Exposições no Museu de Congonhas abrem as comemorações natalinas

Presépio Cravo de Ferro de Paula Alves de Lima – 1º lugar júri artístico 2005/Divulgação

O Museu de Congonhas inaugura duas exposições carregadas de simbolismos, que remetem às celebrações natalinas: “Presépios do Brasil – Coleção Fundação de Arte de Ouro Preto |FAOP” e “Anunciação e Fé – Obras de João Nepomuceno”. A abertura será na quarta-feira, dia 31, a partir das 19h30, seguindo até o dia 6 de janeiro.

Pela primeira vez, uma das mais atuantes instituições de fomento e produção artística do Brasil, a FAOP, se une ao Museu de Congonhas para promover, pelo interior de Minas, a descentralização cultural. A exposição “Presépios do Brasil” reúne 22 das mais belas criações premiadas nos 46 anos do Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto. A mostra tem o intuito de valorizar e difundir a criatividade do povo brasileiro, que ao incorporar elementos próprios de suas experiências de vida promovem inúmeras releituras do tema, tornando cada presépio único.

A tradicional representação do nascimento de Jesus Cristo cercado de animais, anjos, pastores e dos três reis magos começou pelas mãos de São Francisco de Assis com o objetivo de tornar mais fácil a assimilação da história. O costume, assim como a fé cristã, ganhou o mundo. O presépio caracteriza o Natal e une o passado e presente, alimentando a imaginação de adultos e crianças. Mais do que objetos de devoção e fé, os presépios constituem uma das mais importantes manifestações da cultura popular.

Ao lado dos presépios de artistas de todo Brasil, também estará em cartaz no Museu de Congonhas a exposição audiovisual “Anunciação e Fé”, composta por 35 imagens, captadas pela fotógrafa congonhense Eliane Gouvea. São fotos das pinturas de João Nepomuceno, cujas obras originais fazem parte do acervo permanente da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. A obra retrata, em três grandes temáticas, o ciclo de vida da virgem Maria, a infância e vida pública de Cristo e a paixão e morte. João Nepomuceno nasceu em 1752 na cidade de Mariana e viveu em Congonhas durante 13 anos. O artista, que faleceu em 1975, foi um dos mais atuantes pintores da arte colonial mineira do Século 18.

Circuito de Presépios

O Salvador do Mundo de Valdeir Moreira – Obra premiada em 1º lugar do júri artístico em 2011/Divulgação

Além das exposições no Museu, quem visitar Congonhas neste fim de ano, poderá conferir outros trabalhos artísticos idealizados por moradores que fazem questão de manter viva a tradição do Natal. Esse é o caso de Roberto Gomes que, desde 1987, abre as portas da sua casa para receber centenas de pessoas curiosas pelo grande presépio em movimento.

O presépio de Roberto começou bem pequeno e com poucas peças que se mexiam, mas o entusiasmo dos visitantes fez com ele fosse, ano após ano, aprimorando o trabalho. Hoje, são centenas de elementos que se movimentam e dão vida a uma das mais tradicionais representações do nascimento de Cristo no município. Este presépio fica à Rua Barão de Congonhas, 204, Matriz, e será aberto ao público, gratuitamente, a partir de 1º de dezembro, todos os dias das 8h às 12h, e das 14h às 20h.

Assim como Roberto, outro congonhense faz questão de manter viva a tradição natalina, Luiz Gonzaga Pinto, o Luizinho. Prosseguindo com o costume que existe na sua família desde 1953, ele foi aumentando aos poucos a coleção de objetos que remetam ao nascimento de Cristo. Assim, com ajuda de romeiros, viajantes e amigos, reuniu um acervo de 392 presépios do Brasil e 40 de outros 17 países.

O trabalho que antes ocupava uma garagem, agora se estende por mais cinco cômodos e acabou se transformando em uma exposição. A novidade deste ano será uma sala dedicada somente a imagens do Menino Jesus com objetos talhados em materiais diversos. Esta mostra fica à rua Visconde de Congonhas, 203, Basílica, e será aberta ao público no dia 21 de dezembro, de segunda a sábado, das 19h às 21h, e aos domingos, de 9h às 21h. Encerramento no dia 6 de janeiro.

