Segurança restaurada: Barragem B3/B4, em Macacos, Nova Lima (MG), é 100% descaracterizada

Essa é a primeira barragem da Vale a ser eliminada após entrar em nível máximo de emergência; processo foi possível com o uso de tecnologias inovadoras e foco em segurança 

A Vale acaba de dar um importante passo para garantir a segurança da comunidade de Macacos, em Nova Lima (MG). A mineradora concluiu, neste mês de maio, as obras de descaracterização da barragem B3/B4, da Mina de Mar Azul, que foi classificada com o nível máximo de emergência em 2019, quando mais de 100 famílias precisaram deixar suas casas preventivamente.

Desde então, a Vale não tem medido esforços no sentido de reparar e compensar, de maneira definitiva, os transtornos causados. Além da descaracterização da barragem, a empresa firmou acordo, em dezembro de 2022, no valor de R$ 500 milhões para ações de reparação no distrito, tendo como foco transferência de renda, requalificação do comércio e turismo e fortalecimento do serviço público municipal, além de demandas das comunidades atingidas. O acordo foi firmado em audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com a participação do Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado, Município de Nova Lima e Ministério Público Federal.

Barragem B3/B4 em 2019 e em 2024: 3,3 milhões de metros cúbicos de rejeito foram removidos da estrutura. Foto: Divulgação/Vale

Paralelamente às ações destinadas à comunidade local, a empresa investiu mais de R$ 80 milhões no desenvolvimento de tecnologias para garantir que as obras de descaracterização da barragem B3/B4 ocorressem com a máxima segurança para as pessoas e o meio ambiente. Quase todo o processo de remoção de rejeitos da B3/B4, principal etapa do processo de descaracterização, foi realizado por equipamentos operados remotamente.

“No processo de descaracterização, utilizamos em larga escala equipamentos não tripulados controlados por um centro de operações localizado a cerca de 15 quilômetros da barragem, resultando na remoção de um volume de rejeitos de 3,3 milhões de metros cúbicos. Essa estratégia operacional inovadora foi essencial para eliminar a presença de trabalhadores na barragem até que as condições de segurança adequadas fossem alcançadas”, informou Alexandre Pereira, Vice-Presidente Executivo de Projetos da Vale.

Quase todo o processo de remoção de rejeitos da B3/B4 foi realizado remotamente por um centro de operações localizado a cerca de 15 quilômetros da barragem. Imagem: Divulgação/Vale

A B3/B4 ainda receberá obras complementares de reconformação do terreno, implantação de sistema de drenagem e revegetação, mas, com a conclusão da descaracterização, não existem mais riscos associados à barragem, que teve seus 3,3 milhões de metros cúbicos de rejeito removidos.

A eliminação de estruturas construídas a montante é um compromisso assumido pela Vale logo após o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.

“Vamos continuar avançando com a execução de nosso Programa de Descaracterização, com segurança e transparência, e de medidas efetivas para a melhoria das condições de segurança até a eliminação de todas as barragens a montante no Brasil. Já completamos 46% do programa, com desembolsos de US$ 1,7 bilhão, e esperamos concluir outros 2 projetos ainda em 2024, alcançando cerca de 70% até o final de 2026. Essa medida é fundamental para garantirmos a não repetição e tornarmos a Vale ainda mais segura”, afirmou Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.

Evolução da descaracterização da barragem B3/B4 entre 2019 e 2024. Imagens: Divulgação/Vale

Todas as estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa. As soluções são customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente. As ações implementadas para descaracterização dessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento contínuo de auditorias independentes, bem como pelos órgãos reguladores competentes. Informações sobre a gestão de barragens da Vale estão disponíveis em www.vale.com/barragem.

Atividades para a retirada da contenção em Macacos serão iniciadas 

Com a conclusão da descaracterização da barragem B3/B4, a empresa iniciará as atividades para retirada da Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) construída no Ribeirão Macacos, no distrito de Macacos, em Nova Lima (MG). O objetivo, com a retirada da ECJ, é reintegrar a área ao seu entorno e diminuir o impacto visual, recompondo, o máximo possível, a topografia original da área.

O projeto escolhido para descaracterizar a ECJ priorizou a solução com menos impacto para a comunidade e o meio ambiente e com maior viabilidade técnica, contemplando o aproveitamento de todo o material e evitando o tráfego de equipamentos pesados nas estradas e rodovias do entorno.

A Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) começou a ser construída em 2019, de forma emergencial, e foi concluída em 2020. Ela teve um papel importante para descaracterização da barragem B3/B4, garantindo que o meio ambiente e as pessoas a jusante da estrutura estivessem seguros em caso de acidente durante as atividades de eliminação da barragem.

