Festejo do Tambor Mineiro tem entrada gratuita no charmoso distrito de Lavras Novas

Edição especial acontece no dia 21 de maio, domingo, a partir das 9h, na Vila da Chapada, próximo a Lavras Novas; programação tem participação de Fabiana Cozza (foto), shows de Mauricio Tizumba, Pereira da Viola, Sérgio Pererê e mais

Realizado na capital mineira desde 2002, o Festejo do Tambor Mineiro vai celebrar o Reinado de Minas Gerais pela primeira vez em Ouro Preto. Reunindo guardas de congado, apresentações artísticas e feira de arte e gastronomia, a edição especial será no dia 19 de maio, domingo, a partir das 9h, na Vila da Chapada, perto de Lavras Novas. A entrada é gratuita. Esta edição é patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura – Governo Federal União e Reconstrução.

As atividades têm início na parte da manhã, com a chegada das Irmandades do Rosário em um momento de celebração da cultura reinadeira. Serão 13 guardas, entre Moçambiques, Congos, Caboclos e Marujos vindos de Ouro Preto, Congonhas, Belo Vale e Belo Horizonte. Os reinados/congados negros, com suas guardas, reapresentam nas ruas a história da retirada de Nossa Senhora do Rosário do mar pelos negros escravizados. Centenas de guardas mantêm a riqueza dessa tradição afro-mineira no estado.

Na parte da tarde, o público é convidado a acompanhar apresentações de circo, cortejos de grupos percussivos e shows com artistas referência da cultura afro.

Confira aqui a programação completa do Festejo em Ouro Preto

O destaque da edição é a participação da cantora paulista Fabiana Cozza (SP), que se apresenta ao lado de Mauricio Tizumba e do Bloco Tambor Mineiro. Fabiana é uma das principais intérpretes do samba no país, com fortes raízes na música afro-brasileira, tendo gravações e participações ao lado de estrelas como Maria Bethânia, Péricles, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal e Chico César.

Criada em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, a cantora e atriz Silvia Gomes se apresenta com Sérgio Pererê e o Bloco Oficina Tambolelê. Outro destaque desta edição do Festejo é o cantor, violeiro e compositor Pereira da Viola, da Comunidade Quilombola de São Julião, no Vale do Mucuri.

Além deles, participam o Grupo Ingoma, de Juiz de Fora, que pesquisa o congado mineiro e as toadas tradicionais; a Radiante Jazz Band, de Ouro Preto, dedicada à performance do jazz com influências de dixieland; o Bloco Saúde, liderado pelo músico, percussionista e cantor Bruno Messias, de Belo Horizonte, dedicado a promover a cultura negra no Brasil e no exterior; Cici Floresta e Bloco Encantado, também da capital mineira, com repertório de maracatu do baque virado, Bumba Meu Boi do Maranhão e ciranda; e a artista circense Roseane Corrêa, outro talento de BH, com performance de circo.

Completam a programação artística Anabella Porta, percussionista e cantora, e Ignacio Benítez, violonista e compositor. O duo argentino explora a tradição de voz e violão portenhos, abarcando ritmos latinos como chacarera, zamba e huayno.

“A relação desses grandes artistas que virão festar o Tambor Mineiro é de uma partilha de cultura, experiências e arte, a partir da valorização da cultura afro em toda parte do Brasil e em outros países. E é de grande ganho para Ouro Preto, que carrega a memória de Chico Rei, um dos precursores do congado, que esta edição do festejo aconteça na nossa cidade”, avalia Kedison Guimarães, diretor de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ouro Preto.

Festejo do Tambor Mineiro

Idealizado por Mauricio Tizumba e realizado desde 2002, o Festejo do Tambor Mineiro é um dos principais festivais culturais da capital mineira. Com o objetivo de difundir e valorizar a cultura afro-mineira, reúne anualmente guardas de congado de Minas Gerais, grupos percussivos, grandes nomes da música afro-brasileira e feira de artesanato e de comidas, atraindo um público de cerca de 5 mil pessoas a cada edição. O festival faz parte do calendário oficial de Belo Horizonte. Todos os anos, o Festejo do Tambor Mineiro​ também recolhe alimentos para somar às festas das guardas e fortalecer os festejos de Irmandades do Rosário.

“A nossa música, a música de Minas Gerais, tem a influência dos congados e reinados, dos nossos batuques, ainda que boa parte das pessoas desconheça isso. Anualmente, as Irmandades do Rosário fazem seus festejos, louvam Nossa Senhora do Rosário, agradecem a São Benedito a comida farta, em um ciclo de visitas mútuas que movimentam suas comunidades. O Festejo do Tambor Mineiro traz essa riqueza para o centro do debate e, pela primeira vez, realiza esse festejo em Ouro Preto, terra de cultura congadeira forte, como um convite para celebrar junto nossas raízes”, completa Mauricio Tizumba.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está.

Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

SERVIÇO | Festejo do Tambor Mineiro em Ouro Preto

Quando. Domingo, 19 de maio, a partir das 9h

Onde. Vila da Chapada, próximo à Lavras Novas

Quanto. Entrada gratuita, sem a necessidade da retirada de ingressos

Mais informações. festejo.art.br

PROGRAMAÇÃO | Festejo do Tambor Mineiro em Ouro Preto

Manhã / Tarde

* Guarda de Moçambique e Guarda de Congo de São Benedito de Nossa Senhora do Rosário – Irmandade do Jatobá (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique do Divino do Reino de São Benedito

(Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário

(Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique São José  (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário (Belo Horizonte/MG)

* Guarda São Jorge de Nossa Senhora do Rosário (Belo Horizonte/MG)

* Guarda de Marujos Marinheiros e Sereia do Mar (Congonhas/MG)

* Banda de Congado Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Miguel Burnier, Ouro Preto/MG)

* Congado Marujo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Belo Vale/MG)

* Associação Guarda de Moçambique de Belo Vale

(Vargem Santana, Belo Vale/MG)

* Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Ouro Preto/MG)

* Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

(Ouro Preto/MG)

Tarde / Noite

* Bruno Messias, Bloco Saúde e Bloco Tambor Mineiro (Belo Horizonte/MG)

* Grupo Ingoma (Juiz de Fora/MG)

* Radiante Jazz Band (Ouro Preto/MG)

* Anabella Porta e Ignacio Benítez (Pueblo Liebig – Argentina)

* Roseane Corrêa (Belo Horizonte/MG)

* Cici Floresta e Bloco Encantado (Belo Horizonte/MG)

* Pereira da Viola (Comunidade São Julião/MG)

* Sérgio Pererê e Bloco Oficina Tambolelê (Belo Horizonte/MG)

Com participação Silvia Gomes (Ouro Preto/MG)

* Mauricio Tizumba e Grupo Tambor Mineiro (Belo Horizonte/MG)

Com participação Fabiana Cozza (São Paulo/SP)

Pereira da Viola, ensaio no Parque Lagoa do Nado. Belo Horizonte MG. 03/05/2022. © Copyright Élcio Paraísoi/Bendita – Conteúdo & Imagem | Todos os direitos reservados | All rights reserved

Projeto social da recordista Érica Paiva faz bonito e conquista título no ll Campeonato Mineiro de Kyokushin Karate

Aconteceu em Congonhas (MG) no dia 14 de abril o ll Campeonato Mineiro de Kyokushin Karate . Organizado pela IBKM e Dojo Firminos com apoio Prefeitura municipal de Congonhas. Evento esses que reuniu quase 200 atletas de várias cidades.
E como sempre os atletas da professora e ex atleta recordista sensei Érica Paiva fizeram bonito. Com 100% de aproveitamento. Érica desenvolve trabalhos sociais a quase 16 anos consecutivos e deles já foram formados muitos campeões na Vida e no Esporte. E nesse campeonato todos conquistaram títulos.

São eles:
PROJETO RECICLANDO VIDAS DE JECEABA
* FRANCISCO FLAUZINO 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE PESADO 6 ANOS
* DAVI SEBASTIÃO VICE CAMPEÃO DA CATEGORIA KATA E 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 6 ANOS
* LARAH FERREIRA 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE ADULTO LEVE

PROJETO KIKAMTE DE ENTRE RIOS DE MINAS
* DAVI ROCHA CAMPEÃO DA CATEGORIA KUMITE LEVE 11 ANOS
* DAVI FERREIRA VICE CAMPEÃO DA CATEGORIA KATA E 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 10 ANOS
* MARIA EDUARDA VALENTINA 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 12 ANOS
* ANA JÚLIA FERREIRA VICE CAMPEÃ DA CATEGORIA KATA E 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 15 ANOS

* ISMAEL CRISTIANO 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 14 ANOS

PROJETO SER JOVEM DE SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ

* GUSTAVO DORNELAS 3* LUGAR DA CATEGORIA KUMITE LEVE 12 ANOS
* CAUÃ VALENTIM CAMPEÃO DA CATEGORIA KUMITE PESADO 16 ANOS
* EDÍLSON OROZIMBO CAMPEÃO DA CATEGORIA KUMITE ADULTO MÉDIO E CAMPEÃO DA CATEGORIA KUMITE ADULTO PESADO.

sensei Érica Paiva agradece todos o apoio as prefeituras das cidades citadas e a confiança dos pais ao seu trabalho, ao seu esposo Ricardo Vargas e ao Jornal Correio pela importante divulgação. Érica já iniciou a preparação para o próximo disputa de seus atletas, Campeonato Brasileiro que será dia 15 e 16 de junho em Itabirito e Campeonato Sul Americano no dia 25 de setembro em Mato Grosso do Sul.