 Serviço:

Exposições Presépios do Brasil – Coleção Fundação de Arte de Ouro Preto |FAOP e Anunciação e Fé Obras de João Nepomuceno

Data: 31 de outubro a 6 de janeiro de 2019

Local: Museu de Congonhas – Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica, Congonhas/MG

Informações: (31) 3732-2526

Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, com a entrada no valor de

R$10,00, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia entrada. Crianças até 11 anos não pagam. Às quarta-feiras, o Museu funciona das 13h às 21h, com entrada gratuita.

De portas fechadas desde 2009, Museu Ferroviário será reaberto hoje em Lafaiete

Mais um bem restaurado em Lafaiete. A prefeitura reabre hoje, em solenidade, ás 18:00 horas, Centro Cultural Maria Andrade de Resende que reúne o Museu Ferroviário e biblioteca.

Graças a um termo de Ajustamento de Conduta, a MRS Logística financiou a recuperação e reforma do prédio que foi cedido pela união ao município há mais de 25 anos.

O belo exemplar foi erguido em 1833, por ordem de Dom Pedro II. A edificação pertenceu à Ferrovia Pedro II, depois Central do Brasil e à extinta RFFSA, estando hoje sob concessão da MRS Logística.

Em 2000, foi inaugurado o centro cultural onde funcionava uma biblioteca, o memorial do Con­selheiro Lafayette Rodrigues Pereira, e o Mu­seu Ferroviário  no qual há uma Maria Fumaça, a principal atração do Museu.
A estação de “Conselheiro Lafayet­te” foi construída em 1928 e fazia parte da primeira linha da Estrada de Ferro Dom Pedro II, que, a partir de 1889, passou a se chamar Estação Ferroviária Central do Brasil.

A reabertura salda uma dívida com a história e é mai um grande passo na preservação do patrimônio histórico de Lafaiete.

Projeto Poesia e Música no Museu recebe o titã Tony Bellotto em Congonhas

O Projeto Poesia e Música no Museu já é um grande sucesso de público e crítica e com as presenças de Moraes Moreira, Danilo e Alice Caymmi, Toni Garrido e Joyce Moreno se consolidou com um dos melhores projetos da região na área musical. Agora, para encerrar a primeira temporada de apresentações em grande estilo, traz o consagrado músico da Banda Titãs, Tony Bellotto, no dia 20 deste mês, às 20h. Tony Bellotto é guitarrista dos Titãs desde sua formação, em 1982, com o qual já lançou 23 discos. Belloto também é escritor. Publicou nove livros e, na ocasião lançará nacionalmente aqui no Museu de Congonhas, sua décima obra, “Lô”. Os ingressos para o evento já estão a venda na recepção do Museu à R$2,00. Garanta já o seu!


Museu de Congonhas abre as portas para maior peregrinação religiosa de Minas

Fé e devoção. Promessa e milagre. Entre 7 e 14 de setembro, milhares de peregrinos vindos de várias partes do Brasil, chegam ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos unidos por um único objetivo: renovar as esperanças e os votos por dias melhores durante o Jubileu de Congonhas. E para celebrar os 261 anos da festa popular, o Museu de Congonhas preparou uma programação especial, repleta de atrações. É o que é melhor: até o dia 23 de setembro, coincidindo com o período de visitação dos Romeiros, o Museu e toda sua programação, serão gratuitos.

Fotos: Eliane Gouvea

Anastasia visita Museu de Congonhas e Santuário de Bom Jesus de Matosinhos

Anastasia visita Museu de Congonhas e Santuário de Bom Jesus de Matosinhos/Divulgação

O senador Antonio Anastasia, em visita ao município de Congonhas, nesta sexta-feira (20/07), esteve no Museu de Congonhas e também no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. O senador elogiou a estrutura e destacou a importância da preservação do patrimônio histórico mineiro. “Estou impressionado com o trabalho que foi feito de reconstrução do santuário, está uma beleza. A parte histórica, extremamente bonita, é muito informativa. O museu é de primeiro mundo, muito bem feito, é uma geografia muito moderna interativa e permite, especialmente às crianças, o conhecimento pleno, não só da religião, mas da história da cidade e da construção desse santuário que é um patrimônio da humanidade. É um patrimônio de todo o povo de Minas e do Brasil”, afirmou.

