Em Congonhas, Minas Gerais, novas vagas de emprego pela Mineração Casa de Pedra da CSN estão abertas para candidatura de profissionais. As oportunidades disponíveis são para as funções de Engenheiro de Desenvolvimento Sênior, Coordenador de Manutenção e Especialista em Gestão de Processos.
A vaga de engenheiro de desenvolvimento sênior requer formação Superior em Engenharia; pacote Office; desejável experiência em Gestão de Desempenho Operacional e formação em Seis Sigma (Black Belt, Green Belt ou Yellow Belt).
Para a vaga de coordenador de manutenção, é necessário graduação em Engenharia Mecânica, Elétrica ou Afins; conhecimentos sobre equipamentos de Mineração, tais como: máquinas de pátio, transportadores, filtros, peneiras, entre outros; experiência em Gestão de equipes de manutenção.
A vaga de Especialista de Gestão de Processos exige conhecimento em plataformas SQL para atuar com os bancos de dados AcQuire, Lims e outros sistemas usados na mineração; necessário ter prática em automação para comunicação de estruturas no site; conhecimento de tratamento e análise de dados. Algumas destas otimizações deverão atender às exigências dos órgãos fiscalizadores.
Aos profissionais contratados, a CSN Mineração oferece cartão alimentação, plano de saúde, plano odontológico, transporte, alimentação, seguro de vida, previdência privada, PPR e outros.
As vagas também estão disponíveis para pessoas com deficiência. Os interessados devem enviar currículos para:
Refletindo sobre o tema “Mineração para que e para quem? Por uma economia a serviço da Vida”, a Arquidiocese de Mariana realiza no dia 1º de maio a 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, em Congonhas (MG). Organizada anualmente, a edição deste ano deseja questionar os impactos da mineração causados à qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente, além de refletir sobre a perda de direitos dos trabalhadores, sobretudo aos ligados à atividade mineradora. “Queremos pautar estas reflexões e ampliar o debate, com vistas a fortalecer nossa organização e mobilização por melhores condições socioambientais, em defesa da vida, em todas as suas dimensões e expressões”, diz a carta-convite assinada pelos organizadores, padre Marcelo Santiago e Flávia Ribeiro.
A concentração para a Romaria acontecerá a partir das 8h na Escola Estadual Lamartine, no bairro Praia. Após a caminhada, que sairá às 10h pelas ruas da cidade, haverá uma missa presidida pelo arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, na quadra do Colégio Piedade, próximo à Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Evento contará com troca de experiência de atingidos de Mariana, oficinas e palestras para informar como a
população deve proceder para sanar suas dúvidas e buscar direitos
Seminário em Congonhas vai debater e tirar dúvidas sobre os riscos das barragens de rejeito. Evento será promovido pelo observatório ambiental Lei. A e contará com a presença de atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana Congonhas precisava ter barragens? Todos nós, atingidos direta ou indiretamente por elas, conhecemos nossos direitos? Como devemos agir no caso de um rompimento? Só Congonhas será afetada? Sabemos realmente tudo sobre esse assunto que pode mudar a nossa vida, de nossos filhos e de dezenas de cidades? Debater e esclarecer essas dúvidas é o propósito do Seminário “Barragens: da não construção ao risco de rompimento”, que será realizado no sábado, dia 14 de abril, em Congonhas, das 14h às 18h. O evento será promovido pelo observatório de leis ambientais Lei.A – Conhecimento e ação pelo meio ambiente, juntamente com associações de bairros da cidade, na sede da Associação dos Moradores do bairro Residencial Gualter Monteiro (Rua Carlota Cordeiro, 40).
Durante o encontro, comunicadores, engenheiros, advogados, juristas e ambientalistas darão uma oficina gratuita e aberta a todos os moradores de Congonhas e da região. O evento também contará com a presença de atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e dos integrantes do jornal A Sirene, que falarão sobre a experiência de luta por direitos e reparações vividas naquela cidade desde 2015.
Participe! Não deixe passar essa oportunidade de conhecer, monitorar e agir por você, por sua família e pela cidade.
