Um desabafo: a dor de uma mãe que busca força para superar o assassinato do filho; júri não tem data definida

Breninho com seu irmão Carlos César: amizade profunda/Reprodução

Breno Henrique da Silva Catarino, vulgo Breninho, tinha 19 anos, quando foi assassinato brutalmente no Bairro Jk, em Lafaiete.

Vestidos de palhaços, homens armados chegaram em um carro e invadiram uma residência quando acertaram Breninho e Jean Jorge Coimbra, vulgo Cheiroso, 22 anos. Ambos morreram no local. Daniel, 22 anos, também ficou ferido, mas resistiu e permanece vivo. Um 4º jovem conseguiu escapar da emboscada quando viu os ataques. Os suspeitos da morte dos jovens foram presos pela polícia Civil durante a operação “Vendetta”, ocorrida no dia 9 de julho.

A dor

No dia 24 de janeiro, as mortes completam um ano. Na última terça feira, dia 18, três audiências de instrução e julgamento seriam no Fórum da Comarca envolvendo 5 presos na Operação Vendetta, quando são acusados de 3 homicídios e 4 mortos, entre os quais de Breninho e Cheiroso. Por falta de testemunhas as audiências foram canceladas. Os processos ainda aguardam o desfecho sobre a possibilidade de Júri Popular.

Ouvida por nossa reportagem a mãe de Breninho, Silmara Cristina, de 48 anos, relatou a dor pela perda do filho e reviravolta que o assassinato provocou na vida da família.

Silmara e seu filho Breninho: perda do filho trouxe um vazio à mãe/Reprodução

Após passar por um tratamento psiquiátrico, ela ainda encontra forças para superar a tragédia. Ela, o esposo e filho Carlos César, de 22 anos, ainda vivem o trauma da precoce morte de Breninho. “Se pudesse explicar diria que é uma dor de um vazio que se abre, é sentir um pedaço do coração faltar, é olhar para o horizonte e vê-lo triste, é olhar pra trás e viver de recordações de belas lembranças e sentir as lágrimas rolarem pelo rosto como uma torneira aberta e não ter como fechá-la. É sentir um nó se fazer na garganta que fica a sufocar… É ter milhões de motivos para continuar a viver mas nenhum deles ser suficientes para nos levantar. É sorrir, é entender, mas não conseguir aceitar. Para suportar a dor de perder um filho é viver pela fé, é não fazer perguntas para Deus, não exigir suas respostas e ver através de acontecimentos a presença do filho vivo… É viver em oração constante quando a dor da saudade apertar. É solidarizar com aqueles que vivem a mesma dor procurando através deles se confortar. É reaprender viver novamente de uma maneira diferente onde a alegria é temporária e o vazio é constante. Principalmente nos momentos em que a família se reúne em datas comemorativas, festivas, mas, é manter a paz pois mesmo na dor sinto a presença do filho a nos confortar. Já vão para 11 meses que meu Breninho partiu e hoje vivo só por causa do  meu outro filho e meu marido que precisam muito de mim. Agradeço a Deus primeiramente e a todos os meus amigos que me ajudou muito a continuar a caminhada”, desabafou Silmara.

Ela disse que não ficou sabendo da prisão dos supostos autores e nem das audiências que não aconteceram. “Ele estava no lugar errado e na hora errada. Fiquei muito doente com a perda do meu filho, passei por depressão e desmaio direto. Até hoje sofro com a partida do meu Breninho. Nos primeiros meses eu ia à delegacia para saber se tinha alguma novidade, mais todas as vezes eu não tinha notícias. Já tinha colocado o caso nas mãos de Deus. O que mais nos dói e saber que eles prenderam os culpados e não nos comunicou. Só espero que a justiça seja feita. Sei que não vai trazer meu filho de volta. Fico imaginando como vai ser o primeiro natal sem ele. Minha vida perdeu o sentido. Agora eu só espero que eles nos comuniquem o dia do júri, porque tenho o direito de saber”, finalizou.

