15 encantadoras cidades turísticas mineiras

(Por Arnaldo Silva) O turismo em Minas Gerais não se resume apenas às cidades históricas e estâncias hidrominerais. São 853 municípios mineiros e os mais famosos estão no Sul de Minas, no Circuito das Águas e na Região do Ciclo do Ouro, onde estão as cidades históricas. Mas por todo o Estado, temos cidades encantadoras, de grande potencial turísticos, muitas delas pacatas, singelas e charmosas cidades que encantam os visitantes, seja pela sua gastronomia, pela arquitetura ou pelas suas belas paisagens.

 Conheça Minas mostra pra você 15 dessas cidades. Uma delas é essa ai da foto acima, a charmosa cidade de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, enviada por Márcia Porto. Conheça lindas, importantes e charmosas cidades mineiras que talvez você nem imaginava que são turísticas.

01 – Santa Maria do Salto

Santa Maria do Salto é uma bela e pacata cidade do Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de 5 mil habitantes.  Faz divisa com os municípios de Jacinto, Salto da Divisa, Santo Antônio do Jacinto e Itagimirim (BA). Está distante 827 km de Belo Horizonte. Córregos, pequenos riachos, cachoeiras, belas paisagens com enormes afloramentos rochosos, fazem o diferencial da paisagem. Numa dessas montanhas de pedra está a cidade e sua bela praça da Matriz. (imagem acima de Davi Porto, enviada por Márcia Porto)

02 – Itapecerica

Fundada em 1789, é uma cidade histórica mineira com cerca de 25 mil habitantes. Fica na Região Centro Oeste de Minas, distante 180 km de Belo Horizonte. (foto acima de Thelmo Lins) Faz divisa com os municípios de Camacho, Carmo da Mata, Cláudio, Formiga, Pedra do Indaiá, São Francisco de Paula, São Sebastião do Oeste. Dos tempos do Brasil Colônia, Itapecerica casarões e igrejas, destacando-se: Igreja de São Francisco da Ordem Terceira de Santo Antônio (1801), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1819), Igreja de Nossa Senhora das Mercês (1862), Casarão da Cooperativa (1905), Igreja Matriz de São Bento (1912), Casarão da Mita (1910-1915), Praça Melo Vianna (1936).         

A cidade apresenta ainda importantes manifestações culturais, como o Festival de Inverno que ocorre no final de julho tendo como palco a Igreja da Matriz, reunindo apresentações de dança, teatro, arte e música de artistas locais e renomados, mobilizando a cidade e atraindo turistas da região e o Festival Gastronômico Rural que ocorre geralmente no feriado de Corpus Christi, reunindo o melhor do cardápio local, destacando a simplicidade da comida mineira do interior.
Duas fazendas no município atraem atenção de turistas. A fazenda Capetinga e a fazenda Palestina.

03 – Estrela do Sul

Localizado a 520 km de Belo Horizonte, Estrela do Sul é única cidade histórica do Triângulo Mineiro. São cerca 8 mil habitantes atualmente no município. (foto acima de Thelmo Lins)  Faz divisa com os municípios de Monte Carmelo, Grupiara, Cascalho Rico, Araguari, Indianópolis, Nova Ponte e Romaria.habitantes.Fundada em 1854 em 1854 com a denominação de Diamantino da Bagagem e subordinado ao município de Patrocínio, tornou-se vila com a denominação de Bagagem em 1856 e recebeu status de cidade em 1861. A partir de 1901 recebeu a sua denominação atual em homenagem ao diamante Estrela do Sul encontrado nessa região.           A descoberta de diamantes na região no século XIX, atraiu para a pequena cidade na época, centenas de pessoas, entre elas Ana Jacinta de São José, a Dona Beja, que na meia idade, mudou-se de Araxá para Estrela do Sul, onde fixou moradia e viveu até sua morte, aos 74 anos, deixando sua vasta história de vida e descendentes.

04 – Datas

Pequena e aconchegante, Datasé uma cidade que resguarda lindas e deliciosas cachoeiras de águas geladas e cristalinas. Localizado a aproximadamente 272 km da capital mineira, no Vale do Jequitinhonha e sua população é aproximadamente de 7 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de Diamantina, Serro, Presidente Kubitschek, Conceição do Mato Dentro e Gouveia.

A cidade possui belas construções históricas como a majestosa Igreja do Divino, que é datada em 1870. A Lapa Pintada é um grande ponto turístico da cidade, por abrigar pinturas em pedras que ficam próximas a pequenos poços de água. A Praça do Divino Espírito Santo (na foto acima de Anderson Sá) é em homenagem ao santo padroeiro da cidade, que recebe todos os anos uma animada festa em seu tributo, a qual pode ser considerada uma das mais fortes manifestações culturais da cidade.

05 – Caldas 

Caldas é uma das mais antigas cidades de Minas e um dos maiores municípios em extensão. Tem menos de 15 mil habitantes e fica no Sul de Minas. Vizinha às cidades de Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul. (na foto acima do Guilherme Augusto/@mikethor, paisagem natural de Caldas)         

Caldas é uma cidade cidade acolhedora, de ótimo clima, com um casario bem conservado e belezas arquitetônicas que chamam a atenção, principalmente de sua igreja Matriz. (na foto abaixo de Fernando Campanella)

Possui diversas cachoeiras, trilhas e áreas verdes; águas minerais, destacando-se a do Balneário de Pocinhos do Rio Verde.         

As águas minerais de Caldas são indicadas para tratamentos medicinais, concentradas no distrito de Pocinhos do Rio Verde. Tem uma ótima e eficiente rede hoteleira, muito bem equipados e preparados para receber visitantes que muitas vezes, vem de outros estados e do exterior.          

Em áreas como a Pedra Branca, de altitude de mais de 1.700 metros, pode-se praticar o ecoturismo. No distrito de Pocinhos do Rio Verde, assim como na cidade de Caldas encontramos hotéis, balneários, chalés, pousadas, vinhedos, prédios de antigas vinícolas (alguns transformados em bistrôs) para atender os turistas que além de diversão, procuram as famosas guloseimas mineiras que é uma das tradições do município.

É uma cidade turística, com vários eventos anuais como a Festa da Uva já que Caldas é um dos maiores produtores da no Estado. Tem o Arraial de Caldas que acontece sempre no feriado de Corpus Christi. A ocasião reúne a tradicional comida mineira, além de doces, biscoitos e vinhos produzidos no local. Em junho julho acontece os festejos Juninos com tudo que a festa tem direito, principalmente com a nossa culinária e a famosa Festa do Biscoito que movimenta a cidade em todo o mês de julho. 

A Festa do Biscoito acontece todos os fins de semana, durante todo o mês de julho em Pocinhos do Rio Verde Biscoito é um Patrimônio Imaterial do Município e há mais de duas décadas a Festa do Biscoito atrai mineiros, cariocas e paulistas, que vêm saborear as delícias exclusivas do período do evento como biscoitos fritos recheados e outras inovações, além de conhecer o artesanato local, ver os mestres biscoiteiros em ação e participar dos diversos shows musicais durante o evento.         

06 – Pimenta

Pimenta é uma bela cidade banhada pelo Lago de Furnas. Fica na região Oeste de Minas a 235 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Guapé, Piumhi, Pains e Formiga. Pimenta tem cerca de 9 mil moradores.  Seu ponto de turismo principal é a Estância de Furnas e uma famosa pousada visitada por turistas de todo o Brasil. (foto acima de Aender Mendes)

08 – Lagoa Dourada

Cidade histórica do Campo das Vertentes, com cerca de 15 mil habitantes é cortada pela Estrada Real em seu perímetro urbano. Faz divisa com os municípios de Carandaí, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves e Prados. Está a 1080 metros de altitude e 146 km de Belo Horizonte.(foto acima de Marcelo Melo) Além de seu casario e igrejas históricas, a cidade se destaca no Brasil pelo seu famoso Rocambole encontrado praticamente em todo o canto da cidade. É a melhor especialidade da gastronomia local. Legítimo rocambole, é o de Lagoa Dourada.

08 – Cambuquira

Cambuquira tem cerca de 15 ml habitantes. (foto acima de Thelmo Lins) O município está no Sul de Minas e  faz divisa com  Três Corações, Campanha, Lambari, Conceição do Rio Verde e Jesuânia Faz parte do Circuito das Águas de Minas Gerais.         

Cambuquira foi uma das primeiras cidades projetadas do estado, com ruas largas, calçadas amplas e arborização selecionada – na primavera, as flores de centenas de árvores de magnólia perfumam a atmosfera da cidade e são uma atração à parte. As principais atrações da cidade são: o Parque das Águas, com seis fontes de água mineral (ferruginosa, alcalina, magnesiana, sulfurosa, gasosa e com lítio); as fontes do Marimbeiro e do Laranjal (nas cercanias da cidade); e o Pico do Piripau, a 1 300 metros de altitude, de onde decolam pilotos de parapente e asa-delta. Além de 2 cachoeiras na zona rural. 

09 – Vargem Bonita

A charmosa e atraente cidade de Vargem Bonita, no Oeste de Minas, conta com 3 mil moradores. (foto acima de Luís Leite)Faz divisa com os municípios de São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Piumhi e Capitólio.          É a primeira cidade banhada pelo Rio São Francisco, que nasce na vizinha São Roque de Minas e o principal acesso para a cachoeira da Cascadanta, o local mais visitado do Parque da Serra da Canastra. 

De Vargem Bonita pode-se observar o enorme maciço de pedra formando uma caixa, que antigamente era chamada de canastra. Essa pedra deu origem ao nome do local, Serra da Canastra. 

A cidade é calma, tranquila e bem pacata e seu povo muito gentil, hospitaleiro e bastante atenciosos para com os visitantes. Conta com várias opções de hospedagem e tem um artesanato atrativo, exposto numa loja bem no centro da cidade. Seu povo tem o dom da cozinha. Se destacam na produção artesanal, principalmente do Queijo Canastra e doces caseiros. As águas do Rio São Francisco, no município são rasas, calmas e cristalinas. Um convite para o sossego.

10 – Santa Rita do Jacutinga

Santa Rita de Jacutinga, com cerca de 5 mil moradores  se destaca no turismo rural, havendo diversas pousadas com excelentes condições hospedagem, trilhas, cachoeiras e riachos que possibilitam desde descansos até a prática de esportes radicais, como rapel e rafting. (na foto acima do André Duarte, vista parcial da cidade e abaixo, a rodoviária)

Ainda há alguns atrativos turísticos de valor cultural ou histórico, como suas fazendas construídas no século XVIII, que remontam ao tempo da escravidão e dos barões do café. Tem ainda na cidade belas praças, casarões, igreja magníficas, restaurantes com culinária típica mineira, produção artesanal de doces, etc, além de um valioso e rico artesanato.

11 – Oliveira         

Oliveira, no Oeste de Minas (foto acima do Jad Vilela), tem quase 200 anos de existência. Conta atualmente com cerca de 45 mil habitantes. Distante 150 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Passa Tempo, São Tiago, Bom Sucesso, Santo Antônio do Amparo, São Francisco de Paula e Resende Costa. Sua origem data do século XVIII, sendo reconhecida como cidade em 21 de setembro de 1861. É uma cidade com um rico patrimônio histórico como por exemplo a Casa da Cultura Carlos Chagas, as construções do século XIX na parte central da cidade, a  Igreja Matriz antiga no estilo barroco, construída no século XVIII, belas praças com jardins, bons hotéis e restaurantes. Outro ponto turísticos da cidade é estátua do  Cristo Redentor

Na parte cultural, Oliveira se destaca por ter um dos melhores carnavais de Minas Gerais e preserva há mais de 200 anos as tradições culturais e folclóricas como as festividades da Semana Santa e o Congado,  influenciadas pela formação lusitana, juntamente com a herança indígena e dos povos africanos que vieram para Minas Gerais. 

12 – Morada Nova de Minas

Banhado pelas águas do lago da barragem de Três Marias, o município de Morada Nova de Minas (na foto acima de Stela Dayrell Moura) fica na Região Central de Minas, distante 280 km de Belo Horizonte, com acesso através das rodovias BR-040 e MG-415. Com cerca de 10 mil habitantes, a cidade chama a atenção por suas paisagens bucólicas.

Parte integrante do circuito turístico do lago de Três Marias, a cidade atrai visitantes de diferentes localidades por suas festas tradicionais, como a Folia de Reis, as festas juninas, o Festival do Peixe, a Festa do Carro de Boi e os cultos populares – além de ser frequentada por adeptos da pesca esportiva e dos esportes náuticos.

Outro atrativo de Morada Nova é a culinária tipicamente mineira, destacando os pratos como a costelinha com ora-pro-nobis, frango com quiabo e angu, feijão tropeiro, torresmo com mandioca e a paçoca de carne seca, além dos pratos criados com os peixes do Rio São Francisco. No município ainda tem alambiques, produção artesanal de rapadura, queijos, pamonha, mingau de milho verde e doces diversos. 

13 – Belo Vale

O município foi criado em 1938 mas o povoamento da região se deu no início do século XVIII, onde ainda estão presentes na arquitetura local casarios históricos, fazendas e construções da época do Brasil Colônia e Imperial. Belo Vale (na foto acima de Evaldo Itor Fernandes) fica a 82 km de Belo Horizonte e tem aproximadamente 10 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de divisa Congonhas, Ouro Preto, Moeda, Brumadinho, Bonfim, Piedade dos Gerais, Jeceaba. O município é um dos grandes produtores de Mexerica do Brasil e a Festa da Mexerica, junto com a Festa do Rodeio são as mais importantes atrações anuais da cidade. 

Belo Vale conta ainda com atrações históricas tanto em seu perímetro urbano quanto rural como a Fazenda Boa Esperança, construída no século XVIII contando com obras do Mestre Ataíde e detalhes arquitetônicos do norte português. Fica a 6 km do centro da cidade e foi nela viveu o Barão de Paraopeba. O Museu do Escravo, (na foto baixo do Evaldo Itor Fernandes) é o mais completo museu do gênero na América Latina 

Como atrativo histórico, a cidade conta ainda com um trecho da Estrada Real, que ligava Vila Rica(Ouro Preto) à Fazenda Boa Esperança; A Igreja de Santana, fundada em 1735; a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, fundada e, 1760 ; a Igreja de São Gonçalo, fundada em 1764 ; o Forte das Casas Velhas, antiga alfândega e forte militar da época do ciclo do ouro; o Casarão dos Araújo, (sobrado da praça), datado de 1929; o Conjunto Ferroviário, inaugurado em 1917 em estilo inglês e belíssimas cachoeiras como a Cachoeira da Serra, Cachoeira da Boa Esperança, Cachoeira da Usina, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Zé Pinto, Cachoeira do Geraldão, Cachoeira das Lages.

14 – Mesquita

Mesquita (foto acima de Elvira Nascimento) fica no Vale do Rio Doce e faz parte do colar metropolitano do Vale do Aço, fazendo divisa com os municípios de Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Joanésia e Santana do Paraíso. Tem cerca de 6 mil habitantes.

