada e humanização da praça. “A gente vê que o problema não é somente no São Sebastião, mas na cidade inteira. Na Praça Tiradentes cercaram o coreto com tela, mas se for preciso que feche até uma ação mais concreta de até mesmo de reposicionar os moradores de rua no mercado. Precisamos desta força tarefa urgente”, assinalou.

O coreto da Praça Tiradentes foi cercado de tela para conter os moradores em situação de rua/CORREIO DE MINAS

Rogério ainda relatou a insegurança ao entorno da Praça São Sebastião quando moradores de rua constrangem, amedrontam e intimidam as pessoas. “As abordagens não estão mais discretas. Eles abordam idosos e até exigem dinheiro ou um salgado. Não há mais discrição e o medo tomou conta e as pessoas não frequentam mais a praça. Vivemos esta situação na Praça São Sebastião”, discorreu.
Rogério também cobrou uma solução de acessibilidade na passagem subterrânea e de uma escada ao lado da Igreja São Sebastião. “As coisas são muito lentas. Levaram 5 meses para fazer a avaliação de umas árvores no nosso bairro. Isso não pode acontecer”, encerrrou.

Praça Tiradentes

Local bastante frequentado por moradores em situação de rua, o coreto da Praça Tiradentes amanheceu fechado por uma tela obstruindo a entrada de pessoas. Esta não foi a primeira intervenção no local.

Mega evento: Embaixador Gusttavo Lima faz super show em setembro na cidade

Os fãs foram ao delírio com o anúncio super aguardado do Embaixador em Conselheiro Lafaiete (MG). Ele fará um super show com uma mega estrutura no Parque de Exposições Tancredo Neves em 16 de setembro. Programe-se que a abertura de vendas acontece no dia 1º de agosto.

A história

Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima (Presidente Olegário, 3 de setembro de 1989), é um cantor, compositor, produtor musical e empresário brasileiro. Começou sua carreira aos sete anos de idade, tocando no Trio Remelexo, formado por seus irmãos mais velhos, Willian & Marcelo e depois passou por uma dupla sertaneja chamada Gustavo & Alessandro. Autodidata, Gusttavo é multi-instrumentista, toca: violão, viola, guitarra, piano, bateria, baixo e sanfona. Em 2009, lançou seu primeiro disco pela Audiomix, e nessa mesma época começou a fazer sucesso com a canção “Rosas, Versos e Vinhos”, que alcançou a primeira posição em uma rádio regional e mais tarde entrou nas paradas do Brasil Hot 100 Airplay. Em 2010, o cantor lançou seu primeiro álbum ao vivo, intitulado Inventor dos Amores, que obteve três singles de sucesso: “Inventor dos Amores”, “Cor de Ouro” e “Refém”. A canção “Inventor dos Amores” ultrapassou a marca de 70 milhões de visualizações no Youtube, e alcançou a 17ª posição nas paradas do Brasil.

Tornou-se nacionalmente conhecido com a popularidade da canção “Balada”, que o próprio definiria de forma negativa,[ tendo inclusive se recusado a gravá-la inicialmente,[5] mas que eventualmente se tornou um hit, alcançando a terceira posição da Billboard Brasil.

O apelido marcado na história de Gusttavo Lima surgiu após o ano de 2017 . O cantor foi eleito, por dois anos seguidos, como embaixador da Festa do Peão de Barretos. Em 2018, o artista aproveitou o título e o usou como nome de seu álbum gravado no evento que acontece anualmente no interior de São Paulo.

Mega evento: Embaixador Gusttavo Lima faz super show em setembro na cidade

Os fãs foram ao delírio com o anúncio super aguardado do Embaixador em Conselheiro Lafaiete (MG). Ele fará um super show com uma mega estrutura no Parque de Exposições Tancredo Neves em 16 de setembro. Programe-se que a abertura de vendas acontece no dia 1º de agosto.

