Turismo ‘hypado’ e caro. Será que influencers têm ‘culpa’ na questão?

Peixe assado a R$ 300, tapioca a R$ 70, lugares lotados, lixo, muito lixo e uma cidade infestada de turistas. Não é difícil encontrar memes e posts na internet de pessoas que visitaram Caraíva, vila de Porto Seguro, no sul da Bahia, e se depararam com preços exorbitantes e um lugar “hypado”, ou seja, que está na moda.

Para quem visitava a vila há alguns, o aumento no número de turistas foi sentido, gerando queixas nas redes sociais. Os moradores da região também perceberam uma mudança do público que frequentava o local.

Em grupos de turismo e até nas próprias redes sociais, algumas pessoas atribuem a questão à constante divulgação de “lugares secretos” após postagens virais.

Mas para Amanda Eskenazi, 43, que mora na vila baiana há três anos, o “over tourism” não deve ser exclusivamente atribuído às pessoas que trabalham com internet.

Segundo ela, esse aumento foi sentido no pós-pandemia. “Houve um enorme êxodo urbano que transformou Caraíva drasticamente. O número de moradores deve ter triplicado com aqueles que vieram para viver a vida ao ar livre, ‘longe’ das restrições”, diz a moradora.

Ela também defende que os preços não são exorbitantes, já que a logística para os insumos chegarem até o local é difícil e trabalhosa. “Não existe nada sem frete em uma estrada de terra que muitas vezes está esburacada. Depois temos a travessia e a carroça. Dois custos a mais que encarecem o produto logo na chegada. Uma manutenção maior ou obra aumenta em aproximadamente 40% os custos se comparado a locais próximos aos grandes centros”, argumenta.

Mas o problema vai muito além desta localidade baiana. Lugares como Jalapão (TO), Jericoacoara (CE) e Trancoso (BA) também já entraram na lista de reclamações por estarem sempre lotados demais.

A ascensão dos influencers de turismo

Jalapão: fervedouros "sofrem" com o turismo em massa
Jalapão: fervedouros “sofrem” com o turismo em massaImagem: Fayson Merege

Não é de hoje que nos deparamos com a promoção de destinos nas redes sociais. Com a revolução digital, houve um “encurtamento” entre o consumidor e o destino. “O começo da internet trouxe esse movimento dos influenciadores digitais. As pessoas ficavam maravilhadas em conhecer Paris pela internet”, explica Raquel Panke, turismóloga e professora da Escola de Educação e Humanidades da PUC-PR.

Com isso, os seguidores imitavam o que os criadores de conteúdo produziam. Porém, com o aumento da promoção de determinado destino nas redes sociais, alguns lugares perderam sua essência, além de ficarem abarrotados.

O turismo é composto teoricamente por dois polos: o consumidor e o produto. Mas, segundo Panke, que também é pós-doutora em desenvolvimento regional, os influencers são considerados um prossumidor, já que ao mesmo tempo em que promovem também consomem aquele destino. “Ele vende sua experiência”, diz a especialista.

Devido a essa influência, é possível gerar impactos positivos e negativos em vários lugares.

Uma das consequências benéficas é a viabilização desses locais, gerando emprego, renda e cultura para as comunidades locais. “O lado positivo é que são lugares bacanas e que podem começar a ser divulgados”, destaca Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor do curso de lazer e turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Já os impactos negativos são diversos e atingem vários setores. Em algumas épocas do ano, é impossível ir a determinadas cidades ou regiões devido a um grande fluxo de turistas, o que ocasiona aumento dos preços, lixo e, em alguns casos, provoca a degradação de pontos turísticos.

Os especialistas reforçam ainda que muitos lugares ficam lotados de pessoas apenas por causa da busca pela foto perfeita que foi vista no Instagram. Ao chegar lá, muitas vezes, é feito um clique e nada mais.

Influencers devem ter responsabilidade sim!

A influencer de viagem Jéssica Lopes, do perfil @andarilhas, trabalha criando conteúdo de viagem nas redes sociais há oito anos. Ela tem pouco mais de 400 mil seguidores e entende a importância do seu trabalho para a promoção turística dos destinos nacionais e internacionais.

