A pandemia do coronavírus e os impactos do isolamento social já repercutem em grandes empresas da região. A Gerdau informou a nossa reportagem que, durante o mês
de abril, está paralisando o Alto-Forno 2 de Ouro Branco (MG), que possui uma capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas/anos. A iniciativa se deve à redução da demanda, principalmente nos setores da indústria e da construção civil. O Alto-Forno 1, em Ouro Branco, com capacidade de 3 milhões de toneladas anuais, segue operando normalmente.
A Gerdau tem empreendido todos os esforços na busca por alternativas para não colocar em risco a manutenção dos empregos e, consequentemente, o comprometimento da economia local.
Vallourec
Nossa reportagem ouviu a siderúrgica Vallourec. Em função da retração sem precedentes da atividade econômica global, ocasionada pela pandemia, as atividades de algumas linhas de produção da Vallourec serão temporariamente interrompidas, nos meses de abril, maio e/ou junho. Essa paralisação se faz necessária para adequação à atual demanda de mercado, demanda essa que caiu drasticamente nos últimos dias, notadamente nos setores automotivo e industrial, do mercado interno, e nas exportações em geral.
Em todas as linhas de produção e unidades da Vallourec no Brasil, quando possível, os empregados serão transferidos para outras áreas que se encontrem em operação ou terão seu regime de trabalho adaptado, de forma a preservar ao máximo o emprego de seus colaboradores – no âmbito da legislação trabalhista atual.
CSN
Nossa reportagem entrou em contato com a CSN que informou que não comentaria o assunto.
A Gerdau anunciou que vai paralisar algumas unidades de produção em sua planta de Ouro Branco, Minas Gerais. A medida se deve à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), que reduziu a demanda dos setores da indústria e construção civil por seus produtos, como explica um comunicado divulgado nesta tarde de sexta-feira.
A paralisação atingirá diferentes aciarias elétricas (unidades de uma siderúrgica que transforma o ferro em outros produtos) e a produção de laminações de aços longos e se estenderá pelo mês de abril. Além do Brasil, haverá também paradas programadas em suas diferentes aciarias elétricas e laminações de aços especiais nos Estados Unidos, em abril. A decisão foi tomada considerando o nível de estoque existente e a demanda solicitada por cada cliente.
A companhia também vai parar as atividades do alto-forno 2 de Ouro Branco (MG), que possui uma capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais. O alto-forno 1, que também fica em Ouro Branco e tem capacidade de produzir 3 milhões de toneladas anuais, segue operando normalmente. As usinas da Gerdau na América do Norte também seguem operando, mas os níveis de produção serão ajustados ao longo de abril conforme ocorrer redução de demanda nos setores de construção civil e indústria. Já as operações no Peru e na Argentina seguem totalmente suspensas, devido às decisões tomadas pelos governos. “Em todas as nossas unidades, quando necessário, estamos optando por férias coletivas aos nossos colaboradores e mantendo o abastecimento de produtos para nossos clientes conforme necessidades específicas, dentro das condições de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias”, diz trecho do comunicado. (Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico) (Vertentes Online)
O movimento grevista, realizado por trabalhadores em educação de Minas Gerais, ganha força na região a partir desta quinta-feira, 05/03, com paralisações em escolas de Lafaiete e cidades vizinhas. Nos últimos dias, ocorreram reuniões em Lafaiete, Congonhas e Piranga, organizadas pelo comando de greve. As reuniões, assembleias regionais e a paralisação desta quinta seguem orientações dos coordenadores do Sind-UTE Lafaiete.
Em Lafaiete, a escola Narciso de Queirós irá parar as atividades e não haverá aulas na parte da manhã.
Confira as escolas nas demais cidades que também irão aderir ao movimento grevista paralisando suas atividades:
– Congonhas: E.E. Lamartine de Freitas
– Itaverava: E.E. Conselheiro Antão;
– Senhora de Oliveira: E.E.Quinzinho Inácio;
– Lamim: E.E. Napoleão Reis;
– Piranga: E.E. Antônio de Paula Dias, E.E. Cel. Amantino Maciel, E.E. Cel. José Ildefonso, E.E. Francisco Ferreira Maciel, E.E. Francisco Sales Ferreira;
– Rio Espera: E.E Mons. Francisco Miguel Fernandes;
– Catas Altas da Noruega: E.E. Gustavo Augusto da Silva.
A escola Quinzinho Inácio, de Senhora de Oliveira, está em greve desde a última segunda, 2. As demais ainda analisam se farão somente a paralisação desta quinta ou se irão aderir de vez à greve.