A história

Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima (Presidente Olegário, 3 de setembro de 1989), é um cantor, compositor, produtor musical e empresário brasileiro. Começou sua carreira aos sete anos de idade, tocando no Trio Remelexo, formado por seus irmãos mais velhos, Willian & Marcelo e depois passou por uma dupla sertaneja chamada Gustavo & Alessandro. Autodidata, Gusttavo é multi-instrumentista, toca: violão, viola, guitarra, piano, bateria, baixo e sanfona. Em 2009, lançou seu primeiro disco pela Audiomix, e nessa mesma época começou a fazer sucesso com a canção “Rosas, Versos e Vinhos”, que alcançou a primeira posição em uma rádio regional e mais tarde entrou nas paradas do Brasil Hot 100 Airplay. Em 2010, o cantor lançou seu primeiro álbum ao vivo, intitulado Inventor dos Amores, que obteve três singles de sucesso: “Inventor dos Amores”, “Cor de Ouro” e “Refém”. A canção “Inventor dos Amores” ultrapassou a marca de 70 milhões de visualizações no Youtube, e alcançou a 17ª posição nas paradas do Brasil.

Tornou-se nacionalmente conhecido com a popularidade da canção “Balada”, que o próprio definiria de forma negativa,[ tendo inclusive se recusado a gravá-la inicialmente,[5] mas que eventualmente se tornou um hit, alcançando a terceira posição da Billboard Brasil.

O apelido marcado na história de Gusttavo Lima surgiu após o ano de 2017 . O cantor foi eleito, por dois anos seguidos, como embaixador da Festa do Peão de Barretos. Em 2018, o artista aproveitou o título e o usou como nome de seu álbum gravado no evento que acontece anualmente no interior de São Paulo.

Tradição, fé e história! sucesso estrondoso do XXIII Encontro Nacional da Família Reszende, o maior do Brasil

Delegações de 6 Estados estiveram em Lafaiete (MG) assim como mais de 50 cidades do Brasil representadas no Encontro

Irmanados pelos sentimentos mais nobres, mais de 400 pessoas participaram neste fim de semana do XXIII Encontro Nacional da Família Reszende. Depois 11 anos, Conselheiro Lafaiete (MG) recebeu o evento que foi um sucesso absoluto em organização, envolvimento e mobilização. Um saldo para lá de positivo e a comissão organizadora está de parabéns pelo resultado final. Foram mais de 4 meses de planejamento executados como primor e dedicação pela Comissão Organizadora. Em 2024, a simpática e hospitaleira Belo Vale (MG) abrigará o XXIV Encontro Nacional e os organizadores receberam ontem (23) o estandarte que simboliza e oficializa a transferência do evento e ano a ano passa por diversas cidades do Brasil. Em 2025, será a vez de Belo Horizonte e em 2026, Lagoa Dourada (MG), berço da família, receberão o encontro. Em 2026, data simbólica, se comemoraram os 300 anos do casamento do casal patriarca João De Resende Costa e Elena Maria de Jesus. Em 03 de outubro de 1726, eles se casaram-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Prados/MG.

O evento

O XXIII Encontro Nacional da Família Reszende celebrou a cultura de Lafaiete com suas violas e sua música. No sábado (22), na histórica Praça de Tiradentes, os primos e primas foram recepcionados pela Comissão Organizadora. E não faltaram os shows da centenária Banda Centro Ó Fônica, com sua irreverência e primor musical encantando as centenas de participantes. Também subiram ao palco do coreto a Orquestra de Violas Queluz de Minas, símbolo da cultura lafaietense e nacional, e Recital Lesma Poesia. Os artistas receberam das mãos dos organizadores um quadro de participação como forma de gratidão.

Já o Larmena e o Grupo de artesãos, Cantinho do Artesanato, se envolveram no evento com suas barracas na Praça Tiradentes, unindo ação social e valorização da cultura.

No domingo (23), após a celebração da Missa Solene, na histórica Igreja de Nossa Senhora da Conceição, os primos e primas se concentraram para a foto oficial nas escadarias do exemplar do século XVIII.

Em seguida, todos se dirigiram a Fazenda Divisa, em Queluzito, onde ocorreu uma confraternização e almoço, regado a farta comida mineira. O local escolhido, em um ambiente rural, remete a histórica Fazenda do Engenho Velho dos Cataguás, em Lagoa Dourada, onde os patriarcas se estabeleceram e criaram uma das famílias mais tradicionais do Brasil, uma prole ramificada em diversos setores da sociedade  e da vida econômica do país.