Mesquita é conhecida tradicionalmente pela Festa de Santo Antônio, realizada todo o mês de junho. O evento reúne milhares de participantes, com a queima da tradicional fogueira de 20 metros de altura. (foto acima da fogueira, de autoria de Sérgio Mourão)Mesquita possui vários pontos turísticos, dentre eles: Lagoa do Budeca, Cachoeira dos Britos, Cachoeira do Tamanduá e a Torre de TV, que é propicia à prática de voo livre. A pracinha da cidade, situada em seu centro, concentra um considerável movimento noturno, especialmente nos finais de semana, quando as pessoas se reúnem para ouvir música, contar causos e namorar.

15 – Matias Cardoso

Matias Cardoso com cerca de 12 mil moradores (na foto acima de Manoel Freitas) fica no Norte de Minas, banhada pelo Rio São Francisco. O nome do município é uma homenagem ao bandeirante Matias Cardoso de Almeida, desbravador da região. Na cidade está a Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, apontada como a igreja mais antiga do estado de Minas Gerais, bem como um belo casario bem preservado na área central. Faz divisa com os municípios de Manga, Itacarambi, Jaíba, Gameleiras, São João das Missões, Malhada (BA) e Iuiú (BA). Distante 683 km de BH.

FONTE CONHEÇA MINAS

Cidades de Minas Gerais: Conheça as 5 Melhores para Morar

Procurando um novo lugar para morar? Então confira a lista que separamos com as 5 melhores cidades de Minas Gerais

Forte cultura popular, gastronomia única, belezas naturais e grande desenvolvimento socioeconômico. Essas são apenas algumas das vantagens das melhores cidades de Minas Gerais para morar. A combinação única atrai não só turistas, mas também quem deseja mudar a vida e encontrar novas oportunidades. 

Não à toa, Minas Gerais ocupa posição de destaque entre todos os estados brasileiros. É o segundo com mais habitantes, atrás apenas de São Paulo, e tem o terceiro melhor PIB (Produto Interno Bruto) no país. Seu território tem mais de 850 cidades, o maior índice nacional, ainda que seja apenas o quarto em extensão territorial.

Esse protagonismo acompanha a região desde a descoberta do ouro entre os séculos 17 e 18. A produção mineral fez a capitania atrair um fluxo cada vez maior de pessoas – e de ideias. O estado abrigou a Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos de independência em relação à Coroa Portuguesa.

Desde então, Minas Gerais manteve-se na vanguarda do desenvolvimento brasileiro. Depois da corrida do ouro, o estado foi um dos principais produtores de café na virada do século 19 para o 20. Liderou também o processo de industrialização que ocorreu no país a partir da década de 1930.

Com essa forte pegada na economia nacional, as melhores cidades de Minas Gerais combinam pleno crescimento com preocupação nas áreas sociais, como saúde, educação, mobilidade e lazer. É isso que faz o estado ser uma terra de oportunidades para quem vive – e quem pretende viver – por lá.

Por que viver em Minas Gerais?

O estado reúne, ao mesmo tempo, cultura e natureza, agradando os mais diferentes perfis. Para quem gosta de atividades culturais, vai encontrar diversas festividades religiosas, artesanato, entre outros. Na cidade de Congonhas, por exemplo, estão os 12 profetas de Aleijadinho, símbolo do barroco brasileiro.

Já quem gosta de natureza pode se maravilhar com as belezas naturais e a importância hidrográfica de Minas Gerais. Diversas nascentes dos principais rios que cortam o país, como o São Francisco, estão localizadas em algumas das melhores cidades de Minas Gerais. Tal situação faz a região ser conhecida como “caixa d’água” do Brasil.

Por fim, há sempre a questão da culinária típica mineira, reconhecida em todo o país. Feijão tropeiro, angu e mandioca são alguns exemplos que mostram a miscigenação que formou Minas Gerais, com influência indígena, dos bandeirantes paulistas, dos portugueses, dos africanos e de italianos.

As cinco melhores cidades de Minas Gerais para morar

Agora que você já tem motivos de sobra para viver em Minas Gerais, conheça cinco cidades que oferecem excelentes condições a seus moradores:

Belo Horizonte: a capital do estado não poderia ficar de fora da lista. Terceira maior metrópole do Brasil, com 2,5 milhões de habitantes, Belo Horizonte conta com excelente infraestrutura urbana – escolas, hospitais, transporte público e diversas opções de lazer e de trabalho.

Uberlândia: localizada no Triângulo Mineiro, Uberlândia sempre desponta na lista das melhores cidades de Minas Gerais. Com presença de diversas empresas, é uma das mais desenvolvidas do estado e tem grande infraestrutura de serviços urbanos, como restaurantes.

Lagoa Santa: esta é uma opção para quem gosta de história, cultura e natureza. Próximo da capital Belo Horizonte, o município é conhecido pelas belezas naturais de seu lago (que dizem ter propriedades terapêuticas). Também lá se encontra um grande acervo arqueológico, com descobrimento de fósseis, o que atrai pesquisadores de diversas partes do país.

Juiz de Fora: o munícipio localizado na Zona da Mata se destaca pela posição privilegiada. Está no meio do triângulo formado entre as capitais Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo (as três maiores do Sudeste). Assim, torna-se referência para o desenvolvimento de novos negócios.

Nova Lima: com quase 100 mil habitantes, é apontada com frequência como uma das melhores cidades de Minas Gerais para viver. Isso ocorre pela forte presença da mineração aliada a excelentes indicadores sociais, como a educação.

FONTE ZUKERMAN

São Bartolomeu (MG): uma das vilas mais charmosas do mundo

Quem chega à São Bartolomeu percebe a calma, paz e silêncio do lugar. É possível andar pelas ruas da vila, sem ao menos ver uma pessoa sequer. Parece que São Bartolomeu parou no tempo. E literalmente sim, e seus moradores não se incomodam com isso, já que parar no tempo é preservar sua história, arquitetura, tradições, gastronomia, rios, nascentes e matas. Sim, São Bartolomeu preserva sua identidade cultural, gastronômica e arquitetônica, há mais de 300 anos.

          Famosa por suas belezas naturais, São Bartolomeu conta ainda com o charme de sua arquitetura setecentista, a simpatia e hospitalidade de seus moradores, além de preservar suas tradições folclóricas, religiosas e a arte de fazer doces, preservada por gerações. (fotografia acima de Peterson Bruschi)

          A pequena vila é daqueles lugares em Minas Gerais, fáceis de chegar e difícil de sair. Quem vem à São Bartolomeu, se sente em casa, quer voltar, quer vivenciar a vida simples do lugar. Sente-se num paraíso, não só por sua beleza, mas pela simplicidade da vila e de seu povo, além de se emocionar com o carinho com que seus moradores, cuidam do lugar em que vivem. (na foto acima, eu, Arnaldo Silva, ao lado de moradores da Vila. Eles são receptivos, acolhedores e gostam de uma boa prosa)

          Distrito da cidade de Ouro Preto, Região Central, São Bartolomeu, começou a ser povoado, ainda no final do século XVII, por bandeirantes paulistas, que chegaram à região, em busca de ouro. É mais antiga que a sede, Ouro Preto, fundada em 1711, no século XVIII. Está a 18 km de Ouro Preto, com acesso mais fácil por Cachoeira do Campo, na Rodovia dos Inconfidentes. (na foto acima do Peterson Bruschi, São Bartolomeu vista do morro da Igreja das Mercês)
          Cerca de 730 moradores vivem em São Bartolomeu. Gente simples, acolhedores, receptivos e hospitaleiros. A vila oferece uma excelente qualidade de vida, bem como, ótima estrutura para receber os visitantes, com pousadas e pequenos restaurantes, que servem comidas caseiras e pequenos comércios familiares, que vendem produtos artesanais como doces, bebidas e artesanatos.

          Às margens do Rio das Velhas, em São Bartolomeu, suas águas formam poços de águas cristalinas e ainda, com praias fluviais, cascatas e cachoeiras.          O Rio das Velhas é um importante rio mineiro. Nas nasce no Parque das Andorinhas, em Ouro Preto MG. São Bartolomeu é a primeira localidade banhada pelo Rio das Velhas. As águas chegam limpas e são devolvidas ao leito do rio, igualmente limpas. Isso porque, o esgoto da Vila é tratado, desde 1990, quando foi construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).  (na foto acima de Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, cachoeira na Floresta Uaimii)

          São Bartolomeu tem ainda o privilégio de ser rodeada por uma densa mata nativa com uma flora riquíssima, formada por plantas nativas da Mata Atlântica como carobão (Jacarandá micranta), mulungus, quaresmeiras, embaúbas, ingá, pata-de-vaca, ipês, pau-ferro, pau-Brasil, cedro rosa, chuva de ouro, cipós, dentre tantas outras, preservadas no Parque Estadual do Uaimii, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG). (fotografia acima de Arnaldo Silva)

          A charmosa Vila Setecentista se destaca pela conservação e cuidados de seus moradores com seu casario colonial e pela consciência ecologicamente correta e autossustentável, de seus moradores que preservam suas nascentes, matas, bem como, mantém as ruas da vila limpa. (fotografia acima de Arnaldo Silva)
          São Bartolomeu, um dos apóstolos de Jesus, conhecido por Natanael (Jo 1,46), é o padroeiro da Vila. 

          A igreja dedicada ao Santo Católico, foi erguida na primeira metade do século XVIII. É um dos mais antigos templos religiosos de Minas Gerais. (fotografia acima de Arnaldo Silva)          Construída no estilo Nacional Português, a Igreja de São Bartolomeu, se mantém praticamente intacta, com pouquíssimas alterações, ao longo de três séculos de existência. Por sua importância, arquitetura e história, a Igreja de São Bartolomeu foi tombada em 1960 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 
          Além da arte sacra, de enorme valor religioso, o sino da igreja chama a atenção dos visitantes. O sino é mudo. Quando o sineiro toca, não sai som. Isso porque foi feito de madeira.
          Além da Igreja em São Bartolomeu, apenas mais 4 igrejas, dedicadas à São Bartolomeu, existe Brasil. Uma em Sem Peixe/MG, outra no Rio de Janeiro e duas na Bahia, nas cidades de Maragogipe e na capital, Salvador.

          No mês de agosto, a vila é toda decorada para a Festa de São Bartolomeu e a Festa do Divino Espírito Santo, Patrimônio Imaterial de Ouro Preto MG, desde 2014. (fotografia acima de Peterson Bruschi)

          Essas duas festas, são tradicionais, seculares e mostra a fé, religiosidade e valorização das tradições dos moradores da vila, passadas de geração para geração. (fotografia acima de Ane Souz, a Festa do Divino na Vila)

          Os moradores se mobilizam para enfeitar a rua principal da Vila e preparar os festejos, que conta com orações, missas, apresentação das tradicionais bandas de músicas da região, barracas com a culinária típica da região. (fotografia acima de Ane Souz)

          Outra igreja, a de Nossa Senhora das Mercês, é outro destaque em São Bartolomeu. A pequena igreja começou a ser construída em 1772 e foi concluída em 1822.          Por estar no topo de uma colina, se destaca na Vila é um ponto privilegiado para contemplar toda a beleza de São Bartolomeu.
          São Bartolomeu é referência em gastronomia na região, com destaque para os pratos típicos da culinária mineira, cachaças, licores, mel e principalmente, na produção de geleias e doces de frutas, figo, laranja, mexerica, jabuticaba, pêssego, cidra, limão e principalmente, de goiaba. (na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês)

          A Goiabada Cascão, uma das maiores identidades da Vila e de Minas Gerais, está presente nas mesas de São Bartolomeu há mais de dois séculos. (na fotografia acima e abaixo de Ane Souz, os tradicionais doces de São Bartolomeu)

          A arte de fazer doces artesanais em São Bartolomeu, é uma tradição que vem de gerações. É reconhecido como Patrimônio Imaterial de Ouro Preto MG, desde 2008.

          Em São Bartolomeu, o tilintar dos doces e pratos típicos fervendo nos tachos, aquecidos pelas chamas fogões a lenha, nos quintais de seus moradores, podem ser ouvidos, em coro, de várias partes da vila. (na fotografia acima de Arnaldo Silva, Dona Doquinha, uma das mais tradicionais doceiras de São Bartolomeu) Parece uma orquestra de sabores. Goiabada, doce de leite e outros doces, saindo do tacho, exalando o cheiro, gosto e sabor de uma das melhores cozinhas do mundo: a Cozinha Mineira.
          Em abril, acontece um dos mais importantes festivais gastronômicos da região. É a Festa Cultural da Goiaba. Neste evento, acontece shows com bandas locais, sorteios, exposições, bandas de músicas de distritos vizinhos, oficinais, artesanato local, além dos melhores doces feitos na Vila, atraem milhares de turistas para São Bartolomeu.
O que fazer em São Bartolomeu?

