Gerdau lança desafio para celebrar o mês do Meio Ambiente levando para as ruas de Lafaiete e região mais limpeza

Time de voluntários da empresa dará nova vida para áreas potencialmente

impactadas na região

 O Dia Mundial do Meio Ambiente é oficialmente celebrado hoje (5), mas essa deve ser uma preocupação diária de todos nós. Pensando nisso, a Gerdau convocou o seu time de colaboradores voluntários para o #desafiodolixo, uma iniciativa que promete levar mais organização e limpeza para as ruas das cidades de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e Congonhas, Ouro Preto, Itabirito e Moeda.

A mobilização acontecerá durante todo o mês de junho e tem o objetivo de promover a conscientização da população sobre a importância de se ter um meio ambiente seguro e saudável. O desafio é simples. A equipe deverá tirar uma foto de um local público que necessite de limpeza e, em seguida, colocar “a mão na massa”, realizando a organização do espaço, de acordo com as normas municipais.

“Nós temos a preservação do meio ambiente em nosso DNA e realizamos, diariamente, uma rotina de atividades para garantir a otimização dos recursos ambientais em nossa operação. Queremos aproveitar essa data para incentivar esse movimento além da empresa, contribuindo para a criação de uma cultura colaborativa de cuidado com os espaços públicos”, afirma Lucas Oliveira Godinho, um dos membros do Comitê do Instituto Gerdau, em Ouro Branco, destacando que a comunidade também poderá se envolver no projeto.  “Unindo esforços podemos trazer resultados imensuráveis para toda a cidade. Por isso, convidamos a comunidade a abraçar esse movimento, replicando o modelo pelas ruas e compartilhando os resultados das ações pela hashtag #desafiodolixo nas redes sociais”, conclui.

Em Minas Gerais, a Gerdau conta com mais 2.700 voluntários, distribuídos em suas cidades de atuação. Todos os projetos são direcionados pelo Instituto Gerdau, área responsável pelas políticas e diretrizes de responsabilidade social da companhia. Em Ouro Branco, os Voluntários Gerdau representam 60% do total de colaboradores da usina; e 70% do total do quadro de funcionários da Mineração. Ao todo, no último ano, mais de 180 ações sociais foram realizadas pelo grupo no município, por meio de mobilizações como o Dia D, parceria com entidades beneficentes e as campanhas para arrecadação de doações.

 

Inscrições para o prêmio Gerdau Germinar se encerram dia 27

Iniciativas de educação ambiental desenvolvidas por escolas e ONGs podem receber aporte de até R$15 mil

Ainda dá tempo de participar da 6ª edição do Prêmio Gerdau Germinar. As inscrições de projetos para a tradicional premiação sobre educação ambiental se encerram na próxima segunda-feira (27). Ao todo, serão sete categorias de avaliação destinada às escolas – da educação infantil ao ensino superior – e ONGs que atuam nas cidades de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto (especialmente os distritos de Mota e Miguel Burnier), Moeda e Itabirito.

5º Premio Gerdau Germinar
Categoria Raiz: “PROJETO DE SUSTENTABILIDADE – ESPAÇO ECOLÓGICO DE LEITURA, LAZER E CONTEMPLAÇÃO DA NATUREZA” Escola Municipal Laura Queiroz de Itabirito -Ouro Branco – 28/06/2017

 A iniciativa pioneira, idealizada pela Gerdau, traz como tema central “O desafio da sustentabilidade” e tem o objetivo de incentivar e reconhecer a prática da educação ambiental nas instituições de ensino públicas e privadas da região. “O Prêmio Gerdau Germinar é uma extensão do trabalho que já realizamos em parceria com as comunidades no Biocentro. Queremos estimular as instituições a desenvolverem uma cultura sustentável nas suas comunidades e auxiliar na formação de cidadãos envolvidos e engajados com o futuro”, Fernanda Montebrune, analista de Desenvolvimento Ambiental do Programa.

 Nesta edição, os candidatos poderão desenvolver projetos tendo como foco as abordagens: consumo consciente, gestão de resíduos sólidos, qualidade de vida e bem-estar, biodiversidade local, revitalização de nascente e curso d’água, monitoramento do ar e da água, práticas de conservação e recuperação do solo. Uma das novidades do prêmio é a inclusão da categoria ONGs, em que as instituições terão o desafio de criar iniciativas voltadas para a economia circular.

