QUELUZITO (MG) EM FESTA: cidade sedia a 2ª Festa do Leite e 4º Festival Gastronômico Sabores das Villas

A Prefeitura Municipal de Queluzito (MG), através da Secretaria de Agricultura e do Departamento de Cultura, promove a 2ª Festa do Leite, um evento que promete enaltecer as tradições agropecuárias e gastronômicas de nossa região.
A 2ª Festa do Leite está marcada para acontecer nos dias 22 a 26 de maio, no Parque de Exposições “Leonardo Pires Vieira”. Na programação, haverá o XXXIII Torneio Leiteiro, uma verdadeira celebração da excelência na produção leiteira, além da Exposição de Derivados do Leite.
Destam-se também o 2º Concurso da Rainha e Princesas da Agropecuária de Queluzito, um momento especial para reconhecer e prestigiar as mulheres que representam a essência da nossa cultura rural.
Já no dia 26, a cidade sedia edição de Queluzito do 4º Festival Gastronômico Sabores das Villas, uma oportunidade única para saborear as mais autênticas e saborosas iguarias locais e atrações artísticas

Médico é condenado a pagar mais de R$ 1,6 milhão por fingir plantões em MG

Decisão do TJMG ocorre depois de denúncia do Ministério Público. Clínico assumiu a função de diretor técnico e o salário passou de R$7 mil  para R$20 mil

Um médico terá que pagar mais de R$ 1,6 milhão por fingir ter feito mais de 500 plantões e 90 cirurgias em Paracatu, no Noroeste de Minas. Ele foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Além disso, o clínico não poderá ter contratos com o poder público e nem receber incentivos públicos.

A condenação parte de uma denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, que apurou que o médico usou declarações falsas para indicar que realizou uma série de plantões e cirurgias no Hospital Municipal de Paracatu.

Segundo a denúncia do MPMG, o médico, que é um clínico geral, indicou que realizou 512 plantões, 90 cirurgias e 1.111 sobreavisos, além de várias horas de trabalho noturno no hospital.

“O médico não provou o que fazia além do serviço administrativo das 13 às 17 horas, em dias úteis no hospital, sendo importante lembrar que todas as testemunhas, inclusive as da defesa, afirmaram que ele também tinha um consultório particular”, disse o desembargador Alberto Diniz Júnior, no voto a favor da condenação.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Presidente da CDL Lafaiete participa de homenagem a FCDLMG na ALMG

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL, Edvaldo José Thereza, participou no dia 22 de fevereiro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, da homenagem aos 50 anos de existência da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais.

A iniciativa foi requerida pelos deputados Antônio Carlos Arantes (PL) e Lud Falcão (PODE) e foi assinada por diversos parlamentares.

A cerimônia contou com a presença de autoridades do poder municipal e estadual, diretores da Federação, presidentes de CDLs e representantes do setor produtivo mineiro.

Para Edvaldo José Thereza, presidente da CDLCL, a Federação realiza um trabalho importante para o movimento varejista. “A FCDL é responsável por articular e deliberar ações que contribuem na construção de projetos para o desenvolvimento das filiadas e empresas do varejo de Minas Gerais. Ela defende um setor que é protagonista na economia do estado. A homenagem é muito merecida”, declarou.

A placa de homenagem foi entregue ao presidente da FCDLMG, Frank Sinatra, que, emocionado, ressaltou o papel da Federação em prol do varejo mineiro.

“Quero dizer a vocês o quanto nós da FCDL Minas nos sentimos gratos e honrados com esse reconhecimento, que valoriza o trabalho que a Federação vem realizando ao longo desses 50 anos. Nossa trajetória tem sido construída com batalhas e desafios diários, e essa homenagem nos dá forças para seguir lutando, não apenas pelo fortalecimento do setor de comércio e serviços, mas pelo desenvolvimento de toda Minas Gerais e do País”, declarou, o presidente.

Mulheres preservam tradições da cozinha mineira em quintais urbanos

Isabel Casimiro, Lucia Rodrigues, Simone Abrantes e Wanusa Aparecida dão sabor ao livro “O cheiro do gosto”, da fotógrafa, cozinheira e pesquisadora Luisa Macedo dos Santos

Quatro mulheres, de diferentes regiões de Belo Horizonte, ligadas por um amor em comum: a gastronomia. Isabel Casimiro, Lucia Rodrigues, Simone Abrantes e Wanusa Aparecida dão sabor ao livro “O cheiro do gosto”, da fotógrafa, cozinheira e pesquisadora Luisa Macedo dos Santos, mineira de estômago e paulista de nascimento.