          Além de experimentar os queijos, doces, cachaças, cervejas artesanais, além dos pratos típicos da nossa culinária, presente na Vila, o turista pode contemplar o charmoso casario colonial da Vila, os detalhes das Igrejas de Nossa Senhora das Mercês e de São Bartolomeu, e os oratórios de madeiras, presentes nas casas, principalmente da Rua do Carmo. Ter oratório em casa é uma tradição secular em São Bartolomeu. (fotografia acima de Arnaldo Silva)

          Estando em São Bartolomeu, o visitante se encantará com a hospitalidade, simpatia e acolhida dos moradores locais. Com certeza, a prosa será longa. Eles adoram puxar uma boa conversa. (na foto acima, eu, Arnaldo Silva, numa boa prosa com “Dona” Nhanhá, num banco na estreita calçada da rua principal)

          Saindo da Vila, o turista pode caminhar pelas trilhas, seja a pé, de bike ou mesmo a cavalo pelas belezas da Floresta do Uaimii e conhecer belíssimas cachoeiras, como a Cachoeira Norata e a de São Bartolomeu. É pertinho, cerca de 5 km do centro da vila. 
          Além das cachoeiras e belezas das matas, o turista pode se banhar nas águas do Rio das Velhas. Na localidade, o rio é limpo e com águas cristalinas.(na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe)
Melhores vilas turísticas do mundo

          Escolhida pelo Ministério do Turismo (MTur), São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto MG, Região Central, é uma das 3 vilas turísticas brasileiras, indicadas como “Best Tourist Villages in the World” (“Melhores Vilas Turísticas do Mundo). Várias vilas, distritos e povoados brasileiros foram inscritos por suas respectivas prefeituras, junto ao MTur. (fotografia acima de Peterson Bruschi)          Cabe ao Mistério do Turismo a análise e escolha das representantes, de acordo com os critérios estabelecidos pela OMT. Cada país pode indicar no máximo, três representantes.
          O concurso Melhores Vilas Turísticas do Mundo é um evento promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão das Nações Unidas. Todos os países, signatários da ONU, participam do evento, indicando suas vilas e aldeias, com até 15 mil habitantes, para concorrerem ao título de Melhores Vilas Turísticas do Mundo.
          Além São Bartolomeu, foram indicadas, pelo Ministério do Turismo, para concorrerem no mesmo concurso, Alberto Moreira, distrito de Barretos, em São Paulo e a Vila de Enxaimel, em Pomerode, no Estado de Santa Catarina.
          O objetivo do concurso é identificar as vilas e aldeias com forte ação no desenvolvimento do turismo rural, com ações inovadoras e transformadoras, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em todo o mundo.
          Para ser escolhida pela OMT, a vila indicada, tem que ter baixa densidade populacional, seus moradores tem que exercer atividades ligadas à agricultura, pecuária, silvicultura ou pesca, além de valores e estilo de vida da comunidade, ser um exemplo a ser compartilhado por outras vilas e aldeias.
          São Bartolomeu se enquadra perfeitamente nesses quesitos, definidos pela OMT, bem como as outras duas vilas. A indicação, promoverá o turismo, bem como a valorização e preservação cultural, social e arquitetônica, das vilas indicadas.
          A indicação de São Bartolomeu, pelo Ministério do Turismo, foi bastante comemorada pela Prefeitura de Ouro Preto, bem como pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG), que recebeu com euforia a notícia da indicação de São Bartolomeu pelo MTur, como uma das 3 indicadas pelo Brasil, neste concurso internacional.
          As vilas vitoriosas no concurso, receberão o selo UNWTO, de reconhecimento como “Melhores Vilas Turísticas”, que valorizam seus bens culturais, e naturais, além de preservarem seus valores rurais e comunitários, além da valorização e inovação em atividades de sustentabilidade, seja na proteção ambiental, cultural, das suas identidades rurais e sociais. As vilas premiadas com o selo da OMT, passam a ser um exemplo mundial de destino para turismo.
          O selo não veio, mas o simples fato de ter sido escolhida pelo Ministério do Turismo, para ser uma das três representantes do Brasil, em um concurso mundial, já é uma grande conquista para São Bartolomeu e Minas Gerais.
          Isso porque, ganhando ou não, ter sido escolhida, entre tantas vilas brasileiras,  fez São Bartolomeu ser reconhecida como uma das melhores vilas turísticas do mundo, o que contribui para desenvolver o turismo na vila, além de colocar São Bartolomeu, na rota do turismo nacional e mundial.   

(Por Arnaldo Silva)

Minas tem possibilidade de granizo em 308 cidades entre esta terça e quarta

Devem ocorrer chuvas de até 100 milímetros e ventos de até 100 km/h

Minas Gerais pode ter chuva de granizo em 308 cidades entre esta terça-feira (29) e esta quarta-feira (30), de acordo com alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Devem ocorrer chuvas de até 100 milímetros e ventos de até 100 km/h. “Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos”, alerta o Inmet. 

Saiba como se prevenir:

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as cidades atingidas:

  • Abre Campo
  • Acaiaca
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alto Caparaó
  • Alto Jequitibá
  • Alto Rio Doce
  • Amparo do Serra
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Antônio Carlos
  • Antônio Prado de Minas
  • Aracitaba
  • Arantina
  • Araponga
  • Areado
  • Argirita
  • Astolfo Dutra
  • Baependi
  • Bandeira do Sul
  • Barão de Monte Alto
  • Barbacena
  • Barra Longa
  • Barroso
  • Belmiro Braga
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Repouso
  • Bom Sucesso
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brás Pires
  • Brazópolis
  • Bueno Brandão
  • Cabo Verde
  • Cachoeira de Minas
  • Caiana
  • Cajuri
  • Caldas
  • Camanducaia
  • Cambuí
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campos Gerais
  • Canaã
  • Cana Verde
  • Caparaó
  • Capela Nova
  • Caputira
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Carangola
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo de Minas
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cataguases
  • Catas Altas da Noruega
  • Caxambu
  • Chácara
  • Chiador
  • Cipotânea
  • Coimbra
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Congonhal
  • Congonhas
  • Conselheiro Lafaiete
  • Consolação
  • Coqueiral
  • Cordislândia
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego do Bom Jesus
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Cruzília
  • Delfim Moreira
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diogo de Vasconcelos
  • Divinésia
  • Divino
  • Divisa Nova
  • Dom Viçoso
  • Dona Eusébia
  • Dores de Campos
  • Dores do Turvo
  • Durandé
  • Elói Mendes
  • Entre Rios de Minas
  • Ervália
  • Espera Feliz
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estiva
  • Estrela Dalva
  • Eugenópolis
  • Ewbank da Câmara
  • Extrema
  • Fama
  • Faria Lemos
  • Fervedouro
  • Goianá
  • Gonçalves
  • Guaraciaba
  • Guarani
  • Guarará
  • Guidoval
  • Guiricema
  • Heliodora
  • Ibertioga
  • Ibitiúra de Minas
  • Ibituruna
  • Ijaci
  • Inconfidentes
  • Ingaí
  • Ipuiúna
  • Itajubá
  • Itamarati de Minas
  • Itamonte
  • Itanhandu
  • Itapeva
  • Itaverava
  • Itumirim
  • Itutinga
  • Jacutinga
  • Jeceaba
  • Jequeri
  • Jesuânia
  • Juiz de Fora
  • Lagoa Dourada
  • Lajinha
  • Lambari
  • Lamim
  • Laranjal
  • Lavras
  • Leopoldina
  • Liberdade
  • Lima Duarte
  • Luisburgo
  • Luminárias
  • Machado
  • Madre de Deus de Minas
  • Manhuaçu
  • Manhumirim
  • Mar de Espanha
  • Maria da Fé
  • Mariana
  • Maripá de Minas
  • Marmelópolis
  • Martins Soares
  • Matias Barbosa
  • Matipó
  • Mercês
  • Minduri
  • Miradouro
  • Miraí
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Sião
  • Munhoz
  • Muriaé
  • Mutum
  • Natércia
  • Nazareno
  • Nepomuceno
  • Olaria
  • Olímpio Noronha
  • Oliveira
  • Oliveira Fortes
  • Oratórios
  • Orizânia
  • Ouro Branco
  • Ouro Fino
  • Ouro Preto
  • Paiva
  • Palma
  • Paraguaçu
  • Paraisópolis
  • Passa Quatro
  • Passa Tempo
  • Passa Vinte
  • Patrocínio do Muriaé
  • Paula Cândido
  • Pedra Bonita
  • Pedra do Anta
  • Pedra Dourada
  • Pedralva
  • Pedro Teixeira
  • Pequeri
  • Perdões
  • Piau
  • Piedade do Rio Grande
  • Piranga
  • Piranguçu
  • Piranguinho
  • Pirapetinga
  • Piraúba
  • Poço Fundo
  • Poços de Caldas
  • Ponte Nova
  • Porto Firme
  • Pouso Alegre
  • Pouso Alto
  • Prados
  • Presidente Bernardes
  • Queluzito
  • Recreio
  • Reduto
  • Resende Costa
  • Ressaquinha
  • Ribeirão Vermelho
  • Rio Espera
  • Rio Novo
  • Rio Pomba
  • Rio Preto
  • Ritápolis
  • Rochedo de Minas
  • Rodeiro
  • Rosário da Limeira
  • Santa Bárbara do Monte Verde
  • Santa Bárbara do Tugúrio
  • Santa Cruz de Minas
  • Santa Margarida
  • Santana da Vargem
  • Santana de Cataguases
  • Santana do Deserto
  • Santana do Garambéu
  • Santana do Jacaré
  • Santana do Manhuaçu
  • Santana dos Montes
  • Santa Rita de Caldas
  • Santa Rita de Ibitipoca
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santa Rita do Sapucaí
  • Santo Antônio do Amparo
  • Santo Antônio do Aventureiro
  • Santo Antônio do Grama
  • Santos Dumont
  • São Bento Abade
  • São Brás do Suaçuí
  • São Francisco do Glória
  • São Geraldo
  • São Gonçalo do Sapucaí
  • São João da Mata
  • São João del Rei
  • São João do Manhuaçu
  • São João Nepomuceno
  • São José do Alegre
  • São Lourenço
  • São Miguel do Anta
  • São Sebastião da Bela Vista
  • São Sebastião da Vargem Alegre
  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Thomé das Letras
  • São Tiago
  • São Vicente de Minas
  • Sapucaí-Mirim
  • Senador Amaral
  • Senador Cortes
  • Senador Firmino
  • Senador José Bento
  • Senhora de Oliveira
  • Senhora dos Remédios
  • Sericita
  • Seritinga
  • Serrania
  • Serranos
  • Silveirânia
  • Silvianópolis
  • Simão Pereira
  • Simonésia
  • Soledade de Minas
  • Tabuleiro
  • Teixeiras
  • Tiradentes
  • Tocantins
  • Tocos do Moji
  • Toledo
  • Tombos
  • Três Corações
  • Três Pontas
  • Turvolândia
  • Ubá
  • Urucânia
  • Varginha
  • Viçosa
  • Vieiras
  • Virgínia
  • Visconde do Rio Branco
  • Volta Grande
  • Wenceslau Braz

FONTE O TEMPO

Melhores cidades do interior de Minas Gerais para visitar

Melhores cidades do interior de Minas Gerais para visitar: cachoeiras, natureza, história e gastronomia farta é o que oferecem as cidades mineiras mais famosas.

Minas Gerais é conhecida por sua calmaria e história, que guardam memórias muito importantes para o país. Além disso, algumas cidades do interior também proporcionam passeios para os aventureiros que gostam de adrenalina e contato com a natureza. Sem dúvidas, é uma das regiões do país que oferece atrações diversas para todos os gostos. Ficou curioso para conhecer mais? Então, segue com a leitura! 

Tiradentes

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Foto: Tiago de Almeida / WIkimedia Commons

Sabe aquela viagem para descansar e viver sem pressa? Ela tem um destino certo: Tiradentes. Cidade típica do interior, onde o ritmo é mais lento e todas as atrações ficam concentradas em um lugar só, nesse caso, no Centro Histórico.

A Igreja Matriz de Santo Antônio é a principal da região, que oferece várias opções de obras arquitetônicas, museus, lojas, obras de arte, artesanato e decoração. Uma boa pedida também para fazer compras. 

Conceição do Mato Dentro

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Foto: Divulgação

Conceição do Mato Dentro faz parte do Caminho dos Diamantes da Estrada Real, e está localizada a 160 quilômetros de Belo Horizonte. O local, como a maioria das cidades do interior, tem um centro histórico preservado, com casarões, igrejas, capelas e mercado municipal que são grandes atrativos para o turista. Além disso, a Cachoeira do Tabuleiro também pertence à região e é muito conhecida por ter queda d’água mais alta de Minas Gerais e é a terceira maior do Brasil, com 273 metros. Com certeza, não pode faltar na lista, assim como o Mirante da Serra da Ferrugem, que promete uma vista privilegiada da cidade. 

Catas Altas

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Melhores cidades do interior de Minas Gerais para visitar. Foto: Glauco Umbelino / Wikimedia Commons

Há 120 km de Belo Horizonte, encontra-se Catas Altas, cidade repleta de sítios históricos e muitas igrejas, como o Santuário do Caraça, um complexo que faz parte da primeira igreja neogótica do Brasil. Vale visitar o centro para se encantar com alguns casarões que contam a história do local. Um pouco mais distante, fica umas das principais atrações, o Bicame de Pedra, um aqueduto de pedra que era utilizado para levar água até Catas Altas. O melhor é que ainda existe um trecho preservado para visitação. E para quem gosta de passeios mais aventureiros, há uma grande variedade de trilhas na região. 

Ouro Preto

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Foto: Priscila Musa / Wikimedia Commons

Difícil escolher o que visitar primeiro em Ouro Preto, já que há muitos locais para conhecer. Uma das cidades mais famosas de Minas Gerais, garante um encontro com a história da mineração do Brasil no período colonial. A cada canto é possível descobrir algo novo, começando pelas igrejas, há pelo menos 20 que são também obras de arte e impressionam pela sua arquitetura. 

Os museus são outra parada obrigatória, entre os mais conhecidos o Museu da Inconfidência, que abriga diversos utensílios e documentos que contam sobre o processo da independência do Brasil.  O Museu de Arte Sacra de Ouro Preto e o Museu Aleijadinho, onde há exposição de algumas das suas obras. Ainda é possível visitar algumas minas de onde os minérios e pedras preciosas eram retirados no período da mineração, quando Ouro Preto ainda era conhecido como Vila Rica. 

Capitólio

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Foto: Adriany Corrêa / Wikimedia Commons

Capitólio, ou mar de Minas Gerais, é um dos destinos mais procurados da região, que está a 282 km de Belo Horizonte. Sua beleza e fama se dão principalmente por estar cercado pelo Lago da Represa de Furnas. Por isso, a grande atração do local é o passeio de lancha pelo lago, que permite ver os Cânions bem de perto. O Mirante dos Cânions também é um local muito procurado por ter uma vista panorâmica da cidade. 

Capitólio tem também uma série de cachoeiras que encantam os turistas, as mais famosas e de fácil acesso encontram-se na Trilha do Sol, onde é possível visitar Cachoeira Poço Dourado e a Cachoeira do Grito. Agora, quando o assunto é vida noturna e gastronomia, o bairro Escarpas do Lago  não pode faltar na lista. 

Delfinópolis

MG

Melhores cidades do interior de Minas Gerais para visitar. Foto: Marcopilas / Wikimedia Commons

Um lugar perfeito para os aventureiros que buscam uma rota de ecoturismo, Delfinópolis é sem dúvida, a melhor opção no interior de Minas Gerais. Há mais de 150 cachoeiras na região e entre as mais famosas está o Complexo de Cachoeiras Maria Concebida, que tem águas cristalinas e mornas (uma raridade), no meio de uma mata com uma paisagem incrível. Outras opções são Cachoeira do Ouro, Cachoeira Maria Augusta, Cachoeiras do Ézio e Complexo de Cachoeiras do Luquinha, tudo para relaxar e se conectar com a natureza. 

Monte Verde

MG

Foto: Rosanetur / Flickr

Monte Verde é um pedacinho de Minas Gerais que está localizado a 165 km de São Paulo. Isso mesmo! O que explica a sua fama entre os paulistas. Com um clima montanhoso, frio e repleto de belas paisagens da Serra da Mantiqueira, é um destino romântico, ideal para um final de semana regado a vinho e fondue. 

Na cidade há várias opções de lojas e galerias super charmosas que garantem boas compras. Para quem procura passeios com mais adrenalina há também trilhas de todos os níveis e a Fazenda Radical é outra opção, que oferece passeios de quadriciclo, arvorismo, arco e flecha e a maior tirolesa de Monte Verde. 

Brumadinho

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Foto: Vinicius Depizzol / Wikimedia Commons

Há 60km de Belo Horizonte, está Brumadinho, uma cidade com paisagens que valem a visita. Sem dúvida, sua principal atração é Inhotim, um museu a céu aberto que reúne um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e um jardim botânico, que encanta.  A Serra da Moeda, no Vale do Paraopeba,  também é um passeio obrigatório para quem gosta de esportes de aventura, como asas delta, parapentes e até balões.