 Uma comissão julgadora, formada por profissionais multidisciplinares, será responsável por selecionar os vencedores, que receberão um aporte de R$ 15 mil para a implantação do projeto. Uma cerimônia para entrega da premiação acontecerá em junho, na cidade de Conselheiro Lafaiete.

 Incentivo que faz a diferença

A participação da Escola Municipal Laura Queiroz, de Itabirito, na 5ª edição do Prêmio Gerdau Germinar fortaleceu as ações de desenvolvimento sustentável do seu currículo pedagógico. “Por meio do aporte oferecido pelo Prêmio, construímos um quiosque para a apresentação artística e cultural dos nossos alunos. Este espaço é utilizado para trabalhar conceitos e atividades relacionados à importância do bem-estar físico e mental para o nosso ambiente, como aulas de educação ambiental, artesanato, dança e artes maciais”, afirma Flávia, professora responsável pelo projeto.

 Atualmente, a Escola conta com outras iniciativas de conscientização ambiental, como o Jardim Sustentável, feito com pneus e garrafas pets, e o projeto de captação de água da chuva, que é reutilizada em atividades internas. “Nosso trabalho foi totalmente transformado pelo Prêmio Gerdau Germinar. Com ele, conseguimos interligar todas as nossas iniciativas e oferecer um ambiente agradável e de contemplação para os nossos alunos”, afirma a professora, destacando que a unidade de ensino já fez sua inscrição para a nova edição. “O nosso projeto já está finalizado. Queremos construir uma praça multifuncional para reforçar os conceitos sustentáveis e promover novas experiências para as crianças”, conclui.

 Os interessados em participar do Prêmio Gerdau Germinar devem se inscrever, até o dia 27 de maio, por meio do site: prosas.com.br/editais/5046-6o-premio-gerdau-germinar. Mais informações: (31) 3749-5800 ou fernanda.souza@gerdau.com.br

Lafaiete: Prefeitura faz inspeção e notifica 480 donos de lotes sujos com previsão de multa

Desde o inicio do ano a administração municipal, por meio do Departamento de Meio Ambiente, retomou a fiscalização e autuação de lotes sujos, que se encontram em desacordo com a Leis Municipais 5.106/2009 e 5.875/2017. Inicialmente foram publicados nos meses de janeiro e fevereiro os Editais de Ordem, abrangendo todos os bairros do município.

Segundo a lei, os Editais substituem as notificações aos proprietários. Após a publicação, os proprietários tiveram o prazo de 15 dias para a realização das intervenções necessárias, como capina, construção de muro ou tela e construção de passeio. A partir do mês de março estão sendo realizados levantamentos por bairro, ou seja, o fiscal realiza a vistoria in loco, de todos os lotes do bairro em desacordo com a lei, confronta com a planta do loteamento e são consultados os cadastros no sistema do governo municipal.

Prefeitura vem notificando donos de lotes sujos e sem cercamento/REPRODUÇÃO

Já foram emitidos até o momento mais de 480 Autos de Infrações. Os lotes que possuem endereço de correspondência cadastrado recebem o Auto de Infração para comunicar sobre o descumprimento do Edital de Ordem. Após prazo de recurso, 20 dias ou indeferimento do recurso apresentado, será emitida a boleta da multa que é encaminhada por correio, para as pessoas que não apresentaram suas defesas dentro do prazo de 20 dias. Segundo a lei 5.875/2017, o valor da multa é de 5% do valor venal do lote (lançado no sistema de IPTU), podendo o proprietário receber uma segunda multa de mais 5% referente à falta de cercamento (muro ou tela) e/ou passeio.

O Departamento de Meio Ambiente informa que os lotes que não possuem endereços de correspondência cadastrados e/ou já foram autuados no ano de 2018, não receberão o Auto de Infração, por já serem considerados reincidentes, a multa será expedida e o valor poderá ser cobrado em dobro (Art 1º Lei 5106/2009). Nestes casos os proprietários não poderão solicitar cancelamento, tendo em vista o crescente número de reclamações sobre os lotes já autuados anteriormente.A capina deverá ser imediata, não podendo o proprietário solicitar prazo para execução da mesma, pois dentro do prazo de 20 dias para apresentação da defesa o lote deverá estar capinado.