Piso e 13º
Segundo a coordenadora do Sind-UTE Lafaiete, Elizete Maria Aparecida Barros, “a greve é para cobrar o pagamento do piso salarial nacional, que é de R$ 2.886,24 e, em Minas, R$ 1.982,54, o cumprimento do repasse de 25% das receitas do Estado para a Educação, a quitação do 13º salario de 2019, a interrupção de políticas que dificultam o acesso, como sistema de pré-matrículas online, plano de atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação, entre outros”.
Mais informações: 31 3763-4421 (Subsede Sind-UTE Lafaiete).
A audiência pública, ocorrida na noite de ontem (24), na Câmara Municipal, para discutir as propostas e demandas de Lafaiete a partir de um estudo elaborado pelos vereadores com o objetivo de inclusão no futuro edital da nova concessão da BR 040, foi marcada pelo tom de críticas, denúncias, desabafos, indignação, inconformismo e ameaças de paralisação da rodovia.
Um dos momentos mais contundentes foi quando Aparecida de Fátima ao invés de usar o microfone durante a manifestação popular, preferiu se calar por cerca 3 minutos em protesto pelas mortes na rodovia. Ela é morada de Gagé, em Lafaiete, e perdeu nos últimos tempos 2 irmãos e dois primos na BR 040. “São 3 minutos em respeito às várias vítimas que eu já vi em Gagé e na região mortas na BR 040”, este foi o seu pronunciamento na audiência. Representantes de diversas cidades como Congonhas, Barbacena, Alfredo Vasconcelos marcaram presença no evento.
As falas
Após a apresentação das demandas de Lafaiete de inúmeras intervenções, passarelas, trincheiras, sinalização, vias de aceleração, duplicação de viadutos e rotatórias propostas no estudo dos vereadores no trecho que corta Lafaiete, o Promotor de Justiça, Glauco Peregrino defendeu a construção da variante via leste como a principal obra para retirar o trânsito pesado de Lafaiete. “ A principal proposta é a construção da variante já prevista”, assinalou, mas defendeu que o trecho que corta a cidade seja revitalizado e entregue ao Município. “Assim teremos uma via pública revitalizada e com uma funcionalidade melhor até mesmo para que os consumidores tenham acesso ao comércio da Barreira. Isso deveria ser uma condicionante no novo edital”, sugeriu. “Não tenha dúvida de que a variante é a melhor alternativa para Lafaiete”, discorreu o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael Lana, citando como exemplo a cidade de Extrema (MG), cuja rodovia foi retirada de dentro da cidade e transformou a economia da cidade. Ele disse que diversas cidades da região (Ouro Branco, Lafaiete, Itabirito, Mariana, Entre Rios ) se mobilizaram de maneira inédita através de uma articulação para pressionar pela duplicação da rodovia. O Inspetor Machado, da PRF, também defende a construção da contorno, mas salientou que seria uma obra cara de 20 km de extensão. “Enquanto ainda está no papel temos que lutar por melhorias nos trechos com trafegabilidade e segurança”.
Os deputados
O Deputado Federal Padre João (PT) explanou sobre sua atuação o Congresso em favor da duplicação. Ele contou que são mais de 4 anos de cobranças e que por diversas vezes audiências públicas foram adiadas em função da ação do poder econômico. “É um roubo ao usuário”, disparou cobrando responsabilização dos donos da Invepar. “A gente cobra e eles ameaçam a devolver a concessão, mas em nenhum momento deixaram de cobrar pedágio. Não houve qualquer penalização pela falta de investimentos e descumprimento do contrato”, apontou.
O Deputado Estadual Glaycon Franco (PV) expôs sua ação parlamentar desde seu primeiro mandato na refundação da Frente Parlamentar da Via 040, na assembleia de Minas. Classificando a estrada como “rodovia da morte”, ele criticou o modelo de concessão que privilegiou o interesse econômico ao invés do público. “O nosso trecho é o que tem maior número de acidentes e se houvesse o interesse público já estaria duplicado”, afirmou.
Em diversos discursos de lideranças e dos vereadores a paralisação da rodovia foi defendida como instrumento de pressão e resistência.
Promotor vai entrar com ação contra Via 040
O Promotor Glauco Peregrino anunciou que vai entrar com uma Ação Civil Pública contra a concessionária, obrigando a revitalização, conservação e sinalização da rodovia no trecho que corta Lafaiete. Segundo ele, a ação depende da conclusão de laudo dos técnicos do Ministério Público. Segundo Glauco, os principais problemas são a falta de drenagem, o recapeamento a adequado nas pistas entre outras demandas urgentes em favor de segurança do usuário.
Cerca de 100 de manifestantes bloqueiam neste momento a BR 040, em Congonhas, km 611, perto do Zé Dias. Os protestos fazem parte da greve geral convocada por diversos partidos contra as reformas do Governo Bolsonaro.
O fluxo está totalmente parado nos dois sentidos. A alternativa para quem segue pela BR 040 é passar pela rodovia MG 129.