Aiuruoca

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Melhores cidades do interior de Minas Gerais para visitar. Foto: Divulgação

Localizada na Serra da Mantiqueira, é uma região para curtir a natureza, repleta de rios, montanhas, bosques e principalmente cachoeiras. Além disso, ainda tem a fama de ser uma das cidades mais sagradas do Brasil, por ter uma alto grau de vibração energética. A principal atração é o Pico do Papagaio, onde é possível chegar com a ajuda de guias locais por ser uma trilha pesada. O Vale dos Garcias e Vale do Matutu também são as áreas que abrigam as melhores atrações de Aiuruoca, com inúmeras cachoeiras, poços e paisagens encantadoras. 

FONTE GUIA VIAJAR MELHOR

Os 10 distritos mais altos de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva)  Minas Gerais tem 1772 charmosos e atraentes distritos. São verdadeiros presépios, onde no cotidiano do dia a dia, a vida é um sossego e passa bem devagar. Se caracterizam pela simplicidade, mineiridade, hospitalidade de seus moradores, belezas naturais, história, casario simples, artesanato, sua culinária típica e tradições religiosas. Alguns se destacam pelos dias quentes de verão, com suas cachoeiras, trilhas e praias fluviais. Outros, o contrário, se destacam pelo frio intenso e altitudes, acima do nível do mar, elevadíssimas. Isso porque, Minas Gerais é um estado montanhoso e por isso, os distritos e cidades de maiores altitudes no Brasil, estão em nosso território. Você vai conhecer 10 desses pitorescos distritos, com altitudes acima de 1000 metros. São mais distritos, além desses, claro, mas listamos apenas 10.

01 – Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho

No sopé do Pico da Lapinha, a 1687 metros de altitude, acima do nível do mar, está Lapinha de Belém, para os antigos e Lapinha da Serra, como é mais conhecido popularmente, o distrito mais alto de Minas Gerais. Inserido na Área de Preservação Ambiental Morro da Pedreira, Lapinha da Serra é distrito de Santana do Riacho, cidade turística mineira, considerada a “porta de entrada” para a Serra do Cipó. Santana do Riacho fica a 110 km de Belo Horizonte, com acesso pela MG-050. Lapinha da Serra fica a 33 km da sede. (fotografia acima de Thiago Perilo/@thiagop.photo)

A pequena vila conta com cerca de 400 moradores, que vivem da agricultura familiar, do artesanato e turismo. É um dos pontos turísticos mais conhecidos e visitados em Minas Gerais. Seu povo é gentil, acolhedor e hospitaleiro. Preservam a vila em que vivem, bem como suas raízes e tradições religiosas, como o a Festa de São Sebastião, padroeiro da Vila, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, além do tradicional Batuque, manifestação folclórica, com origem em Cabo Verde, na África, preservada e valorizada no vilarejo. (foto acima e abaixo da Giseli Jorge)

A charmosa vila é atraente, seu casario colonial bem no estilo mineiro, é charmoso e muito bem cuidado. No entorno de Lapinha da Serra, belezas naturais são convites para descanso e sossego. São impressionantes e magníficos lagos, cachoeiras, grutas, picos, sítios arqueológicos, além da beleza do Rio Cipó. O vilarejo é o lugar ideal para quem quer maior convívio com a natureza e também para quem gosta de esportes radicais, ao ar livre.

Atualmente, a cidade mais alta do Brasil é Campos do Jordão, em São Paulo, com 1628 metros de altitude. Se Lapinha da Serra fosse cidade, seria a cidade brasileira de maior altitude, com seus 1687 metros acima do nível do mar.

02 – Costas, distrito de Paraisópolis

A 1600 metros de altitude, está Costas, distrito de Paraisópolis, no Sul de Minas Gerais, distante 420 km da Capital. Paraisópolis está a 1090 metros de altitude. (fotografia acima de Fernando Campanella)

Costas está na parte mais alta da Serra da Mantiqueira, onde está o Pico da Pedra de São Domingos, com 2050 metros de altitude. A charmosa vila está a 32 km da sede, Paraisópolis, a 9 km de Gonçalves/MG e 30 km de São Bento do Sapucaí/SP.

Lugar de rara beleza, cercado por montanhas, matas nativas de araucárias, rios e cachoeiras, Costas é um dos mais belos lugares do Sul de Minas e muito procurado por turistas. Isso porque a vila, além de toda sua beleza natural, possui condições propícias para a prática de esportes, como escaladas, hiking, trilhas, etc., além de contar com uma ótima estrutura urbana, muito bem cuidada e seu povo muito acolhedor e hospitaleiro.

03 – Monte Verde, distrito de Camanducaia

A 1555 metros de altitude, está Monte Verde, no Sul de Minas, hoje, com cerca de 6 mil habitantes. É um dos maiores distritos mineiros, em número de habitantes, muito maior até que dezenas de cidades mineiras. Por isso, muitas das vezes, Monte Verde é chamada de cidade, mas é distrito, pertencente a Camanducaia, distante 473 km de Belo Horizonte. A sede está a 1015 metros de altitude. (foto acima de Ricardo Cozzo)

A vila foi fundada na década de 1930 por imigrantes letões, que viram na região, semelhanças com a Letônia, país do Leste Europeu. Hoje, Monte Verde é um dos mais badalados e famosos pontos de turismo no Brasil, além de ser reconhecida internacionalmente como um dos lugares mais acolhedores do mundo. (fotografia abaixo da Mônica Milev/Chocolate Montanhês)

Quem vem à charmosa vila, se apaixona por sua arquitetura singular, tipicamente letã, pelos chocolates, cervejas artesanais, vinhos, fondues, pela gastronomia diversificada, pelo frio intenso, além do romantismo que a charmosa vila oferece. Por isso é conhecida como a “cidade dos namorados”, “cidade do chocolate” e por sua origem e arquitetura letã, por, “Letônia mineira”.

04 – Ponte Segura, distrito de Senador Amaral

A 1490 metros de altitude, está Ponte Alta, distrito de Senador Amaral, no Sul de Minas, na parte alta da Serra da Mantiqueira. Distante 447 km de Belo Horizonte, o município de Senador Amaral é uma das cidades mais frias de Minas Gerais. Está a 1505 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Minas Gerais e a segunda mais alta do Brasil, atrás apenas de Campos do Jordão/SP.

Seu principal distrito, Ponte Alta, é muito atraente, pacato, muito bem cuidado e seu povo muito gentil e acolhedor. Além disso, o distrito, bem como todo o município, é dotado de belezas naturais de tirar o fôlego. Em Ponte Alta, a vida social, religiosa e cultural, gira em torno de sua bela matriz, dedicada a São Sebastião. (na foto acima do Duva Brunelli, vista parcial de Ponte Alta, do adro da Matriz) Por suas belezas naturais, sua ótima estrutura urbana e por seu inverno rigoroso, com temperaturas abaixo de zero grau, Senador Amaral é uma das cidades mineiras, de grande potencial turístico.

05 – Quatis, distrito de Marmelópolis

A 1467 metros de altitude, está Quatis, uma pequena vila pertencente ao município de Marmelópolis, no Sul de Minas, distante 427 km de Belo Horizonte. A famosa “Terra do Marmelo”, está a 1277 metros de altitude, situado na parte alta da Serra da Mantiqueira, nas maiores elevações do Pico dos Marins a 2422 metros de altitude e o Pico do Marinzinho, com 2393 metros de altitude. (na foto acima de Jair Antônio Oliveira, a chegada ao vilarejo de Quatis)

Por seu relevo e altitude, Marmelópolis, é uma das cidades mais frias do Brasil, com temperaturas negativas e geadas constantes, no inverno. Quatis é mais fria ainda. (na foto acima do Renato Ribeiro, típica paisagem de inverno em Marmelópolis)

Rodeada por intensa mata, a pequena vila conta com cerca de 100 moradores, que vivem da pecuária leiteira, cultivo do morango, além de ser um lugar com grande potencial turístico, por suas belezas naturais, montanhas, rios e cachoeiras. O nome Quatis é porque a vila é rodeada por mata nativa, habitadas por grande quantidade de quatis. A Matriz de Nossa Senhora do Rosário (na foto acima do Jair Antônio Oliveira), se destaca por sua beleza, simplicidade e demonstração de fé de seu povo, acolhedor, hospitaleiro, simples e que dão muito valor às suas tradições gastronômicas, culturais e religiosas.

06 – São João da Chapada, em Diamantina

A 1450 metros de altitude, está São João da Chapada, distrito da cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. A cidade histórica mineira, Patrimônio da Humanidade desde 1999, está a 1280 metros de altitude e distante 292 km de Belo Horizonte. (fotografia acima da Giselle Oliveira)

A vila colonial de São João da Chapada, tem origem no final do século XIX e tem cerca de 1500 habitantes. Está a 30 km do Centro de Diamantina e tem como destaque, sua atraente igreja, dedicada a Santo Antônio, datada de 1873, seu casario singelo e simples, seu povo hospitaleiro e acolhedor, além claro, do frio, muito intenso no inverno. A temperatura média no distrito, fora da estação do inverno, varia entre 19º e 27ºC, já no inverno, se aproxima de zero grau.

07 – Lavras Novas, distrito de Ouro Preto

A 1300 metros de altitude, está Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, cidade histórica, Patrimônio da Humanidade desde 1980. Ouro Preto está a 100 km de Belo Horizonte e a 1179 metros de altitude, acima do nível do mar. (fotografia acima de Peterson Bruschi/@guiapeterson)

Lavras Novas é uma tradicional e histórica vila, com origem nas primeiras décadas do século XVIII e tem atualmente, cerca de 1500 moradores. Rica em história, cultura e artesanato, a charmosa vila é um sonho de beleza, charme, requinte e simplicidade. Suas paisagens e belezas naturais são deslumbrantes e impactantes. É um mar de montanhas, com vistas de impressionar. Tem como seu ponto mais alto, a Serrinha, a 1510 metros de altitude, onde está a mais alta tirolesa do Brasil.

08 – Rodrigo Silva, distrito de Ouro Preto

Ainda em Ouro Preto, a 1278 metros de altitude, está o distrito de Rodrigo Silva. Surgido no século XVIII, o distrito conta com cerca de 1000 moradores e se destaca, desde suas origens, na cultura, tradição religiosa, a agricultura e na mineração de ouro, e atualmente, na mineração de topázio imperial e minério de ferro. Distante apenas 18 km da sede, fica às margens da Rodovia dos Inconfidentes. Sua altitude permite avistar toda sua beleza natural em volta e também os Picos do Itacolomi e do Itabirito. (na foto acima de Ane Souz, a antiga estação de trem de Rodrigo Silva)

É um dos mais desenvolvidos distritos ouro-pretanos, tendo tido um crescimento impressionante com a chegada da ferrovia à região, a partir de 1880, com a vila se desenvolvendo em torno da Estação Ferroviária, inaugurada em 1888, com o nome de Rodrigo Silva, em homenagem ao ministro do Império, Rodrigo Augusto Silva, daí a origem do nome do distrito.

09 – Morro Redondo em Ipoema, distrito de Itabira

A 1180 metros de altitude, está o Morro Redondo, em Ipoema, uma charmosa e tradicional vila mineira. Lugar agradável, pacato, encantador, histórico, riquíssimo em belezas naturais, com cachoeiras espetaculares, é distrito da cidade de Itabira, na Região Central Mineira, distante 110 km de Belo Horizonte. (foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro)

Sua origem é do início do século XIX e guarda tesouros de nossa história, principalmente do tempo que as tropas cortavam o sertão mineiro. Em Ipoema, está o Museu do Tropeiro, com cerca de 700 peças, que nos levam a conhecer a vida e rotina dos tropeiros e viajantes.

O mirante do Morro Redondo, nos seus 1180 metros de altitude, é o principal ponto turístico de Ipoema. A vista é impactante e impressionante, além do charme da graciosa Capela do Senhor do Bonfim, palco de celebrações religiosas e folclóricas de seus moradores, como a Festa de Santa Cruz, em maio. (foto acima do Sérgio Mourão)

Além do Morro Redondo, em Ipoema, destaca-se fazendas centenárias, áreas de proteção ambiental, como o Morro da Pedreira e Bacia Hidrográfica Ribeirão Aliança, a Igreja de São José do Macuco, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída entre 1915 e 1934 (na foto acima do Arnaldo Quintão), a Cachoeira Alta com seus 110 metros de queda, uma das mais belas de Minas Gerais e outras cachoeiras paradisíacas, como a Cachoeira Boa Vista, Cachoeira do Patrocínio Amaro, Cachoeira do Morro Redondo e a Cachoeira do Meio.

10 – São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito do Serro

A 1150 metros de altitude, está São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito da cidade histórica do Serro MG, a 325 km de Belo Horizonte, no Vale do Jequitinhonha. Região montanhosa, no Serro, as altitudes variam muito, de 835 a 2002 metros. O município é formado pelos distritos de Três Barras da Estrada Real, Vila Deputado Augusto Clementino (Mato Grosso), Pedro Lessa, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. (fotografia acima de Tiago Geisler)

O distrito de São Gonçalo do Rio das Pedras, tem suas origens no início do século XVIII, com o surgimento da exploração do ouro em Minas Gerais. A pequena vila, com pouco mais de 1500 moradores, guarda com carinho relíquias arquitetônicas e suas tradições culturais e religiosas, desde os tempos coloniais. (fotografia acima de Marcelo Melo Fotografias)

Entre essas relíquias destaque para seu casario colonial muito bem conservado, seu rico e valioso artesanato, sua gastronomia tipicamente mineira, com receitas preservadas desde os tempos coloniais, as muradas de pedras, construídas no tempo da Escravidão, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Matriz de São Gonçalo, uma das mais fascinantes e bem preservadas igrejas do século XVIII em Minas Gerais. (fotografia acima de Tiago Geisler)

Segundo consta em placa na igreja, foi construída em 1787, ampliada em 1864 e totalmente reformada em 1934. Por sua riqueza singular e importância, foi tombada pelo IEPHA/MG, em 1980, como patrimônio histórico de Minas Gerais. (fotografia abaixo de Rita Peixoto)

Escondida entre os imensos paredões rochosos da Serra do Espinhaço, cheia de belezas naturais como várias cachoeiras, picos e serras com vistas paradisíacas, a charmosa Vila Colonial é tão pitoresca que mais lembra um presépio. Ruas de terra e algumas calçadas com pedras, casas sem muros, botecos tradicionais, pousadas atraentes e uma charmosa pracinha com árvores frondosas. Lugar de sossego, onde a vida passa devagar. Seu povo é carismático e de uma simplicidade e hospitalidade, que emociona.

FONTE CONHEÇA MINAS

18 monumentos e estátuas em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Toda cidade brasileira tem seus monumentos e estátuas. São personalidades que fizeram parte da história local ou fatos históricos que se tornaram monumentos, imortalizando uma parte da história de cada cidade e de um estado. Selecionamos imagens 18 de monumentos e estátuas em Minas Gerais. São milhares espalhados pelos 853 municípios mineiros. Não dá para colocar todos, por isso selecionamos apenas 18.