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A favor e contra: distrito de mais de 300 anos discute impactos de empreendimento minerário

Segundo a empresa, mais de 300 pessoas participaram.

Em audiência pública foi discutida a implantação do Terminal Ferroviário de Bação (TFB), no distrito de São Gonçalo do Bação, em Itabirito (Região Central de Minas).

O encontro, que aconteceu noite de sexta (19/4), no Espaço Gamel, bairro Esperança, foi registrado em vídeo, postado no YouTube, e reuniu mais de 300 pessoas (de acordo com a empresa) – que inclui membros da comunidade, dos órgãos ambientais, além de representantes do TFB.

A empresa reiterou a importância da implantação da ferrovia para facilitar o transporte de cargas sólidas por meio de um sistema seguro, com alta eficiência energética e de menor impacto ambiental. “Isso vai fortalecer a economia local, gerando mais de 70 empregos formais diretos para São Gonçalo e 1.200 indiretos na área de influência indireta”, disse a diretora de relações internacionais do TFB, Daniela Faria.

Com cartazes, um grupo de manifestantes se colocou contra o empreendimento. A principal preocupação é ambiental. A poeira, que será formada, é uma das reclamações. Segundo eles, além dos prejuízos na qualidade de vida, no meio ambiente e no patrimônio histórico, essa poeira afastaria turistas.

O advogado da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, Carlos Henrique, enfatizou que a entidade (que ele representa) não é contra o TFB em si, mas se coloca contrária à instalação no exato local em que está sendo proposto. Ele ressaltou que a empresa, inclusive, já foi multada pelo Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) por descaracterização do empreendimento, captação irregular de recursos hídricos e supressão vegetal.

Por outro lado, a diretora Daniela garatiu que o projeto contempla, por exemplo, um robusto sistema de drenagem que garantirá a devolução da água em condições adequadas ao meio ambiente. “O TFB também irá implementar uma cortina arbórea para a contenção de qualquer poeira que possa ser gerada”, afirmou.

Manifestação popular a favor do TFB, tendo como principal argumento a geração de emprego, também pôde ser vista na audiência. “O empreendimento é oportunidade que temos de ver nossos jovens trabalhando (…). Vocês estão tirando a liberdade dos nossos jovens de trabalhar”, disse o morador Márcio Ferreira da Silva, dirigindo as palavras aos que são contrários.

A favor e contra: audiência pública discute instalação do TFB em São Gonçalo do Bação, em Itabirito; VÍDEO
Público a favor (à esquerda) e contra (à direita) – Fotos: Sou Notícia

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento está em análise pela Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente).

O TFB ressalta que é uma empresa de logística e não de mineração. O consultor ambiental do TFB, César Cruz, relatou a realização de diversos estudos ambientais elaborados com mais aprofundamento e amplitude do que o exigido pela legislação brasileira: o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), o Plano de Controle Ambiental (PCA), o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), o Projeto de Intervenção Ambiental (PIA), o Programa de Comunicação Social (PCS) e o Programa de Educação Ambiental (PEA).

Ainda segundo o TFB, o local de instalação do empreendimento está a cerca de 1,5 km, em linha reta, do Centro de São Gonçalo do Bação. “A escolha do imóvel levou em conta fatores de segurança e redução de impactos ambientais, já que se trata de uma área antropizada há mais de 40 anos. Os diagnósticos prévios apontam que os ruídos gerados pelo TFB não chegarão ao distrito, pois a velocidade do trem será muito menor que a da Ferrovia do Aço. Os equipamentos também passarão por manutenção preventiva e não farão uso de sinalização com uso de ruídos, como buzinas e alarmes: isso será feito por câmeras”, informou.

Segundo a Bação Logística (responsável pelo TFB), a utilização do terminal permitirá diminuição do tráfego de carretas na BR-040 e no Anel Rodoviário de BH, e acarretará a redução de emissão de cerca de 14 mil toneladas/ano de CO₂.

De acordo com o consultor Germano Vieira, “em um mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais exigida, a instalação do Terminal Ferroviário de Bação vai eliminar 11 mil quilômetros anuais percorridos por caminhões. Isso equivale à diminuição de 500 carretas por dia e de 164 mil caminhões por ano num percurso de 67 km na BR-040 e no Anel Rodoviário. Devemos lembrar que o modal ferroviário é um transporte mais seguro, eficaz, sustentável, de forma que toda a população mineira sai ganhando”.

 

FONTE RADAR GERAL

Quatro queijos de Minas Gerais estão entre os melhores do mundo; veja o ranking

Novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso.