Apesar de ter nascido em São Paulo, Luisa desenvolveu o paladar mineiro durante o convívio com a avó materna, que morava na região do Triângulo Mineiro. Vendo as plantações de diferentes legumes e vegetais na fazenda da família e acompanhando a avó cozinhar, ela entendeu o valor do alimento. Mais tarde, desabrocharia para o universo da culinária. Foi através da conexão com os pratos mineiros que surgiu a proposta do “O cheiro do gosto”, que aposta muito mais em imagens do que em palavras para contar a história das quatro mulheres.

Numa espécie de “cinema impresso”, o livro é recortado por imagens que falam. Imagens que descrevem a rotina de quatro mulheres que veem a comida além de alimentos, veem amor e aconchego. “Não uso tampa na panela, porque eu gosto de escutar a comida falando comigo”, relata Simone no livro.

Diferentemente dos tradicionais livros disponíveis no mercado, o “Cheiro do gosto” tem um recorte inovador. Em meio às belas imagens, as páginas levam o leitor a viajar pela gastronomia mineira e suas tradições. Revelam a resistência de quintais urbanos em contraste com a tendência de verticalização da capital mineira.

“Achei que seria importante trazer imagens e narrativas de quintais como espaços potentes, mas sem deixar de trazer para o debate os conflitos que o rodeiam, as questões sociais, o machismo e as muitas intolerâncias ligadas às mulheres que deles cuidam”, explica Luisa.

Antes do livro, Luísa dirigiu um curta-metragem sobre a mesma temática, chamado “Comida de Quintal”. “O livro deveria ter sido feito antes do filme, mas a pandemia atravessou o processo e acabei deixando a pesquisa do livro para depois, quando já estava bastante imersa na ideia das imagens em movimento, que acabaram por reverberar no modo como a obra se estruturou”.

Luísa começou a obra mapeando mulheres que estivessem em diálogo com a abordagem que queria dar ao livro: a dos quintais como um espaço de resistência.”Visitei os quintais diversas vezes, sempre propondo de fazermos juntas alguma receita que fosse importante para elas. Nesses encontros, eu registrava em fotografia e vídeo, mas sempre cozinhando junto com elas e fazendo desses momentos uma possibilidade de escuta e aprendizado”.

Pratos tradicionais de Minas Gerias são destaques no livro Luisa Macedo/Divulgação
Simplicidade e tradições se unem no livro “O cheiro do gosto” da fotógrafa e cozinheira Luisa Macedo Luisa Macedo/ Divulgação
Em meio a verticalização da cidade, o livro “O cheiro do gosto” chega como um protesto às tradições mineiras e valorização dos quintais de BH Luisa Macedo/Divulgação
Na foto angu de banana verde, com bolinho de cará moela e frango caipira ilustram os pratos feitos no quintal de dona Lúcia Luisa Macedo/Divulgação

Histórias conectadas

Desses encontros, formou-se o livro. Nele, somos apresentados a Isabel, a Belinha, que transforma o Reinado 13 de maio, no Bairro Concórdia, em um importante território de proteção material e imaterial do congado, um patrimônio simbólico mineiro. Conhecemos Lucia, que mantém uma horta agroecológica na ocupação Tomás Balduíno, no Bairro Areias.

Ficamos mais próximos de Simone, que protege a memória de sua família quilombola e preserva receitas de sua mãe e avó no quintal compartilhado por todas as casas do Quilombo Souza, no Bairro Santa Tereza. E descobrimos a história de Wanusa, que ressignifica seus quintais do passado na casa atual, na Vila Barragem Santa Lúcia.

“Acredito que seja fundamental olhar para os quintais como universos de muita sabedoria, principalmente no contexto em que vivemos, de supervalorização dos grandes chefs e da chamada alta gastronomia. Olhar para essas mulheres, suas práticas e o patrimônio alimentar que preservam é poder ver como existe muita potência nos saberes e sabores que muitas vezes não estão sob holofotes, mas resistem, cotidianamente”, defende a autora.

O projeto também está disponível no site www.ocheirodogosto.com, onde é possível acessar vídeos, outras fotografias e áudios que ampliam ainda mais a “visita” aos quintais.