01 – Estátua de Nossa Senhora das Graças

Em Bom Repouso, no Sul de Minas, está uma das mais imponentes e impressionantes estátuas em Minas Gerais, local de peregrinação e fé já tradicional no Estado. Construída em argamassa no ano de 2001, no topo de uma serra, a 1410 metros de altitude, a estátua dedicada à Nossa Senhora das Graças tem 17 metros de altura e mais 3 metros de base. No total são 20 metros de altura. (na fotografia acima de Jussan Lima, dá para perceber a imponência da estátua, em relação ao santuário)

02 – Menino Maluquinho

Caratinga é a terra do escritor e cartunista Ziraldo Alves Moreira Pinto. Seu mais famoso personagem é o Menino Maluquinho. O autor da obra e seu personagem principal, o Menino Maluquinho, foram homenageados pela cidade em 2003, com uma estátua, na entrada da cidade do Vale do Rio Doce. A obra foi criada pelo artista plástico João Rosendo Alvim Soares, de Manhumirim MG. (fotografia acima de Elvira Nascimento)          O monumento, de 10 metros de altura a partir de sua base de concreto, tem seu corpo feito em resina de fibra e revestido em massa sintética enrijecida, além de ter sido pintado com tinta automotiva e verniz vitrificado.

03 – Obelisco da Praça Sete

Conhecido como Pirulito da Praça Sete, está instalado bem no centro de Belo Horizonte. Foi doada em 1922 pelos moradores da vizinha cidade de Capela Nova do Betim, hoje, Betim, aos belo-horizontinos, por ocasião das comemorações do centenário da Independência do Brasil. (fotografia acima de Thelmo Lins)

Projetado pelo arquiteto Antônio Rego, simboliza a espada de Dom Pedro I. A construção do obelisco ficou a cargo do proprietário de uma pedreira em Betim, o engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá. Foi de sua pedreira, que foram extraídas as pedras de granito para construção da base e do obelisco de 7 metros de altura,

04 – O Cristo de Elói Mendes

Uma grandiosa obra do escultor cearense Genésio Gomes de Moura, o Cristo de Elói Mendes, no Sul de Minas, possui 31,5 metros de altura, sustado por um pedestal de 8 metros e envergadura de 29 metros. É uma das maiores esculturas de “cristos” no Brasil. Ao todo são 41,5 metros de altura. (Foto acima de Carias Frascoli em 2012)

Instalado em 2011, no alto de um morro, às margens da BR-491, o Cristo pode ser visto de braços abertos, em toda sua magnitude, de várias parte da cidade e rodovia, dando a impressão de estar abraçando a cidade. Do alto, a vista da cidade e região é espetacular.

05 – Juquinha da Serra do Cipó

José Patrício, o popular Juquinha, foi um personagem folclórico e muito querido da Serra do Cipó, em Santana do Riacho MG, Região Central. Com flores que coletava na serra e um sorriso no rosto, cativava todos. Era considerado o guardião da Serra do Cipó. (fotografia acima de Raul Moura/@raulzito_moura)

Seu carisma, simplicidade e sua enigmática história de vida, o tornou tão popular a ponto de ser imortalizado em uma estátua de 3 metros de altura, esculpida em argila, pela artista plástica Virgínia Ferreira.

Inaugurada em 1987, 3 anos após a morte de Juquinha, a estátua está sobre um platô que permite uma ampla vista da Serra do Cipó. Era o local que o popular ermitão gostava de ficar, para colher flores.

Em pouco tempo, a estátua se transformou num ponto turístico e de intensa visitação, se tornando um dos símbolos de Santana do Riacho MG. Ao longo dos anos, várias outras estátuas do Juquinha foram colocadas em vários pontos de Santana do Riacho e na Vila Serra Cipó, distrito da cidade.

06 – Dominguinhos da pedra, o Homem de Itambé

Por incrível que possa parecer, tem que opte por morar em viver como troglodita, ou seja, uma pessoa que vive ou habita em cavernas, mesmo em plena era moderna. Foi o caso de domingos Albino Ferreira, o popular Dominguinhos da Pedra. Natural de Dom Joaquim MG, Dominguinhos viveu isolado em uma caverna por 42 anos, na Serra do Cipó, em Itambé do Mato Dentro MG, Região Central. (na foto acima enviada pelo Matheus Perdigão/@ourofinoitambe, a estátua de Dominguinhos da Pedra)

Roupas surradas, descalços, magro, cabelo, barbas longas era visto sempre acompanhado de um velho violão, Dominguinhos se transformou em uma lenda. Foi considerado o último eremita a viver em caverna no mundo. Era conhecido como o Homem de Itambé. Inclusive, foi tema de documentários, filmes e reportagens de revistas, jornais nacionais e TV´s, até de outros, países como a BBC de Londres.

A cidade de Itambé do Mato Dentro o homenageou com uma estátua em tamanho natural feita pela escultora Rosilândia Patrícia, instalada no local próximo à caverna em que Dominguinhos da Pedra vivia.

07 – Praça Minas Gerais

A Praça Minas Gerais, localizada em Mariana MG, Região Central, forma um conjunto de monumentos dos mais importantes para Minas Gerais. Formada no início do século XVIII, a Praça Minas Gerais é constituída pelas Igrejas de São Francisco de Assis e Igreja de Nossa Senhora do Carmo, pelo prédio da antiga câmara e cadeia pública, tendo ao centro, o Pelourinho. (na fotografia acima de Nacip Gômez)

E um dos mais importantes monumentos históricos formados durante o Ciclo do Ouro em Minas Gerais. Era o centro da administração econômica da primeira capital de Minas Gerais, além de ser ponto estratégico de fiscalização da Coroa Portuguesa.

Além disso, faz parte da rota do ouro e um dos mais importantes pontos turísticos da cidade e um os símbolos de Minas Gerais.

08 – Portal Grande Sertão

Idealizado pelo artista plástico Léo Santana, o Portal Grande Sertão Veredas é uma homenagem de Cordisburgo MG, cidade a 110 km de Belo Horizonte ao escritor João Guimarães Rosa, natural da cidade. (fotografia acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial)

O portal, instalado em 2010, simboliza a travessia de Guimarães Rosa, conduzindo uma boiada, juntamente com outros vaqueiros, entre Três Marias MG até a Fazenda São Francisco, em Araçaí MG, cidade vizinha a Cordisburgo MG. Foi a partir dessa travessia que Guimarães Rosa se inspirou para escrever Grande Sertão -Veredas, um dos maiores clássicos da literatura brasileira do século XX.

Formado por 8 peças em bronze, em tamanho natural e um pórtico de ferro, o portal está instalado na Praça Miguelim. Retrata a comitiva que fez a travessia com Guimarães Rosa. O escritor está em pé, próximo a um cachorro, que faz parte da história do livro Grande Sertão – Veredas, além de 6 vaqueiros montados em cavalos.

09 – Estátua de Tiradentes em Ouro Preto

Altiva e imponente, bem no coração da antiga Vila Rica, a estátua de Tiradentes é um dos mais antigos e principais monumentos de Minas Gerais. Construída pelo artista plástico italiano, Virgílio Cestari, no final do século XIX, o monumento é sustentado por uma base feita de granito, vindo do Rio de Janeiro. Já a estátua do Tiradentes foi feita em bronze, importado da Argentina. (fotografia acima de Ane Souz)

Instalado no dia 21 de abril de 1984, a estátua de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi instalada no local onde o Mártir da Inconfidência, teve sua cabeça exposta num poste, quando de sua decapitação no Rio de Janeiro.

Está de frente para o Museu da Inconfidência e de costas para antigo Palácio dos Governadores (hoje Museu da Mineralogia), onde as autoridades da época despachavam e eram os responsáveis pela repressão e condenação dos acusados de crimes contra a Coroa Portuguesa. Tiradentes foi um desses acusados, bem como todos os Inconfidentes. Por isso posição da estátua, de costas para o antigo Palácio dos Governadores.

10 – Nave do ET de Varginha

Varginha entrou para o cenário mundial a partir de 20 de janeiro de 1996, com o suposto pouso de OVNI na cidade. A partir dessa época, a cidade incorporou a suposta aparição de Extraterrestres, criando monumentos que relembra o fato. Pela cidade, imagens de Et´s r naves espaciais são vistas na cidade.

Um dos monumentos mais famosos, alusivos ao episódio de 1996, é a Nave do ET, construída em 2001. Trata-se de uma torre tendo no topo um reservatório de água em forma de disco. Literalmente, é uma caixa d´água. 

Aos pés do monumento, uma charmosa estátua de um ET em verde, segurando o mapa de Minas, em vermelho, completa o monumento. (as três fotos acima são de autoria de Carias Frascoli)

11 – Monumento a Lamartine Babo

Lamartine Babo, um dos maiores compositores da MPB, nasceu e morreu no Rio de Janeiro, mas tornou uma cidade mineira conhecida em todo o Brasil. É Boa Esperança, no Sul de Minas, cidade visitada pelo escritor em 1937. (fotografia acima de Carias Frascoli)

Lamartine Babo se apaixonou pela cidade, gostou tanto que compôs um samba-canção que se tornou um clássico: “Serra da Boa Esperança”, interpretada até os dias de hoje, por vários artistas brasileiros.

Em homenagem ao compositor e a sua famosa composição, alusiva à principal serra da cidade, um monumento foi instalado na Praça Marechal Floriano Peixoto, no centro de Boa Esperança.

O monumento, sustentado por uma base de concreto, foi feito em fiberglass. A obra é formada por um violão com cordas e o busto em bronze de Lamartine Babo, no centro.

12 – Monumento a Ari Barroso

Natural de Ubá MG, Zona da Mata, Ary Barroso, radialista, arranjador e compositor de clássicos da MPB, como Aquarela do Brasil, recebeu homenagens e reconhecimento de sua cidade natal, em forma de uma estátua. Com o nome de “Ary Barroso ao Piano”, a belíssima escultura em bronze do artista plástico Wellington Fernandes, retrata Ary Barroso sentado em uma cadeira, tocando piano. (fotografia acima de Jair Barreiros)

13 – Presépio Mão de Deus

Instalado em Grão Mogol, no Norte de Minas, em 2011, é uma obra fascinante e única. É o maior presépio a céu aberto do mundo. Com o nome de Mão de Deus, o presépio atrai a cada dia, um grande número de visitantes à Grão Mogol, principalmente em épocas festivas, como o Natal e dia de Santos Reis. (fotografia acima de Anderson Sá)

A história bíblica do nascimento de Jesus é simbolizada em estátuas e cenas de tamanho natural, pesando cada uma, em média 700 quilos. O presépio ocupa uma área de 3,6 mil metros quadrados. A área é toda ornamentada e decorada com pedras e materiais naturais da própria região.

Os personagens bíblicos que retratam a Sagrada Família, José, Maria e Jesus, o boi, o carneiro, o burrinho e o galo, foram esculpidos pelo escultor Antônio Silva Reis, de Contagem MG, usando cimento e ferragens. Já os três reis magos e a estátua de São Francisco de Assis, santo que criou o primeiro presépio, no mundo, em 1223, foram esculpidos plástico Edson Novais, de Ouro Preto MG.

14 – A Casa do Elefante

Na entrada da cidade de Cordisburgo, a 110 km de Belo Horizonte, na Região Central, uma imponente obra, de 8,5 metros de altura e 12 metros de largura, em ferro, tijolo e cimento, chama a atenção. Construída para ser literalmente uma casa, é atualmente um ponto de visitação turística. (fotografia acima de Anderson Sá)

A enorme escultura chama a atenção por ser a réplica da deusa hindu Lakshmin, que na crença indiana, é uma elefanta. A deusa indiana representada por uma elefanta, simboliza a vitória e o sucesso.

O autor da obra é escultor Stamar, que fez a “casa” com recursos próprios. A obra retrata com fidelidade a elefanta Lakshim, bem como todos os seus ornamentos. As unhas são pintadas em brnaco, os cílios foram feitos com arame, os olhos de acrílico, os dentes de ferro, gesso, fibra e papelão. A tromba jorra água que rega um pequeno jardim com flores de lótus, planta que para os hindus e budistas, significa a pureza espiritual.

Mesmo retratando uma elefanta, com ornamentos femininos, é popularmente chamada de Casa do Elefante, no masculino. Com o tempo, virou atração na cidade e um dos atrativos para os visitantes, já que Cordisburgo é a terra natal do escritor Guimarães Rosa. É na cidade que encontra-se a Gruta de Maquiné, uma das mais impressionantes cavernas mineiras.

15 –  Monumento à Mãe Mineira

No Parque Municipal Renê Gianetti, em Belo Horizonte, encontra-se uma das mais belas esculturas mineiras. O monumento simboliza e homenageia todas as Mães de Minas Gerais. Com o nome Mãe Mineira, a estátua foi esculpida pelo escultor italiano Lélio Coluccini e instalada no Parque Municipal em 1958. (fotografia acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial)

16 – Os monumentos de Ouro Fino

Famosa por ter sido a fonte de inspiração para a música O Menino da Porteira, do compositor Teddy Vieira, Ouro Fino, no Sul de Minas, incorporou em sua história este clássico da música sertaneja. (monumento ao Menino da Porteira com fotografia de Anderson Sá)

Na cidade encontra-se 3 monumentos que simbolizam a canção: O Menino da Porteira com 20 metros de altura, o Berrante de Ouro (na foto acima de Douglas Coltri) e o Boi sem Coração (na foto abaixo de Anderson Sá).

Os três monumentos foram feitos pelo artista plástico Genésio Gomes de Moura, natural de Fortaleza/CE. O artista tem grandiosas obras em várias brasileiras, como a estátua do Buda em Ibiraçu/ES de 38 metros de altura, a Estátua de Pelé em Três Corações MG, a estátua do Cristo Redentor, em Elói Mendes MG, uma das maiores estátua do mundo, com mais de 40 metros de altura, dentre outras tantas espalhadas por cidades brasileiras.

17 – Monumento à Terra Mineira

Instalado entre a Praça da Estação e Praça Rui Barbosa em Belo Horizonte, bem em frente ao Museu de Artes e Ofícios, o Monumento à Terra Mineira é um dos mais expressivos de Minas Gerais. Inaugurada em 15 de julho de 1930, a obra em granito, foi esculpida pelo escultor italiano Giulio Starece com figuras que representam importantes fatos da história mineira. (fotografia acima de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial)

Ao prestar atenção nos detalhes da obra, no enorme bloco de granito, percebe-se a representação de figuras em relevo dos bandeirantes Bruza Spinosa e Fernão Dias Paes Leme, os martírios de Tiradentes e Felipe dos Santos e outros fatos importantes de nossa história. No topo do bloco, a estátua em bronze de um homem despido, empunhando uma bandeira, representa o deu greco-romano, Apolo, o deus da justiça e tolerância.

