Glaycon Franco propõe Moção de Aplauso da ALMG para lafaietense destaque da Seleção Brasileira de Vôlei

Lorenne Maria Geraldo Teixeira, a jovem oposto já tem em seu currículo títulos importantes com a seleção sub23, já foi campeã mundial e Sul-americana/DIVULGAÇÃO

Desportista nato o deputado estadual Glaycon Franco acompanhou com especial atenção, no domingo, 1º de setembro, a partida decisiva em que o Brasil venceu a Colômbia por três sets a zero e conquistou pela 21ª vez na sua história e 13ª consecutiva, o Campeonato Sul-Americano Feminino de Vôlei. Feliz pelo desempenho da equipe, o deputado assistiu com particular entusiasmo a atuação irretocável da oposta Lorenne, maior pontuadora da final, disputada em Cajamarca (Peru) e eleita a melhor atleta da competição.

Com 23 pontos de Lorenne, o Brasil derrotou a Sérvia na estreia da Copa do Mundo de vôlei no Japão no dia 14 de setembro.

Lorenne Maria Geraldo Teixeira é mineira, natural de Conselheiro Lafaiete, onde nasceu em 08 de janeiro de 1996. Muito cedo, ainda na cidade natal, demonstrou vocação para o vôlei e começou a desenvolver aptidões que a fariam brilhar nas quadras. Aos 11 anos de idade, Lorenne já estava jogando pelo Mackenzie em Belo Horizonte, dando início à trajetória repleta de passagens marcantes pelos principais clubes do país.

Impressionado com o desempenho da jovem atleta, destaque da Seleção Brasileira, o deputado Glaycon Franco acaba de propor à Comissão de Esporte, Lazer e Juventude que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) homenageie Lorenne Teixeira com Moção de Aplauso.

Lorenne junto com as companheiras de seleção brasileira/DIVULGAÇÃO

Na justificativa, o deputado lembra que, com apenas 23 anos, Lorenne já alcançou importante destaque no cenário esportivo internacional, mantendo-se sempre como titular da Seleção Brasileira desde que foi convocada pela primeira vez, aos 15 anos, para a categoria de base. Conforme recorda Glaycon Franco, além de se consagrar como maior pontuadora da final (com 15 pontos) e ter sido escolhida melhor atleta da competição Sul-americana, o espírito de liderança foi outra qualidade reconhecida da atleta lafaietense: na vitória sobre a Colômbia, Lorenne foi “most valuable player”, o que pode ser traduzido como a jogadora mais valiosa. Para merecer esta distinção, a atleta é avaliada com base em critérios como atitude em quadra, fundamentos, pontuação e decisão.

Em razão dos compromissos profissionais, Lorenne Teixeira reside atualmente em São Paulo, mas mantém fortes vínculos afetivos com Conselheiro Lafaiete, onde vivem muitos de seus familiares. Ela é filha do casal Antônia e Cleber Ailton Teixeira. Sua avó, Dona Fortunata, continua morando na cidade mineira, bem como outros parentes da atleta.

Moção de Repúdio contra Zema pela venda da Copasa é aprovada, mas vereadores questionam serviços e cobram obras

Em uma discussão longa e polêmica, os vereadores aprovaram por 7 votos favoráveis e 5 contrários (Darcy da Barreira, Carla Sassi, Alan Teixeira, Carlos Nem e João Paulo Pé Quente), a Moção de Repúdio ao Governador Romeu Zema (NOVO) pela proposta de privatização da Copasa. A iniciativa do requerimento foi do Vereador Sandro José (PSDB).

Ao contrário quando os edis aprovaram por unanimidade esta semana uma Moção contra a intenção de venda Cemig, ontem (6) os debates acalorados expuseram as opiniões divergentes quando o assunto, muito em voga nos governos estadual e federal, é sobre o tema de privatização de empresas públicas.  “Temos que confrontar estes disparates intelectuais de que a privatização vai resolver as mazelas de tantas empresas estatais e dotá-las de eficiência. Onde foram parar os recurso das vendas da vale, CSN e Gerdau?”, questionou Sandro, defendendo que caso a Copasa for vendida diversos projetos e programas sociais e ambientais serão eliminados pela iniciativa privada. “Será que os empresários manteriam o programa tarifa social?”, insinuou Sandro.

Privatizações dividiram opiniões dos vereadores/CORREIO DE MINAS

O Vereador José Lúcio (PSDB) defendeu os servidores da estatal e reforçou o papel social exercido pela Copasa em Minas Gerais. O Pastor André Menezes (PP) reforçou que áreas estratégicas como água, gás e energia devem ficar nas mãos do governo.

O Vereador Oswaldo Barbosa (PP) também fez coro aos vereadores contrários a privatização. Para os vereadores petistas, Chico Paulo e Pedro Américo, a venda da estatal não será benéfica para os consumidores. “Ruim com ela, pior sem ela”, destacou Chico Paulo.