A Banda Apocalipse se apresentou no palco da Fazenda da Divisa e eram por volta das 17:30 horas quando encerrou o tradicional evento. Que venha Belo Vale. A Comissão Organizadora agradece a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso mais que esperado do O XXIII Encontro Nacional da Família Reszende. Viva a história! (CORREIO DE MINAS)

Onte tudo começou: um pouco da história

Apesar de outros Rezsendes virem antes para o Brasil, os historiadores consideram que o berço da família no país é o atual município de Lagoa Dourada, em Minas Gerais. Na verdade, ela surgiu no Engenho Velho de Cataguás, que fica no município. Foi nele que se estabeleceu, na segunda década do século XVIII, João de Rezende Costa e sua mulher, Helena Maria. Os dois haviam chegado dos Açores. A partir do casal, a descendência se espalhou e hoje encontra-se em todos os cantos do Brasil.

Segundo a genealogista Adriana Fernandes de Rezende, por volta de 1716, João de Rezende Costa, que residia na Ilha de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, foi informado por seu primo Miguel, que Portugal estava tentando conseguir povoadores para colonizar o Brasil, pois estava sentindo-se ameaçado pela Espanha, que polemizava a respeito das terras ao Sul do país. E, para isso, estava arrebanhando voluntários, principalmente nas ilhas dos Açores, já excessivamente povoadas.

Com a recente morte de seus pais e não vislumbrando chances de se desenvolver por lá, pois os bens deixados por eles não seriam insuficientes para mantê-lo e a um irmão casado, decidiu vir para o Brasil. Segundo a autora do livro Engenho Velho dos Cataguás, Climéia Rezende Jafet, que romanceia a epopeia de nossa família, uma embarcação partiu rumo ao Brasil juntando gente de Pico, Fayal e Santa Maria e, nela, estavam João, seu primo Miguel e Diogo Garcia, dentre muitos outros. Depois de 2 meses de viagem, os três decidiram que iriam para a Comarca do Rio das Mortes, nos sertões de Cataguases.

DO RIO PARA MINAS

Desembarcaram no Rio de Janeiro e tomaram o Caminho Novo, atravessaram serras, o Rio Paraíba e transpuseram a Mantiqueira. Chegaram finalmente à região do Arraial Velho de Santo Antônio, assim chamado até 1718, quando foi elevado à categoria de Vila de São José del-Rey, hoje Tiradentes.

Diogo Garcia estabeleceu-se em um sítio na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e João de Rezende Costa e seu primo Miguel estabeleceram-se na Freguesia de Prados, no território da então capela de Santo Antônio de Lagoa Dourada. João trabalhava duro, de sol-a-sol, e uns 7 anos após sua vinda já estava bem estabelecido. Por essa época, faleceu nos Açores, vítima de um acidente de pesca de baleias, o amigo de Diogo Garcia, Manuel Gonçalves Correia, o Burgão, deixando viúva Maria Nunes. Eram naturais da ilha do Fayal, também no arquipélago.

A viúva e suas três filhas – popularmente chamadas de as Três Ilhoas – por influência do amigo Diogo decidiram vir para o Brasil e especificamente para as Minas Gerais. E Diogo Garcia, muito triste com a morte do amigo, é quem foi ao Rio de Janeiro para receber a família e ciceroneá-la até a região onde estava instalado há 7 anos. Segundo Dauro José Buzatti, em Antigos Povoados de Minas nos Campos das Vertentes, ali chegaram por volta de 1723. Uma delas, Antônia da Graça, já era casada com Manuel Gonçalves da Fonseca.

A segunda, Júlia Maria da Caridade, casou-se, em 29/06/1724, com Diogo Garcia e a caçula, Helena Maria de Jesus, morava com esse casal. Foi quando João começou a prestar atenção na menina. Nas visitas ao amigo falava da fazenda que crescia e do nome que lhe daria, Engenho Velho dos Cataguás, construída em 1723.

O CRESCIMENTO DA FAMÍLIA

Um dia Helena Maria venceu a timidez e perguntou a João o porquê do nome, ao que respondeu que havia encontrado nas terras que comprara e cultivava duas pedras encaixadas sobre uma maior que tinha a forma de cuia e que imaginou ser um moinho ou engenho para fazer farinha de milho ou de mandioca. Por isso o nome da fazenda.

