Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Museu de Mariana inaugura calendário de eventos com a presença de Zezé Motta em programa “Sílabas e Sons”

O recém-inaugurado Museu de Mariana deu início ao seu calendário cultural na noite desta terça-feira, 10 de outubro, com uma visita especial da renomada artista Zezé Motta no programa “Sílabas e Sons”. O evento foi marcado por um animado bate-papo repleto de boas histórias e, é claro, muita música.

O Museu de Mariana tem como missão representar, interpretar e projetar a riqueza cultural, social, histórica, geográfica, geológica e político-religiosa do município de Mariana. Com uma perspectiva que abrange tanto o passado quanto o presente, a instituição se empenha em preservar e valorizar a história, a cultura e a identidade de uma das cidades mais tradicionais de Minas Gerais.

Antes de sua reforma, o Museu desempenhou um papel especial como cenário para a gravação da Minessérie “Madonna de Cedro” da TV Globo, dirigida por Tizuka Yamasaki e Denise Saraceni, e estrelada pelos talentosos atores Eduardo Moscovis e Andréa Beltrão nos papéis principais.


Vídeo: Sylvio Netto

O programa “Sílabas e Sons” é cuidadosamente curado pelo professor da PUC Rio, Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas. Ele não apenas supervisiona, mas também conduz os envolventes bate-papos musicais, que contam com a participação de diversos artistas, tornando cada encontro uma experiência cultural enriquecedora para o público.

O evento de abertura do calendário cultural do Museu de Mariana, com a presença de Zezé Motta, representa um marco significativo na promoção da cultura e da identidade local, além de estabelecer o Museu como um espaço cultural dinâmico e vibrante para todos os visitantes e amantes das artes. O público pôde desfrutar de um encontro memorável com a renomada artista e participar de um evento cultural que celebra a rica história e diversidade cultural de Mariana.

Informações por: Sylvio Netto

FONTE JORNAL GALILÉ

Museu de Mariana inaugura calendário de eventos com a presença de Zezé Motta em programa “Sílabas e Sons”

O recém-inaugurado Museu de Mariana deu início ao seu calendário cultural na noite desta terça-feira, 10 de outubro, com uma visita especial da renomada artista Zezé Motta no programa “Sílabas e Sons”. O evento foi marcado por um animado bate-papo repleto de boas histórias e, é claro, muita música.

O Museu de Mariana tem como missão representar, interpretar e projetar a riqueza cultural, social, histórica, geográfica, geológica e político-religiosa do município de Mariana. Com uma perspectiva que abrange tanto o passado quanto o presente, a instituição se empenha em preservar e valorizar a história, a cultura e a identidade de uma das cidades mais tradicionais de Minas Gerais.

Antes de sua reforma, o Museu desempenhou um papel especial como cenário para a gravação da Minessérie “Madonna de Cedro” da TV Globo, dirigida por Tizuka Yamasaki e Denise Saraceni, e estrelada pelos talentosos atores Eduardo Moscovis e Andréa Beltrão nos papéis principais.


Vídeo: Sylvio Netto

O programa “Sílabas e Sons” é cuidadosamente curado pelo professor da PUC Rio, Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas. Ele não apenas supervisiona, mas também conduz os envolventes bate-papos musicais, que contam com a participação de diversos artistas, tornando cada encontro uma experiência cultural enriquecedora para o público.

O evento de abertura do calendário cultural do Museu de Mariana, com a presença de Zezé Motta, representa um marco significativo na promoção da cultura e da identidade local, além de estabelecer o Museu como um espaço cultural dinâmico e vibrante para todos os visitantes e amantes das artes. O público pôde desfrutar de um encontro memorável com a renomada artista e participar de um evento cultural que celebra a rica história e diversidade cultural de Mariana.

Informações por: Sylvio Netto

FONTE JORNAL GALILÉ

Mariana expõe tesouros revelados na restauração de monumentos

Objetos recolhidos durante o restauro da Igreja de São Francisco de Assis integram acervo de museu que será inaugurado hoje, junto com a reabertura do templo

Mariana – Ao reabrirem as portas, na manhã de hoje, a Igreja São Francisco de Assis e o Museu de Mariana (Casa do Conde de Assumar), em Mariana, na Região Central do estado, terão muito mais a mostrar do que as imagens do templo barroco, os ambientes dos tempos coloniais e parte da história tricentenária da primeira vila, cidade e diocese de Minas Gerais. Durante o restauro dos dois bens do século 18, o trabalho foi acompanhado por arqueólogos, que encontraram objetos e fragmentos descartados ao longo do tempo e, agora, apresentados a moradores e visitantes.