A estátua simboliza o heroísmo do povo mineiro. Aos pés da estátua de Apolo, uma placa em latim diz: “Montani Semper Liberti” – A montanha sempre está livre.

18 – Monumentos à saga do Sete Orelhas

Januário Garcia Leal era um pacato fazendeiro natural de Jacuí, no Sul de Minas. Nascido em 1761, pai de família, Capitão de Ordenanças, rico e trabalhador, teve sua vida mudada após o brutal assassinato de seu irmão, João Garcia Leal em 1802, na vizinha cidade de São Bento Abade. (fotografia acima de Duva Brunelli)

O motivo foi disputa de terra com seu vizinho, Francisco Silva, pai de 7 filhos. João Garcia Leal foi capturado pelos 7 filhos do fazendeiro, amarrado a uma figueira, espancando e esfolado vivo.

O fato foi assistido de longe por Januário Garcia Leal. Recorreu ao judiciário da época para punir os algozes de seu irmão, mas percebeu de imediato que não teria sucesso, devido a lentidão e distância de onde vivia para a comarca mais próxima, São João Del Rei MG. Resolveu então fazer justiça com as próprias mãos, aplicado a “Lei de Talião”, olho por olho, dente por dente.

Junto com seu irmão mais novo, o Alferes Salvador Garcia Leal e seu primo, Capitão Mateus Luís Garcia, partiu à caça dos 7 irmãos pelo sertão mineiro. E pegou um por um.

Cada um dos irmãos que era executado, tinha as orelhas cortadas, salgadas e amarradas em um cordão. Januário Garcia Leal pendurava a corda com as orelhas no pescoço, como se fosse um colar. Por isso, passou a ser conhecido como Sete Orelhas, o Vingador Mineiro.

Era respeitado pelo povo e temido pela oligarquia e o governo português, que temia estar surgindo um novo herói popular em Minas Gerais, que desafiasse a Coroa Portuguesa.

Para pôr fim a saga do Vingador Mineiro, em 1808, o Príncipe Regente, ordenou que fosse dado um fim ao bando dos Garcias. Para tal missão, foi designado Fernando Vasconcelos Parada e Souza, o responsável pela caça a Tiradentes e os Inconfidentes. Januário Garcia Leal foi caçado, mas morreu de acidente na cidade de Lajes, em Santa Catarina, para onde fugiu da perseguição do Governo Português.

A cidade de São Bento Abade MG conta toda a história da saga dos Garcias, retratando toda a trajetória do Vingador Mineiro, desde a figueira onde seu irmão foi esfolado e em vários monumentos pela cidade (como podem ver nas fotos acima de Duva Brunelli).          Logo na entrada, João Garcia Leal, aparece montado em um cavalo, com o colar de 7 orelhas no pescoço, bem como uma praça na cidade retrata o martírio de seu irmão, o Sete Orelhas e cada um dos irmãos capturados pelo Vingador Mineiro, em tamanho original.

FONTE CONHEÇA MINAS

As 20 mais belas igrejas de Minas Gerais

Analisamos as postagens de templos religiosos feitas em nosso site e portal de notícias Conheça Minas, ao longo dos dois últimos anos. Foram postadas ao longo desse tempo, fotos e informações de templos nos estilos  Colonial, Barroco, Rococó Eclético, Neogótico, Neorromântico, Clássico, Contemporâneo e Modernista. Todos os segmentos religiosos presentes em Minas Gerais, foram representados nas postagens e análises, como templos  católicos, evangélicos, ortodoxos, judaicos, budistas, islâmicos, dentre outros. 

 Os critérios para a escolha das igrejas teve como base a beleza exterior dos templos, sua beleza interior e principalmente pela importância para a história da região e de Minas Gerais.

Selecionamos as que mais se destacaram em comentários, curtidas, compartilhamentos e visualizações em nossas redes sociais e que tenham relevante importância religiosa, cultural, arquitetônica e histórica. As 20 igrejas que mais se destacaram nos quesitos citados acima são: 

01º – Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto

Considerada o símbolo do Barroco mineiro, a Igreja de São Francisco de Assis (na foto acima de Arnaldo Silva) é um dos mais significativos monumentos da arte colonial brasileira, tendo sido considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi construída entre os anos de 1771 e 1790, em estilo Barroco, com elementos decorativos Rococós. 

Um dos grandes destaques da igreja é sua fachada, em destaque para os detalhes em sua portada e sua decoração em relevos e talha dourada, feitas pelo Mestre Aleijadinho (na foto acima da Ane Souz). Embora no período de sua construção, outros artistas tenham trabalhado na obra, a riqueza dos detalhes do Mestre Aleijadinho e de Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, são impressionantes. Tanto em seu exterior, quanto em seu interior, a igreja é dotada de uma riqueza arquitetônica e artística única.

02º – A Basílica de Lourdes em Belo Horizonte 

Iniciada em 1916 e concluída em 1923, a Basílica de Lourdes (na foto acima de Sérgio Mourão), construída em estilo neogótico, é uma das mais belas igrejas do Brasil. O seu exterior é uma verdadeira obra de arte e seu interior, aconchegante e da mesma forma, tão lindo quanto o seu exterior. Costumam dizer que a Basílica de Lourdes é mais que uma igreja, é uma verdadeira obra de arte. Sem dúvidas, a igreja impressiona pela riqueza de seus detalhes arquitetônicos e artísticos.

03º – Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos 

Iniciado em 1757 e concluída em 1875, o complexo arquitetônico e paisagístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas MG, a 88 km de BH(na foto acima de Wilson Paulo Braz), é um dos mais  importantes templos religiosos mundo, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1985. Durante os anos de sua construção, vários artistas famosos da época participaram da obra, entre eles Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, Francisco de Lima Cerqueira, João Nepomuceno Correia e Castro, dentre outros. Formado por uma igreja, um adro ornado com estátuas em pedra sabão dos 12 profetas, uma das mais importantes obras do Mestre Aleijadinho e seis capelas anexas. O Santuário é um dos mais significativos exemplares da arquitetura colonial brasileira. 

04º – A Basílica de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto

Construída no auge do Ciclo do Ouro, no início da fundação de Ouro Preto, no século XVIII, a popular Igreja do Pilar impressiona pela sua ornamentação interna talhada em ouro puro. Foram mais de 400 quilos de ouro transformados numa impressionante obra de arte, com detalhes riquíssimos. (foto acima de Ane Souz)

05º – Igreja de São José em Belo Horizonte

Iniciada em 1902 e concluída em 1910, a Igreja de São José em Belo Horizonte (na foto acima de César Reis) é uma das mais importantes igrejas da Capital e uma das mais belas igrejas do Brasil. Seu exterior é magnífico e seu interior, impressiona pela riqueza de suas pinturas e detalhes arquitetônicos. O projeto arquitetônico foi feito pelo engenheiro Edgard Nascentes Coelho. Sua escadaria teve projeto do holandês Verenfrido Vogels e a obra executada pelo construtor, também holandês, Gregório Mulders. 

O que chama atenção no interior da Igreja de São José é sua pintura interior, feita pelo artista alemão Guilherme Schumacher entre 1911 e 1912. (foto acima de César Reis) O artista é de um talento incrível e deixou uma obra de arte em toda a igreja que impressiona pelos detalhes, cores e criatividade. Tipo de obra que deixa todos de boca aberta. 

06º – A Matriz de Santo Antônio em Tiradentes

É um dos mais belos templos de Minas Gerais. Tanto sua fachada, que tem a assinatura do Mestre Aleijadinho, quanto sua ornamentação interna, segue o estilo Barroco e Rococó, original. (foto acima de César Reis) Iniciada por volta de 1710, praticamente junto com cidade, foi concluída em 1752, ano que foi instalado na Igreja um órgão de tubo, construído em Portugal. Dotada de uma beleza impressionante e uma riqueza em ouro de dar brilho nos olhos. São 480 quilos de ouro que ornamentam o interior da Igreja, principalmente a capela-mor e nos seis altares. Nas laterais e na nave, impressionantes molduras protegem belíssimas pinturas, datada de 1737, de autoria do artista João Batista da Rosa.

07º – A Igreja de Santo Antônio em Grão Mogol

Pedra sobre pedra, simples assim. Esta é a Igreja de Santo Antônio, na cidade histórica de Grão Mogol, no Norte de Minas, cuja construção é de meados do século XVIII. É a mais original e autêntica arquitetura mineira, erguida somente em pedras retiradas da própria região. Seu interior é todo feito e ornamentado em estilo Barroco, usando madeira bem talhada. 

O que diferencia a Igreja de Santo Antônio das demais igrejas do período Barroco é a simplicidade da ornamentação em seu interior e ausência de reboco na parede. A cor e beleza das pedras realçaram a igreja, bem como a delicadeza das peças em madeira bem talhadas, deram um ar bem rústico e medieval à igreja. Por sua importância, o núcleo histórico formado pela Matriz e as construções antigas no seu entorno, foi tombado em 2016, pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais (Conep). 

08º – A Igreja de São Vicente Férrer em Formiga

Iniciada em 1839 e concluída 34 anos depois, a igreja dedicada a São Vicente Férrer é um dos mais belos tempos da região Oeste de Minas, onde está a cidade de Formiga. (foto acima de Arnaldo Silva) Seus traços arquitetônicos, contornos e afrescos em estilo Barroco, são típicos das igrejas do período colonial. Mas o que mais chama a atenção nesta igreja são as pinturas em seu interior, feita pelo artista plástico veneziano Ângelo Pagnato, no início da década de 1920. O artista italiano enriqueceu a igreja com pinturas riquíssimas em detalhes, em tom azul, que emocionam pela beleza e suavidade, fazendo com quem frequenta a igreja, sentir-se no céu.

Outro detalhe que dá mais beleza à Igreja de São Vicente Férrer é um imponente órgão com 952 tubos, construído pelos alemães Carlos Moeherle e Gustav Weissenrider, da fábrica de órgãos alemã Walker, instalado na igreja em 1937. Nesse estilo, é o quinto maior órgão de tubos do Brasil. (foto acima de Arnaldo Silva) Por sua importância para a cidade e Minas Gerais, em 2002 o órgão foi tombado como patrimônio histórico de Formiga. Dois anos depois, em 2004, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), como patrimônio histórico de Minas Gerais.

09º – Igreja São Francisco de Assis em São João Del Rei

Iniciada em 1774, pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis, com projeto de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi concluída em 1809. (foto acima de Matheus Freitas/@m.ffotografia) O encarregado da execução do projeto foi Francisco Cerqueira que fez algumas alterações no projeto original, fazendo modificações nas torres, pilastras, no arco do cruzeiro, nos óculos da nave e na disposição da sacristia. Concluída a obra, se tornou um dos marcos da arte colonial do Brasil. Sua riqueza arquitetônica impressiona pela beleza, tanto em seu exterior, como na riqueza dos detalhes do Barroco em seu interior.

10º – Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade 

A 1746 metros de altitude, num cenário de beleza ímpar, sem igual no mundo está o Santuário de Nossa Senhora da Piedade. No topo da serra, duas singelas ermidas foram construídas por Antônio da Silva Bracarena, o mesmo que construiu a Igreja Matriz de Caeté, cidade distante apenas 50 km de Belo Horizonte. As ermidas foram construídas entre os anos de 1704 a 1770, sendo a principal e maior, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais. Nesta igreja está uma das mais belas relíquias do Barroco Mineiro, a “Pietá de Minas”, peça atribuída a Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), o Aleijadinho, retratando a mãe de Jesus, com seu filho morto nos braços. (foto acima de Douglas Arouca)

São construções simples, cujo objetivo inicial era ser um local para oração e acolhimento de romeiros humildes e penitentes que subiam à serra para orar e meditar, buscando proximidade com o Divino. Desde sua origem, até os dias de hoje, tem sido assim, tradição que perdura por séculos. O Santuário é um dos mais importantes centros de peregrinação no Estado, atraindo em média 500 mil pessoas por ano. Em 2017, as ermidas foram reconhecidas como Basílicas pelos Papa Francisco. 

11º – Igreja São Francisco de Assis em Diamantina

Iniciada em 1766 e concluída em 1830 em estilo Barroco e elementos decorativos em Rococó, a Igreja de São Francisco de Assis em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, foi um dos marcos da arquitetura mineira na época. Hoje é uma das mais importantes igrejas de Minas Gerais.(foto acima de Giselle Oliveira)

Sua decoração interna é um dos seus maiores destaque, contrastando com a simplicidade de seu exterior. A beleza das peças sacras e as pinturas com forte influencia do estilo Rococó no forro da capela, chamam a atenção pelo douramento e beleza, obra atribuída ao artista José Soares de Araújo. Já no forro da sacristia, a pintura atribuída a Silvestre de Almeida Lopes chama atenção pela riqueza dos detalhes e traços feitos pelo artista. O grande destaque é o altar com a figura de São Francisco de Assis e Jesus Crucificado, com elementos decorativos no estilo Joanino e retábulos em inspiração neoclássica.

12º – Basílica do Pilar em São João Del Rei

Erguida entre os anos de 1721 a 1750 é uma das mais belas igrejas do período Colonial brasileiro. (foto acima de Wellington Diniz) A fachada foi desenhada por Francisco de Lima Cerqueira. Devido ao crescimento da cidade, no início do século XIX, o templo passou por uma reforma na fachada, no forro interno que recebeu pinturas novas, assoalho, sacristia e ampliação de seu espaço, tendo sido construído ainda um novo cemitério. Essas reformas só foram concluídas no ano de 1863. Ao longo de sua construção e reformas, o templo contou com os trabalhos de escultores, arquitetos e artistas diversos que com maestria e extremo talento, construíram um dos mais belos templos religiosos do Brasil, com grande destaque para sua decoração interna que vai do Barroco Joanino ao Rococó, preservada em suas feições originais mesmo diante de reformas.

13º – A Igreja de São Domingos em Uberaba

 Iniciada em 1904 e concluída em 1914, a Igreja de São Domingos foi o primeiro templo da Ordem Dominicano construído no Brasil. (fotografia acima de Luis Leite) Foi edificado na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Projetada pelos engenheiros Egídio Betti Monsagratti, Dr. Florent e construída por José Cotani. Em estilo neogótico, seus traços arquitetônicos foram inspirados nas grandes catedrais da Europa, se destacando em seus traços a forma de cruz, bem semelhante às igrejas bizantinas, da Idade Média. 

Todo o revestimento externo foi feito em pedra Tapiocanga, típica da Região do Triângulo Mineiro, encontrada facilmente em Uberaba e muito usada em construções e esculturas, pela facilidade em ser esculpida. A grande concentração de ferro presente nesta pedra torna sua coloração bem vermelha, o que dá um realce sem igual às construções, que pode ser visto na Igreja de São Domingos de forma evidente, já que seu exterior não recebeu rebocos, justamente para realçar a beleza da cor vermelha que a pedra possui. Não é pintada de vermelho, é a cor da pedra mesmo. É um dos patrimônios históricos de Uberaba e uma das mais importantes igrejas da Região.