Helena começou a admirar aquele homem tão sensível que não se envergonhava disso. Pouco a pouco seu interesse foi crescendo ao ver a vontade e o vigor com que ele se atirava ao trabalho, ao cultivo da sua terra. E João, sem notar de imediato, apegava-se à moça loura, cujos olhos verdes lhe passavam doce mensagem de apreço. As coisas progrediram e na manhã ensolarada de 3 de outubro de 1726 João e Helena se casaram. Surgia, então, a família Rezsende no Brasil, transformando Lagoa Dourada no seu berço e mostrando que todos nós viemos de Minas Gerais.

A partir daí a história registra o crescimento da família e sua ativa participação na vida econômica e política do Brasil, começando com José de Rezende Costa, um dos inconfidentes mineiros, que foi condenado à morte na forca, mas teve sua pena comutada em exílio, sendo mandando para a Guiné, na África.

Nobre em Portugal e elevada à nobreza no Brasil, a família deu ilustres filhos ao país e hoje conta com políticos, empresários, professores, mas em sua maioria é composta de pessoas anônimas que tem orgulho do sobrenome que carregam e que, muitas vezes, não sabem a história por trás dos Rezsendes e tampouco que não faz a mínima diferença se ele é grafado com S ou com Z, pois somos, na verdade, uma única família, surgida em Portugal e vinda para o Brasil, onde se estabeleceu, cresceu e se espalhou.

  • Texto Lino Resende
  • Fotos Toninho Noronha/Divulgação e cortesia

Tradição, fé e história! sucesso estrondoso do XXIII Encontro Nacional da Família Reszende, o maior do Brasil

Delegações de 6 Estados estiveram em Lafaiete (MG) assim como mais de 50 cidades do Brasil representadas no Encontro

Irmanados pelos sentimentos mais nobres, mais de 400 pessoas participaram neste fim de semana do XXIII Encontro Nacional da Família Reszende. Depois 11 anos, Conselheiro Lafaiete (MG) recebeu o evento que foi um sucesso absoluto em organização, envolvimento e mobilização. Um saldo para lá de positivo e a comissão organizadora está de parabéns pelo resultado final. Foram mais de 4 meses de planejamento executados como primor e dedicação pela Comissão Organizadora. Em 2024, a simpática e hospitaleira Belo Vale (MG) abrigará o XXIV Encontro Nacional e os organizadores receberam ontem (23) o estandarte que simboliza e oficializa a transferência do evento e ano a ano passa por diversas cidades do Brasil. Em 2025, será a vez de Belo Horizonte e em 2026, Lagoa Dourada (MG), berço da família, receberão o encontro. Em 2026, data simbólica, se comemoraram os 300 anos do casamento do casal patriarca João De Resende Costa e Elena Maria de Jesus. Em 03 de outubro de 1726, eles se casaram-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Prados/MG.

O evento

O XXIII Encontro Nacional da Família Reszende celebrou a cultura de Lafaiete com suas violas e sua música. No sábado (22), na histórica Praça de Tiradentes, os primos e primas foram recepcionados pela Comissão Organizadora. E não faltaram os shows da centenária Banda Centro Ó Fônica, com sua irreverência e primor musical encantando as centenas de participantes. Também subiram ao palco do coreto a Orquestra de Violas Queluz de Minas, símbolo da cultura lafaietense e nacional, e Recital Lesma Poesia. Os artistas receberam das mãos dos organizadores um quadro de participação como forma de gratidão.

Já o Larmena e o Grupo de artesãos, Cantinho do Artesanato, se envolveram no evento com suas barracas na Praça Tiradentes, unindo ação social e valorização da cultura.

No domingo (23), após a celebração da Missa Solene, na histórica Igreja de Nossa Senhora da Conceição, os primos e primas se concentraram para a foto oficial nas escadarias do exemplar do século XVIII.