“Estivemos presentes durante toda a movimentação dos trabalhadores, nas áreas externa e interna da igreja e do museu”, explica a arqueóloga Clarisse Callegari Jacques, da Peruaçu Arqueologia, empresa contratada para o serviço. Assim, enquanto as equipes se dedicavam às mais diversas funções, do encanamento, com escavação no solo, ao restauro do forro, os arqueólogos estavam de olho no “lado oculto” da edificação tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Na vala feita ao redor da igreja e do museu para implantação do sistema de descarga elétrica, foram encontrados muitos objetos, entre antigos e recentes, diz Clarisse, informando que a área foi muito “remexida” ao longo dos anos, indicando possíveis interferências. Assim, o que poderia ser considerado lixo para alguns, representa, na verdade, um valioso material de pesquisa sobre a história,  os costumes e as tradições da cidade.

Em toda a área externa, foram retirados cacos de louça, ossos de animais, cachimbos (de cerâmica) de escravizados, fragmentos de telhas, de pedra-sabão e de grés (tipo de cerâmica), cacos de garrafas de bebida alcoólica, remédios e vidraça, peças de metal, a exemplo de chaves, dobradiças e cravos. Especificamente na área interna da igreja, estavam pedaços de imagens de santos.

A casa do conde Assumar passa a abrigar o museu de Mariana(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CARTAS DE DEVOÇÃO 

Chamou a atenção da equipe de arqueólogos as cartas manuscritas, algumas com moedinhas, muitas delas pedindo ajuda e a bênção dos santos. “Encontramos também bilhetes enfiados nas paredes da igreja e até no forro”, conta Clarisse. Documentos pessoais, papéis de bala, canetas, brinquedos, incluindo um cavalinho, também foram descobertos

Na área interna do templo, o serviço foi realizado abaixo das campas (antigamente usadas para sepultamento), espaço que demandou obras para sustentação, e abaixo da sacristia, bem como nas áreas de banheiro, para instalação de nova estrutura hidráulica.

O material coletado teve várias destinações. Enquanto as cartas, bilhetes e documentos foram encaminhados ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, parte do material arqueológico foi levado para o Museu de Ciência e Técnica (MCT) da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Outra parte do material ficará exposta no Museu de Mariana, a partir de hoje.

já a igreja de São Francisco de assis será reaberta às 10h, depois de obras que demandaram recursos de R$ 17 milhões e muitos anos de expectativa(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CERIMÔNIA 

Marcada para as 10h desta quinta-feira (28/9), a solenidade de reabertura da Igreja São Francisco de Assis e inauguração do Museu de Mariana contará com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em sua primeira visita a Minas após assumir a pasta.

Nos últimos quatro anos, foram investidos, nas duas obras, R$ 17 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Cultural Vale e programa federal PAC das Cidades Históricas, cujos recursos partem do Iphan. O Centro Histórico de Mariana tem tombamento federal, sendo o templo católico protegido isoladamente pelo Iphan.

Foram muitos anos de expectativa, dúvidas, temores e polêmicas. Por duas vezes, a igreja sofreu interdição, conforme documentou o Estado de Minas. Em março de 2009, por determinação da Justiça, as portas foram lacradas, com proibição de atividades religiosas e visitação pública, até que fossem executadas obras para garantir a estabilidade da estrutura e a segurança dos visitantes. Na época, o pedido de interdição partiu do Ministério Público de Minas Gerais, por solicitação do escritório regional do Iphan.

A segunda interdição ocorreu três anos depois, e, desde então, a igreja estava fechada. Em maio de 2012, a Prefeitura de Mariana fechou o templo com base em laudo do Iphan, que apontou problemas na cobertura e estrutura do prédio. Já a Casa do Conde de Assumar, transformada em Museu de Mariana, em situação de quase arruinamento, tinha portas e janelas constantemente fechadas.

Os investimentos na recuperação da igreja começaram em 2014, com os projetos de obra civil (hidráulica, elétrica e prevenção de incêndios) e elementos artísticos custeados pela Prefeitura de Mariana e Iphan, no PAC das Cidades Históricas. Em 2019, vieram as obras, tendo como proponente o Instituto Pedra e recursos do BNDES e do Instituto Cultural Vale.