O Mundial do Queijo do Brasil, premiação que chegou a sua terceira edição no fim de semana no Palácio dos Governantes, em São Paulo, revelou que três queijarias de Minas Gerais entraram para o ranking oficial dos “Melhores queijos do mundo“. Nesta edição, 15 queijarias de Brasil e Suíça conquistaram os títulos, além de medalhas Super Ouro após análise crítica de um grupo de 300 jurados.

A novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso. Apesar de residir no Rio de Janeiro, o especialista em maturação de queijos é um dos proprietários da Capril Rancho das Vertentes, com produção de queijos artesanais em Barbacena, na região Central de Minas.

Segundo ele, o negócio tem produção concentrada no leite de cabra. E foi em 2014, que ele, juntamente com Eloisio Francisco e suas respectivas esposas Sandra Canton Cardoso e Rosangela Canton Francisco, planejaram e criaram toda a parte do laticínio. No entanto, no ano seguinte, encerraram as vendas de leite e passaram a se dedicar exclusivamente aos produtos lácteos, dentre a produção de queijos artesanais e iogurtes.

“A partir daí, a empresa que era familiar passou por uma grande transformação, onde mantivemos a produção artesanal, investimos em infraestrutura, mas agora sendo uma empresa mais profissional. Com isso, foram muitos cursos e formações para a nossa equipe, vindo em sequência as premiações nacionais e internacionais”, comenta Cardoso.

Diante do resultado do 3º Mundial de Queijo do Brasil em contar com dois queijos de produção própria entre os 15 melhores do mundo, a palavra que traduz essa conquista é felicidade. “Nós já temos uma certa tradição de premiações, mas foi uma grande surpresa ter dois produtos nossos em um evento de escopo internacional, e pela primeira vez ganhar a medalha de Super Ouro. É um motivo de felicidade”, considera o produtor que também é especialista em caprinocultura.

Ao todo, 15 queijos estampam a lista de melhores queijos do mundo, segundo a 3ª edição do Mundial Queijo do Brasil | Crédito: Reprodução/Instagram

São Roque de Minas e Itaverava

Os outros queijos mineiros premiados com as medalhas Super Ouro são de outras duas queijarias: Queijo Irmãos Faria, da queijaria de mesmo nome com produção artesanal em São Roque de Minas, da região Centro-Oeste; e o Queijo Rouelle, da Itaverava, em Itaverava, cidade da região Central.

Veja o ranking completo dos 15 melhores queijos do mundo:

  1. Morro Azul, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  2. Le Gruyère AOP Rèserve, Guillot Vincent (Suíça);
  3. Le Gruyère d’alpage AOP7, Stefan Konin (Suíça);
  4. Doce de Leite Du’Vale, Rodrigo Do Vale Nogueira (Rio de Janeiro, Brasil);
  5. Le Gruyère AOP Classic, Loic Pillor (Suíça);
  6. Gigante do Bosque Florido, Heloisa Collins (São Paulo, Brasil);
  7. Queijo Irmãos Faria, Rildo de Oliveira Faria, (São Roque de Minas, região Centro-Oeste de Minas, Brasil);
  8. Vale do Testo, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  9. Quina, Erico Kolya (Suíça);
  10. Le Gruyère d’alpage AOP, Famille Cèdric Rochat (Suíça);
  11. Manteiga Ghee Delícia da Cabrita, Marcelo Lopes (Rio Grande do Norte, Brasil);
  12. Ancestral das Vertentes, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  13. Névoa das Vertentes Premium, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  14. Azul Britânnia, Carolina Vilhena (São Paulo, Brasil);
  15. Queijo Rouelle, Alisson Hauck Dornellas de Castro (Itaverava, região Central de Minas, Brasil).
Capril Rancho das Vertentes
Queijo “Ancestral das Vertentes” é um dos melhores do mundo, segundo premiação | Crédito: Capril Rancho das Vertentes/Reprodução

Mais de 600 medalhas

O Mundial do Queijo do Brasil também premiou cerca de 600 queijos e produtos lácteos (coalhadas, iogurtes, etc.) com diferentes medalhas. Foram distribuídas premiações de Super Ouro, Ouro, Prata e Bronze. Ao todo, 1,9 mil produtos foram avaliados por jurados que se organizaram em mesas espalhadas pelo teatro, em São Paulo.

Cada mesa contava com cerca de 20 produtos que eram avaliados cuidadosamente por dois ou mais jurados que computavam suas notas por meio de um aplicativo desenvolvido para o concurso.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cidade vai receber R$ 75 milhões de investimentos e gerar mais de 150 vagas de empregos

Multinacional do setor mineral fará investimento com foco em descarbonização e vai gerar 150 empregos

 

A comitiva do Governo de Minas, comandada pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Fernando Passalio, se reuniu nesta quinta-feira (18/4), em Limelette, na Bélgica, com executivos da empresa Lhoist, maior produtora de cal do mundo.