Em seguida, todos se dirigiram a Fazenda Divisa, em Queluzito, onde ocorreu uma confraternização e almoço, regado a farta comida mineira. O local escolhido, em um ambiente rural, remete a histórica Fazenda do Engenho Velho dos Cataguás, em Lagoa Dourada, onde os patriarcas se estabeleceram e criaram uma das famílias mais tradicionais do Brasil, uma prole ramificada em diversos setores da sociedade  e da vida econômica do país.

A Banda Apocalipse se apresentou no palco da Fazenda da Divisa e eram por volta das 17:30 horas quando encerrou o tradicional evento. Que venha Belo Vale. A Comissão Organizadora agradece a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso mais que esperado do O XXIII Encontro Nacional da Família Reszende. Viva a história! (CORREIO DE MINAS)

Onte tudo começou: um pouco da história

Apesar de outros Rezsendes virem antes para o Brasil, os historiadores consideram que o berço da família no país é o atual município de Lagoa Dourada, em Minas Gerais. Na verdade, ela surgiu no Engenho Velho de Cataguás, que fica no município. Foi nele que se estabeleceu, na segunda década do século XVIII, João de Rezende Costa e sua mulher, Helena Maria. Os dois haviam chegado dos Açores. A partir do casal, a descendência se espalhou e hoje encontra-se em todos os cantos do Brasil.

Segundo a genealogista Adriana Fernandes de Rezende, por volta de 1716, João de Rezende Costa, que residia na Ilha de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, foi informado por seu primo Miguel, que Portugal estava tentando conseguir povoadores para colonizar o Brasil, pois estava sentindo-se ameaçado pela Espanha, que polemizava a respeito das terras ao Sul do país. E, para isso, estava arrebanhando voluntários, principalmente nas ilhas dos Açores, já excessivamente povoadas.

Com a recente morte de seus pais e não vislumbrando chances de se desenvolver por lá, pois os bens deixados por eles não seriam insuficientes para mantê-lo e a um irmão casado, decidiu vir para o Brasil. Segundo a autora do livro Engenho Velho dos Cataguás, Climéia Rezende Jafet, que romanceia a epopeia de nossa família, uma embarcação partiu rumo ao Brasil juntando gente de Pico, Fayal e Santa Maria e, nela, estavam João, seu primo Miguel e Diogo Garcia, dentre muitos outros. Depois de 2 meses de viagem, os três decidiram que iriam para a Comarca do Rio das Mortes, nos sertões de Cataguases.

DO RIO PARA MINAS

Desembarcaram no Rio de Janeiro e tomaram o Caminho Novo, atravessaram serras, o Rio Paraíba e transpuseram a Mantiqueira. Chegaram finalmente à região do Arraial Velho de Santo Antônio, assim chamado até 1718, quando foi elevado à categoria de Vila de São José del-Rey, hoje Tiradentes.

Diogo Garcia estabeleceu-se em um sítio na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e João de Rezende Costa e seu primo Miguel estabeleceram-se na Freguesia de Prados, no território da então capela de Santo Antônio de Lagoa Dourada. João trabalhava duro, de sol-a-sol, e uns 7 anos após sua vinda já estava bem estabelecido. Por essa época, faleceu nos Açores, vítima de um acidente de pesca de baleias, o amigo de Diogo Garcia, Manuel Gonçalves Correia, o Burgão, deixando viúva Maria Nunes. Eram naturais da ilha do Fayal, também no arquipélago.

A viúva e suas três filhas – popularmente chamadas de as Três Ilhoas – por influência do amigo Diogo decidiram vir para o Brasil e especificamente para as Minas Gerais. E Diogo Garcia, muito triste com a morte do amigo, é quem foi ao Rio de Janeiro para receber a família e ciceroneá-la até a região onde estava instalado há 7 anos. Segundo Dauro José Buzatti, em Antigos Povoados de Minas nos Campos das Vertentes, ali chegaram por volta de 1723. Uma delas, Antônia da Graça, já era casada com Manuel Gonçalves da Fonseca.

A segunda, Júlia Maria da Caridade, casou-se, em 29/06/1724, com Diogo Garcia e a caçula, Helena Maria de Jesus, morava com esse casal. Foi quando João começou a prestar atenção na menina. Nas visitas ao amigo falava da fazenda que crescia e do nome que lhe daria, Engenho Velho dos Cataguás, construída em 1723.