FONTE ESTADO DE MINAS

Minas Gerais está sob alerta de tempestades até domingo (14 de janeiro)

As ocorrências de maiores volumes devem ser registradas nas regiões Sul e da Zona da Mata

A Defesa Civil emitiu, na tarde desta sexta-feira (12 de janeiro), alerta de chuvas intensas para todo o Estado. “Minas Gerais em alerta! Chuvas intensas à vista, com acumulados pluviométricos expressivos”, informou.

Conforme o órgão, as ocorrências de maiores volumes devem ser registradas nas regiões Sul e da Zona da Mata.

Em Belo Horizonte, a previsão é de possibilidade de pancadas de chuva de 20 a 40 mm, com raios e rajadas de vento em torno de 50 km/h, até a manhã deste sábado (13 de janeiro).

Também foram divulgados os cuidados que a população deve ter durante o período chuvoso. Leia abaixo

Recomendações durante a chuva

  • Redobre a sua atenção! Evite áreas de inundação e não trafegue em ruas sujeitas a alagamentos ou perto de córregos e ribeirões nos momentos de forte chuva.
  • Não atravesse ruas alagadas nem deixe crianças brincando nas enxurradas e próximo a córregos.
  • Não se abrigue nem estacione veículos debaixo de árvores.
  • Atenção especial para áreas de encostas e morros.
  • Nunca se aproxime de cabos elétricos rompidos. Ligue imediatamente para CEMIG (116) ou Defesa Civil (199).
  • Se notar rachaduras nas paredes das casas ou o surgimento de fendas, depressões ou minas d’água no terreno, avise imediatamente a Defesa Civil.
  • Em caso de raios, não permaneça em áreas abertas nem use equipamentos elétricos. 

FONTE O TEMPO

Cidades vão ganhar Pietá de Aço: obras unem a religiosidade, tradição, fé e serão instaladas em Congonhas e Itabirito (MG)

A obra, que será montada em agosto na cidade histórica de Itabirito, mistura a modernidade e o tradicional para enaltecer a religiosidade mineira 

O desafio, a precisão, a técnica e o encanto de transformar chapas de aço em figuras humanas. Esse é o trabalho do escultor Guilherme Marques no projeto Nossa Senhora da Piedade. 

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele agora se debruça sobre duas novas obras dentro da mesma temática, para as cidades de Itabirito e Congonhas.

Durante o mês de agosto, quem passar pela BR-356, no segundo trevo de Itabirito, poderá acompanhar a montagem da primeira escultura. Para comemorar o aniversário de 120 anos da Gerdau, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o projeto de Guilherme foi escolhido após edital. 

Com materiais e técnicas contemporâneas, movidas pela tradição e fé dos mineiros, a matéria prima escolhida pelo escultor para representar a padroeira de Minas Gerais são chapas de aço GG.

Além disso, Guilherme lança mão de tecnologias mais recentes a serviço do trabalho na escultura. Nesse caso, o processo de escaneamento 3D está sendo usado. Além de capturar formas e modelos que instigam o escultor, o escaneamento traz possibilidades como retrabalhos no mundo digital. 

Nessa versão, as chapas de aço usadas para formar os corpos de Jesus e Maria serão montadas com um espaçamento entre elas. Assim, será possível enxergar no centro da obra um coração que é comum aos dois.

De família de artesãos, Guilherme Marques formou-se em Artes Plásticas em 2009 e desde então trabalha com esculturas em diversos materiais, modernos e tradicionais, inclusive o aço. 

“Com as comemorações dos 300 anos de Minas e 120 anos da Gerdau, a temática é relevante por se tratar da padroeira do Estado. Nossa Senhora da Piedade é padroeira de todos os mineiros, nosso Estado foi dado a ela. Para demonstrar nosso amor foi que modelamos um manto com a beleza natural mais típica de Minas: nossas montanhas e seus relevos”, afirma o escultor.

Para este edital, Guilherme ressalta o desafio de trabalhar com novas proporções, tamanhos e pesos. “Eu já conhecia os materiais fabricados pela Gerdau, já havia feito pequenas esculturas. Esse projeto é uma oportunidade de usar numa escala maior materiais e formas com as quais eu já trabalhava”, destaca.

Itabirito

A partir de 8 de agosto tem início a montagem do primeiro exemplar dessa versão da Pietá, que ficará localizada no segundo acesso para a cidade de Itabirito. A escultura evidencia o caráter histórico e religioso do município, cuja origem se confunde com a descoberta e exploração do ouro em Minas Gerais.  

