Na noite de segunda-feira (8) por volta das 21h15, durante troca de
informações entre policiais militares do 38º e do 31º BPM, sobre o
deslocamento do caminhão VW/15.190/Placa PVQ-0J82, cor Branca, que
havia sido furtado no município de Conselheiro Lafaiete/MG, o qual estava
sendo rastreado, foi repassado que o veículo seguia para São João del-Rei.
Diante dos fatos, uma equipe PM se posicionou, num determinado local,
situado na Colônia do Giarola, para efetuar a abordagem.
Em dado momento, visualizou um caminhão de placa CUA-0D28, com
características similares ao furtado.
Face à suspeita, foi dada ordem de parada ao condutor, este identificado,
posteriormente, como sendo um homem, de 31 anos, o qual não acatou,
parando o caminhão no meio da rodovia, saltando do veículo, e fugindo, com
uma das mãos, a todo momento, na cintura, e adentrando uma mata, sendo
perseguido, e contido.
Durante varredura no local, os policiais encontraram um celular, que foi
apreendido.
Indagado, o condutor afirmou que o caminhão se tratava de produto de furto,
e estava na condução, com a missão de transportá-lo para terceiro. O veículo foi removido ao pátio credenciado, e o autor, conduzido à Delegacia, para as providências cabíveis. O caminhão munck está avaliado em mais de R$ 400 mil. Este foi o 2º veículo roubado na obra.
Vereadores defendem suspensão das obras de viaduto de R$ 46 milhões; MRS é criticada por ausência em audiência
Durante mais de 2 horas, vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG) e comunidade criticaram a falta de informações em torno da construção do novo viaduto em audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (16) na Câmara Municipal. A iniciativa foi do Vereador Renato Pelé (Podemos).
A principal reclamação de moradores dos Bairros Siderúrgico, Cachoeira, Santo Agostinho, Recanto dos Colibris e Lourdes é os impactos das obras e logística de trânsito, acessibilidade e mobilidade urbana, como também o fluxo de mão única previsto no projeto inicial. “Depois de pronto não tem mais conserto”, salientou a representante do Bairro Siderúrgico e do Conselho das Pessoas com Deficiência. Segundo ela, algumas mudanças e adaptações sugeridas foram inseridas no projeto.
O Vereador Renato Pelé criticou a ausência da MRS responsável pela construção do elevado, orçado em R$46 milhões, e que faz parte da contrapartida de renovação antecipada da concessão com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo federal por mais 30 anos do contrato de concessão da ferrovia operada pela empresa. A malha ferroviária de 1,6 mil quilômetros atravessa os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ele voltou a defender o trânsito no viaduto em mão dupla, ao contrário do projeto, aprovado na Prefeitura de Lafaiete, em mão única. “Estamos lutando e implorando em favor das comunidade atingidas, mas até agora não estou seguro se a estrutura suporta o trânsito em mão dupla”, assinalou. “A empresa não está fazendo gracinha com Lafaiete. O viaduto não veio de graça”, pontuou o Vereador Fernando Bandeira
O público
Diversas lideranças comunitárias criticaram a MRS e a prefeitura pela falta de transparência do projeto do viaduto. “Isso não vai resolver os problemas do trânsito na forma como está. Mão única trará ainda mais transtornos”, disse o morador da Cachoeira e ex-funcionário da MRS, José Alberto “Ninguém foi consultado neste projeto. É uma total falta de respeito com Lafaiete”, criticou o ex-vereador Manoel Vespúcio.
“Infelizmente a principal envolvida não está presente”, pontuou Sérgio Roberto. O engenheiro e morador do Bairro São Benedito, Mateus Faria Dutra, defendeu adaptações ao projeto original. “Faltou planejamento e as discussões deveriam iniciar antes de tudo. No São Benedito, a MRS vai construir uma praça, mas não há cancelas na linha férrea”, comentou. “Este viaduto, da forma como está, vai prejudicar 1/3 da população de Lafaiete”, pontuou o morador Salim.
Suspensão
O Vereador Renato Pelé insinuou que somente paralisando a obra, a Prefeitura e MRS vão ouvir as sugestões e demandas da população. “Não tem outra forma de nos atender”. O Vereador André Menezes (PL) estranhou que a passagem de nível permaneça no projeto sendo que ela foi a principal causadora de acidentes. “É uma falta de respeito com toda a população. É muita humilhação. Que esta Câmara faça um documento ao prefeito solicitando que a obra seja embargada até que todas as demandas da população sejam esclarecidas. Vamos a porta da MRS e da prefeitura”, sugeriu o Vereador Pedro Américo (PT). “A MRS está pouco se lixando para o povo”, disse Pelé.