Mesmo sabendo dessa relevância, Jessica acredita que os influenciadores não são os principais causadores dos problemas nos lugares. Ela defende que os órgãos, como secretarias oficiais de turismo ou outros responsáveis por determinados destinos, deveriam ter maior fiscalização e medidas eficientes para controlar o número de visitantes.

“A gente não tem controle do que vai viralizar ou não. Muitas coisas eu posto, flopa e não dá em nada. É muito aleatório”, diz a criadora de conteúdo. Ela também argumenta os aspectos positivos na “promoção” de lugares nas mídias digitais.

Recentemente, Jessica fez um vídeo sobre a cidade de Caconde, no interior de São Paulo, e o conteúdo viralizou, chegando a seis milhões de visualizações.

Com a postagem, muitos turistas começaram a viajar para o lugar, trazendo desenvolvimento para a região. “Era um trabalho para um hotel em parceria com a prefeitura. Eles me disseram que o turismo na cidade aumentou”, conta.

Ela também defende que o papel dos influencers deve, sim, ser feito com base em conscientização. “Tem influenciador que tira foto com uma estrela do mar e, a partir do momento que ela é retirada do mar, ela morre”, destaca.

Em seus stories e vídeos, ela conta que sempre diz para que as pessoas contratem agências pequenas, invistam em turismo de base comunitária e outras ações que promovam e incentivem o turismo sustentável.

As influencers de viagem Gaia Vani e Nanda Hudson, ambas de 32 anos, do perfil @maladeaventuras, também argumentam que, em alguns casos, a divulgação de destinos turísticos pelas redes sociais pode ser nociva.

Vista aérea da praia de Sanur, Bali, Indonésia
Vista aérea da praia de Sanur, Bali, IndonésiaImagem: MariusLtu/Getty Images/iStockphoto

“Estivemos em Bali em dois momentos distintos e pudemos notar o grande boom do local após a divulgação no Instagram. Lugares que antes eram cobertos por campos de arroz, de repente se tornaram bairros lotados de gringos. Pontos turísticos apinhados de turistas em busca da foto perfeita”, diz Gaia.

As duas afirmam ainda que o papel do influencer também precisa ser feito com responsabilidade e transparência nas redes sociais. “Devemos alertar também sobre o lado que ninguém mostra, falando dos cuidados a serem tomados quando você vai visitar determinados lugares”, afirma a influencer.

Contudo, encontrar um equilíbrio entre aspectos positivos e negativos ainda é um grande desafio. “Enquanto as redes sociais promovem destinos turísticos de forma ampla e poderosa, atingindo um grande público de forma rápida e eficaz, muitos desses destinos podem enfrentar problemas de superlotação devido à popularidade exagerada nas redes sociais, causando impactos negativos no meio ambiente e na qualidade da experiência do turista”, diz Gaia.

Gaia Vani e Nanda Hudson
Gaia Vani e Nanda HudsonImagem: Arquivo pessoal

Elas vivenciaram os dois lados do processo ao visitar alguns destinos. “Em relação a destinos nacionais que sofreram o mesmo impacto, podemos citar Jericoacoara. Visitamos essa vila cearense em 2015 e em 2021. Notamos um salto enorme no desenvolvimento turístico da região. Ao retornar para o local alguns anos depois, vimos diversos spots unicamente voltados para fotos e totalmente descolados da belíssima natureza da região”, pontua Gaia.

Ao visitarem a Serra da Capivara, no Piauí, elas divulgaram uma agência de turismo responsável e, até hoje, a empresa recebe turistas por indicação das influencers.

Lugares superestimados

A superlotação tornou-se um problema alarmante, transformando o que antes eram refúgios tranquilos em locais abarrotados de visitantes. A atmosfera calma e a autenticidade cultural de lugares quase intocados cederam espaço para longas filas, congestionamentos e uma corrida por espaço em praias que antes eram desertas.

Todas essas problemáticas contribuem diariamente para a decepção dos turistas, inclusive fazendo com que muitos achem que determinados locais são “superestimados”.