Alto Maranhão vai ganhar museu e livro que retrata 300 anos de fundação do Arraial do Redondo

A escritora Maria da Paz com equipe do setor de educação da prefeitura de Congonhas/Reprodução

A equipe do Setor Educativo do Museu de Congonhas, visitou na manhã desta segunda-feira, 11, a comunidade do Alto Maranhão para fazer um trabalho de campo sobre a importante história do distrito. Acompanhada da pesquisadora Maria da Paz Pinto, que está realizando um trabalho de preservação da história, que futuramente culminará na criação de um pequeno Museu na Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, e em um livro sobre o Arraial do Redondo, nome antigo da comunidade do Alto Maranhão, distrito mais antigo que a cidade de Congonhas, a equipe pode ver de perto a restauração da igreja, conhecer curiosidades do local, se aproximar e contribuir com o projeto.

Único do gênero no Brasil, Museu do Escravo é revitalizado

Fachada do Museu do Escravo em estilo colonial / Foto: Tarcísio Martins

Comemorando-se os 130 anos da Abolição da Escravatura, a Prefeitura Municipal de Belo Vale entregou à comunidade no dia 19 de maio, o “Museu Municipal do Escravo Padre Dr. José Luciano Jacques Penido”, um dos mais expressivos espaços culturais do país com referências à cultura negra. O prédio projetado com tipologia em estilo colonial, concluído em 1983 e inaugurado, oficialmente, como “Museu do Escravo” em 1988, recebeu um eficiente projeto de revitalização.

O evento teve a presença do prefeito municipal, José Lapa dos Santos, e contou com Missa Afro celebrada por Padre Ivan Alves da Silva, que em brilhante homilia, chamou atenção pela igualdade das raças, e alertou que não se repitam preconceitos e fatos desumanos acontecidos contra os negros. A Secretaria Municipal de Cultura foi eficiente na programação, que contou com presenças de grupos tradicionais e populares: Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário, Coral Cantantes da Boa Morte e grupo de cantorias da Chacrinha dos Pretos.

Faz-se necessário rediscutir a história, confrontar e apresentar novos conceitos que possam contribuir e justificar a importância do representativo e vigoroso Museu do Escravo.  Não se deve pensar o negro apenas como um elemento que foi subjugado, mas algo que expresse e contemple seu Ser, sua força, seu trabalho, sua grande contribuição, e todo o esplendor da rica cultura regional africanizada que proporcionou ao país.

O Governo local investiu na recuperação de seus patrimônios culturais que há anos estavam esquecidos. Entregou à comunidade belíssimos espaços de interação com a memória da cidade, o que a colocam, não só no roteiro cultural de Minas, mas, definitivamente, como um dos municípios que mais têm investido em cultura no estado. Visitar o “Museu do Escravo” é obrigatório.

Tarcísio Martins

 

Orquestra Flutuar se apresenta no Museu de Congonhas com clássicos da música brasileira

Orquestra Flutuar se apresenta no Museu de Congonhas com clássicos da música brasileira/Divulgação

O som das flautas encantou o público presente no Museu de Congonhas na noite desta quarta-feira, 18. Em uma apresentação com sonoridade leve e marcante, a Orquestra de Flautas Flutuar apresentou um repertório variado de músicas eruditas e orquestrais que foi desde Villa-Lobos, passando por Francisco Mignone e Flávio Venturini. Dezesseis flautistas dos vinte que compõem a orquestra fizeram um verdadeiro espetáculo no Museu.

Um momento marcante do concerto foi com a música “Carinhoso”, de Pixinguinha. Muito conhecida pelo público, a canção ecoou de forma saudosista aos ouvidos da congonhense Vera Baeta. “É muito gostoso ouvir o som da flauta ainda mais com uma música de Pixinguinha. Isso me deu uma sensação boa, de recordação, completou.

A orquestra Flutuar tem 11 anos de existência e não costuma se prender a um repertório específico durante os concertos, se apresentando sempre de maneira espontânea. O repertório e os timbres são formados por diversos modelos de flautas transversais: flautim, flauta, flauta em sol, flauta baixo e flauta contrabaixo.

Alberto Sampaio, coordenador e regente da Orquestra, disse que “as apresentações são feitas somente com músicas brasileiras. Para o concerto no Museu de Congonhas fizemos uma seleção muito especial com baião e músicas clássicas. O público gosta dessa mescla de ritmos”, explicou.