Conheça mais sobre o Lei.A:
Site: www.leia.org.br
Facebook: www.facebook.com/leiaobservatorio
Blog: www.blog.leia.org.br
SERVIÇO
Evento: Seminário “Barragens: da não-construção ao rompimento”
Data: 14 de abril (sábado)
Horário: 14h às 18h
Local: Sede da Associação dos Moradores do bairro Residencial Gualtes Monteiro
(Rua Carlota Cordeiro, 40)
ENTRADA GRATUITA
Se antes da tragédia de Mariana, quem morava perto de uma barragem já vivia apreensivo, depois que Fundão se rompeu em 2015, matando 19 pessoas e deixando milhares desabrigadas, o medo aumentou ainda mais. Segundo o inventário de barragens feito pelo Estado, de 2018 para 2017, o índice de estruturas sem estabilidade garantida caiu de 6,2% para 3,3%. Mas o recuo não reduz os temores. Na cidade histórica de Congonhas, onde estão os 12 profetas feitos de pedra-sabão por Aleijadinho, a barragem da mina Casa de Pedra, da CSN, está prestes a receber a licença ambiental que falta para ser alteada em mais 11 m. Mas a população tem sido contra, porque tem medo de a estrutura não aguentar mais rejeitos do que já comporta atualmente. “Eles até podem tirar a gente do pé da barragem. Mas, se acontecer alguma coisa, afeta a cidade toda. E não tem mais Aleijadinho para fazer as coisas aqui não”, afirma dona Maria Helena.
Aos 75 anos e com a visão debilitada por causa de diabetes, dona Maria diz que, se o pior acontecer, ela nem sequer tem condições de correr. Para o marido dela, Jésus Pereira, 72, a melhor saída seria deixar tudo como está, sem aumentar a capacidade da barragem. “É claro que a gente tem medo, porque nunca sabemos se é mesmo seguro. Se deixassem do jeito que está, sem levantar mais, dentro dela, tá pouco, era melhor”, afirma Jésus.
A CSN quer elevar de 933 m para 944 m a altura da barragem onde deposita os rejeitos da mina de Casa de Pedra. Segundo a empresa, o pedido foi feito em 2014 e, desde então, está sendo avaliado.
O subsecretário da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais (Semad), Anderson Aguilar, explica que o processo de licenciamento está na fase final e pode ser votado nas próximas reuniões do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Formado por representantes do poder público, da sociedade e de órgãos fiscalizadores como o MP, o Copam dá a palavra final. “A empresa já apresentou estudos solicitados, os técnicos da Semad fizeram vistoria em campo para verificar a compatibilidade com o que de fato é real. Sentimos necessidade de mais informações, que já foram solicitadas e apresentadas. Agora é só uma questão de amadurecimento do processo para que ele seja votado”, ressalta.
Estado de alerta. No fim do ano passado, a CSN precisou fazer obras para conter vazamentos no dique de sela e passou por vistorias da Semad, da Agência Nacional de Mineração (DNPM) e do Ministério Público (MPMG). Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o MP, a empresa se comprometeu a corrigir as falhas. “Todos os laudos técnicos e documentos atestando a estabilidade das estruturas foram protocolados junto aos órgãos responsáveis”, destaca a CSN.
O diretor de gestão de resíduos da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Renato Brandão, afirma que, mesmo cumprindo as recomendações e realizando as obras para garantir a estabilidade, a barragem da CSN agora ganha atenção especial. “Todo ano fazemos um inventário indicando as barragens que não têm estabilidade. A barragem de Casa de Pedra nunca entrou nesse balanço, mas, como qualquer barragem que sofre algum incidente, ela terá um acompanhamento diferenciado”, afirma Brandão.
Impacto direto
Risco. Segundo cadastro da prefeitura de Congonhas, o rompimento afetaria cerca de 4.700 moradores dos bairros Residencial, Eldorado, Gran Park e Cristo Rei.
Abaixo-assinado foi entregue à ALMG
Moradores de Congonhas se mobilizam contra o alteamento da barragem. “A manifestação mais sólida é um abaixo-assinado com mais de 2.000 assinaturas, entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Isso mostra que a população não aceita isso. Até o prefeito já se mostrou contrário, quando, em 2016, se recusou a dar a carta de anuência”, lembrou o diretor de meio ambiente da União das Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon), Sandoval de Souza.
Segundo o subsecretário da Semad, Anderson Aguilar, essa carta já não é mais necessária. O secretário municipal de meio ambiente de Congonhas, Neylor Araão, destaca que, mesmo sem essa obrigatoriedade, a prefeitura está atenta para garantir a segurança. “O licenciamento pode ser da alçada do Estado, mas a prefeitura está aqui para cobrar da empresa um plano de longo prazo, com planejamento de segurança. Não dá para querer altear a cada vez que precisar”, afirma.
A CSN, por meio de nota, diz que está atenta às mudanças. A empresa vem testando e implantando novas tecnologias para aproveitar o rejeito de suas barragens e para empilhamento de material seco.