Outros

Já o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) posicionou a favor da privatização e criticou os serviços da estatal em Lafaiete. “Pelo 7º ano estou nesta Casa e desde o primeiro dia de mandato meu gabinete recebe reclamações contra a Copasa.”, disparou, citando a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), na Barreira, que após mais de 8 anos de concluída, a população ainda é castigada pelo mau cheiro.

O Vereador Darcy da Barreira (SD) também criticou serviços prestados pela Copasa e questionou sua eficiência. “A empresa se comprometeu a levar água tratada a diversos distritos e localidades e até hoje a estatal vem descumprindo o contrato. Isso sem contar o fedor na Barreira. Por isso defendo a privatização, como foi com a MRS, Vale e outras empresas”.

A vereadora Carla Sassi (PTB) também fez questionamentos sobre a prestação de serviços diante das inúmeras reclamações que a estatal é alvo em Lafaiete. “Se a empresa cumprisse o contrato ela não precisaria assinar tantos TAC’s. São obras não concluídas que a Copasa se comprometeu a executar no contrato”, assinalou.

O Vereador Alan Teixeira (PHS) defendeu a livre concorrência no setor para favorecer os usuários. “São várias obras que a Copasa iria financiar como contrapartida da assinatura do contrato com o Município e até hoje nada”, reclamou. “Infelizmente, vão vender tudo”, sintetizou Pedro Américo.

Câmara de Lafaiete aprova moção de repúdio a governador Romeu Zema pela privatização da Cemig; “vão deixar só o osso”, alerta Sandro

A moção de repúdio, apresentado pelo vereador Sandro José (PSDB) ao Governo de Minas por conta da provável privatização da Cemig dominou os debates na Câmara e uniu o discurso de edis das mais variadas e antagônicas matizes políticas. Além de se dirigir ao governador Romeu Zema (Novo), a moção será encaminhada também deputados estaduais e federais, além de senadores mineiros. O gesto busca angariar apoio no legislativo estadual para barrar a medida almejada pela administração estadual.
Defendendo a importância da Cemig para o estado, Sandro afirmou que a empresa contribuiu para a construção de Minas Gerais. “Também precisamos ressaltar que a Cemig tem sua viabilidade econômica além de garantir grande retorno social e qualidade nos serviços prestados”, defendeu, afirmando que a pretensa privatização não pode ser feita sem escutar a base da categoria e sem uma justificativa plausível.

Funcionários da Cemig marcaram presença na reunião da câmara na noite de ontem (03)/DIVULGAÇÃO

O vereador ainda busca sensibilizar os deputados estaduais, que tem a responsabilidade de aprovar ou não a privatização, considerada por ele, uma medida inexplicável, uma vez que a empresa é vantajosa para os cofres estaduais. “O interesse do setor privado será apenas de lucrar. Vão sugar tudo, até nossa Cemig ficar só o osso, assim como a Via 040 fez com a BR-040”, disparou. No roll de iniciativas sociais, Sandro citou o Programa Luz Para Todos, Energia Inteligente, Energia Eficiente, entre outros de grande relevância. O vereador lembrou que seria necessário o governo realizar um plebiscito para ouvir a população, mas que não o fará por medo da recusa da população.

A crítica de Sandro ganhou eco entre seus pares. O primeiro a manifestar apoio foi o petista Chico Paulo. Para ele, os edis precisam se unir e buscar junto aos deputados de seus partidos, promover um amplo debate, incluindo até a realização de audiência pública. O vereador Oswaldo Barbosa (PP) questionou o porquê da privatização da Cemig e foi seguido pelo colega André de Menezes. “A empresa dá lucro e presta um serviço de excelência”, ressaltou, lembrando a aprovação da Moção de Repúdio contra o Presidente Bolsonaro (PSL) que anunciou a privatização do correios.

Pedro Américo (PT) destacou a importância da união da classe trabalhadora para tentar reverter o quadro atual. Já o vereador Allan Teixeira reforçou a necessidade de apoio político. O edil José Lúcio (PSDB) mencionou a terceirização do laboratório central para ilustrar, apesar dos modelos diferentes, que a privatização da Cemig representa uma grande perda para a população.

Contra a privatização, vereador apresenta Moção de Repúdio contra o Presidente Bolsonaro

O vereador Oswaldo Barbosa/CORREIO DE MINAS

Foi lida em plenário, ontem (22), uma Moção de Repúdio n} 024/2019 contra o Presidente Bolsonaro. A iniciativa partiu do Vereador Oswaldo Barbosa (PP) que criticou as políticas implementadas pelo Governo Federal.

Na lista estão as privatizações, em especial dos Correios, em que o vereador considera nociva a venda aos interesses público, em especial da camada mais pobre da população. Segundo ele, a estatal cumpre um papel social relevante e, se privatizada, desvirtuará seu foco pelo qual foi criada há mais de 300 anos. A Moção de Repúdio deve entrar em votação no plenário da Câmara de Lafaiete na próxima terça, 27. Se aprovada, deve ser enviada ao presidente do país. “È do interesse coletivo que os Correios permaneçam atuando como verdadeiro braço do Governo Federal em todo o território nacional, desenvolvendo sua missão pública notória”, salientou o vereador.