Outro alerta do Departamento de Meio Ambiente é sobre os entulhos e lixos jogados nos lotes vagos abertos, que mesmo tendo sido depositados por outras pessoas, são de responsabilidade do proprietário do lote. Para a limpeza é necessário que o proprietário arque com as despesas de mão de obra e poderá contratar uma caçamba ou carro particular para encaminhamento do capim e dos entulhos para o Depósito Municipal de Resíduos da Construção Civil no bairro Lima Dias II. Quanto ao muro (ou tela) e passeio, o proprietário poderá solicitar até 120 dias para execução dos serviços.

Os proprietários que não cumprirem a autuação terão a infração encaminhada ao Ministério Público, que ajuizará um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC firmado com o autuado. Os responsáveis pelo Departamento de Meio Ambiente esclarecem que “nossa intenção é deixar nossos bairros mais bonitos e transitáveis para pedestres, diminuirmos a poluição visual e ambiental, além da diminuição de muitos focos de dengue e animais peçonhentos”.

Bairros já realizados até o momento no ano de 2019 (período março/abril):

1. Arcádia
2. Manoel Correa
3. Recanto dos Colibris
4. Albinópolis
5. Angélica
6. Parque das Acácias
7. Campo Alegre
8. Santa Rosa
9. Alvorada
10. São Dimas
11. Expedicionários
12. Quintas do Sol
13. Carijós/ Novo Carijós

Gerdau está próxima de licenciamento na Serra da Moeda e suas nascentes no caminho da mineração

Novo empreendimento da Gerdau entre Itabirito e Moeda está em vias de receber licenciamento ambiental

A Gerdau pretende iniciar um novo empreendimento minerário na área do Monumento, que é uma unidade de conservação de proteção integral localizada entre os municípios de Itabirito e Moeda. O processo de aprovação já se iniciou, sem que a população impactada, direta e indiretamente, tenha conhecimento palpável sobre o tema e seus impactos ambientais.

Hoje e amanhã acontecem duas importantes reuniões que podem definir o futuro do Monumento.

Reuniões de subcomitê de bacia e de Conselho consultivo do Monumento Natural da Serra da Moeda são oportunidade para população se inteirar e agir.

Um verdadeiro santuário de nascentes e reservas de água potável está no caminho de um possível novo empreendimento minerário: o Monumento Natural da Serra da Moeda.

A Gerdau pretende iniciar um novo empreendimento minerário na área do Monumento, que é uma unidade de conservação de proteção integral localizada entre os municípios de Itabirito e Moeda. Ele faz parte do Mosaico do Quadrilátero Ferrífero  e juntamente com a  Estação Ecológica de Arêdes , protege localmente importantes mananciais de abastecimento não só de Itabirito e Moeda, como também de boa parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 Monitore

Os trâmites para aprovação do novo empreendimento já se iniciaram, sem que a totalidade da população impactada, direta e indiretamente, tenha conhecimento palpável sobre o que se pretende fazer ali e sobre as medidas de controle dos impactos ambientais.

Terça-feira 

Por isso, para tratar de questões referentes às dúvidas e questionamentos por parte da sociedade civil foi convocada uma reunião extraordinária do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itabirito. Ela contará com uma apresentação por parte da Gerdau e será realizada hoje (terça-feira, 26/03), na Igreja São Judas Tadeu, localizada na BR-040, KM 588 – Ribeirão do Eixo – Itabirito/ Minas Gerais, com início às 19 horas.

Quarta-feira

Além disso, no dia seguinte (quarta feira, 27/03), haverá reunião do Conselho Consultivo do Monumento Natural da Serra da Moeda, onde serão discutidos aspectos relevantes sobre o licenciamento da Gerdau na região que afetam diretamente a região do corredor ecológico de ligação entre o Monumento Natural da Serra da Moeda e Estação Ecológica de Arêdes.