“A ideia da Pietá tem relação direta com as tradições da cidade, de formação religiosa. A imagem de Nossa Senhora da Piedade faz parte dessa tradição e, sem dúvida, foi uma felicidade ter escolhido esse tema para o projeto”, explica Guilherme Marques.

Registros históricos apontam que uma imagem de Nossa Senhora trazida na nau do Capitão-Mor Francisco Homem Del Rey inspirou o nome Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro. 

A influência da religiosidade nas origens de Itabirito fica ainda mais evidente com a construção da Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem que, posteriormente, tornou-se uma capela curada. 

Com o aumento da população, o local passou de arraial para freguesia em 1745 e começou a ser chamado de Itabira do Campo, e a capela transformada em matriz.

As instalações da Estrada de Ferro Dom Pedro II e a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro provocaram um novo crescimento da população e a antiga paisagem colonial foi substituída aos poucos pelas indústrias.

O desenvolvimento despertou o desejo de emancipação municipal e em 7 de setembro de 1923, nascia a cidade de Itabirito que, em tupi guarani, significa “pedra que risca vermelho”.

Pietá

Obra do Renascimento, a Pietá de Michelângelo é um marco na história da arte e é uma referência para o trabalho de Guilherme Marques. As representações da Nossa Senhora da Piedade começaram na região europeia onde hoje é a Alemanha. Por muito tempo a representação, que se tornou a tradicional, foi a de Maria com o corpo do Cristo apoiado por inteiro no seu colo. 

No avançar da modernidade, até nossos dias, é que a maneira de representar essa venerável cena foi modelada em outras composições das figuras. 

Cada nova representação apontava novos entendimentos, iluminava novos ângulos para a apreciação da fé. 

Sendo assim, para formar a versão da padroeira de Minas, todas as representações foram levadas em conta por Guilherme Marques, entre elas estão as representações da Vesperbild, Michelangelo, Brecheret, Ceschiatti e do diretor Mel Gibson. 

Próximo destino

As comemorações dos 120 anos da Gerdau preveem ainda a produção de uma Pietá nos mesmos moldes para a cidade de Congonhas. A montagem da escultura do artista Guilherme Marques na cidade histórica está prevista para o final do ano.

Cidades vão ganhar Pietá de Aço: obras unem a religiosidade, tradição, fé e serão instaladas em Congonhas e Itabirito (MG)

A obra, que será montada em agosto na cidade histórica de Itabirito, mistura a modernidade e o tradicional para enaltecer a religiosidade mineira 

O desafio, a precisão, a técnica e o encanto de transformar chapas de aço em figuras humanas. Esse é o trabalho do escultor Guilherme Marques no projeto Nossa Senhora da Piedade. 

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele agora se debruça sobre duas novas obras dentro da mesma temática, para as cidades de Itabirito e Congonhas.

Durante o mês de agosto, quem passar pela BR-356, no segundo trevo de Itabirito, poderá acompanhar a montagem da primeira escultura. Para comemorar o aniversário de 120 anos da Gerdau, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o projeto de Guilherme foi escolhido após edital. 

Com materiais e técnicas contemporâneas, movidas pela tradição e fé dos mineiros, a matéria prima escolhida pelo escultor para representar a padroeira de Minas Gerais são chapas de aço GG.

Além disso, Guilherme lança mão de tecnologias mais recentes a serviço do trabalho na escultura. Nesse caso, o processo de escaneamento 3D está sendo usado. Além de capturar formas e modelos que instigam o escultor, o escaneamento traz possibilidades como retrabalhos no mundo digital. 

Nessa versão, as chapas de aço usadas para formar os corpos de Jesus e Maria serão montadas com um espaçamento entre elas. Assim, será possível enxergar no centro da obra um coração que é comum aos dois.

De família de artesãos, Guilherme Marques formou-se em Artes Plásticas em 2009 e desde então trabalha com esculturas em diversos materiais, modernos e tradicionais, inclusive o aço. 

“Com as comemorações dos 300 anos de Minas e 120 anos da Gerdau, a temática é relevante por se tratar da padroeira do Estado. Nossa Senhora da Piedade é padroeira de todos os mineiros, nosso Estado foi dado a ela. Para demonstrar nosso amor foi que modelamos um manto com a beleza natural mais típica de Minas: nossas montanhas e seus relevos”, afirma o escultor.