“Eu estou assustado sobre esse assunto e falta de planejamento e condução do processo sem consulta popular. Temos que pedir a intervenção do Ministério Público nesta questão e até mesmo se for necessário suspender a obra”, salientou Bandeira. “A responsabilidade é de todos nós em torno desta obra”, sintetizou o Vereador Vado Silva, Presidente da Câmara.
Vereadores defendem suspensão das obras de viaduto de R$ 46 milhões; MRS é criticada por ausência em audiência
Durante mais de 2 horas, vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG) e comunidade criticaram a falta de informações em torno da construção do novo viaduto em audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (16) na Câmara Municipal. A iniciativa foi do Vereador Renato Pelé (Podemos).
A principal reclamação de moradores dos Bairros Siderúrgico, Cachoeira, Santo Agostinho, Recanto dos Colibris e Lourdes é os impactos das obras e logística de trânsito, acessibilidade e mobilidade urbana, como também o fluxo de mão única previsto no projeto inicial. “Depois de pronto não tem mais conserto”, salientou a representante do Bairro Siderúrgico e do Conselho das Pessoas com Deficiência. Segundo ela, algumas mudanças e adaptações sugeridas foram inseridas no projeto.
O Vereador Renato Pelé criticou a ausência da MRS responsável pela construção do elevado, orçado em R$46 milhões, e que faz parte da contrapartida de renovação antecipada da concessão com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo federal por mais 30 anos do contrato de concessão da ferrovia operada pela empresa. A malha ferroviária de 1,6 mil quilômetros atravessa os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ele voltou a defender o trânsito no viaduto em mão dupla, ao contrário do projeto, aprovado na Prefeitura de Lafaiete, em mão única. “Estamos lutando e implorando em favor das comunidade atingidas, mas até agora não estou seguro se a estrutura suporta o trânsito em mão dupla”, assinalou. “A empresa não está fazendo gracinha com Lafaiete. O viaduto não veio de graça”, pontuou o Vereador Fernando Bandeira
O público
Diversas lideranças comunitárias criticaram a MRS e a prefeitura pela falta de transparência do projeto do viaduto. “Isso não vai resolver os problemas do trânsito na forma como está. Mão única trará ainda mais transtornos”, disse o morador da Cachoeira e ex-funcionário da MRS, José Alberto “Ninguém foi consultado neste projeto. É uma total falta de respeito com Lafaiete”, criticou o ex-vereador Manoel Vespúcio.
“Infelizmente a principal envolvida não está presente”, pontuou Sérgio Roberto. O engenheiro e morador do Bairro São Benedito, Mateus Faria Dutra, defendeu adaptações ao projeto original. “Faltou planejamento e as discussões deveriam iniciar antes de tudo. No São Benedito, a MRS vai construir uma praça, mas não há cancelas na linha férrea”, comentou. “Este viaduto, da forma como está, vai prejudicar 1/3 da população de Lafaiete”, pontuou o morador Salim.
Suspensão
O Vereador Renato Pelé insinuou que somente paralisando a obra, a Prefeitura e MRS vão ouvir as sugestões e demandas da população. “Não tem outra forma de nos atender”. O Vereador André Menezes (PL) estranhou que a passagem de nível permaneça no projeto sendo que ela foi a principal causadora de acidentes. “É uma falta de respeito com toda a população. É muita humilhação. Que esta Câmara faça um documento ao prefeito solicitando que a obra seja embargada até que todas as demandas da população sejam esclarecidas. Vamos a porta da MRS e da prefeitura”, sugeriu o Vereador Pedro Américo (PT). “A MRS está pouco se lixando para o povo”, disse Pelé.
“Eu estou assustado sobre esse assunto e falta de planejamento e condução do processo sem consulta popular. Temos que pedir a intervenção do Ministério Público nesta questão e até mesmo se for necessário suspender a obra”, salientou Bandeira. “A responsabilidade é de todos nós em torno desta obra”, sintetizou o Vereador Vado Silva, Presidente da Câmara.