Matadouro de Congonhas deve abater 150 animais/dia e operação em 2020 depende de licenças ambientais; intenção é atender a região

Prefeitura e proprietários da Ponto Nobre Shopping da Carne, de Campo Belo, cidade do Sul de Minas, realizaram uma visita técnica à obra de adequação do Matadouro, que está sendo  feita por esta empresa, a vencedora do processo licitatório da modalidade de Concessão de Direito Real de Uso de Imóvel Público. O empreendimento começará a atuar como matadouro e depois passará a operar também como frigorífico.

Segundo o gerente operacional do Carne Forte Frigorífico, Lucas Brasil, as melhorias no prédio visam a atender às legislações municipal, estadual e federal. “Investimos na adequação da estrutura hidrográfica, para armazenamento de água, que era deficiente; estamos ampliando a linha de abate, os vestiários,setor administrativo, o curral e os corredores; agora estamos finalizando o sistema de tratamento de afluentes do frigorífico, que atualmente possui um biodigestor. Este é um sistema inovador que trará muitos benefícios para a cidade de Congonhas”, explica. Ainda de acordo com a empresa, para concluir o serviço, será necessária também uma alteração na entrada do empreendimento, que, quando começar a operar, deverá abater 50 cabeças de porco e 100 de bovinos por dia.

Intenção é por em funcionamento o matadouro em 2020/REPRODUÇÃO

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia da Prefeitura, Christian Souza Costa, lembra que havia muitas adequações a serem feitas, porque o projeto inicial data de 2005. “Desde então, a legislação foi alterada. Obras complementares precisavam ser feitas, e estas foram assumidas pela empresa. Não seria mesmo simples de resolver esta questão, havia muitos problemas, que agora estão sendo solucionados e essas melhorias devem ser concluídas ainda este ano.O licenciamento ambiental está em andamento. Esta parte depende do Governo do Estado. Estamos satisfeitos com o empenho da empresa, porque percebemos que as obras estão evoluindo, então faltarão somente as licenças ambientais. Esperamos que o Matadouro já esteja em funcionamento, já nos primeiros meses de 2020”.

De acordo com o contrato firmado com a Prefeitura, a empresa irá utilizar as instalações durante um prazo de 20 anos, renováveis por 20.

O projeto será dividido em duas etapas. A primeira é a de prestação de serviço aos açougues de Congonhas e região, sendo que esta atividade seguirá em execução posteriormente, já que o contrato com a Prefeitura determina que a finalidade inicial de uso das instalações não poderá deixar de ser executada com o passar dos anos. A segunda será a aprovação do SIF, a partir do quê começaria atuar também como frigorífico. Este tem capacidade de armazenamento e de comercialização dos produtos.

Entenda o caso

O Matadouro Municipal começou a ser construído em 2005. O atual Governo decidiu que a melhor solução seria passar a gestão do empreendimento para a iniciativa privada, que é, atualmente, a melhor alternativa para operá-lo e começar a cumprir o objetivo de garantir o adequado abate de animais em nossa cidade. Então, a Prefeitura realizou o processo licitatório, que definiu a primeira empresa vencedora. Em decorrências da demora na conclusão da obra, a primeira empresa vencedora desistiu do negócio. Uma nova licitação foi realizada, que culminou com a vitória da Ponto Nobre Shopping da Carne.

“Assim o Município verá o resultado dos recursos que empregou na obra retornarem em forma de impostos, geração de emprego e de qualidade da carne que será oferecida ao cidadão”, conclui o secretário Christian.

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