Vereadores defendem suspensão das obras de viaduto de R$ 46 milhões; MRS é criticada por ausência em audiência

Durante mais de 2 horas, vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG) e comunidade criticaram a falta de informações em torno da construção do novo viaduto em audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (16) na Câmara Municipal. A iniciativa foi do Vereador Renato Pelé (Podemos).

A principal reclamação de moradores dos Bairros Siderúrgico, Cachoeira, Santo Agostinho, Recanto dos Colibris e Lourdes é os impactos das obras e logística de trânsito, acessibilidade e mobilidade urbana, como também o fluxo de mão única previsto no projeto inicial. “Depois de pronto não tem mais conserto”, salientou a representante do Bairro Siderúrgico e do Conselho das Pessoas com Deficiência. Segundo ela, algumas mudanças e adaptações sugeridas foram inseridas no projeto.

O Vereador Renato Pelé criticou a ausência da MRS responsável pela construção do elevado, orçado em R$46 milhões, e que faz parte da contrapartida de renovação antecipada da concessão com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo federal por mais 30 anos do contrato de concessão da ferrovia operada pela empresa. A malha ferroviária de 1,6 mil quilômetros atravessa os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ele voltou a defender o trânsito no viaduto em mão dupla, ao contrário do projeto, aprovado na Prefeitura de Lafaiete, em mão única. “Estamos lutando e implorando em favor das comunidade atingidas, mas até agora não estou seguro se a estrutura suporta o trânsito em mão dupla”, assinalou. “A empresa não está fazendo gracinha com Lafaiete. O viaduto não veio de graça”, pontuou o Vereador Fernando Bandeira

O público

Diversas lideranças comunitárias criticaram a MRS e a prefeitura pela falta de transparência do projeto do viaduto. “Isso não vai resolver os problemas do trânsito na forma como está. Mão única trará ainda mais transtornos”, disse o morador da Cachoeira e ex-funcionário da MRS, José Alberto “Ninguém foi consultado neste projeto. É uma total falta de respeito com Lafaiete”, criticou o ex-vereador Manoel Vespúcio.

“Infelizmente a principal envolvida não está presente”, pontuou Sérgio Roberto. O engenheiro e morador do Bairro São Benedito, Mateus Faria Dutra, defendeu adaptações ao projeto original. “Faltou planejamento e as discussões deveriam iniciar antes de tudo. No São Benedito, a MRS vai construir uma praça, mas não há cancelas na linha férrea”, comentou. “Este viaduto, da forma como está, vai prejudicar 1/3 da população de Lafaiete”, pontuou o morador Salim.

Suspensão

O Vereador Renato Pelé insinuou que somente paralisando a obra, a Prefeitura e MRS vão ouvir as sugestões e demandas da população. “Não tem outra forma de nos atender”. O Vereador André Menezes (PL) estranhou que a passagem de nível permaneça no projeto sendo que ela foi a principal causadora de acidentes. “É uma falta de respeito com toda a população. É muita humilhação. Que esta Câmara faça um documento ao prefeito solicitando que a obra seja embargada até que todas as demandas da população sejam esclarecidas. Vamos a porta da MRS e da prefeitura”, sugeriu o Vereador Pedro Américo (PT). “A MRS está pouco se lixando para o povo”, disse Pelé.

“Eu estou assustado sobre esse assunto e falta de planejamento e condução do processo sem consulta popular. Temos que pedir a intervenção do Ministério Público nesta questão e até mesmo se for necessário suspender a obra”, salientou Bandeira. “A responsabilidade é de todos nós em torno desta obra”, sintetizou o Vereador Vado Silva, Presidente da Câmara.

Vereadores defendem suspensão das obras de viaduto de R$ 46 milhões; MRS é criticada por ausência em audiência

Durante mais de 2 horas, vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG) e comunidade criticaram a falta de informações em torno da construção do novo viaduto em audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (16) na Câmara Municipal. A iniciativa foi do Vereador Renato Pelé (Podemos).

A principal reclamação de moradores dos Bairros Siderúrgico, Cachoeira, Santo Agostinho, Recanto dos Colibris e Lourdes é os impactos das obras e logística de trânsito, acessibilidade e mobilidade urbana, como também o fluxo de mão única previsto no projeto inicial. “Depois de pronto não tem mais conserto”, salientou a representante do Bairro Siderúrgico e do Conselho das Pessoas com Deficiência. Segundo ela, algumas mudanças e adaptações sugeridas foram inseridas no projeto.

O Vereador Renato Pelé criticou a ausência da MRS responsável pela construção do elevado, orçado em R$46 milhões, e que faz parte da contrapartida de renovação antecipada da concessão com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo federal por mais 30 anos do contrato de concessão da ferrovia operada pela empresa. A malha ferroviária de 1,6 mil quilômetros atravessa os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ele voltou a defender o trânsito no viaduto em mão dupla, ao contrário do projeto, aprovado na Prefeitura de Lafaiete, em mão única. “Estamos lutando e implorando em favor das comunidade atingidas, mas até agora não estou seguro se a estrutura suporta o trânsito em mão dupla”, assinalou. “A empresa não está fazendo gracinha com Lafaiete. O viaduto não veio de graça”, pontuou o Vereador Fernando Bandeira

O público

Diversas lideranças comunitárias criticaram a MRS e a prefeitura pela falta de transparência do projeto do viaduto. “Isso não vai resolver os problemas do trânsito na forma como está. Mão única trará ainda mais transtornos”, disse o morador da Cachoeira e ex-funcionário da MRS, José Alberto “Ninguém foi consultado neste projeto. É uma total falta de respeito com Lafaiete”, criticou o ex-vereador Manoel Vespúcio.

“Infelizmente a principal envolvida não está presente”, pontuou Sérgio Roberto. O engenheiro e morador do Bairro São Benedito, Mateus Faria Dutra, defendeu adaptações ao projeto original. “Faltou planejamento e as discussões deveriam iniciar antes de tudo. No São Benedito, a MRS vai construir uma praça, mas não há cancelas na linha férrea”, comentou. “Este viaduto, da forma como está, vai prejudicar 1/3 da população de Lafaiete”, pontuou o morador Salim.

Suspensão

O Vereador Renato Pelé insinuou que somente paralisando a obra, a Prefeitura e MRS vão ouvir as sugestões e demandas da população. “Não tem outra forma de nos atender”. O Vereador André Menezes (PL) estranhou que a passagem de nível permaneça no projeto sendo que ela foi a principal causadora de acidentes. “É uma falta de respeito com toda a população. É muita humilhação. Que esta Câmara faça um documento ao prefeito solicitando que a obra seja embargada até que todas as demandas da população sejam esclarecidas. Vamos a porta da MRS e da prefeitura”, sugeriu o Vereador Pedro Américo (PT). “A MRS está pouco se lixando para o povo”, disse Pelé.

“Eu estou assustado sobre esse assunto e falta de planejamento e condução do processo sem consulta popular. Temos que pedir a intervenção do Ministério Público nesta questão e até mesmo se for necessário suspender a obra”, salientou Bandeira. “A responsabilidade é de todos nós em torno desta obra”, sintetizou o Vereador Vado Silva, Presidente da Câmara.

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