 

 

 

 

Reprodução: blog.leia

Saiba quais são, participe, convoque as pessoas interessadas e compartilhe: http://bit.ly/2V3s5rm

Em favor do meio ambiente, câmara obriga comércio a adotar uso de canudos recicláveis; lei entra em vigor somente em 2020

 Agora é lei, apesar das resistências. A Câmara aprovou ontem, dia 19, o projeto em que torna obrigatórios, pelos restaurantes, lanchonetes, bares e similares, bem como os vendedores ambulantes, o uso e fornecimento aos seus clientes apenas canudos de papel biodegradável e/ou reciclável individualmente e hermeticamente embalados com material semelhante. O projeto é de inciativa do vereador Carlos Nem (PP). O descumprimento ao disposto na Lei sujeitará aos infratores à pena de multa no valor de cerca de R$500,00.

Vereadores aproaram lei ambientall/CORREIO DE MINAS

A  principal polêmica que dividia as opiniões dos vereadores seria o impacto financeiro para comerciantes na adoção do produtos e os efeitos ecológico da lei.  “Temos que rever nossos hábitos  de consumo diante de um colapso ambiental. Esta lei é uma medida para iniciarmos esta discussão”, ponderou Carla Sassi (PTB).  “O problema está na falta de educação de grande parte da população quando descarta os lixo em locais inadequado ou quando não temos uma reciclagem dos materiais”, disse Oswaldo Barbosa.

Ao frisar que não era contrário aos efeitos positivos da nova lei, dentro dos valores ecológicos, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM), único que votou contra o projeto, justificou que a medida poderia impactar no comércio.

Uma emenda do demista abrandou os desdobramentos da nova legislação ampliando para um ano a sua aplicação.

Leia mais:

Vereador Carlos Nem: projeto de utilização de canudos biodegradáveis visa preservação ambiental

“Não há documentos que apontem risco de rompimento”, confirma secretário de meio ambiente; deputados promovem debate em Congonhas

Na semana passada,  o arquiteto e urbanista independente Frederico Lopes Freire, de Colatina (ES), que comparou imagens do período de 2002 a 2018, apontou que a área da barragem de Casa de Pedra, da CSN, em Congonhas, estaria completamente tomada por uma mistura de água e resíduo de mineração. “O encharcamento dos resíduos funciona como um gatilho para uma possível liquefação estática, que leva uma barragem a se romper”, disse Freire, referindo-se a Mariana e Brumadinho.

O Secretario de Meio Ambiente Neylor Aarão contestou estudos de arquitetos e confirmou que não há riscos de rompementos de barragem/DIVULGAÇÃO

O processo de erosão e o acúmulo de água, que exerce pressão sobre os rejeitos secos, segundo ele, já podia ser visto em 2011, quando foi concluída a primeira fase da barragem Casa de Pedra. A comparação das imagens de satélite obtidas por meio do aplicativo Google Earth indicavam que nessa época já não havia mais o córrego ou canal natural de drenagem.

Hoje, dia 20, o Secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas, Neylor Aarão, contestou através de nota, o estudo. “A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, avalia todas as informações que lhes são encaminhadas com relação à segurança das barragens existentes no Município. A primeira avaliação feita deste relato específico é cercada de muita cautela, porque, do ponto de vista técnico, é improvável que alguém consiga apontar possíveis riscos de uma barragem tendo como base fotos de satélite no Google Earth. Não foram apresentados neste caso elementos técnicos suficientes para que uma análise mais aprofundada possa ser feita. E o autor do documento em questão não relata ter estado em Congonhas para elaborar ou complementar estes seus estudos em campo ou com dados mais precisos.

A Defesa Civil Estadual informou em nota publicada em 12 de março de 2019 que “não houve elevação do nível de emergência da barragem, nem tampouco a apresentação de qualquer documento que indique risco de seu rompimento”.

A exemplo do órgão do Governo do Estado, o Ministério Público de Minas Gerais, que também já realizou vistorias por meio de seu corpo técnico na Barragem Casa de Pedra, tem como procedimento, antes de emitir laudo, ir até o local, conferir indicadores físicos e instrumentais como os piezômetros, além de avaliar outros aspectos que devem ser considerados antes de emitir pareceres acerca da estabilidade ou de análise de riso.