Trancoso, Bahia
Trancoso, BahiaImagem: Getty Images

Para o assessor jurídico e tradutor Thiago Sousa, 34, a vila de Trancoso, que também pertence à cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, se tornou um desses lugares. “Acredito que Trancoso não é muito acessível a turistas que não têm um carro. As opções que são oferecidas lá são caras e muitas vezes não acessíveis”, argumenta.

Além disso, para ele, as redes sociais tiveram um grande peso em gerar curiosidade e, ao mesmo tempo, promover o sentimento de exclusão. “Elas [as redes sociais] estão carregadas de filtros e dão aquele sentimento de que você precisa fazer parte daquela experiência, que em inglês é o FOMO, fear of missing out [basicamente o medo de ficar de fora]”, opina.

Ele também acrescenta Caraíva na lista de lugares superestimados e caros ao falar de locais que não entregam tanto. “Caraíva é um destino que está extremamente cheio e extremamente caro”, diz.

Uma moradora de Caraíva, que prefere manter o anonimato, mora na região há dez anos e ressalta que antes o lugar servia como refúgio, inclusive para artistas famosos, mas hoje, por culpa de influencers e empresários, o lugar mudou sua estrutura e enfrenta uma superlotação.

“Acredito que os empresários que começaram com essa onda de trazer as primeiras levas de influencers em troca de hospedagem ou alimentação são os grandes condutores de Caraíva ter chegado onde chegou”, diz a moradora.

Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet. “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.


Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet.
 “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.

Sindy González nas lagoas de Jericoacoara
Sindy González nas lagoas de JericoacoaraImagem: Arquivo pessoal

A uruguaia e funcionária pública Sindy González, 35, sempre visita o Brasil, mas também se decepcionou ao visitar a praia cearense. Para ela, os pontos turísticos de Jericoacoara não entregavam o que prometiam. “Esperava poder ir mais vezes às lagoas e não consegui. E o buraco azul foi uma decepção”, afirma.

Ela ainda ressalta que, muitas vezes, os influencers e redes sociais não mostram a realidade e o lado negativo de determinado lugar.

Há solução para o problema?

Embora os influencers e as redes sociais tenham um impacto direto no turismo, os especialistas argumentam que não são somente eles que trazem o problema mas, sim, os visitantes como um todo.

Segundo o professor da USP, os problemas nos destinos acontecem por causa da falta de educação do turista. Ele cita uma praia nas Bahamas que era habitada por porcos. Com a chegada dos turistas, os animais começaram a receber bebidas alcoólicas e morreram. “É absolutamente falta de bom senso”, acrescenta.

Já a especialista da PUC-PR destaca ainda que culpar somente os influencers e redes sociais seria errado. “O comportamento do brasileiro pode ser mais reflexo da educação do que da influência do influencer”, diz.

Para diminuir os efeitos nocivos em destinos turísticos, é necessário investir em políticas públicas eficientes, além de conscientização, reforçam os especialistas.

Essas medidas práticas incluem gestão inteligente de resíduos, incentivo ao turismo de baixo impacto, infraestrutura adaptável e outras medidas. “É um trabalho de longo prazo e nós temos uma lacuna na educação como um todo”, conclui Panke.

FONTE NOSSA UOL

Remédios MAIS CAROS! Governo toma atitude que aumenta o valor dos remédios nestes estados

Após sofrerem com um reajuste acima da inflação no ano passado, os medicamentos deverão sofrer um novo aumento significativo neste ano. A previsão é de que a alta seja dividida em dois momentos do primeiro semestre deste ano, deixando os remédios mais caros.

A previsão é de que todas as categorias de medicamentos sejam afetadas pelo reajuste. Dessa forma, o aumento deverá impactar significativamente as finanças de todos os cidadãos do país que realizam tratamentos regulares.