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Solidariedade: criança com mãe cadeirante pede alimentos de presente de Natal ao Papai Noel

O jovem Kerlon, de apenas 12 anos, morador de Conselheiro Lafaiete, comoveu a internet nos últimos dias devido ao seu pedido na cartinha de Natal ao Papai Noel. Com uma mãe cadeirante e sua família passando por grande crise financeira, Kerlon pede na cartinha alimentos para sua família.

Íntegra da cartinha de Kerlon:

“Querido Papai Noel mi (meu nome é) Kerlon, tenho 12 anos. Estou estudando muito para ajudar minha mãe porque estou triste porque minha mãe está doente e depende das irmãs para tudo. Ela perdeu o movimento das pernas e das mãos e ela está usando fralda. Ela ganhou uma cadeira de rodas que ela só consegue ficar nela amarrada.

Papai Noel nesse Natal não quero ganhar presente para mim e sim alimentos porque só o dinheiro da tia (só há o dinheiro da tia) que é aposentada para tudo (para pagar todas as contas) da casa. Obrigado bondoso Papai Noel, moro na Rua Dr. Campolina, bairro São Sebastião.

Como ajudar

Algumas pessoas já se comoveram com a cartinha de Kerlon e levaram alimentos até a sua casa, mas ainda não é o suficiente para que sua família passe a virada de ano e os primeiros meses de 2019.

Kerlon e sua mãe, que perdeu o movimento das mãos e das pernas

Quem puder ajudar pode levar os alimentos até a casa de Kerlon, que está no endereço na Rua Dr. Campolina, nº 856. bairro São Sebastião, ou entrar em contrato com Vitor Cruz pelo telefone/WhatsApp (31) 9 8534-0942. 

Procurado pelo Mais Minas, por meio de Vitor Cruz, intermediador que está ajudando a divulgar a situação da família, Kerlon agradeceu primeiramente a Deus pelas pessoas que já leram a sua cartinha de Natal. Ele disse que sua mãe tem 45 anos de idade, e que sua família precisa muito de ajuda.

Eles precisam não só de alimentos, mas de fraudas geriátricas de tamanhos médios ou grandes, alimentos. “Se não for pedir muito”, Kerlon diz que” gostaria de ganhar alguns materiais de escola, mas apenas ajudando com alimentos, sua família já ficará muito feliz”.

Kerlon tem problemas de visão, mas não pediu nada a repeito na sua cartinha. Além dos itens citados acima, o menino precisa de uma consulta oftalmológica e de um óculos, para poder enxergar melhor, pois além do problema familiar, o problema de visão afeta diretamente sua vida e seu desempenho escolar.

  • Minas Mais

Mãe chora desaparecimento do filho e clama pela sua volta: “tenho esperança de reencontrá-lo”, desabafa Maria Aparecida

Uma mãe em agonia. Desde o dia 2 de outubro que a lafaietense Maria Aparecida Gomes Vieira, 44 anos, moradora do Bairro São Sebastião, quase não dorme e sua vida se transformou por completo quando seu filho, Juliano Calixto Gomes Morais, de 20 anos, desapareceu sem deixar rastro de seu paradeiro.

Mãe chora desaparecimento do filho e clama pela sua volta: “tenho esperança de reencontrá-lo”, desabafa Maria Aparecida/CORREIO DE MINAS

Ela conta que era por volta das 10:30 do fatídico dia quando viu seu filho caçula pela última vez na Alameda Juca Maia, próxima da prefeitura. “Nós fomos ao advogado para ver a questão da guarda da filha dele e depois eu o deixei na rua quando ele me disse que iria buscar um celular no Real de Queluz. Depois disso não o vi mais. Pedi as filmagens no prédio e ainda o identificamos no local pegando uma moto como também passando por um posto no bairro Rochedo. Minha vida mudou. Durmo pouco e por um tempo perdi a vontade de trabalhar. Tenho fé que vamos encontrá-lo, se Deus quiser”, relatou Maria Aparecida que é uma micro empresária no Bairro São Sebastião onde aluga vestidos para noivas e festas em geral. O abatimento pelo sumiço do filho fez com que Aparecida abandonasse os estudos e já iria se formar no ensino médio.