Durante o encontro, a empresa anunciou os novos investimentos privados de R$ 75 milhões para Minas, na construção de uma nova planta de moagem de combustível na cidade de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A expectativa é de gerar pelo menos 150 empregos, com prazo para conclusão das obras em novembro de 2025.

Será a segunda planta da empresa na cidade. Somente nos últimos cinco anos, a Lhoist já investiu mais de R$ 470 milhões em Minas Gerais, com cinco plantas já instaladas, nos municípios de Matozinhos, São José da Lapa, Arcos, Limeira e Doresópolis, gerando cerca de 1.160 empregos diretos.

“A instalação da nova planta possibilitará a operação com 100% de biomassa, reduzindo assim a emissão de CO² e favorecendo o processo de descarbonização do estado”, destaca, Fernando Passalio, que esteve acompanhado na comitiva mineira de João Paulo Braga, presidente da Invest Minas, agência vinculada à Sede-MG, e pelo diretor de Atração de Investimentos da agência, Leandro Andrade.

A Lhoist em Minas

O Grupo Lhoist é um grupo familiar de origem belga com mais de 135 anos de história e presente em Minas Gerais desde 2004. Possui mais de 120 fábricas no mundo, sendo nove no Brasil. Das cinco localizadas em Minas Gerais, está a segunda maior fábrica do grupo, instalada em Arcos. O escritório central está instalado em Belo Horizonte, sendo representado no Brasil pelas empresas Mineração Belocal e Lhoist do Brasil, que geram, atualmente, mais de mil empregos diretos e indiretos no estado.

A cal virgem, CaO (óxido de cálcio), tem uma ampla gama de aplicações, como na agricultura, produção de aço, papel e celulose, tratamento de água e gases, construção civil e na indústria de não ferrosos (como na de lítio, alumina e cobre, por exemplo).

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Projeto social conquista medalhas em campeonato mineiro de karatê

14 MEDALHAS… Isso mesmo, este é o número de medalhas que um Projeto Social trouxe para seu bairro, participando do 2° campeonato mineiro de karatê Kiokushin no dia 14/04/ 2023 neste último domingo em Congonhas MG.

Com menos de 2 ano de existência, o trabalho árduo de um Shihan @eduardoviana766 seus sensei @pessoal_gv_, @deilson_julia, e demais membros da Shinjitsu, já colhe seus bons frutos.

Agradecemos aos pais pela confiança e torcida, aos atletas que lutaram com respeito e seriedade, aos organizadores que estão sempre atentos as necessidades do Projeto e a nossa torcida organizada.

Atletas do Projeto Social Karatê na Sede, Participantes do 2° Campeonato Mineiro de Karate Kyokushin

Sensei Deilson
Adrian Kalleb
Erick do Carmo
Letícia Dias
Matheus Dias
Kauã Derick
Luan Brown
Richard Davi
Isac Luciano
Henzo Gabriel
Isabelle Baeta
Pedro Baeta
Ana Beatriz
Ana Elisa
Maria Eduarda
Monique
Micaelly
Miguel Ferreira
Sensei Carlão

OSSSSSSSSSSSSSSSSSS

Corpo de Bombeiros de MG anuncia novo Processo Seletivo com 280 vagas

No estado de Minas Gerais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) anunciaram um novo Processo Seletivo, destinado à contratação temporária de Brigadistas de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.

Há 280 vagas em Regime Geral de Previdência Social, para contratação por quatro meses, distribuídas nos municípios de Alagoa, Araponga, Arinos, Baependi, Belo Horizonte, Boa Esperança, Bocaiúva, Bonito de Minas, Botumirim, Buenópolis, Chapada Gaúcha, Conceição do Ibitipoca, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Conselheiro Pena, Diamantina, Distrito de Ipoema – Itabira, Distrito de Milho Verde – Serro, Espinosa, Gameleira, Grão Mogol, Guanhães, Itacarambi, Itaipé, Itamarandiba, Jaíba, Januária, Ladainha, Leme do Prado, Malacacheta, Mamonas, Manga, Marliéria, Matias Cardoso, Mato Verde, Monte Azul, Montes Claros, Novo Cruzeiro, Ouro Preto, Pedro Leopoldo, Porteirinha, Poté, Prados, Rio Pardo de Minas, Santana do Riacho, São Gonçalo do Rio Preto, Serranópolis de Minas, Sete Lagoas, Turmalina, Uberlândia.

Para se inscrever, é necessário possuir ensino fundamental completo, bem como ser brassileiro, estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, ter idade mínima de 18 anos, entre outros requisitos descritos no edital.

Aos profissionais efetivados, o salário ofertado é de R$ 1.412,00, acrescido de periculosidade, auxílio-refeição e auxílio-transporte, referente a jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Como participar

Os interessados devem se inscrever gratuitamente a partir das 9h do dia 22 de abril de 2024 até às 23h59 do dia 29 de abril de 2024, exclusivamente via internet, no site do Instituto.