A grave geral convocada para amanhã, dia 14, em todo o país vai mobilizar em Lafaiete militantes, estudantes e trabalhadores representantes de diversas categorias profissionais.
A partir das 8h, está marcado um ato na Rodoviária contra as medidas do governo federal, como a reforma da previdência e os cortes de verbas para a Educação. A manifestação também defenderá a liberdade do ex-presidente Lula, preso na Polícia Federal em Curitiba (PR).
A greve nacional conta com a adesão de diversas categorias de trabalhadores, como metroviários, ferroviários e motoristas de ônibus, que pretendem parar totalmente por 24 horas.
Foto de capa: Faixa afixada por militantes, em maio, na Avenida.
Desde às 17:30 horas desta quinta o transporte público voltou a normalidade em Congonhas. Em nota divulgada agora há pouco, a Viação Profeta, concessionária do transporte público em Congonhas, comunicou a suspensão do movimento de greve dos motoristas e trocadores.
A empresa cita que após reunião realizada hoje, dia 22, com a participação do Sindicato das Empresa de Transporte de Passageiros (SINCOL) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (SITTROCOL) a busca pelo fim do impasse e minimizar os impactos nos usuários, após consenso decidiram por um acordo de 10 dias pela paralisação da greve coma a finalidade de encontrarem um acordo comum. O sindicato dos trabalhadores informou que, caso não haja um atendimento, ser´retomado o movimento grevista.
Trocadores e motoristas reivindicam o aumento do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de 4% de aumento real. A Viação Profeta vincula que, pelo fato da tarifa não ter sido reajustada este ao, não tem condições de arcar com o reajuste dos trabalhadores.
A semana foi intensa em Congonhas com movimentações em torno da barragem da Casa de Pedra, situada a menos de 150 metros de bairros. Com capacidade de 50 milhões de m³ ela é a maior da América Latina em área urbana.
Desde o rompimento da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, a tensão e o medo tomaram a “Cidade dos Profetas”. Ao longo dos últimos dias, reuniões, encontros e manifestações tomaram Congonhas. A imprensa mineira e brasileira invadiu a cidade para expor a situação de risco que os moradores são vítimas, apesar de laudos recentes atestarem estabilidade da barragem.
Na terça feira, dia 29, cerca de 1,5 moradores do Bairro Residencial tomaram a rua para a realização de uma assembleia da associação em que aprovaram um documento que exigia a suspensão das atividade da barragem. Um dia antes a Câmara levou ao promotor Vinicius Alcântara, proposta idêntica.
Insatisfeito com o resultado da reunião no residencial, o vereador Feliciano Duarte Monteiro (PSD) convocou um ato para este sábado, dia 2, na estrada que dá acesso a portaria da CS para protestar contra a mineradora e pressionar pelo fim da barragem. A proposta inicial era impedir a circulação de ônibus e de caminhões.
Liminar
Ontem, por volta das 5:00 horas, o oficial de Justiça oficializou o vereador Feliciano em que o Juiz deferiu uma Liminar da CSN suspendendo a paralisação, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. “Mais uma vez a CSN usa de sacanagem para impedir um movimento que não é meu, mas de Congonhas pela vida. Infelizmente vamos ter que cancelar o evento”, desabafou Feliciano que já tinha organizado a paralisação e até com o transporte gratuito oferecido aos manifestantes. Nas redes sociais, moradores conclamam para diversos atos contra a CSN.
A Via 040 acaba de enviar nota a imprensa corrigindo um equívoco da empresa. A manifestação ocorre no Km 517, em Riberião das Neves, e não em Congonhas, conforme havia anunciado. “Retificamos que não ha manifestações no trecho de Congonhas km 617 próximo ao Posto Profeta (MG). Transito fluindo normalmente ambos os sentidos”, diz a nota enviada a imprensa.
Mais cedo por volta 5:30 ocorreu um acidente com colisão traseira perto do Posto Profeta, em Congonhas.
Que percorre as ruas de Lafaiete percebe uma redução drástica na circulação de veículos devido a falta total de combustíveis. A viação Presidente inicia a suspensão do transporte público em Lafaiete retirando mais de 50 ônibus do trânsito. O novo gerente da Viação Presidente, Luiz Carlos Beato, informou a nossa reportagem agora a pouco que a paralisação do transporte já estaria acontecendo por completo.
Segundo ele, apenas 5 ônibus operam neste momento e devido aos níveis de óleo diesel, abaixo dos 20 litros, a orientação para paralisar a frota por completa para evitar mais transtornos de que veículos estraguem em vias públicas.
O gerente adiantou que os ônibus passarão até domingo por uma total manutenção. Ele salientou que desde a semana passada a empresa aguarda a liberação de uma carga de combustível, porém não quis se posicionar quando o transporte público retomaria normalidade.
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