A Casa do Conde Assumar, na área de tombamento federal, teve projetos elaborados com recursos da prefeitura local e projeto museográfico a cargo do PAC Cidades Históricas. A exemplo da Igreja São Francisco de Assis, o proponente é o Instituto Pedra e os recursos partiram do BNDES e do Instituto Cultural Vale. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Mariana expõe tesouros revelados na restauração de monumentos

Objetos recolhidos durante o restauro da Igreja de São Francisco de Assis integram acervo de museu que será inaugurado hoje, junto com a reabertura do templo

Mariana – Ao reabrirem as portas, na manhã de hoje, a Igreja São Francisco de Assis e o Museu de Mariana (Casa do Conde de Assumar), em Mariana, na Região Central do estado, terão muito mais a mostrar do que as imagens do templo barroco, os ambientes dos tempos coloniais e parte da história tricentenária da primeira vila, cidade e diocese de Minas Gerais. Durante o restauro dos dois bens do século 18, o trabalho foi acompanhado por arqueólogos, que encontraram objetos e fragmentos descartados ao longo do tempo e, agora, apresentados a moradores e visitantes.

“Estivemos presentes durante toda a movimentação dos trabalhadores, nas áreas externa e interna da igreja e do museu”, explica a arqueóloga Clarisse Callegari Jacques, da Peruaçu Arqueologia, empresa contratada para o serviço. Assim, enquanto as equipes se dedicavam às mais diversas funções, do encanamento, com escavação no solo, ao restauro do forro, os arqueólogos estavam de olho no “lado oculto” da edificação tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Na vala feita ao redor da igreja e do museu para implantação do sistema de descarga elétrica, foram encontrados muitos objetos, entre antigos e recentes, diz Clarisse, informando que a área foi muito “remexida” ao longo dos anos, indicando possíveis interferências. Assim, o que poderia ser considerado lixo para alguns, representa, na verdade, um valioso material de pesquisa sobre a história,  os costumes e as tradições da cidade.

Em toda a área externa, foram retirados cacos de louça, ossos de animais, cachimbos (de cerâmica) de escravizados, fragmentos de telhas, de pedra-sabão e de grés (tipo de cerâmica), cacos de garrafas de bebida alcoólica, remédios e vidraça, peças de metal, a exemplo de chaves, dobradiças e cravos. Especificamente na área interna da igreja, estavam pedaços de imagens de santos.

A casa do conde Assumar passa a abrigar o museu de Mariana(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CARTAS DE DEVOÇÃO 

Chamou a atenção da equipe de arqueólogos as cartas manuscritas, algumas com moedinhas, muitas delas pedindo ajuda e a bênção dos santos. “Encontramos também bilhetes enfiados nas paredes da igreja e até no forro”, conta Clarisse. Documentos pessoais, papéis de bala, canetas, brinquedos, incluindo um cavalinho, também foram descobertos

Na área interna do templo, o serviço foi realizado abaixo das campas (antigamente usadas para sepultamento), espaço que demandou obras para sustentação, e abaixo da sacristia, bem como nas áreas de banheiro, para instalação de nova estrutura hidráulica.

O material coletado teve várias destinações. Enquanto as cartas, bilhetes e documentos foram encaminhados ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, parte do material arqueológico foi levado para o Museu de Ciência e Técnica (MCT) da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Outra parte do material ficará exposta no Museu de Mariana, a partir de hoje.

já a igreja de São Francisco de assis será reaberta às 10h, depois de obras que demandaram recursos de R$ 17 milhões e muitos anos de expectativa(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

CERIMÔNIA 

Marcada para as 10h desta quinta-feira (28/9), a solenidade de reabertura da Igreja São Francisco de Assis e inauguração do Museu de Mariana contará com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em sua primeira visita a Minas após assumir a pasta.

Nos últimos quatro anos, foram investidos, nas duas obras, R$ 17 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Cultural Vale e programa federal PAC das Cidades Históricas, cujos recursos partem do Iphan. O Centro Histórico de Mariana tem tombamento federal, sendo o templo católico protegido isoladamente pelo Iphan.

Foram muitos anos de expectativa, dúvidas, temores e polêmicas. Por duas vezes, a igreja sofreu interdição, conforme documentou o Estado de Minas. Em março de 2009, por determinação da Justiça, as portas foram lacradas, com proibição de atividades religiosas e visitação pública, até que fossem executadas obras para garantir a estabilidade da estrutura e a segurança dos visitantes. Na época, o pedido de interdição partiu do Ministério Público de Minas Gerais, por solicitação do escritório regional do Iphan.