Como forma de classificação, todos os candidatos inscritos serão avaliados por meio de análise curricular, comprovação documental, e teste de aptidão física.

Validade

O prazo de validade deste Processo Seletivo será de um ano, contados da data da publicação do Edital.

Para mais informações, acesse o edital completo disponível em nosso site para consulta.

edital_de_abertura_cbmmg_ief_n_01_2024

 

FONTE PCI CONCURSOS

Conheça os queijos mineiros finalistas do Mundial e saiba onde encontrá-los

Conversamos com os produtores dos queijos finalistas para saber o que eles têm de especial; confira

Rafaela entre os irmãos Fernando e Leonardo: tradição que vem do tempo do bisavô deles

Dos 15 finalistas do 3º Mundial de Queijos, realizado em São Paulo, de 14 a 16 de abril, quatro são mineiros. Entrevistamos os produtores para saber mais sobre suas características, modo de fazer e tempo de maturação! Confira:

Queijo Irmãos Faria: 7º lugar no concurso. Tradicional Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra. Produzido na Fazenda Santiago, em São Roque de Minas, pela proprietária Maria e sua filha Rafaela. Para o concurso, elas enviaram duas peças com maturações de 20 dias e uma com 14 dias. Conquistaram duas medalhas – uma Ouro e outra Super Ouro (finalista), mas ainda não foram informadas pela organização do evento qual queijo ganhou em qual categoria.

De qualquer forma, são queijos feitos com leite cru, de vaca. Meia cura, casca amarela e interior macio. Para Rafaela, o “segredo” é a união da família: o cuidado de seu pai, Rildo, na alimentação das vacas; o asseio na hora da ordenha, feita pelos irmãos Leonardo e Fernando. Ela também agradeceu o apoio da Aprocran (Associação dos Produtores de Queijo Canastra) e do Senar Minas, que ofertam apoio técnico e cursos de aprimoramento.

Pode ser encontrado em empórios e lojas virtuais. Preço médio: R$ 140. Outras informações via Whatsapp: (37) 9 99851545.

Ancestral das Vertentes: Conquistou o 12° lugar no concurso. Feito com leite de cabra, é inspirado no Caprino Romano, que é o parmesão feito com leite de cabra. Elaborado com técnica de massa dura, seu tempo de maturação é de um a dois anos em câmara fria.

De acordo com o produtor Edson Cardoso, do Capril Rancho das Vertentes, em Barbacena, são feitas apenas 100 peças por ano. É um queijo “reserva”. O sabor, algumas vezes, pode ser adocicado, outras vezes lembrar nozes e castanhas. Mini-cristais de lactose lhe conferem certa crocância. “É complexo e agradável”, explica o produtor.

Preço médio: R$ 400

Queijo de leite de cabra do Rancho das Vertentes, de Barbacena, um dos finalistas

Encontrado apenas na propriedade em Barbacena ou na loja virtual: www.ranchodasvertentes.com.br

Entregas são feitas para Barbacena, Tiradentes, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Para demais cidades, é preciso conversar via Whatsapp para ver a viabilidade da remessa pelo Correio: (21) 9 7222-8013.

Névoa das Vertentes Premium – 13º lugar no concurso. Feito com leite de cabra. Queijo de fermentação láctea, utilizando mofo branco. Matura em caes (grades) de metal trazidas da França, com avaliações constantes de temperatura, umidade e circulação do ar para que ele mature, desenvolvendo mofo branco na casca e interior macio. Derrete na boca como se fosse manteiga, tem uma acidez agradável. É feito apenas sob encomenda. Tempo de maturação é de 15 dias.

Névoa das Vertentes ficou em 13º lugar

Preço médio: R$ 50 a peça de 150 gramas.

Encontrado apenas na propriedade em Barbacena ou na loja virtual: www.ranchodasvertentes.com.br

Entregas são feitas para Barbacena, Tiradentes, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Para demais cidades, é preciso conversar via Whatsapp para ver a viabilidade da remessa pelo Correio: (21) 9 7222-8013.

Queijo Rouelle – 15º lugar entre os finalistas. De acordo com o produtor Alisson Hauke trata-se de um queijo que foge completamente das técnicas tradicionais de fabricação. Desde o seu formato até o seu modo de fazer, de fabricação e forma de maturação. Feito com leite de cabra, tem massa mole e casca com mofo branco. Preço: R$ 49,00 a peça de 160 gramas. Pedidos podem ser feitos pelo Whatsapp (31) 9 8667-1492.As entregas são feitas diretamente na casa da pessoa, mas tem fila de espera.