O CRESCIMENTO DA FAMÍLIA

Um dia Helena Maria venceu a timidez e perguntou a João o porquê do nome, ao que respondeu que havia encontrado nas terras que comprara e cultivava duas pedras encaixadas sobre uma maior que tinha a forma de cuia e que imaginou ser um moinho ou engenho para fazer farinha de milho ou de mandioca. Por isso o nome da fazenda.

Helena começou a admirar aquele homem tão sensível que não se envergonhava disso. Pouco a pouco seu interesse foi crescendo ao ver a vontade e o vigor com que ele se atirava ao trabalho, ao cultivo da sua terra. E João, sem notar de imediato, apegava-se à moça loura, cujos olhos verdes lhe passavam doce mensagem de apreço. As coisas progrediram e na manhã ensolarada de 3 de outubro de 1726 João e Helena se casaram. Surgia, então, a família Rezsende no Brasil, transformando Lagoa Dourada no seu berço e mostrando que todos nós viemos de Minas Gerais.

A partir daí a história registra o crescimento da família e sua ativa participação na vida econômica e política do Brasil, começando com José de Rezende Costa, um dos inconfidentes mineiros, que foi condenado à morte na forca, mas teve sua pena comutada em exílio, sendo mandando para a Guiné, na África.

Nobre em Portugal e elevada à nobreza no Brasil, a família deu ilustres filhos ao país e hoje conta com políticos, empresários, professores, mas em sua maioria é composta de pessoas anônimas que tem orgulho do sobrenome que carregam e que, muitas vezes, não sabem a história por trás dos Rezsendes e tampouco que não faz a mínima diferença se ele é grafado com S ou com Z, pois somos, na verdade, uma única família, surgida em Portugal e vinda para o Brasil, onde se estabeleceu, cresceu e se espalhou.

  • Texto Lino Resende
  • Fotos Toninho Noronha/Divulgação e cortesia

ATENÇÃO: Carreta transportando peça garra fundo na BR 040 e interdita trânsito

Uma carreta com pane, transportando uma péça, agrarrou o fundo na rodovia BR 040, em Conselheiro Lafaiete (MG), Km 627, sentido Belo Horizonte, deixando o trânsito inteditado já com lentidão de 3 Km. Ponto de ref.: Concessionária Fiat Dismove. O trânsito está lento e desvio pelo acostamento.

ATENÇÃO: Carreta transportando peça garra fundo na BR 040 e interdita trânsito

Uma carreta com pane, transportando uma péça, agrarrou o fundo na rodovia BR 040, em Conselheiro Lafaiete (MG), Km 627, sentido Belo Horizonte, deixando o trânsito inteditado já com lentidão de 3 Km. Ponto de ref.: Concessionária Fiat Dismove. O trânsito está lento e desvio pelo acostamento.

XXIII Reszendão: cidade sedia o maior encontro de famílias do Brasil

Irmanados pelos mais nobres sentimentos e valores dos antepassados, 10 anos depois, Lafaiete (MG) promoverá o 23º Encontro Nacional da Família Reszende. O evento, que acontece entre 22 e 23 de julho, celebra e homenageia os patriarcas João de Resende Costa e Helena Maria de Jesus que chegaram ao Brasil em 1720. (veja a programação abaixo).

A programação tera atrações com foco na cultura local e música de raiz com valores regionais. Na noite de sábado (22), a Comissão Organizada recepcionará os participantes e primos de diversas partes da região, do Estado e do Brasil, com entrega de crachá, na histórica Praça Tiradentes, aos pés da recém inaugurada “Fonte Luminosa”. Na esperada noite fria um caldo para esquentar a amizade, estimular a prosa e perenizar os laços familiares de mais de quase 300 anos de história da profícua prole reszendense.

A principal atração musical será a apresentação da Orquestra de Violas Queluz de Minas que é união de músicos em prol da propagação da identidade cultural de Conselheiro Lafaiete. Um dos integrantes, Valter Salgado, traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as «Violas de Queluz» que deram à cidade, o registro de Bem Imaterial. Davi Tavares, outro componente, é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento. A Orquestra de Violas Queluz de Minas é composta por 13 violeiros, e juntos, pretendem deixar viva a identidade artística de Conselheiro Lafaiete.