Museu da Ladeira receberá exposição em homenagem ao Zé Arigó

Museu da Ladeira receberá exposição em homenagem ao Zé Arigó/Reprodução

O Museu da Imagem e Memória, também conhecido como Museu da Ladeira, iniciou, nesta segunda-feira, 9, o inédito processo de curadoria colaborativa, que definirá a grande exposição em homenagem ao médium Zé Arigó. A mostra irá ocupar todos os espaços da instituição e utilizará modernos recursos de mediação para contar a vida e obra deste que foi um dos maiores médiuns que recebeu o espírito do Dr. Fritz em todos os tempos. A partir de agora, a equipe interdisciplinar de trabalho terá reuniões cotidianas para definir como e o quê mostrar sobre a história deste personagem ilustre de Congonhas. Os trabalhos também contarão com palestras, debates e oficinas, que serão abertos ao público.

Danilo e Alice Caymmi dão show de musicalidade, simpatia e profissionalismo em apresentação no Museu de Congonhas

Danilo e Alice Caymmi dão show de musicalidade, simpatia e profissionalismo em apresentação no Museu de Congonhas/Divulgação

Quem foi ao Museu de Congonhas na noite desta quarta-feira, 11, viveu uma experiência musical única: de um lado a vivência de Danilo Caymmi, do outro o frescor e a modernidade de sua filha Alice, e em ambos todo talento musical e poético da família Caymmi, que aliado ao profissionalismo e simpatia fizeram da segunda apresentação do Projeto “Poesia e Música no Museu” inesquecível.

O bate-papo musical cheio de boas histórias da MPB, lembranças e claro, boa música, começou com lotação total no anfiteatro do Museu. Danilo abriu a noite animando o público com o pot-pourri “Maracangalha/O quê que a baiana tem?/Vatapá”, enquanto Alice trouxe a força da sua interpretação nas canções “Yansã” e “Princesa”, quando o público e os artistas foram surpreendidos a chuva, o que não fez com que a noite perdesse o brilho. A equipe técnica do Museu organizou em tempo recorde um novo local para que a apresentação continuasse, o público respondeu a altura, e em massa aguardou a realocação. Os artistas aproveitaram o inesperado para se apresentarem de forma mais intimista, bem mais próximo ao público no espaço alternativo do Museu. O esforço e profissionalismo de toda a equipe proporcionaram ao público à oportunidade de viver em uma só noite duas deliciosas experiências musicais.

Público presente/Divulgação

“Num primeiro instante, burburinhos, olhares atentos, curiosidade para o encontro de duas gerações no palco do museu de Congonhas graças ao “Poesia e Música no Museu”. De um lado a maturidade de Danilo, do outro a jovialidade Alice, pai e filha que carregam e consagram um sobrenome de peso, Caymmi. Danilo, traz o seu jeito divertido e solto de ser, enquanto Alice, traz cor, presença e muita potência visível de um corpo e voz, vivos. Este encontro só poderia resultar numa noite inesquecível na qual até mesmo Yansã, resolveu dar o ar a graça após ouvir a voz de Alice. Sim tivemos chuva, mais com uma grande competência e prontidão a equipe do Museu, disponibilizou um segundo ambiente onde os corações que lá estavam continuaram aquecidos e embalados pela música, poética e astral da família Caymmi. Graças ao esforço e profissionalismo de toda a equipe e curadoria este projeto, vem fazendo de Congonhas e do museu, verdadeiramente, um espaço de encontros e mais que isso um lugar para todos! E que venham os próximos encontros, pois Congonhas respira cultura. Evoé”, disse cheio de entusiasmo o ator e publicitário Hudson Raony.

A vendedora Marli de Castro veio de Conselheiro Lafaiete para a apresentação e saiu encantada com o que vivenciou. “Me senti em casa, em um ambiente acolhedor. O Museu de Congonhas nos proporciona momentos de cultura e nos dá a oportunidade de conhecer artistas tão influentes na música. Adorei o bate-papo, foi realmente enriquecedor”, afirmou.

“O Museu é um lugar maravilhoso, é um prazer enorme estar aqui novamente e viver essa troca com o público” disse Danilo Caymmi em sua segunda apresentação no Museu de Congonhas. Alice esteve no Museu pela primeira vez e também se encantou com local, “aqui é realmente muito especial”, disse a cantora.

A iniciativa conta com patrocínio das empresas CEMIG e CSN, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e tem a curadoria do especialista em MPB Júlio Diniz que conduz a os bate-papos. A próxima edição do projeto “Poesia e Música no Museu” será realizada no dia 23 de maio com o cantor Toni Garrido.

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