A segunda interdição ocorreu três anos depois, e, desde então, a igreja estava fechada. Em maio de 2012, a Prefeitura de Mariana fechou o templo com base em laudo do Iphan, que apontou problemas na cobertura e estrutura do prédio. Já a Casa do Conde de Assumar, transformada em Museu de Mariana, em situação de quase arruinamento, tinha portas e janelas constantemente fechadas.

Os investimentos na recuperação da igreja começaram em 2014, com os projetos de obra civil (hidráulica, elétrica e prevenção de incêndios) e elementos artísticos custeados pela Prefeitura de Mariana e Iphan, no PAC das Cidades Históricas. Em 2019, vieram as obras, tendo como proponente o Instituto Pedra e recursos do BNDES e do Instituto Cultural Vale.

A Casa do Conde Assumar, na área de tombamento federal, teve projetos elaborados com recursos da prefeitura local e projeto museográfico a cargo do PAC Cidades Históricas. A exemplo da Igreja São Francisco de Assis, o proponente é o Instituto Pedra e os recursos partiram do BNDES e do Instituto Cultural Vale. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Ministra da Cultura em Mariana: Margareth Menezes conhece a Igreja São Francisco de Assis e o Museu

A visita da Ministra da Cultura Margareth Menezes à cidade de Mariana acontece desde a a manhã desta quinta-feira (28). Ela, que representa o governo federal, está na primeira cidade de Minas para inaugurar o Museu Mariana e conferir a entrega da Igreja São Francisco de Assis.

Para receber a ministra de Lula, o prefeito de Ouro Preto Angelo Oswaldo esteve em Mariana. Além dele, os deputados Leleco Pimentel e Andreia de Jesus, ambos do PT, também vieram para a Primaz de Minas.

O Museu está localizado na histórica casa do Conde de Assumar, e tem como premissa contar um pouco da história daquela é a cidade que fundou a cultura, a tradição e o estado de Minas Gerais.

A Igreja, por sua vez, teve sua reforma entregue após anos de restauração, comandado pelo Instituto Pedra. A vultuosa obra contou com recursos de diversas instituições, entre elas a Vale e o BNDES.

A VISITA DA MINISTRA

O atual vice-prefeito de Mariana, Cristiano Vilas Boas, já havia confirmado a visita de Margareth quando assumiu a secretaria de cultura da cidade, em junho.

Contudo, ela deveria vir acompanhada do Presidente Lula. Mas, o chefe de estado precisou fazer uma cirurgia e teve que adiar a sua vinda para Belo Horizonte, em consequência, adiou também a agenda em Ouro Preto e Mariana.

Antes de adentrar as depedências da Igreja São Fracisco de Assis, onde aconteceu a cerimônia, Margareth pôde vizualizar um pouco das belezas da cultura de Mariana. O congado do Quilombo de Santa Efigência se apresentou seguido pela bateria do Recria Vida. Menezes ainda conseguiu ver um carnaval fora de época graças a apresentação do bloco do Zé Pereira da Chácara.

FONTE JORNAL GALILÉ

Ministra da Cultura em Mariana: Margareth Menezes conhece a Igreja São Francisco de Assis e o Museu

A visita da Ministra da Cultura Margareth Menezes à cidade de Mariana acontece desde a a manhã desta quinta-feira (28). Ela, que representa o governo federal, está na primeira cidade de Minas para inaugurar o Museu Mariana e conferir a entrega da Igreja São Francisco de Assis.

Para receber a ministra de Lula, o prefeito de Ouro Preto Angelo Oswaldo esteve em Mariana. Além dele, os deputados Leleco Pimentel e Andreia de Jesus, ambos do PT, também vieram para a Primaz de Minas.

O Museu está localizado na histórica casa do Conde de Assumar, e tem como premissa contar um pouco da história daquela é a cidade que fundou a cultura, a tradição e o estado de Minas Gerais.

A Igreja, por sua vez, teve sua reforma entregue após anos de restauração, comandado pelo Instituto Pedra. A vultuosa obra contou com recursos de diversas instituições, entre elas a Vale e o BNDES.

A VISITA DA MINISTRA

O atual vice-prefeito de Mariana, Cristiano Vilas Boas, já havia confirmado a visita de Margareth quando assumiu a secretaria de cultura da cidade, em junho.

Contudo, ela deveria vir acompanhada do Presidente Lula. Mas, o chefe de estado precisou fazer uma cirurgia e teve que adiar a sua vinda para Belo Horizonte, em consequência, adiou também a agenda em Ouro Preto e Mariana.