Ela conta que já procurou pelo filho por Lafaiete e cidades onde ele tinha o costume de frequentar, como também espalhou cartazes com a foto de Juliano por toda a região na esperança de ver o filho de volta ao seio familiar. “Não tivemos mais nenhuma notícia dele. Já fomos em todos os lugares e ligamos para cidades de outros estados onde temos parentes, mas infelizmente não fomos felizes em encontrar alguma informação. As informações estão desencontradas. Mas não perdemos a esperança de reencontrá-lo. Sinto que ele está por perto e a qualquer hora ele vai aparecer”, relatou emocionada com os olhos cheios de lágrimas.

O jovem foi visto pela última vez na descida da Alameda Juca Maia/Reprodução

Juliano trabalhava como motoboy em um disque cerveja no Bairro São João e tem um filho de 1 ano e 7 meses. “Ele chama pelo pai direto quando chega aqui em casa. È uma dor tremenda”, assinalou a mãe. Ela acredita que o filho não está morto. “Meu coração diz que ele está vivo”, comentou.

Aparecida contou que Juliano era muito ligado a ela, como também descarta o suposto envolvimento dele com na morte Jaislane Rosa, de 14 anos, localizada há mais de 60 dias. “Ele tinha uma paquera com uma das moças que está envolvida no caso. Mas meu filho não faria mal a ninguém. Ele era muito amável e de um coração grande, muito caridoso. Depois que uma pessoa some tudo o que acontece de errado jogam a culpa nela. Se ele deve algo a justiça que ele volte e pague. O mais importante neste momento é termos o Juliano de volta”, lamentou.

Ela fez um desabafo pedindo que as pessoas que souberem de alguma informação que acionem a Polícia ou informe pelo telefone: 31-98512-6342. “Peço a todos que nos ajudem nesta corrente de paz e amor em busca do meu filho. Queremos o Juliano de volta ao nosso convívio”, solicitou Maria Aparecida.

Outro desaparecido

Além de Juliano, Lafaiete tem outro jovem desaparecido em circunstâncias mal esclarecidas.

Madson Roger está desaparecido/Reprodução

Há quase 20 dias a família de Madson Roger vive momentos de tensão e angústia. Conhecido como “Pezão”, de 22 anos, foi visto pela última vez entrando em carro preto. Desde então ele desapareceu sem deixar qualquer informação ou pistas de seu paradeiro. Pezão morava com seus pais na rua Santa Terezinha, no Bairro Carijós.

Quem tiver alguma informação poderá entrar em contato com a família pelos telefones: (31) 98732-7745 / 99543-3473 ou ligue para o 190 da Polícia Militar.

 

Mâe denuncia suposto estupro de filha de 13 anos

Na noite de ontem, dia 27 de novembro, a genitora de uma menor, de 13 anos, acionou a polícia dizendo que a filha estava desaparecida e que obteve informações que ela estava na casa do então namorado.
Os militares deslocaram com a genitora até a residência indicada onde foram informados pelo namorado da menor que ela já tinha ido embora.
Ao ser questionado, o jovem de 18 anos alegou que a menina vai a sua casa espontaneamente e que até pouco tempo a mãe dela consentia o namoro.  Na residencia da menor no bairro Nossa Senhora do Rosário, em Carandaí, a mãe suspeitou de estupro e questionou a menor que afirmou que não havia sido estuprada, pois a sua primeira relação sexual com o namorado aconteceu há tempos dentro da sua própria casa.
​Ela disse aos militares que até pouco tempo a mãe consentia o namoro e que ela tinha o conhecimento das relações sexuais, inclusive lhe deu medicamentos quando aconteceu a primeira relação sexual entre ela e o namorado, relação esta, que a menor alegou ter acontecido dentro da sua própria casa.