 

FONTE ITATIAIA

Obras para retirar carretas de minério da BR-040 podem durar um ano e meio e custar R$ 300 milhões

Reunião com representantes dos governos, órgãos de infraestrutura, MP e sociedade civil consolidou documento com propostas para reduzir trânsito de carretas na rodovia

Um documento com metas de curto, médio e longo prazo será concluído em 30 dias para resolver os problemas das BR-040 e BR-356 e será apresentado aos governos Zema e Lula.

Após ser aprovado pelos poderes estadual e federal, o documento será tratado como a principal proposta para retirar as carretas – carregadas com até 40 toneladas de minério – das rodovias no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete.

O próximo passo é apresentá-lo a Vale e demais mineradoras, que são donas das carretas de minérios e tratadas como responsáveis pelos estragos na pavimentação, congestionamentos e acidentes com mortes nas rodovias.

Esses foram os principais resultados de reunião que contou com a participação de quase 40 representantes de dez órgãos, entre eles de engenharia de tráfego e infraestrutura como DER, DNIT e ANTT, além de representantes do Governos estaduais e federal, entidades do setor minerário como ANM e AMIG, e membros da sociedade civil.

As soluções foram apresentadas durante uma reunião no Compor, braço do Ministério Público para resolver conflitos por meio da conciliação.

O Procurador Geral do Estado, Jarbas Soares, responsável por liderar a tentativa de acordo, afirma que a situação da BR-040 é gravíssima. “As propostas foram apresentadas pelos prefeitos da região e vamos consolidá-las em um documento, que será validado pelos governos municipais, estadual e federal. Vamos conversar com as empresas, que já mostraram interesse em resolver. Muitas pessoas não trafegam na rodovia porque sabem dos riscos. Não adianta apenas a concessão ser renovada, porque com este transporte de minério pelas vias, em menos de um ano vamos ter a mesma situação”, explica.

Os prefeitos foram responsáveis por apresentar as propostas. A principal alternativa é retirar as carretas das BRs e levá-las para estradas alternativas, que em alguns trechos serão exclusivas para veículos pesados.

O prefeito de Itabirito, Orlando Amorim (Cidadania), foi responsável por apresentar o projeto com propostas consideradas mais robustas. Segundo ele, as obras devem custar cerca de R$ 300 milhões e podem ser concluídas em um ano e meio.

“Se tivermos a aprovação do MP e o acordo com as mineradoras em ceder parte das rodovias, e o terminal pronto, as obras iniciando neste ano, em um ano e meio temos tudo concluído. A estimativa é em cima de um projeto conceitual, não temosainda um detalhamento. O terminal custaria R$ 50 milhões e a estrada mais R$ 80 milhões. Então, falamos em torno de R$ 130 milhões neste trajeto. Já na MG-30, esperamos orçamento na faixa de R$ 100 milhões. Portanto, são 300 milhões para consolidar todas essas alternativas e tirar o máximo de carretas (das BR-040 e 356) para evitar a situação que temos hoje.

Como já mostrou uma série especial da Itatiaia, os moradores das cidades no trecho entre BH e Conselheiro Lafaiete têm sofrido diariamente com congestionamentos e graves acidentes.

Integrante do Movimento SOS 040, Rodrigo Torres, afirma que os moradores não aguentam mais perder familiares e amigos na BR-040.

“O minério que passa por ali leva as riquezas de Minas para outros lugares, e nós usuários ficamos só com os problemas. Morremos de medo, a morte está na porta diariamente. Quantos de nós não perdemos parentes e colegas de trabalho? Todo dia é um acidente. Os prefeitos da região estão lutando por melhorias, mesmo melhorias pontuais como as pontes de Congonhas e o Trevo de Moeda. Mas é uma rodovia privatizada, e parece que o governo delegou não só o serviço, mas também a responsabilidade. E a Via 040 não nos atende em nada. Não pagam sequer as multas da ANTT”.

Os prefeitos e a Associação de Municípios Mineradores (Amig) sugere transferir o fluxo de carretas de minério das duas BRs para estradas alternativas, que já existem mas não são asfaltadas, em trechos que ligam a MG-030 e a ITA-330, que passa pelo município de Itabirito, na região Central.

Para que essas carretas cheguem até as estradas alternativas, seria necessária a extensão e modernização das vias que passam em terrenos que pertencem a mineradoras, principalmente a Vale.

Os prefeitos também sugerem o uso de uma estrada chamada Pico-Fábrica, que liga as minas de Pico e de Fábrica, também em Itabirito. Os trechos precisam ser asfaltados e são de domínio de mineradoras. Além disso, cita a Amig, seria necessária a criação de um terminal ferroviário.