Para este edital, Guilherme ressalta o desafio de trabalhar com novas proporções, tamanhos e pesos. “Eu já conhecia os materiais fabricados pela Gerdau, já havia feito pequenas esculturas. Esse projeto é uma oportunidade de usar numa escala maior materiais e formas com as quais eu já trabalhava”, destaca.

Itabirito

A partir de 8 de agosto tem início a montagem do primeiro exemplar dessa versão da Pietá, que ficará localizada no segundo acesso para a cidade de Itabirito. A escultura evidencia o caráter histórico e religioso do município, cuja origem se confunde com a descoberta e exploração do ouro em Minas Gerais.  

“A ideia da Pietá tem relação direta com as tradições da cidade, de formação religiosa. A imagem de Nossa Senhora da Piedade faz parte dessa tradição e, sem dúvida, foi uma felicidade ter escolhido esse tema para o projeto”, explica Guilherme Marques.

Registros históricos apontam que uma imagem de Nossa Senhora trazida na nau do Capitão-Mor Francisco Homem Del Rey inspirou o nome Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro. 

A influência da religiosidade nas origens de Itabirito fica ainda mais evidente com a construção da Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem que, posteriormente, tornou-se uma capela curada. 

Com o aumento da população, o local passou de arraial para freguesia em 1745 e começou a ser chamado de Itabira do Campo, e a capela transformada em matriz.

As instalações da Estrada de Ferro Dom Pedro II e a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro provocaram um novo crescimento da população e a antiga paisagem colonial foi substituída aos poucos pelas indústrias.

O desenvolvimento despertou o desejo de emancipação municipal e em 7 de setembro de 1923, nascia a cidade de Itabirito que, em tupi guarani, significa “pedra que risca vermelho”.

Pietá

Obra do Renascimento, a Pietá de Michelângelo é um marco na história da arte e é uma referência para o trabalho de Guilherme Marques. As representações da Nossa Senhora da Piedade começaram na região europeia onde hoje é a Alemanha. Por muito tempo a representação, que se tornou a tradicional, foi a de Maria com o corpo do Cristo apoiado por inteiro no seu colo. 

No avançar da modernidade, até nossos dias, é que a maneira de representar essa venerável cena foi modelada em outras composições das figuras. 

Cada nova representação apontava novos entendimentos, iluminava novos ângulos para a apreciação da fé. 

Sendo assim, para formar a versão da padroeira de Minas, todas as representações foram levadas em conta por Guilherme Marques, entre elas estão as representações da Vesperbild, Michelangelo, Brecheret, Ceschiatti e do diretor Mel Gibson. 

Próximo destino

As comemorações dos 120 anos da Gerdau preveem ainda a produção de uma Pietá nos mesmos moldes para a cidade de Congonhas. A montagem da escultura do artista Guilherme Marques na cidade histórica está prevista para o final do ano.

Vale licencia novo projeto e planeja mega investimento em Minas Gerais

A Vale está em processo de licenciamento do Projeto Serpentina, um novo empreendimento de minério de ferro em Minas Gerais, que deverá ter capacidade para produzir 26,5 milhões de toneladas/ano de pellet-feed base úmida, para o que será necessário a lavra de 47 milhões de toneladas anuais de minério bruto.

De acordo com a empresa, as áreas onde serão realizadas as atividades minerárias estão localizadas “na porção norte/nordeste do estado de Minas Gerais, situadas a aproximadamente 174 quilômetros da cidade de Belo Horizonte/MG”, abrangendo os seguintes municípios: Conceição do Mato Dentro; Dom Joaquim; Morro do Pilar; Carmésia; Santo Antônio do Rio Abaixo; São Sebastião do Rio Preto; Itambé do Mato Dentro; Passabém; Santa Maria de Itabira; Nova Era e Antônio Dias. 

Além da mina – que compreende uma cava principal e 18 cavas secundárias – o empreendimento contará com uma unidade de tratamento de minério com capacidade para processar 47 milhões t/ano de minério, produzindo 26,5 milhões t/ano de pellet-feed e um mineroduto de 115 km para transporte do produto até o terminal ferroviário da empresa em Nova Era, área para pilhas de estéril, instalações de filtragem e estocagem de rejeitos (o projeto não contará com barragem de rejeitos e todo o rejeito será filtrado e empilhado), além de outras instalações auxiliares.