Leia na íntegra as Moção:

“Moção no 024/2019

Apresento a Vossa Excelência, nos termos do disposto no art. 197 do Regimento Interno desta Casa, a presente MOÇÃO DE REPÚDIO ao Governo Federal em face da suposta PRIVATIZAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT.

Requeiro que esta Moção de Repúdio seja feita através de Ofício e encaminhada ao Presidente da República, Presidente do Senado Federal, Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro da Casa Civil, Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Ministro da Economia, Presidente dos Correios, bem como para todos os Deputados Federais e Senadores representantes da nossa Região.

Justificativa

É de conhecimento público que os Correios são a única entidade do Governo Federal presente em todo o território nacional; que os Correios prestam serviços de interesse social muito relevantes, como o transporte e entrega de correspondências e de encomendas e o atendimento de serviços

Agência dos Correios de Lafaiete foi fechada em Julho/CORREIO DE MINAS

financeiros; que os Correios prestam inúmeros serviços relevantes para os órgãos públicos, federais, estaduais e municipais, como o recebimento de impostos e taxas, o pagamento de benefícios sociais, inscrições em cadastros e concursos, logística de eleições, distribuição de livros didáticos e de provas de concursos públicos, distribuição de medicamentos e vários outros; que os Correios realizam seus serviços com elevados padrões de qualidade operacional, o que levou a população a reconhecer a empresa como uma das instituições públicas mais confiáveis, logo após a Família e os Bombeiros; que os Correios são parceiros e fator de fomento das pequenas e médias empresas, especialmente das que atuam no comércio eletrônico, sendo líder no segmento de encomendas nacionais e internacionais; o papel estratégico de um Correio Público na logística do país, contribuindo para o desenvolvimento e integração nacional; é preciso destacar também os diversos benefícios da presença dos Correios e da oferta de seus serviços para as populações e para as economias das localidades do interior do País; que os Correios não são estatal dependente dos recursos do Tesouro Nacional; que, por tudo isso, é do interesse coletivo que os Correios permaneçam atuando como verdadeiro braço do Governo Federal em todo o território nacional, desenvolvendo sua missão pública notória.

Leia mais: Fechamento da unidade dos Correios afetará serviços e vai superlotar agência central

 

Herói: motorista demitido pela Viação Presidente, após acidente, receberá homenagem da Câmara por evitar possível tragédia

Os vereadores apresentaram agora à noite (28) um pedido para conceder uma Moção de Aplauso ao motorista, Vicente Salvador. Segundo a  justificativa da homenagem, no dia 15 de maio, “conduzindo um ônibus da empresa Viação Presidente agiu de forma hábil, consciente, responsável e extremamente profissional, evitando um grave acidente de consequências incalculáveis”. A Moção será aprovada na próxima quinta feira, 30, e deve ser votada por unanimidade diante da repercussão e clima de comoção favorável ao motorista diante da demissão.

Moção

Vereadores expressaram apoio ao motorista demidito e receberá homenagem

Na quinta feira passada, dia 23, o afastamento de Vicente Salvador, conhecido como “Dodô, ecoou na Câmara após revolta geral nas redes sociais. “Ao invés de premiado, ela ganhou a demissão. Esse motorista salvou vidas”, desabafou o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM). Os Vereadores Pedro Américo (PT) e Darcy (SD) também criticaram a empresa.

O caso

 O acidente ocorreu por volta das 17:00 horas, do dia 15, quando um ônibus da Viação Presidente descia a íngreme Rua Cefisa Viana, no Bairro Museu. Antes de efetuar a curva à esquerda em direção ao centro, Vicente Salvador, mais conhecido como “Dodô”, sentiu problemas, ainda em apuração pela perícia. Em uma manobra arriscada e corajosa, ele conseguiu jogar o veículo contra o poste evitando que ele descesse atingindo dezenas de carros, podendo atingir casas, pessoas e mesmo cair em uma ribanceira. Com o impacto, o poste partiu ao meio, mas o habilidoso motorista conseguiu evitar uma tragédia.

Demissão

No dia seguinte ao acidente, a Viação Presidente lhe concedeu 4 dias de descanso. Na segunda feira, dia 20, ele foi chamado em Belo Horizonte, quando a empresa comunicou sua demissão, sem contudo citar as causas. Dodô tinha 19 anos trabalhando como motorista desde a São Miguel, Lafaietense e agora Presidente.

Vicente está se desligando Viação Presidente depois de quase duas décadas de dedicação. Profissional exemplar, ele tem 3 filhos e um deles é especial. Ele mora no Bairro Bellavinha e é arrimo da família.

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