A menor confessou ter mantido relações sexuais com o namorado na ultima sexta-feira (23/11).  A menor foi encaminhada ao Pronto Socorro local e foi atendida pela médica de plantão que a encaminhou para exames no IML de Conselheiro Lafaiete, como não havia médico legista de plantão, a genitora foi orientada a procurar a delegacia de Polícia Civil no dia seguinte, quarta-feira (28), para as providencias.

  • Imagem de capa ilustrativa

Em fúria, homem tenta matar a própria mãe

Conforme as declarações do autor que foi preso em flagrante, ele sofre de esquizofrenia e a mãe faz uso constante de bebidas alcoólicas.

No início da noite do ultimo sábado (24/11), a polícia Militar compareceu em uma residência da rua Santo Antônio, bairro Praia, em Congonhas/MG, onde uma equipe do SAMU se fazia presente prestando os primeiros socorros a uma mulher de  61 anos que havia sido vítima do próprio filho.

O autor relatou aos militares que no momento de raiva durante uma discussão com a sua genitora por ela ter gastado a quantia de R$ 192,00 com bebida alcoólica, cuja metade do dinheiro lhe pertencia, pois o mesmo é resultado de doação da  Prefeitura de Congonhas para ajudar pessoas carentes cadastradas no município. Ao saber que o dinheiro havia sido gasto com bebidas perdeu a cabeça e começou a quebrar tudo dentro de casa. A porta do quarto onde a genitora se refugiou foi arrombada por ele que acabou asfixiando a mãe em cima de uma cama, vindo ela a se desfalecer.

Os primeiros socorros foram prestados p uma equipe do SAMU no local, sendo a vítima encaminhada ao Hospital Bom Jesus onde se encontra internada em coma, respirando por aparelho. O autor G. E da Silva Santos, 34 anos, foi preso em flagrante e conduzido à delegacia de Polícia Civil para as providências.

Tragédia em família: incêndio em casa mata mãe e filhos por asfixia

O incêndio que atingiu uma casa no bairro Santa Cecília, em Carandaí, pertencente ao cidadão popularmente conhecido como ” Tochinha” deixou três vítimas fatais na manhã desta Quinta (29)

O incêndio que atingiu uma casa no bairro Celine em Carandaí do cidadão popularmente conhecido como ” Tochinha” deixou três vítimas fatais

A perícia técnica esteve no local onde as causas do incêndio ainda serão esclarecidas, porém foi confirmada a morte de três pessoas que estavam na residência, sendo elas o popular “Tochinha”, sua mãe Dona amélia e sua irmã Aparecida.
Os corpos já foram removidos e segundo informações dos agentes de resgate,  “Tochinha” e sua mãe faleceram por asfixia quando se refugiavam do incêndio dentro do banheiro da casa.
O corpo de bombeiros ainda não repassou informações oficiais sobre o tempo de resgate e detalhes da operação e as causas do incêndio ainda serão analisadas.

“Tochinha”, como era popularmente conhecido, era um dos cidadãos mais populares de Carandaí por seu carisma e era considerado por muitos como “um patrimônio histórico de Carandaí”.

  • Carandai On LIne

Aberração: Filha é presa acusada de jogar álcool e atear fogo na própria mãe

Aberração: Filha é presa acusada de jogar álcool e atear fogo na própria mãe/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu, nesta quarta-feira (9), mandado de prisão em desfavor de uma mulher de 42 anos, em São João Del Rei. A suspeita é investigada por homicídio, quando jogou álcool na própria mãe e ateou fogo enquanto a mesma dormia, no ano de 2007.

 O mandado de prisão preventiva foi expedido em 2015 e desde então ela se encontrava foragida. Após localizada pela equipe e presa, a suspeita foi conduzida para a Delegacia, sendo em seguida encaminhada ao sistema prisional

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