Irmanados pelos mais nobres sentimentos e valores dos antepassados, 10 anos depois, Lafaiete promoverá o 23º Encontro Nacional da Família Reszende. O evento, que acontece entre 22 e 23 de julho, celebra e homenageia os patriarcas João de Resende Costa e Helena Maria de Jesus que chegaram ao Brasil em 1720. (veja a programação abaixo).

A programação tera atrações com foco na cultura local e música de raiz com valores regionais. Na noite de sábado (22), a Comissão Organizada recepcionará os participantes e primos de diversas partes da região, do Estado e do Brasil, com entrega de crachá, na histórica Praça Tiradentes, aos pés da recém inaugurada “Fonte Luminosa”. Na esperada noite fria um caldo para esquentar a amizade, estimular a prosa e perenizar os laços familiares de mais de quase 300 anos de história da profícua prole reszendense. Através da ação social, o Larmena terá uma barraca para comercialização de caldos, lanches e bebidas.

Uma das atrações será a Orquestra de Violas Queluz de Minas que é união de músicos em prol da propagação da identidade cultural de Conselheiro Lafaiete. Um dos integrantes, Valter Salgado, traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as «Violas de Queluz» que deram à cidade, o registro de Bem Imaterial. Davi Tavares, outro componente, é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento. A Orquestra de Violas Queluz de Minas é composta por 13 violeiros, e juntos, pretendem deixar viva a identidade artística de Conselheiro Lafaiete.

A centenária e emblemática banda Centro Ó Fônico, patrimônio imaterial, também se apresentará no evento, assim como o recital Lesma Poesia.

No domingo (23), haverá missa na Matriz de Nossa Senhora da Conceição e em seguida foto oficial do evento. A confraternização e almoço acontecem na fazenda da Divisa, em Queluzito com apresentações musiciais da Banda Apocalipse e Fabrício Viola.

Um pouco da história

Vindos de Portugal, os patriarcas João de Resende Costa (nascido em 1699 na Ilha de Açores) e Helena Maria de Jesus (nascida em 15 de janeiro de 1710, na Ilha de Faial) que chegaram ao Brasil em 1720 e se casaram em 3 de outubro de 1726 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Prados, Comarca do Rio das Mortes, e tiveram 13 filhos dos quinze nascidos vivos.

O casal, sequioso pelo enriquecimento através do trabalho proporcionado pelo ouro das famosas Minas Gerais, adquiriu uma vasta propriedade rural na região de do município de Lagoa Dourada, a qual deu o nome de Engenho Velho dos Cataguases ou Catauás, patrimônio até hoje preservado. A Família se tornou um dos mais importantes grupos mineiros, de abastados proprietários rurais, membros da chamada «aristocracia rural cafeeira», e atuantes na história política e social do país, os quais são considerados o berço da Família Resende no Brasil e que daí se espalharam os vários ramos, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, ramificando-se até o Uruguai. A história da família se preserva, renova e perpetua a cada encontro!

XXIII Reszendão: cidade sedia o maior encontro de famílias do Brasil

Irmanados pelos mais nobres sentimentos e valores dos antepassados, 10 anos depois, Lafaiete (MG) promoverá o 23º Encontro Nacional da Família Reszende. O evento, que acontece entre 22 e 23 de julho, celebra e homenageia os patriarcas João de Resende Costa e Helena Maria de Jesus que chegaram ao Brasil em 1720. (veja a programação abaixo).

A programação tera atrações com foco na cultura local e música de raiz com valores regionais. Na noite de sábado (22), a Comissão Organizada recepcionará os participantes e primos de diversas partes da região, do Estado e do Brasil, com entrega de crachá, na histórica Praça Tiradentes, aos pés da recém inaugurada “Fonte Luminosa”. Na esperada noite fria um caldo para esquentar a amizade, estimular a prosa e perenizar os laços familiares de mais de quase 300 anos de história da profícua prole reszendense.