Este é um momento de muitas manifestações relativas às barragens de rejeitos de minério. Neste momento, a Prefeitura de Congonhas precisa se amparar nas informações de órgãos competentes, como é o caso da Defesa Civil Estadual, o Ministério Público Estadual e a Agência Nacional de Mineração (ANA).

Mas a Prefeitura também tem tomado suas medidas, sendo a principal delas a construção e consolidação de uma Política Municipal de Segurança de Barragens. Em outubro de 2018, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente encaminhou cópias do Plano Municipal de Segurança das Barragens, construído de forma suplementar e complementar às de responsabilidades diversas, às empresas que possuem estruturas de alto dano potencial que estejam localizadas no Município ou a ele podem oferecer algum risco.

A despeito de ser a responsabilidade originária da Agência Nacional de Mineração (ANM) no que diz respeito às barragens de rejeito e da Agência Nacional das Águas (ANA) no caso de barragens de contenção de água, as questões que envolvem segurança de barragens merecem atenção especial por parte dos municípios, onde de fato estas estruturas estão localizadas e exercem influência direta.

Neylor Aarão afirmou que não houve elevação do nível de emergência da barragem, nem documento que aponte riscos de rompimento/DIVULGAÇÃO

Com a criação da Secretaria de Meio Ambiente, em 2017, uma das primeiras medidas tomadas foi o início de um levantamento e análise criteriosa das barragens que estão localizadas em Congonhas, uma vez que o tema é de relevante interesse público e cada vez mais crescente a preocupação que se estabeleceu em torno do assunto, após as recentes rupturas e os consequentes danos que têm sido verificados nos últimos anos, suscitando dúvidas e incerteza em relação à estabilidade das estruturas, segurança e modo de lidar com os desafios que insurgiram.

Recentemente, um série de negociações está sendo desenvolvida entre as empresas, o poder público e o Ministério Público, na busca de entendimento para que se possa conferir maior segurança à população que, por ventura, possa ser afetada por qualquer evento negativo que poderia ocorrer nestas estruturas”.

A CSN não quis comentar o estudo do arquiteto.

Debate

Com requeri,mento do deputado federal, Padre João (PT), a Comissão Externa da Câmara dos deputados que acompanha e fiscaliza as barragens no Brasil, realize nesta manhã, às 10:00 horas, na Quadra Dom Oscar, em Congonhas, um debate público sore os danos e riscos de empreendimentos de Casa Pedra, da CSN, a maior da América Latina em área urbana com quase 100 milhões m³ de rejeitos.

Às 15:00 horas, a Comissão  e representantes diversos da comunidade visitam a barragem Casa de Pedra.

 

Leia mais:

Imagens de satélite indicam rachadura em barragem da CSN em Congonhas

 

Meio Ambiente em pauta: Prefeitura e AMM analisam projetos e questões ambientais

O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente de Ouro Branco, Dr. Celso Roberto Vaz, foi recebido pelo superintendente executivo da AMM, Rodrigo Franco, e o assessor do departamento de Meio Ambiente da Associação, Licínio Xavier, na tarde desta quinta-feira (14).

Estiveram em pauta, a possibilidade de parceria e apoio da AMM por meio do departamento de Meio Ambiente em projetos e atividades do Município de Ouro Branco.

Em audiência pública, município apresenta COPASA para dirigir obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

   

Fotos: Rádio MEGA FM – Belo Vale

Poder Público e COPASA discutiram abastecimento de água e destino de esgoto, em 19 de fevereiro.

O município de Belo Vale foi contemplado com recursos da ordem de R$ 8.148.915,91, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 0209/2012), para implantação do sistema de esgotamento sanitário, composto de rede coletora, quatro estações elevatórias, emissário e estação de tratamento. O contrato para execução das obras foi celebrado com a empresa Conata Engenharia Ltda. em 20 de julho de 2012. A supervisora da obra, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), encarregada de promover o saneamento básico, relatou dificuldades na execução dos serviços, o que gerou paralisações para adequar projeto, ajustar serviços com a empreiteira, entre outros. Segundo o prefeito José Lapa dos Santos, o município investiu contrapartida de R$ 2 milhões para complementar os serviços: “Não temos condições técnicas de administrar a obra, que tem custo alto de manutenção”; afirmou José Lapa.