14º Igreja do Carmo em Diamantina 

A obra começou com a Irmandade da Ordem Terceira do Carmo, depois foi assumida pelo Contratador João Fernandes de Oliveira, por divergências com uma norma da Igreja que permitia a presença escravos, mesmo forros, apenas até o limite da torre das igrejas, ou seja, até a porta de entrada. Isso porque sua esposa era Chica da Silva. (foto acima de Wellington Diniz)

Para não contrariar a norma da Igreja Católica na época, João Fernandes de Oliveira construiu a torre ao contrário, nos fundos. Assim sua esposa poderia frequentar a igreja normalmente. 

João Fernandes não poupou recursos para construir a igreja, uma das maiores e mais ricas das igrejas de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, construída entre os anos de 1760 a 1784, no Século XVIII. 

Em sua ornamentação, foram usados 80 quilos de ouro e peças sacras de grande beleza, feitas pelos grandes artistas da época como José Soares de Araújo, Manoel Pinto e ainda com obras do grande mestre do Barroco, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Para tornar a Igreja mais linda, o marido de Chica da Silva mandou instalar na Igreja de Nossa Senhora do Carmo um órgão movido a fole com mais de 750 cânulas e funcionando perfeitamente nos dias de hoje. 

15º – A Igreja de São José em Nova Era

Nova Era, na Região Central, guarda um das joias do Barroco mineiro. A Igreja de São José. Construída a partir de 1766, no século XVIII, tem todos os detalhes da arquitetura mineira, com seus traços externos singelos e seu interior, impressiona pela beleza das pinturas no estilo Rococó no forro feitas por artistas ainda não identificados e a perfeição e beleza dos entalhes no altar-mor, destacando a imagem de São José, obra atribuída ao escultor e entalhador português, Francisco Viera Servas. (foto acima e abaixo de Elvira Nascimento)

No interior do templo, belíssimas imagens de São Francisco de Assis, Sant´Anna, São João Batista, São Sebastião, Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito, completam a ornamentação da Igreja. 

16º – A Matriz de N. S. de Lourdes de Maria da Fé

 Maria da Fé, no Sul de Minas, além de ser a cidade mais fria de Minas Gerais, tem uma das mais belas igrejas também. É a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes. Pela sua importância cultural e arquitetônica para o município, é um bem tombado pela Prefeitura desde 1999. (foto acima de Gislene Ras)

Iniciada em 1928, foi concluída em 1940. Seu projeto arquitetônico seguia o estilo que predominava entre o final do século 19 e início do século 20 na Europa, o estilo eclético. O ecletismo nada mais era que a mistura de estilos arquitetônicos em um só. Traços da arquitetura medieval, barroca, neoclássica, gótica e renascentista foram incorporados a este estilo. Assim, com destaque para os traços gótico-romano, foi edificada a Matriz de Maria da Fé, no Sul de Minas, dedicada a Nossa Senhora de Lourdes.

A riqueza da arte no interior da Matriz é impressionante e de uma beleza sem igual. As esculturas presentes no templo, datadas de 1932 são de autoria do italiano Marino Del Fávero, confeccionadas em madeira marmorizada gesso e metal. Já as pinturas internas na Matriz, foram feitas pelos irmãos, também italianos, Pietro Gentililli e Ulderico Gentilli, que além de deixarem obras em Maria da Fé, tiveram significativa representatividade na arte sacra com obras em cidades de Minas e de São Paulo. Os artistas italianos iniciaram a pintura da igreja em 1939 e concluíram em 1940. (fotografia acima de William Siqueira)

17º – A Catedral da Sé em Mariana

Construída entre 1711 e 1760, a Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, popularmente chamada de Catedral da Sé, é uma das mais importantes igrejas de Minas Gerais. A fachada tem traços simples e seu interior é rico em detalhes e ornamentações. Devido ao longo tempo de construção, não tem um estilo único em sua ornamentação interna, variando do estilo Chão, Nacional Português, Joanino, Barroco ao Rococó. (foto acima de Edmar Amaro)

Além da beleza de sua arte sacra, um dos destaques na Catedral é seu órgão instalado na Catedral em 1753. De origem germânica, sua construção é atribuída a Arp Schnitger, em Hamburgo. Está em pleno funcionamento. Passou por reforma entre 1977/1984 e mais recente, entre 2000/2002.

 Além da Catedral da Sé, em Mariana se destacam as igrejas de São Francisco de Assis, construída entre os anos de 1763 e 1794 e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, iniciada em 1794, ambas compõem o valioso conjunto arquitetônico da Praça Minas Gerais (na foto acima de Vinícius Barnabé), composto ainda pelo Prédio da antiga Câmara e Cadeia, hoje Câmara de Vereadores e Museu e ao centro, o pelourinho, símbolo do poder do Estado e dos Senhores de Escravos. 

18º – Basílica de São Geraldo em Curvelo

Após sua canonização em 1904, a veneração ao santo italiano São Geraldo, começou a se expandir para o mundo. Coube aos Missionários Redentoristas, ordem religiosa em que São Geraldo pertenceu, a missão de propagar o nome do novo santo. Em 1906 chegou a Curvelo, na Região Central de Minas, padres Redentoristas holandeses, com o propósito de erguer, no Sertão Mineiro, um templo dedicado a São Geraldo. (foto acima de Leandro Leal) Em estilo neogótico e nórdico, o templo, datado de 1912, se destaca em sua arquitetura, sendo um dos mais belos e imponentes de Minas Gerais.

A devoção ao santo se estendeu por todo o país e Curvelo se tornou o centro de veneração e peregrinação, com a presença constante de milhares de romeiros vinda de todas as regiões de Minas Gerais e do Brasil.

Em 1932 a igreja foi consagrada como santuário pelo arcebispo de Diamantina, Dom Joaquim Silvério de Souza, tendo passado por uma reforma e ampliação em 1938 para comportar o número crescente de peregrinos que visitavam o santuário, principalmente durante a Oitava de São Geraldo, que celebra a vida e morte do santo católico, evento que acontece todos os anos, entre o final de agosto e início de setembro. Em 30 de abril de 1966 a Igreja de São Geraldo foi elevada a Basílica pelo Papa Paulo VI. É atualmente a única basílica no mundo dedicada exclusivamente a São Geraldo.

19º – Igreja Nossa Senhora do Ó, em Sabará

Datada de 1717 e concluída por volta de 1720, é uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais e uma joia da arte Barroca mineira. Por fora, uma singela e simples capela. Por dentro, a decoração impressiona pelos detalhes das pinturas que retratam a vida de Jesus Cristo e Nossa Senhora. Arte feita em madeira, cedro e ouro puro.

Os traçados arquitetônicos da Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará, a 20 km de Belo Horizonte, teve forte influência do estilo arquitetônico Nacional Português, já que a arte Barroca tradicional estava ainda criando identidade própria em Minas Gerais. Este estilo é considerado a primeira fase do Barroco Mineiro. Seguindo o estilo traçado, a reluzente luz dourada da riqueza do ouro de Minas Gerais e a beleza da arte sacra, são marcas evidentes do interior da Igreja de Nossa Senhora do Ó. (fotografia abaixo de Thelmo Lins)

A imagem da Mãe de Jesus, retratada no altar da igreja, mostra a Maria, diferente das demais imagens de Nossa Senhora, geralmente com o menino Jesus nos braços. No altar da Igreja, Nossa Senhora é representada grávida, no caso seria Nossa Senhora da Expectação do Parto ou Nossa Senhora do Bom Parto, venerada em Toledo na Espanha desde o ano de 656, cuja fé chegou a Minas Gerais através dos bandeirantes paulistas que fundaram a cidade de Sabará. O termo Expectação do Parto ou Bom Parto foi substituído pelo Ó devido a um cântico dedicado à Santa, cantado na véspera de seu dia, que iniciava com a palavra Oh numa longa exclamação. A partir dai ficou Nossa Senhora do Ó.

Pela irregularidade das pinturas nos painéis, principalmente, acredita-se que mais de um artista tenha participado da decoração interna da igreja. O principal artista, cuja obra é predominante no interior da Igreja do Ó foi Jacinto Ribeiro, artista natural da Índia, que residia em Minas Gerais desde 1711. As figuras e painéis presentes no interior da Igreja de Nossa Senhora do Ó foram pintadas a ouro sobre fundos em tom azul escuro, com bordas em vermelho e talhas douradas em moldura. (foto acima e abaixo de Thelmo Lins)

O interessante que os desenhos e personagens bíblicos retratos nas pinturas do artista indiano, tem traços orientais, chineses. A explicação para este detalhe diferente na pintura e arte barroca, é que o artista conhecia os estilos artísticos usados em Macau, uma antiga colônia portuguesa no Oriente, hoje pertencente à China. A época, Portugal tinha um intenso comércio entre Macau e Índia, o que explica a influência dos traços orientais usados na arquitetura portuguesa naquela época, pelos artistas e escultores portugueses que vieram para o Brasil no início do século XVIII, entre eles, Jacinto Ribeiro.

20º – Catedral de São Sebastião em Leopoldina

A Paróquia de São Sebastião em Leopoldina, na Zona da Mata, foi criada  em 1854. Com o crescimento da cidade e das atividades paroquiais, foi necessária a construção de um novo templo. (foto acima de Sérgio Mourão) A construção foi iniciada em 1927, substituindo a antiga capela do século XIX. A obra foi concluída em 1965. Projetada no estilo românico e em formato de cruz latina, pelo arquiteto Luiz Dantas Castilho, a obra foi executada pelo engenheiro Ormeo Junqueira Botelho. 

Dedicada a São Sebastião e sede episcopal da Diocese de Leopoldina, é considerado um dos mais belos templos de Minas Gerais e de grande valor histórico e cultural para Leopoldina e toda a região. Em 1942, ainda antes da conclusão das obras, foi elevada a condição de Catedral pelo Vaticano. Apos o fim da Segunda Guerra Mundial, por iniciativa do bispo da Diocese de Leopoldina, Dom Delfim Ribeiro Guedes, em 1946, foi erguida uma estátua no local em que estava a antiga matriz, em homenagem a Nossa Senhora da Paz, em agradecimento pelo fim do conflito mundial.

FONTE CONHEÇA MINAS

Duas cidades mineiras entre as mais descoladas do mundo

(Por Arnaldo Silva) Em 2020, o Creative Urban Institute, com sede em Portland, juntamente com a Universidade do estado de Oregon, ambos nos Estados Unidos, divulgaram para toda a mídia internacional, o resultado do índice internacional sobre o quanto as cidades tem de cool. Essa palavra inglesa, traduzindo significa, “legal”, descolada. O objetivo é saber o quanto uma cidade é legal e atrativa para o público jovem, chamado de hipster. Duas cidades brasileiras fazem parte desse índice: Tiradentes MG e Santa Rita do Sapucaí MG, (na foto abaixo do Leonardo Souza/@leonardo_souza_srs)

O índice é medido nas cidades com menos de 130 mil habitantes. Foram avaliadas 647 cidades de 20 países diferentes do mundo, tendo como base para medição do índice, o estilo de vida na era digital, usando 13 itens de pontuação, para grupos de 10 mil residentes, que são: festivais e eventos de tecnologias, , micro cervejarias, provedores de internet de alta velocidade, condições de trânsito, número de startups de tecnologias, cafeterias, lojas familiares, alimentos disponíveis direto do produtor, densidade de arte de rua, nível de ensino superior, renda per capita, inflação no preço de moradia do ano anterior e o interesse dos jovens pelo que acontece no dia a dia da cidade, com menções em hastags, chamada de “instagramabilidade”. (na foto abaixo do Deividson Costa, Tiradentes MG)


Com a medição desses índices, chegaram à listagem das cidades. Na lista entre as 10 cidades mais descoladas do mundo, surpreendentemente, duas são brasileiras, e mineiras: Santa Rita do Sapucaí, classificada na quarta posição e Tiradentes, na oitava posição no ranking mundial.  

Santa Rita do Sapucaí, conhecida como “cidade criativa”, no Sul de Minas, segundo o IBGE, tem 43.753 habitantes, em 2020, foi destaque em startups, cafeterias, tecnologia e pelo HackTown, o festival de inovação e criatividade, que acontece no município, de grande prestigio internacional. (foto acima de Leonardo Souza/@@jleonardo_souza_srs)

Já Tiradentes (na foto acima do César Reis), no Campo das Vertentes, contando hoje com 8.072 habitantes, em 2020, segundo o IBGE, foi destaque na avaliação por sua gastronomia e variedades de restaurantes, arquitetura histórica, galerias de arte e principalmente pelos festivais que a cidade organiza, durante o ano, como o Festival Internacional de Gastronomia, a Mostra de Cinema, Carnaval, Tiradentes Vinho e Jaz Festival, Tiradentes em Cena, Bike Fest, Trem Bier Festival, dentre outros.

Lista completa e em ordem das 10 cidades mais pontuadas no ranking mundial1. Charleston (Estados Unidos) – 8.737 pontos
2. Mullumbimby (Austrália) – 8.437 pontos
3. Oss (Holanda) – 8.285 pontos
4. Santa Rita do Sapucaí (Brasil) – 7.824 pontos
5. Chiang Mai (Tailândia) – 7.797 pontos
6. Boulder (Estados Unidos) – 7.531 pontos
7. Leuven (Bélgica) – 7.489 pontos
8. Tiradentes (Brasil) – 7.391 pontos
9. Truckee (Estados Unidos) – 7.383 pontos
10. San Miguel de Allende (México) – 7.212 pontos

FONTE CONHEÇA MINAS

As 15 melhores cidades de Minas para se viver

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais tem 853 municípios onde vivem cerca de 22 milhões mineiros. É o segundo no país em número de habitantes e o quarto em extensão territorial. 

Na matéria estão 15 primeiras cidades mineiras mais bem colocadas no ranking que compõem o último Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e no final, link com a listagem completa. (na foto acima de @julio_defreitas, a divisa de Nova Lima com Belo Horizonte) 

Não se trata de pesquisa e sim cálculos baseado em informações fornecidas pelos municípios ao Governo Estadual, que encaminha ao Governo Federal, que por fim, encaminha os dados para a ONU, que faz o cálculo. 

O critério é o mesmo para todos os países. Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (nascimento por mortes, saneamento básico e longevidade), acesso ao conhecimento (educação pública em todos os níveis e crianças na escola) e padrão de vida (renda e emprego). 

A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, feito em 2010 e divulgado em 2013.

O cálculo de IDHM é feito a cada 10 anos e divulgado 3 anos depois. O próximo calculo será em 2020, com divulgação prevista para 2023. Enquanto não feito o novo IDHM, o que vale este atual, feito em 2010.

A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro. 

Muito alto: de 0,800 a 1;(2 municípios).
Alto: de 0,700 a 0,799;(226 municípios).
Médio: de 0,600 a 0,699;(552 municípios).
Baixo: de 0,500 a 0,599;(73 municípios).
Muito baixo: de 0 a 0,499;(nenhum município).