Antes de adentrar as depedências da Igreja São Fracisco de Assis, onde aconteceu a cerimônia, Margareth pôde vizualizar um pouco das belezas da cultura de Mariana. O congado do Quilombo de Santa Efigência se apresentou seguido pela bateria do Recria Vida. Menezes ainda conseguiu ver um carnaval fora de época graças a apresentação do bloco do Zé Pereira da Chácara.

FONTE JORNAL GALILÉ

Quartas Culturais no Museu de Congonhas com Banda Carpiah acontece hoje (21)

A semana será movimentada no Museu de Congonhas e grandes eventos mostram a pluralidade desse espaço. Na Quarta-feira, 21 de junho, em mais uma edição das “Quartas Culturais no Museu” o quinteto mineiro @carpiah são os convidados da noite, trazendo na bagagem um show recheado de mineiridade – seja em suas próprias composições ou nas releituras carregadas de identidade presentes em suas apresentações – promovendo uma grande celebração da música brasileira.

As Quartas Culturais no Museu são realizadas com o patrocínio do Instituto Cultural Vale através do Projeto Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), contam com o apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e são realizadas pela Fumcult e pelo Museu de Congonhas. Os ingressos podem ser adquiridos na recepção do museu pelo valor simbólico de R$2,00.

Acompanhe as redes do Museu de Congonhas e fique por dentro de toda a programação! ?

Museu da História da Inquisição : 03 moradores de Ouro Preto foram queimados na Fogueira

Acervo apresentado ao público conta da história das pessoas perseguidas pela Inquisição em Minas Gerais, inclusive há objetos e réplicas de alguns equipamentos de tortura usado nas confissões em tamanho real.

Desde o dia 23 de maio, Ouro Preto recebe na Casa do Pilar parte do acervo do Museu da Inquisição. A exposição itinerante está aberta ao público, com entrada gratuita, e ficará em Ouro Preto até maio de 2024.
Inaugurado em agosto de 2012, o Museu da Inquisição, localizado na R. Cândido Naves, 55, em Belo Horizonte, tem contribuído para o resgate da memória de uns dos importantes capítulos da história do Brasil, dos judeus forçados pela perseguição da Igreja Católica a se converter ao cristianismo no século XVIII, se tornando o que era chamado de cristãos-novos.

O acervo também mostra lista dos moradores de Mariana e Ouro Preto acusados de vários crimes contra a fé cristã, cuja pena poderia ser a de prisão ou a purificação através do auto de fé, o que na prática significa ser queimado em uma fogueira em Portugal.
O Museu apresenta ao público a história da Inquisição através de painéis, gravuras e pinturas de artistas como o pintor espanhol Francisco Goya e outros. Também conta com documentos e livros antigos do século XV ao século XIX, objetos e réplicas de alguns equipamentos de tortura em tamanho real como o polé, o pôtro, o garrote e outros usados nas confissões. A mostra em Ouro Preto destaca a história dos cristãos-novos em Ouro Preto e Minas Gerais durante o século XVIII.

Na exposição, sediada na Casa do Pilar, é contada a história desde o início da inquisição na Espanha, em Portugal, e como se espalhou pela Europa até chegar ao Brasil. Há também peças pertencentes à crença judaica, guardadas em um armário que fica fechado como forma de demonstrar que os cristão-novos mantinham sua fé, mesmo que escondido dos inquisidores.

De acordo com a historiadora Margareth Piske, o Museu da Inquisição tem o objetivo de preservar a memória histórico-cultural desses cristão-novos, e destacar a muitas vezes esquecida influência desse povo para a formação do Brasil.

“A nossa ideia é passar um pouquinho desse conhecimento para Ouro Preto, porque estamos falando da história dos judeus, que é muito desconhecida”, diz Margareth Piske.
Para ela o museu tem a missão de trazer para o público uma história que os livros didáticos não trazem, e estar em Ouro Preto é uma oportunidade de apresentá-la para um novo público.

“A nossa expectativa em trazer para cá essa exposição itinerante é passar um pouco desse conhecimento para os nossos visitantes daqui. Sabemos que Ouro Preto atrai muitos olhares e sua população admira muito as questões culturais, e eu acho que seria bem interessante contar um pouco dessa cultura”, afirma.
A exposição temporária do Museu da Inquisição ficará por um ano instalada na Rua do Pilar, 76, no Bairro Pilar. A visitação pode ser realizada de terça a sábado, das 9h às 16h, com entrada gratuita.

FONTE JORNAL O ESPETO

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