  

Fotos: Tarcísio Martins

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE – Belo Vale), em fase de operação, com 70% da demanda do esgoto local.

Representantes da COPASA apresentaram um cronograma para completar os serviços e entrar em operação. Rômulo Perilli, diretor de Operação Metropolitana da COPASA, comentou que as negociações com o município iniciaram em 2016, e ressaltou a importância da empresa em Minas. “A COPASA irá assumir essa concessão com qualidade, utilizando-se de tratamento primário e biológico (bactérias anaeróbias e aeróbias), que retira a carga orgânica do esgoto (lodo). A assinatura do contrato depende de algumas negociações”; informou Perilli. E acrescentou: “O projeto prevê, aproximadamente, 2022 ligações de água e esgoto em Belo Vale, inclui a cidade e sete povoados: Borges, Queiroz, Costas, Vargem de Santana, João Dantas, Ponte Queimada e Chacrinha”.

COPASA diz que valor da conta de água poderá dobrar

COPASA investirá R$ 3.337.487,79 para operar todo o projeto nessa fase. Rômulo Perilli disse que os consumidores belovalenses irão arcar com os custos, em suas contas mensais. “Até o final de 2019 haverá um aumento de 80% nas contas. A população será instruída através de cartilhas, para economizar e adequar o uso da água. Alguns consumidores poderão ser beneficiados com a tarifa social; outros, da zona rural, que não quiserem ser incluídos no sistema, poderão continuar a utilizar as águas de suas minas”, afirmou.

Técnicos da Prefeitura Municipal confirmaram que o sistema ETE já se encontra com 70% de operação, com licenças ambientais atualizadas e tratamento biológico da água, que já está sendo devolvida ao Rio Paraopeba. Alguns ajustes no abastecimento de água, adequações das elevatórias, ligações de redes em determinados bairros, consumidores que despejam seus esgotos diretos no Rio Paraopeba, são pontos a ser resolvidos pela COPASA.

CODEMA não discutiu ETE

Raros representantes da sociedade compareceram à Audiência Pública: na platéia, alguns vereadores e funcionários públicos. O prefeito José Lapa dos Santos justificou que fez ampla divulgação na Rádio Mega FM, nas comunidades e através do sistema de saúde. A Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV) surpreendeu-se com a implantação da ETE, sem maior discussão e envolvimento social, inclusive no Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA), fórum apropriado para encaminhá-la. A comissão eleita na Audiência anterior, quando se iniciaram as discussões para implantar a ETE, também não foi convocada a participar da mesa diretora da Audiência.  A APHAA-BV ressaltou que o projeto é de importância, e que coloca o município na linha de frente, daqueles que visam um saneamento básico de qualidade e meio ambiente sustentável, com benefícios à saúde da população. Porém, devem-se ampliar as discussões com a sociedade organizada, com as comunidades envolvidas e chamá-los à participação, com o incentivo da Câmara Municipal e órgãos ambientais do município.

Foto: Tarcísio Martins

Lodo seco, resíduo do processo biológico, pode ser reaproveitado, inclusive, para se transformar em energia.

 O que é uma Audiência Pública

É uma reunião pública, transparente e de ampla discussão entre os vários setores da sociedade e as autoridades públicas. Não objetiva o consenso, pois os setores da sociedade civil podem divergir. O que é visto com bons olhos para que o debate público seja produtivo e mais democrático. A Audiência Pública é uma forma de participação popular que torna o cidadão mais próximo da vida pública. Assim, cria-se, uma responsabilidade para a sociedade de decidir aquilo que é de interesse coletivo. Mas, quem decide sobre aquela matéria é a autoridade.

Jornalista e ambientalista Tarcísio Martins

 

Lafaiete vai ganhar nova unidade de conservação Fazenda do Paraopeba

A Secretária de Obras e Meio Ambiente realiza na segunda feira, dia 18, às 16:00 horas, consulta pública para proposta da criação de unidade de conservação da Fazenda Paraopeba. O evento acontece na Câmara Municipal é momento de ouvir e acatar sugestões e proposta da comunidade e de entidades ambientais para a utilização dos 39 hectares que compõem a nova unidade que fica às margens da MG 383, e cerca da histórica Fazenda Paraopeba.