O IDHM do Estado de Minas é 0,731, considerado alto, sendo o nono no Brasil. Na listagem abaixo a colocação das 15 primeiras cidades de Minas Gerais no ranking da ONU, com texto e fotos e as colocações da 16.º, até a 100.º, com a posição e o IDHM, de cada uma.

01.º Nova Lima – IDHM 0,813

Nova Lima, com cerca de 90 mil habitantes e a 30 km de Belo Horizonte, atingiu o maior índice no IDHM, 0,813, sendo a primeira do ranking e a melhor cidade de Minas para se viver.(foto acima de Andréia Gomes).          

Montanhas, belas paisagens, distritos pitorescos, excelente gastronomia típica. Cidade desenvolvida, com excelente estrutura urbana e rural, um comércio e setor de serviços eficientes. Além de oferecer uma ótima qualidade de vida a seus moradores.          

É o maior IDHM do Estado de Minas Gerais, portanto a melhor cidade de Minas Gerais para se viver com ótimos índices na avaliação, em todos os quesitos. 99,47% das crianças entre 5 e 6 anos estão matriculadas em escolas. A proporção de estudantes no Ensino Fundamental é de 90,89%. 

02.º Belo Horizonte – IDHM 0810

A capital Belo Horizonte, (foto acima de Charles Tôrres/BHumafotopordia) ficou em segundo lugar no ranking com IDHM com o índice 0,810. Com cerca de 2,5 milhões de habitantes, Belo Horizonte é a sexta cidade mais populosa do país. Segundo o Population Crisis Commitee, da ONU, Belo Horizonte está entre as 100 melhores cidades do mundo, ocupando a posição 45.ª no ranking das melhores metrópoles.           

Segundo a revista América Economia, é uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina. Belo Horizonte oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores. A cidade possui importantes monumentos, cerca de 60 parques, 68 museus, dezenas de teatros, uma boa infraestrutura urbana e uma excelente gastronomia.

03.º Uberlândia – IDHM 0,789

É uma das mais desenvolvidas cidades do Brasil, tanto na indústria, como no agronegócio, sendo este um dos grandes destaques do município do Triângulo Mineiro. Uberlândia (foto acima de Jorge Nelson) é a terceira do ranking com IDHM de 0,789. Entre as cidades melhores cidades brasileiras com melhor índice de desenvolvimento nas áreas de Saúde, Educação, Emprego e renda, está na 27.ª posição.

04.º Itajubá – IDHM 0,787

O município de Itajubá, no Sul de Minas(na foto acima de Jô Casarini) está na quarta posição no ranking, com IDHM de 0,787.  Com mais de 100 mil habitantes é um dos mais industrializados municípios do interior de Minas e destaque nacional em educação e distribuição de renda. Apenas 1,03% de sua população é considerada extremamente pobre. 

05.º Lavras – IDHM 0,782

Na quinta posição no ranking, está Lavras (foto acima de Gilson Nogueira) na região do Campo das Vertentes. Seu IDHM é de 0,782. O município se destaca pelo bom nível educacional da sua população e a boa qualidade de vida que oferece a seus moradores.

06.º Poços de Caldas – IDHM 0,779 

Com 0,779 no IDHM, Poços de Caldas é uma das mais belas cidades de Minas e uma das estâncias hidrominerais mais procurados por turistas graças as suas fontes de águas medicinais, usadas em diversas terapias, seus doces e artesanato. Algumas indústrias se destacam na cidade como as de sabonetes de qualidade e de objetos decorativos em vidro fundido, que lembram os feitos na cidade italiana de Murano. (foto acima de Elpídio Justino de Andrade)

07.º Juiz de Fora – IDHM 0,778

Conhecida como a Manchester mineira, Juiz de Fora (foto acima de André Saliya) com IDHM de 0,778, tem hoje mais de 565 mil habitantes, com uma das mais altas expectativas de vida e uma das mais altas rendas per capita do país, além de índices de escolaridade maiores que a média mineira. É a maior cidade da Zona da Mata e uma das que mais se destacam em Minas em investimentos em qualidade de vida.

08.º Varginha – IDHM 0,778

A famosa cidade do Sul de Minas, com cerca de 135 mil habitantes, distante 318 km de Belo Horizonte (fotografia acima de Marselha Rufino) está na oitava posição com IDHM de 0,778. Localizada na metade do caminho entre Belo Horizonte e São Paulo, é a porta de entrada para o Lago de Furnas.          

Essa posição geográfica privilegiada facilita o escoamento de sua produção de café e outros produtos através de sua estação aduaneira, único porto seco do sul de Minas. Além do cultivo do café e do turismo, Varginha é conhecida desde 1996 como a “cidade do ET”, quando duas irmãs viram uma criatura, segundo Ufólogos, eram um Extra Terrestre. O fato até hoje atrai ufólogos e curiosos para Varginha. .

09.º Lagoa Santa – IDHM 0,777

Lagoa Santa (foto acima de Sônia Fraga) tem o IDHM de 0,777. Faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, distante apenas 40 km e com pouco mais de 50 mil habitantes. Cidade tranquila e muito procurada para quem busca um lugar promissor para viver. É conhecida no mundo todo por pela variedade de descobrimentos fósseis que constituem o rico acervo arqueológico da região. Além disso, belezas naturais do município chamam a atenção, bem como seus doces. Lagoa Santa faz parte da Rota das Doceiras de Minas Gerais. O seu mais belo atrativo é a lagoa, que faz parte de área ambiental protegida por lei. Segundo crenças, as águas da lagoa possuem propriedades curativas, crença esta que motiva pessoas a se banharem em suas águas.

10.º Itaú de Minas – IDHM 0,776

Itaú de Minas está 360 km de Belo Horizonte, no Sudoeste de Minas com IDHM de 0,776, conta com 100% de suas crianças entre cinco e seis anos frequentando escola e a expectativa de vida chega 76,7 anos.           A cidade tem grande vocação industrial. Um dos grandes fomentadores do desenvolvimento econômico da cidade é a famosa fábrica de cimento Itaú, considerada a maior fábrica de cimento da América Latina. Além do cimento, Itaú de Minas possui uma das mais importantes jazidas de calcário, administrada pelo Grupo Votorantim. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)

11.º Viçosa – IDHM 0,775

Viçosa é uma das cidades mais desenvolvidas de Minas Gerais.  Seu IDHM é de 0,775. Com mais de 75 mil habitantes, a maioria destes jovens, a população do município é predominantemente urbana, mais de 92% de seus habitantes vivem na cidade. É um dos grandes polos de educação em Minas Gerais, graças a presença da Universidade Federal de Viçosa (na foto acima de Chico do Vale), fundada em 1926, pelo por Arthur Bernardes, presidente da República na época e nascido na cidade.         

A Universidade organiza anualmente centenas de eventos científicos e acadêmicos, o que atrai várias pessoas do Brasil e do mundo para a cidade.           Um dos grandes atrativos da cidade é o doce de leite, produzido pela própria Universidade. É considerado um dos melhores doces do mundo.  Sua população é composta na sua maioria por jovens, o que confere uma dinâmica à cidade, além do grande número de festas que se realizam durante a semana.

12.º Pouso Alegre – IDHM 0,774

Pouso Alegre (foto acima de Fernando Campanella) tem o IDHM de 0,774. A bela cidade do Sul de Minas é um dos mais importantes polos regionais do Estado, com grande atividade industrial, comercial e agropecuária. De posição geográfica privilegiada, as margens da Rodovia Fernão Dias, no corredor industrial Belo Horizonte – São Paulo, facilitando assim o escoamento rápido de sua produção industrial e agrícola. É a décima maior cidade de Minas Gerais, com cerca de 150 mil habitantes e a segunda do sul de Minas.

13.º Araguari – IDHM 0,773

Araguari é a terceira maior cidade do Triângulo Mineiro. (foto acima de Thelmo Lins) Seu IDHM é 0,773. Está situada numa posição geográfica estratégica, servida por rodovias federais e estaduais, além de ferrovias. É uma grande produtora de leite e gado de corte, além de grãos e frutas como, soja, laranja, milho, sementes de girassol e uva onde a fruta é colhida e processada na indústria local. 70% do suco consumido no Brasil saem de Araguari. Além disso, o município produz café de alta qualidade, considerado um dos melhores cafés do mundo, bem como é o maior produtor de tomate do Estado. 

O destaque de Araguari não é somente na indústria e agropecuária. O município é um polo regional de turismo, sendo rico em cultura, folclore e artesanato. Suas belezas naturais, com mais de 100 cachoeiras, reservas ecológicas intactas, grutas, fauna e flora exuberante e inúmeras opções de lazer oferecidos pelos lagos das hidrelétricas próximas ao município são atrativos para os amantes do ecoturismo e prática de esportes radicais. 

14.º Uberaba – IDHM 0,772

 Uberaba, no Triângulo Mineiro tem cerca de 331 mil habitantes e IDHM de 0,772 (na foto acima de Jorge Nelson) tem cerca de 325.279 mil habitantes e IDHM de 0,772.         

Famosa por ser a capital mundial do gado Zebu, raça de origem indiana introduzida em Minas Gerais no final do século 19, por criadores da cidade, sendo hoje polo na criação, desenvolvimento genético e comercialização do zebu. Uberaba sedia a maior empresa de inseminação pecuária no país, a Alta Genetics. Todos os anos, acontece na cidade a Expozebu, a maior feira de gado zebu do mundo.           

Uberaba se destaca também pela limpeza, sendo considerada uma das 10 cidades mais limpas do Brasil. Na cidade pode se encontrar um rico artesanato, o Museu Paleontológico de Peirópolis, distrito da cidade, bem como um conservado patrimônio histórico e cultural, principalmente os de cunho religioso, como o Reinado de Nossa Senhora do Rosário e as Folias de Reis. Foi em Uberaba que viveu Chico Xavier, famoso médium espírita que deixou uma grande obra na cidade. Uberaba tem ainda várias áreas verdes e diversas cachoeiras pelo município. 

15.º Araxá – IDHM 0,772

Araxá é famosa por ser a terra em que viveu Dona Beja, famosa cortesã que escandalizava a sociedade do século 19 que virou tema de novela, filme e samba enredo de escola de samba carioca. Além disso, Araxá (foto acima de Arnaldo Silva) é uma das mais belas cidades de Minas Gerais, considerada o maior spa de águas radioativas e medicinais do país.

Suas águas e principal atrativo estão concentrados no Parque do Grande Hotel de Araxá, inaugurado por Getúlio Vargas em 1944,cuja arquitetura tem forte inspiração nos castelos europeus da Idade Média e todo o glamour da década de 1940, com luxuosos salões. No local estão as fontes de água radioativas, a preferida de Dona Beja e a fonte de água sulfurosa. As famosas termas de Araxá, ficam ao lado do Grande Hotel, oferecendo acupuntura, massagens, sauna, duchas, banhos medicinais e terapêuticos com lama e água sulfurosa.

Além de sua história e águas medicinais, Araxá está próximo a uma as entradas do Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco e possui paisagens com rios e cachoeiras deslumbrantes, muito procurada por amantes do ecoturismo.          

Na cidade estão sediadas várias empresas, inclusive de grande porte, entre elas a CBMM, mineradora que explora o ferro-nióbio e a Vale Fertilizantes, que explora rocha fosfáltica e fertilizantes fosfatados. A mineração é sem dúvida a grande mola propulsora do desenvolvimento industrial da cidade, bem como a agropecuária, o variado comércio local e o turismo, já que a cidade é uma das mais procuradas por turistas tanto de Minas, quanto do Brasil e do mundo, que vem à cidade conhecer as Termas de Araxá. A lista segue com a colocação e o IDH-M:
16 – Ipatinga –  0,771
17 – Timóteo – 0,770
18 – Montes Claros – 0,770
19 – Barbacena – 0,769
20 – Patos de Minas – 0,765
21 – Divinópolis – 0,764
22 – Ouro Branco – 0,764
23 – Alfenas – 0,761
24 – Conselheiro Lafaiete – 0,761
25 – Sete Lagoas – 0,760
26 – São Lourenço – 0,759
27 – João Monlevade – 0,758
28 – São João Del Rei – 0,758
29 – Itaúna – 0,758
30 – Pedro Leopoldo – 0,757
31 – Contagem 0,756
32 – Passos – 0,756
33 – Itabira – 0,756
34 – Formiga 0,755
35 – Coronel Fabriciano – 0,755
36 – Congonhas 0,753
37 – Três Marias 0,752
38 – Cambuí – 0,751
39 – Cataguases 0,751
40 – Guaxupé 0,751
41 – Bom Despacho – 0,750
42 – Arcos – 0,749
43 – Betim – 0,749
44 – Brumadinho – 0,747
45 – Confins – 0,747
46 – Iturama – 0,747
47 – Bicas – 0,744
48 – Paracatu – 0,744
49 – Três Corações – 0,744
50 – Perdões – 0,74451 – Caxambu – 0,743
52 – Mariana – 0,742
53 – Vazante – 0,742
54 – Carneirinho – ,741
55 – Ouro Preto – 0,741
56 – Cachoeira da Prata – 0,741
57 – Santos Dumont – 0,741
58 – Bambuí – 0,741
59 – Tiradentes – 0,740
60 – Muzambinho – 0,740
61 – Delfinópolis – 0,740
62 – Ituiutaba – 0,739
63-  Itanhandu – 0,739
64 – São José da Barra – 0,739
65 – Piumhi – 0,737
66 – Ribeirão Vermelho – 0,737
67 – São Gotardo – 0,736
68 – Unaí – 0,736
69 – Bom Jesus da Penha – 0,735
70 – Andradas – 0,734
71 – Barroso – 0,734
72 – Muriaé – 0,734
73 – Sarzedo – 0,734
74 – Carmo do Rio Claro – 0,733
75 – Extrema – 0,732
76 – Sacramento – 0,732
77 – Lagoa da Prata – 0,732
78 – Pirapora – 0,731
79 – Sabará – 0,731
80 – Matozinhos – 0,731
81 – Três Pontas – 0,731
82 – Grupiara – 0,731
83 – Frutal – 0,730
84 – Borda da Mata – 0,730
85 – Raposos – 0,730
86 – Itabirito – 0,730
87 – Conquista – 0,729
88 – Pedrinópolis – 0,729
89 – Patrocínio – 0,729
90 – Pratápolis – 0,729
91 – São José da Lapa – 0,729
92 – Paraisópolis – 0,729
93 – Monte Carmelo – 0,728
94 – Caeté – 0,728
95 – Pains – 0,728
96 – Areado – 0,727
97 – Governador Valadares – 0,727
98 – Itutinga – 0,727
99 – Além Paraíba – 0,726
100 – Cachoeira Dourada -0,726

Como a lista é bem extensa, vai até 853º.,o último município, não tem como listar um por um, mas você ver o restante das colocações das cidades do 101º. ao 853º. neste ikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_de_Minas_Gerais_por_IDH-M. Basta selecionar, copiar e colar.

FONTE CONHEÇA MINAS

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