Desde o início, a ECJ em Macacos foi construída para ser uma estrutura temporária, uma vez que a eliminação dos riscos representados pela barragem B3/B4 tornam a contenção desnecessária. Além disso, a retirada da contenção é importante para garantir a reintegração do local ao meio ambiente.

As Estruturas de Contenção a Jusante (ECJs) das barragens da Vale fazem parte do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da empresa e seguem as normas vigentes no que se refere à adoção de medidas para reduzir possíveis impactos em caso de eventual rompimento. Nesse cenário, as ECJs cumprem o papel de conter os rejeitos. Elas foram concebidas e construídas de forma emergencial e acompanhadas pelas empresas de auditoria independentes que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais. As contenções são descomissionáveis, ou seja, podem ser desmontadas quando não forem mais necessárias.

Carro cai de ribanceira de 5 metros na MG-030

Na rodovia Januário Carneiro (MG-030), em frente ao condomínio de luxo Vale dos Cristais, na tarde deste domingo (11/2), um carro capotou e caiu de uma ribanceira com aproximadamente 5 metros de profundidade.

“Uma vítima do sexo masculino, aproximadamente 40 anos, foi socorrida inconsciente, mas respirando”, informou o Corpo de Bombeiros a princípio.

Contudo, às 13h57, a informação da corporação era de que a “vítima foi socorrida consciente e sem sinais de fraturas para o hospital Biocor”.

FONTE RADAR GERAL

Casal que congelava animais mortos em veterinária vira réu

Casal que agia em Nova Lima, na Grande BH, vai responder por crimes como maus-tratos, estelionato e organização criminosa

A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e tornou réu o casal de veterinários Marcelo Simões Dayrell e Francielle Fernanda Quirino. Eles foram presos em 2019, depois de uma operação da Polícia Civil que identificou que a clínica do casal, a Animed, que ficava em Nova Lima, na Grande BH, cometia abusos contra animais.

A justiça acatou a denúncia nessa terça-feira (9/1). Outras 10 pessoas também foram indiciadas.

As investigações da Polícia Civil tiveram início em 2019 com uma denúncia de descarte de lixo veterinário, com produtos e substâncias tóxicas ou nocivas à saúde humana ou ao meio ambiente, em lixo comum. A situação culminou com uma ação civil pública do Ministério Público e em uma operação da PC, que prendeu o casal e fechou o estabelecimento. Eles foram soltos dias depois.

De acordo com a denúncia do MP, no local os médicos veterinários retiravam sangue de animais que eram levados para banho e tosa para revender. Eles também davam diagnósticos falsos para manter pets internados e congelavam animais mortos, com o objetivo de continuar cobrando o atendimento dos clientes.

Entre os crimes em que o casal se tornou réu estão estelionato, maus-tratos, poluição ambiental, exercício ilegal de profissão e organização criminosa.

Na decisão judicial, a juíza da 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude de Nova Lima determinou que os denunciados respondam às acusações em até dez dias. “Os denunciados poderão arguir preliminares e alegar tudo o que interesse às respectivas defesas, oferecer documentos e justificações, devendo especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos do que dispõe o art. 396-A do CPP.”

A reportagem tentou contato por telefone com os advogados do casal, mas não teve retorno. O espaço está aberto caso queiram se manifestar.

FONTE ESTADO DE MINAS

Codap promove assembleia geral hoje (14) com adesão de Nova Lima

O Secretário Executivo do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap) promove na sexta-feira (14), a partir das 10:00 horas, a 119ª Assembleia Geral Ordinária na Sede do SEBRAE-CL, em Lafaiete.
Na pauta das discussões o ingresso de Nova Lima, ampliando para 28 o número de municípios consorciados. Os prefeitos e lideranças vão discutir a instalação do curral regional, com previsão para este semestre, a segurança na BR 040 e a construção da nova sede do Codap.

Prefeitura de Belo Vale participa de movimento pelo fim de acidentes na BR 040

No dia 31/03/23 o Prefeito Municipal de Belo vale participou da reunião com a AMIG – Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil. “A AMIG recebeu dos municípios de Belo Vale, Congonhas, Itabirito, Nova Lima e Ouro Preto pedido comum no sentido de que a entidade possa auxiliar no processo de mediação visando mitigar/solucionar um gravíssimo problema estabelecido pelo alto número de fluxo de veículos (sobretudo os veículos destinados ao transporte de minério) na Rodovia Federal BR-040, notadamente entre o KM 563 (Nova Lima) e o KM 617 (Congonhas), considerando o número de acidentes fatais registrados por estudo do Grupo de Trabalho de Segurança no Trânsito do Conselho Federal de Engenharia – CONFEA – Decisão Plenária 0897/2022”.

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