O presidente Michel Temer sancionou, no início da noite dessa segunda-feira, 18, a MP 789 que eleva o valor alíquota da Cfem, que é o royalty do minério, de 2% sobre a produção bruta de minério de ferro para 3.5% da produção bruta. A medida havia sido aprovada na Câmara dos Deputados nos primeiros minutos da histórica quarta-feira, 22, e no Senado na noite do mesmo dia.
“Nosso muito obrigado principalmente ao deputado federal e relator da medida provisória na Câmara, Marcus Pestana, pelos esforços empreendidos para que esta conquista se tornasse possível; ao deputado federal mineiro e 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho, que presidiu a sessão história que aprovou a MP naquela casa; a toda bancada federal mineira e do Pará, que deram corpo a esta batalhar que agora faz justiça às cidade mineradoras. Valeu a pena a luta dos prefeitos associados à Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), como o atual presidente Vitor Penido, durante mais de 10 anos”, diz o prefeito Zelinho e presidente da entidade entre 2015 e 2016 e um dos líderes do movimento vitorioso.
Congonhas recebe em média, por mês, R$ 3,5 milhões da Cfem. O valor arrecadado por Congonhas com esta compensação aumentará em torno de 80%. Em meio a uma grande crise financeira que vive o País, haverá mais tranquilidade para cuidarmos bem da saúde, educação, assistência social, da infraestrutura urbana, enfim, dos serviços prestados pelo Município.
A CSN Mineração e a Defesa Civil realizaram neste domingo (26/11) o primeiro simulado de emergência da Barragem Casa de Pedra, com acionamento de sirenes. Participaram da ação o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Defesa Civil Estadual, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Ministério do Trabalho, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria de Trânsito, líder comunitário do bairro Residencial, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA).
Todas as atividades planejadas foram executadas. Ou seja, acionamento de sirenes, medição de deslocamento entre a área de impacto e o ponto de encontro mais próximo e verificação da sinalização com placas indicando as rotas de fuga.
No total, são oito pontos de encontro localizados nos seguintes endereços: lote vago no Bairro Lucas Monteiro (Rua Raimundo Mota); Praça do Bairro Dom Oscar; em frente à Escola Pingo de Gente; Romaria; em frente a portaria do Clube Recanto da Serra (Rua Wili de Morais, Nr 241); lote vago no Bairro Eldorado, (Rua 9, próximo da esquina Rua 8); em frente a portaria do Clube Astra (Rua Chacrinha) e terreno ao lado da sirene de emergência (Bairro Antigo Plataforma).
O teste de hoje foi muito importante, pois foi possível identificar os pontos de aperfeiçoamento. Por se tratar de um plano dinâmico, a empresa fará adequações constantemente. Durante a execução do exercício, 50 colaboradores da CSN, que foram capacitados para participar desse momento, estavam nas ruas analisando alguns itens como o volume das sirenes e colhendo a opinião de moradores.
O próximo passo será a avaliação desses dados e de outras variáveis – como o trânsito e ruídos que influenciaram no alcance da mensagem. Isso será feito pelo grupo técnico composto por representantes da Companhia, Defesa Civil, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria de Gestão Urbana, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e liderança comunitária. A reunião está marcada para terça-feira (28/11).
A empresa destaca que a participação da comunidade foi fundamental para o sucesso da ação. O retorno dos moradores durante a atividade nos ajudará a deixar o plano de emergência ainda mais eficiente. Lembramos ainda que no posto de comando estava organizada a estrutura composta por médicos, enfermeiros, bombeiros e ambulâncias para prestar atendimento médico de emergência. Tudo ocorreu de forma tranquila e ordenada, sem incidentes.
Sobre os próximos simulados
A CSN Mineração reforça que, assim como no exercício de hoje, as datas dos próximos simulados serão previamente divulgadas para os moradores, por meio de folhetos, carros de som e nas estações de rádios locais.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a noite a Medida Provisória 789/2017 que eleva a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) de 2% do faturamento líquido sobre a produção do minério de ferro para 3,5% do bruto.
Uma comitiva de Congonhas, entre as quais o prefeito Zelinho (PSDB), 7 vereadores e secretários municipais marcaram presença em Brasília para acompanhar e pressionar pela aprovação do projeto que será redenção dos municípios mineradores. “É uma luta de mais de 10 anos pela causa. Quero agradecer a todos que se empenharam nesta luta, entre os quais o deputado Marcus Pestana. Estes recursos vão permitir mais investimentos em nossas cidades e na melhoria da qualidade de vida de nossa população. È um marco histórico para Congonhas”, comemorou Zelinho
A MP agora vai para o Senado para avaliação. A data final para a provação é 28 deste mês.
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