Os recursos minerais medidos, indicados e inferidos na área, onde a Vale possui 13 direitos minerários, somam cerca de 3,4 bilhões de toneladas de hematita, itabirito compacto e itabirito friável, o que permitiria uma vida útil de mais de 70 anos para o empreendimento, nessa escala de produção.

O valor do investimento, bem como o cronograma de instalação ainda não estão definidos, mesmo porque a Vale informa que está revisando o projeto.

Trilhas, mirante e caminhada: conheça a cachoeira mais alta e mais bela de MG

A Cachoeira do Tabuleiro localizada em Conceição do Mato Dentro é a mais alta de Minas Gerais e a terceira do Brasil, com 273 metros.

A Cachoeira do Tabuleiro localizada em Conceição do Mato Dentro é a mais alta de Minas Gerais, com 273 metros.

Cachoeira do Tabuleiro fica dentro do Parque Natural Municipal do Tabuleiro na Serra do Espinhaço, em Conceição do Mato Dentro, no Distrito de Tabuleiro à 19 km da cidade. Desde o povoado de Tabuleiro, a cerca de 5 km de distância. Já se tem uma visão do enorme penhasco e da cachoeira ao longe.

Fizemos um bate e volta a partir da Serra do Cipó para conhecer a Cachoeira do Tabuleiro e a belo trecho da Serra que leva a Conceição do Mato Dentro.

Não pudemos fazer a trilha que leva ao poço da cachoeira por dois motivos. A trilha estava fechada para reformas e ao chegarmos no parque começou a chover. Conseguimos apenas fazer a imagem clássica do mirante. Quando enviei o drone para fazer umas imagens aéreas tive que trazer de volta rapidamente para não molhar.

Na época em que fomos (mês de outubro) a região estava seca e com isso a queda estava com pouca água.

Parque Natural Municipal do Tabuleiro

Estrutura do parque

O Parque é aberto ao público diariamente das 8h às 17h, porém a entrada é autorizada somente em condições climáticas favoráveis. É cobrada uma taxa de visitação de R$10,00 por pessoa e há uma limitação de 200 turistas por dia. O centro de visitantes conta com estacionamento e banheiros.

No parque é possível fazer três trilhas: A Trilha do Mirante, a Trilha do Alto da Cachoeira e a Trilha do Poço da Cachoeira. Para fazer a trilha da parte alta da cachoeira, a entrada é permitida até às 11 h e para a trilha do poço até às 14 h. É possível fazer outras atividades de esportes de aventura, mas somente com autorização especial.

Cachoeira do Tabuleiro

Com 273 m de queda livre a cachoeira do Tabuleiro despenda de um paredão monumental. É visível de muito longe e é a atração mais importante do parque, mas há outras belas cachoeiras também.

Na parte alta da cascata há outros poços e pequenas quedas d’água antes de despencar na cachoeira gigante. Na parte baixa, um grande poço de cerca de 20 m de profundidade e rodeado por grandes pedras.

Trilhas da Cachoeira do Tabuleiro

O parque conta com 3 trilhas: A Trilha do Mirante, a Trilha do Alto da Cachoeira e a Trilha do Poço da Cachoeira. Até então não era necessário o acompanhamento de guia, mas com a reforma das trilhas podem haver mudança.

Trilha do Mirante

A Trilha do Mirante é bem tranquila e foi a única que fizemos. Há apenas uma subida no início e depois fica quase plana. São apenas 700 metros de caminhada até o mirante de onde se tem uma vista frontal da cachoeira a 1,2 km de distância.

Trilha do Poço da Cachoeira

A Trilha do Poço da Cachoeira tem cerca de 2 km de extensão (só de ida) e boa parte dela segue pelo leito do rio, por isso é bem acidentada entre pedras e escorregadia em alguns lugares.

Trilha do alto da cachoeira

A trilha da parte alta é bem longa, são 8 km até o topo (cerca de 3 horas de caminhada) só de ida. Esta trilha contorna todo o longo penhasco e dizem que o trajeto é lindo demais.

Como chegar à Cachoeira do Tabuleiro

Chegamos até o parque de carro alugado. reservamos pela internet, antes da viagem cpm a Rentcars e pegamos no aeroporto de BH. De lá partimos por um roteiro por Minas e quando estávamos na Serra do Cipó, fomos até o tabuleiro.

Partindo da cidade de Conceição do Mato Dentro são 19 km de estrada de terra até o distrito de Tabuleiro em estrada razoável.