FONTE ITATIAIA

‘Rodovia do minério’ pode tirar até 1.500 carretas da BR–040

Acordo intermediado pelo Ministério Público pretende viabilizar a construção de estrada alternativa; via exclusiva para mineradoras seria solução para reduzir acidentes em trecho

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pretende concluir, ainda no primeiro semestre deste ano, uma negociação entre oito prefeituras, dez empresas mineradoras, o governo do Estado e a União para viabilizar a construção de uma via alternativa que permita desviar a circulação de cerca de 1.500 carretas de minério que trafegam diariamente por um dos trechos mais perigosos da BR–040, entre Nova Lima, na região metropolitana de BH, e Conselheiro Lafaiete, na área central.

A proposta encabeçada por prefeitos da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) está na mesa do Centro Estadual de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor), o que eleva a expectativa por celeridade nas discussões. Segundo o procurador geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior, desde 2021, quando o órgão foi criado, houve redução de 70% no tempo médio para a resolução de conflitos.

Agora, um dos pedidos de acordo mais complexos já negociados pelo Compor busca a solução para desafogar um trecho de 54 quilômetros da BR–040, em um intervalo que, segundo a Amig, registrou média de 156 mortes por ano, entre 2020 e 2022. O prefeito de Belo Vale, na região Central de Minas, Waltenir Liberato Soares (MDB), explica que a abertura da “rodovia do minério” – como é chamada pela Amig – é demanda antiga dos municípios e que retiraria da BR–040 cerca de 85% das carretas pertencentes às mineradoras.

Para isso, o projeto prevê que as empresas assumam a revitalização de estradas já existentes e que realizem obras de alargamento, compactação e pavimentação, construindo, assim, uma nova via, estruturada e com capacidade para o elevado tráfego de caminhões. Além disso, também seria necessária a implementação de um terminal ferroviário para possibilitar o escoamento da carga. Apesar da complexidade, o prefeito defende que a proposta é a mais viável para melhorar a trafegabilidade e reduzir os acidentes na BR–040. “Não temos outra alternativa”, diz.

Chefe do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior ressalta que a construção da via alternativa é demanda antiga das prefeituras e prevê que, finalmente, o projeto pode sair do papel. “Desses anos todos que nós vivemos com esse problema, nunca houve um momento de sentar à mesa. E a mesa do MP, como é imparcial, chama para que todos venham, porque quebra o clima de desconfiança”, comenta o procurador. Embora ainda não haja data definida para a próxima reunião, o chefe do MP é otimista em relação às negociações e calcula que as partes podem chegar a um acordo até o fim deste semestre.

O prefeito de Itabirito, na região Central, Orlando Caldeira (Cidadania), também torce para que haja consenso. “O principal prejuízo (do tráfego de carretas de minério na BR–040) são as vidas perdidas. Mas também há todo o prejuízo econômico devido aos acidentes que paralisam a rodovia por 12, 15, 20 horas. É um impacto muito grande para a população”, reclama o prefeito, que espera um acordo para início das obras no ano que vem.

Em nota, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e Secretaria Geral, informou que recebeu um pedido para contribuir na discussão no dia 1º de dezembro do ano passado. “Ainda não foi realizada reunião das partes interessadas, que envolvem, além do Governo de Minas, órgãos federais (DNIT, PRF, AMN e ANTT), a concessionária Via 040 e empresas mineradoras que utilizam as BRs 040 e 356”. 

De acordo com a administração estadual, o governo “se encontra aberto ao diálogo com todos os envolvidos para melhor equacionamento dos desafios vivenciados nas estradas federais mineiras, incluindo as diretamente impactadas pela atividade minerária”.

Tempo de resolução de conflitos caiu de 200 dias para 60

O tempo médio para a resolução de conflitos mediados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) caiu de 200 dias para 60 dias entre 2021 e 2023, afirma o procurador geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.

Segundo ele, a queda de 70% foi possível após a criação do Centro Estadual de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor), que otimizou as negociações, mesmo em casos considerados mais complexos. O chefe do MPMG explica que a principal missão do Compor é evitar a judicialização de processos por meio da negociação e conciliação entre as partes. Segundo ele, a medida visa reduzir o volume de ações que chegam aos tribunais e minimizar o número de litígios que se arrastam por anos.

“Desde 1992, nós já fazíamos isso com os termos de ajustamentos de conduta. Mas agora temos uma direção e um órgão para isso. O Compor é a mesa que faltava para essa política de autocomposição”, esclarece Jarbas Soares Júnior. Para o procurador geral, a busca de acordo para viabilizar a retirada das carretas de mineração da BR–040, entre Nova Lima e Conselheiro Lafaiete, está entre as mais importantes negociações já mediadas pelo Compor. “Essa é uma solução que o processo judicial não nos daria nunca. Vamos nos sentar e conseguir fechar, com um termo de ajustamento de conduta. Se eu conseguir, com o Compor, e com todos os colegas e atores, fechar isso, pessoalmente, vai ser o que mais vai marcar meus 30 anos de carreira”, diz. (Com Cynthia Castro)

FONTE O TEMPO

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