Saiba mais sobre os aumentos que deixarão os remédios mais caros:

A primeira alta acontecerá ainda neste mês de janeiro;
Ao longo do período, o ICMS está sendo aumentado em diferentes estados;
O imposto é cobrado pela circulação de bens e está incluso em todas as compras realizadas pelo cidadão;
A taxa varia de acordo com cada estado;
Como o imposto é cobrado diretamente na nota fiscal, o valor costuma ser repassado integralmente para o consumidor;
Por enquanto, o aumento do preço já foi registrado nos seguintes estados:
Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins;
No entanto, a previsão é de que os aumentos aconteçam em todo o país;
Além do ICMS, outro fator também deverá encarecer os remédios neste primeiro semestre de 2024;
Em março, deverá ser realizado o reajuste anual dos itens;
O índice de aumento é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) e precisa ser aprovado pelo Governo Federal;
Até o momento, nenhuma proposta de reajuste foi apresentada;
Porém, a expectativa é de que a taxa seja, no mínimo, do percentual da inflação em 2023;
No último ano, o aumento geral dos preços no Brasil foi 4,62%.
Saiba outras informações sobre o reajuste dos preços dos impostos neste link.

FONTE FDR

Pedágio na BR-040 fica mais caro a partir deste sábado

Valor passa de $ 12,60 para R$ 14,50

A tarifa básica de pedágio da BR-040, no trecho explorado pela Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora (Concer) Via 040 entre Juiz de Fora e Rio de Janeiro, vai ficar mais cara a partir deste sábado (6). A deliberação, publicada no Diário Oficial da União, aumenta o valor de R$ 12,60 para R$ 14,50. Todas as três praças de pedágio da via terão a mudança. A informação foi divulgada pela concessionária nesta sexta-feira.

A Concer, empresa responsável por administrar a via, em acordo firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), estipulou o reajuste pautado na variação do Índice de preços ao consumidor (IPCA), entre junho de 2021 ao mesmo período de 2023.

Confira abaixo a nova tabela de valores das tarifas:

Pedagios Concer

FONTE TRIBUNA DE MINAS

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Etanol mais caro: preço do combustível subiu em todos os estados do Brasil

Abastecer com etanol ficou mais caro no início de julho. De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito entre os dias 2 e 8 de julho, o preço médio do etanol hidratado subiu em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.  A pesquisa indica que o preço médio do etanol subiu 5,08% na semana em relação à anterior, de R$ 3,74 para R$ 3,93 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 5% na semana, de R$ 3,60 para R$ 3,78. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Mato Grosso, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,34, passou a custar R$ 3,68 (+10,18%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,68, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,40 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 3,42%, de R$ 3,80 para R$ 3,93 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 7,74% de aumento no período, de R$ 4,39 para R$ 4,73 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Acre, com -1,04%, de R$ 4,80 para R$ 4,75 o litro.

CNH: tirar carteira de motorista fica mais caro em Minas a partir desta quarta (1º)

Quem vai tirar carteira de motorista ou renovar o documento precisa ficar atento aos novos valores para o processo. A partir de quarta-feira (1º), passam a valer os novos valores cobrados para os exames médicos de aptidão física e avaliação psicológica,  obrigatórios para emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O reajuste é de quase 20%, passando de R$ 169,28 para R$ 200,20. Uma alta que incomoda os motoristas, que já reclamam de muitos gastos para tirar e manter a carteira.

A presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais, Adalgisa Lopes, explica que os valores são determinados pelo Detran e as clínicas apenas aplicam o que foi definido pelo órgão de trânsito.

“As clínicas não podem  reajustar os valores como qualquer outra empresa. Desde o ano de 2018, não havia recomposição dos valores dos exames. É diferente das auto escolas, por exemplo, que  podem reajustar os seus valores quando quiserem”, explicou. 

A recomposição de 18% foi baseada nos índices fracionados dos anos 2019, 2020 e 2021. “Nós não consideramos a inflação de 2022 para não impactar o cidadão”, completou, Adalgisa. (Itatiaia)

Petrobras anuncia alta de 7,46% na gasolina e litro deve ficar R$ 0,23 mais caro 

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24) o reajuste de 7,46% no preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras. O valor do litro passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 a partir de quarta-feira (25). 

“A partir de amanhã, 25/01, o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, diz a Petrobras. 

Esse é o primeiro reajuste de preços feito no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, continua a empresa. 

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