A criação do parque com declaração da área como preservação permanente é uma das exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado há mais de 2 anos com o Ministério Público quando a fazenda voltou a gestão da prefeitura.

Prefeitura por duas vezes tentou através de licitação terceirizar exploração da Fazenda

Segundo o diretor do departamento de meio ambiente, o ambientalista Ricardo Rocha, a ampliar a discussão sobre a gestão da unidade. Ele citou por exemplo, o Parque Henrique de Figueiredo, no Paulo VI, administrado pela Associação Regional de Proteção Ambiental (ARPA) com uma amplo trabalho de conservação e educação ambiental. “Temos que buscar um modelo de gestão sustentável”, disse.

Fazenda

Também a prefeitura de Lafaiete trabalha para exploração do imóvel da Fazenda do Paraopeba. A restauração do casarão, que pertenceu ao Inconfidentes Alvarenga Peixoto, foi fruto de TAC cuja obra custou mais de R$2,5 milhões a mineradora Ferrous e durou 3 anos. A falta de recursos impede que a prefeitura assuma a gestão do imóvel já que, pelo TAC será instalado um memorial da Inconfidência Mineira.

A manutenção do local é também um dor de cabeça para a prefeitura de Lafaiete já que exige a contratação de pelo menos 6 funcionários entre vigias, auxiliar de serviços gerais entre outros.

A proposta é a terceirização do imóvel a exploração comercial e cultural, sob a condição de preservação da fazenda.

Por duas vezes a prefeitura publicou o edital de licitação para a concessão do uso da fazenda para terceiro, porém não apareceu algum pretende.

Leia mais:

http://correio.local/prefeitura-ganha-prazo-para-terceirizar-uso-fazenda-paraopeba-e-ferrous-para-concluir-obras-de-prevencao-de-enchentes/

http://correio.local/obras-vao-conter-inundacoes-na-fazenda-paraopeba/

http://correio.local/ideais-de-movimento-sao-referenciados-em-encontro-que-abriu-as-portas-da-fazenda-paraopeba-onde-inconfidentes-tramaram-a-inconfidencia-mineira/

http://correio.local/fazenda-paraopeba-restaurada-reuniao-da-amalpa-abre-casarao-onde-se-reuniam-os-inconfidentes-para-tramar-a-movimento-libertario/

Defesa Civil de Congonhas agiu rápido após alarme falso de sirene na área da barragem da CSN

Após ter sido avisada pela comunidade da região do bairro Residencial do acionamento de uma sirene de emergência instalada na barragem Casa de Pedra, de propriedade da companhia CSN, o que ocorreu por volta das 13h15 deste sábado, 4 de agosto, A Defesa Civil Municipal fez contato imediatamente com a empresa. A CSN garantiu que o acionamento não partiu de nenhum de seus funcionários ou mesmo da empresa contratada pela instalação do equipamento. Em seguida, a Defesa Civil se dirigiu à região dquele bairro de Congonhas para tranquilizar os moradores, ao mesmo tempo em que emitiu uma nota que foi lida ao vivo algumas vezes nessa tarde na Rádio Congonhas, com o mesmo objetivo. A CSN também divulgou nota prometendo tomar providências quanto ao ocorrido.

Acionamento falso de sirene assustou moradores/Foto Fato Regional Congonhas

Esta sirene é uma das cinco unidades instaladas pela empresa mineradora em sua área e nos bairros próximos à barragem Casa de Pedra. Elas constam do Plano de Ação de Emergência da Barragem de Casa de Pedra, do qual fazem parte ainda a Polícia Miiitar, Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Estadual, o Núcleo de Emergência Ambiental – (NEA), a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A função da Defesa Civil Municipal neste Plano é fiscalizar todas as ações, inclusive o adequado funcionamento do sistema de sirenes. Por isso já solicitou à CSN laudo técnico sobre o ocorrido neste sábado.

O Plano vem passando por ajustes desde 2017. Até agora já foram realizados três simulados: os de dezembro de 2017 e de junho de 2018 visaram a testar o funcionamento das sirenes. O de 29 de julho deste ano serviu avaliou este sistema e serviu de treinamento de deslocamento da população para um determinado ponto de encontro.

 

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