A principal atração musical será a apresentação da Orquestra de Violas Queluz de Minas que é união de músicos em prol da propagação da identidade cultural de Conselheiro Lafaiete. Um dos integrantes, Valter Salgado, traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as «Violas de Queluz» que deram à cidade, o registro de Bem Imaterial. Davi Tavares, outro componente, é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento. A Orquestra de Violas Queluz de Minas é composta por 13 violeiros, e juntos, pretendem deixar viva a identidade artística de Conselheiro Lafaiete.

Irmanados pelos mais nobres sentimentos e valores dos antepassados, 10 anos depois, Lafaiete promoverá o 23º Encontro Nacional da Família Reszende. O evento, que acontece entre 22 e 23 de julho, celebra e homenageia os patriarcas João de Resende Costa e Helena Maria de Jesus que chegaram ao Brasil em 1720. (veja a programação abaixo).

A programação tera atrações com foco na cultura local e música de raiz com valores regionais. Na noite de sábado (22), a Comissão Organizada recepcionará os participantes e primos de diversas partes da região, do Estado e do Brasil, com entrega de crachá, na histórica Praça Tiradentes, aos pés da recém inaugurada “Fonte Luminosa”. Na esperada noite fria um caldo para esquentar a amizade, estimular a prosa e perenizar os laços familiares de mais de quase 300 anos de história da profícua prole reszendense. Através da ação social, o Larmena terá uma barraca para comercialização de caldos, lanches e bebidas.

Uma das atrações será a Orquestra de Violas Queluz de Minas que é união de músicos em prol da propagação da identidade cultural de Conselheiro Lafaiete. Um dos integrantes, Valter Salgado, traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as «Violas de Queluz» que deram à cidade, o registro de Bem Imaterial. Davi Tavares, outro componente, é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento. A Orquestra de Violas Queluz de Minas é composta por 13 violeiros, e juntos, pretendem deixar viva a identidade artística de Conselheiro Lafaiete.

A centenária e emblemática banda Centro Ó Fônico, patrimônio imaterial, também se apresentará no evento, assim como o recital Lesma Poesia.

No domingo (23), haverá missa na Matriz de Nossa Senhora da Conceição e em seguida foto oficial do evento. A confraternização e almoço acontecem na fazenda da Divisa, em Queluzito com apresentações musiciais da Banda Apocalipse e Fabrício Viola.

Um pouco da história

Vindos de Portugal, os patriarcas João de Resende Costa (nascido em 1699 na Ilha de Açores) e Helena Maria de Jesus (nascida em 15 de janeiro de 1710, na Ilha de Faial) que chegaram ao Brasil em 1720 e se casaram em 3 de outubro de 1726 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Prados, Comarca do Rio das Mortes, e tiveram 13 filhos dos quinze nascidos vivos.

O casal, sequioso pelo enriquecimento através do trabalho proporcionado pelo ouro das famosas Minas Gerais, adquiriu uma vasta propriedade rural na região de do município de Lagoa Dourada, a qual deu o nome de Engenho Velho dos Cataguases ou Catauás, patrimônio até hoje preservado. A Família se tornou um dos mais importantes grupos mineiros, de abastados proprietários rurais, membros da chamada «aristocracia rural cafeeira», e atuantes na história política e social do país, os quais são considerados o berço da Família Resende no Brasil e que daí se espalharam os vários ramos, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, ramificando-se até o Uruguai. A história da família se preserva, renova e perpetua a cada encontro!

Tragédia e dor: jovem trabalhador será sepultado nesta manhã

Será sepultado por volta das 10:00 horas, no Cemitério Municipal de Lamim (MG) o corpo do motorista Arineu Adriano Vieira, de 38 anos, em meio a dor e comoção de amigos e familiares. Ontem pela manhã (17), o caminhão que ele dirigia perdeu os freios em uma descida ígreme, na Travessa Francisco Tolentino, no Bairro Angélica, em Conselheiro Lafaiete, e invadiu um prédio em construção. O veículo atingiu uma pilastra e Irineu ficou preso às ferragens.

Os Bombeiros Militar fizeram o desencareamento do corpo e o Samu constatou o óbito no local. Um outro trabalhador também ficou ferido com possíveis fraturas na perna direita. Além disso, foram acionados a perícia da Polícia Civil e a Policia Militar.

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