Do povoado até a portaria do parque são mais 3 km, também de estrada de terra um pouco pior, neste trecho pode ser complicado de circular em dias de chuva. Da sede do parque já se tem uma bela visão da cachoeira e a partir daí começam as trilhas.

FONTE VIAGENS E CAMINHOS

Governo Lula vai investir R$ 1,6 bilhão na manutenção de rodovias mineiras

Ministros do Transporte, Renan Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram recursos nesta terça-feira (13/6)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (13/6) que o governo federal vai investir R$ 1,6 bilhão para restaurar a malha rodoviária de Minas Gerais. Destes, R$ 1,03 bilhão será destinado para manutenção, e R$ 649,1 milhões, para obras, entre construções e adequações.

Segundo a pasta, os recursos aplicados são 6,41 vezes maiores do que foi investido durante o ano de 2022, o último da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Poucos investimentos fizeram com que a malha piorasse muito. No ano passado, só foram investidos pelo Governo Federal em Minas Gerais, R$ 262 milhões”, declarou Renan Filho. 

Silveira revelou ao Estado de Minas que pelo menos cinco rodovias estão confirmadas para receber parte do investimento, são elas: BR-154, BR-262, BR-265, BR-367 e BR-381. 

Ainda de acordo com o ministro, a manutenção vai ser intensificada em todas as regiões do estado e está garantida em 500 quilômetros a mais. Ele mencionou, por exemplo, a pavimentação da BR-367, entre Almenara e Salto da Divisa, bem como o projeto de licenciamento para as obras da BR-135, de Manga à Itacarambi.

Entre o fim de 2022 e janeiro deste ano, o Estado de Minas fez uma série de reportagens pelas rodovias mineiras. Entre os dias 24 e 26 do primeiro mês, os 519 quilômetros das BRs-381 e 262, que ligam Belo Horizonte a Vitória, no Espírito Santo, foram mapeados em quatro longos trechos em péssimas condições, com milhares de buracos e crateras que chegam a engolir faixas inteiras.

Entre os prejuízos causados pelas condições das rodovias, motoristas ouvidos pela reportagem relatam transtornos com pneus furados mais de uma vez em uma única viagem. Em alguns pontos, motoristas de veículos de pequeno e grande portes precisam fazer manobras para escapar das “armadilhas” e evitar danos ao seu patrimônio. 

“Já iniciamos os trabalhos; agora com o fim das chuvas, nós vamos intensificar. Isso vai melhorar decisivamente a malha rodoviária do estado, que é um anseio do povo mineiro”, completou Renan Filho.

O ministro destacou o trabalho da PEC da Transição em organizar o orçamento para a infraestrutura, o que permite o investimento bilionário na manutenção das rodovias federais que cortam o estado.  

Silveira reforçou o discurso do colega de governo e disse que a malha tinha ficado completamente esquecida nos últimos anos. Ele revelou que esta foi a quinta reunião com Renan Filho e também ressaltou que a PEC da transição deu um reforço no orçamento. “Nós daremos uma grande resposta na infraestrutura nacional”, disse o ministro que foi senador por Minas Gerais antes de assumir a pasta.

“Reconstruir o Brasil”

Companheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as viagens de campanha por MG nas eleições de 2022, Alexandre Silveira destacou que a orientação do petista é “reconstruir o Brasil”, independente de questões partidárias. “Queremos combater a desigualdade, a miséria e a fome. Para isso nós precisamos diminuir o custo Brasil, gerar emprego e renda, para que possamos melhorar a vida”, disse. 

Renan Filho também afirmou que fez uma reunião com o Governador Romeu Zema (Novo), para apresentar os projetos de aplicação de recurso para a manutenção das rodovias, mas não detalhou como serão feitos os investimentos.

No mesmo sentido, o ministro do Transporte lembrou que o Tribunal de Contas da União aprovou o projeto de concessão da BR-381, em processo que teve como relator o ministro Antonio Anastasia, ex-governador do estado. “Vai garantir a duplicação da BR-381, que é um compromisso do presidente Lula”, disse.

A estrada, que é conhecida como “Rodovia da Morte”, terá 300 quilômetros duplicados, de acordo com informações do ministro de Minas e Energia. O apelido pejorativo ganhou força nos anos 90 devido à grande quantidade de acidentes registrados no local. “Trabalhamos muito para que esta antiga demanda se tornasse realidade”, disse Silveira na última quarta-feira (7/6).

FONTE ESTADO DE MINAS

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