MG enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, diz secretário de saúde

Conforme o titular da pasta, são 1,4 mil casos confirmados diariamente; o estado já registrou 18 mortes pela doença em 2024

Minas Gerais enfrenta a pior epidemia de dengue de toda a sua história. A informação foi repassada pelo secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, durante a manhã desta sexta-feira (16 de fevereiro). Conforme o titular da pasta, são 1,4 mil casos confirmados diariamente. Conforme o painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), são 18 mortes provocadas pela dengue e 67.592 casos confirmados da doença. Outros 194.801 casos e 105 óbitos estão em investigação.

“Nunca vivenciamos uma inclinação tão grande de dengue. Nosso recorde era um pouco menos de 600 mil casos prováveis em 2016, que é a nossa base de comparação já que nem todos os casos da doença são confirmados, mas vamos ultrapassar isso. Não temos dúvidas que esse será o pior ano de dengue da história de Minas. O Sul de Minas, a região Norte e do Triângulo devem começar a ter aumento de casos”, informou o secretário de Saúde do estado.

De acordo com Baccheretti, os casos tendem a diminuir a partir da segunda quinzena de março, com o fim do verão. “Vamos continuar tendo muitos casos, mas o pico de atendimentos deve diminuir no próximo mês. Este ano nos preocupa porque esse aumento de pacientes está mais precoce”, acrescentou.

Ainda segundo o secretário, o momento aleta as autoridades de saúde. Ele justifica a preocupação por causa da circulação dos novos sorotipos, especialmente o 2 e 3. “A maior parte da população está suscetível aos sorotipos em circulação porque passamos anos com apenas o tipo 1 em circulação. Por isso temos que focar no atendimento, a maior parte das mortes são evitáveis. O tratamento é o a hidratação do paciente”, afirmou.

Vacinação

Minas Gerais deve iniciar a aplicação da vacina contra a dengue em março. As primeiras doses serão para imunizar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, residentes nas cidades de maior incidência das arboviroses.

A aplicação deve contemplar 22 municípios da Grande BH e do Vale do Aço. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário Fábio Baccheretti, que prevê que o estado tenha doses suficientes no próximo mês.

Mortes em Minas

Nesta quinta-feira (15 de fevereiro), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais sete mortes causadas pela dengue em Minas Gerais. O número já chega a 18, conforme a pasta. O Estado só teve menos mortes que o Distrito Federal, onde 23 pessoas já perderam a vida por causa da dengue. O Estado de São Paulo tem o terceiro maior número de óbitos do país: 11 vítimas em 2024.

Esse atual cenário não é um movimento exclusivo do Brasil, em todo o mundo os casos estão aumentando. A forma de proliferação do mosquito não mudou, mas o que dificulta é que estamos com dois anos consecutivos de dengue. E, agora, um fato nosso são as altas temperaturas com o índice de chuva, o que favorece a proliferação do mosquito”, avaliou.

Dia D

O estado vai realizar o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya e da zika, no dia 24 de fevereiro. O movimento já foi aderido por 160 dos 853 municípios mineiros. A ideia é que as cidades realizam simultaneamente mutirões comunitários para eliminar os focos do vetor.

Também estão planejadas ações de mobilização para orientar e conscientizar a população que a responsabilidade diária de manter ambientes dentro das casas é também do cidadão.

FONTE O TEMPO

Asfalto brasileiro é o segundo pior do mundo, diz pesquisa

Se você tem queixas relacionadas às ruas brasileiras, não está sozinho, mas questão é mais complexa que qualidade do asfalto

Se você tem um carro, dirige pelas estradas brasileiras e já reclamou da qualidade das vias, não está sozinho. Um estudo de 2023 feito pelo portal CupomVálido, com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do portal britânico Compare The Market, mostrou que o asfalto do Brasil é avaliado como o segundo pior do mundo, ficando atrás apenas da Rússia.

Ainda, o país também ocupa a segunda posição entre os piores países para se dirigir, que leva em conta aspectos como mortalidade no trânsito, congestionamento e custos de manutenção dos veículos.

Asfalto brasileiro

Ao contrário do que pode parecer, a má qualidade do asfalto brasileiro não tem a ver com o material.

Segundo Diego Ciufici, superintendente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda), ao Jornal da USP, o asfalto não é necessariamente ruim, mas o desgaste e a falta de manutenção o tornam assim.

Veja alguns motivos citados para isso:

  • O asfalto brasileiro tem uma alta demanda. Como lembra Ciufici, 75% da produção nacional é escoada por vias rodoviárias, o que é uma particularidade do Brasil;
  • A saturação da malha não recebe investimentos suficientes para manter a qualidade em comparação com a demanda;
  • Além disso, o asfalto é parte pequena entre os materiais usados na pavimentação. Segundo o superintendente, ele atua apenas como ligante, “quase a cereja do bolo”. Assim, não há uma base sólida para as vias;
  • A professora Kamilla Vasconcelos Savasini, coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Pavimentação da Escola Politécnica da USP, ainda menciona que buracos nas vias podem ter a ver com problemas estruturais do projeto, como condições climáticas que não foram previstas antecipadamente (muito calor e chuva, por exemplo).

E a qualidade?

Como reforçam os especialistas, o problema não é a qualidade do asfalto. Savasini lembra que o produto é resultado de uma parceria entre indústria e pesquisadores, que estão sempre buscando alternativas para melhorá-lo.

Ela explica que a verdadeira questão é a implementação. Ou seja, por mais que o material seja bom, dificuldades técnicas, operacionais e até econômicas impedem que as técnicas sustentáveis sejam efetivamente implementadas nos pavimentos.

A professora destaca que a boa qualidade das vias depende de manutenção regular e investimentos.

Soluções para o asfalto

Os pesquisadores destacam que a solução para um asfalto melhor são políticas públicas que garantam o investimento em infraestrutura. Para Ciufici, isso é uma questão de planejamento e alocação de orçamento, bem como planos de execução, não apenas algo para “tapar-buraco”.

Em resposta ao Jornal da USP, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, responsável pelo asfalto, afirmou que monitora regularmente as estradas com base no Índice de Condição da Manutenção (ICM). Segundo o órgão, no ano passado 65,4% dos 61 mil km de vias foram avaliadas como ICM “Bom”.

FONTE OLHAR DIGITAL

Rodovia entre Viçosa e Lafaiete é uma das piores de MG, aponta pesquisa

Parte do trecho, entre Viçosa e Porto Firme, já recebe melhorias desde maio deste ano

 

Na última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a MG-482, no trecho entre Viçosa e Conselheiro Lafaiete, foi classificada como ruim, ocupando a última colocação entre as estradas da Zona da Mata e Campo das Vertentes que também foram avaliadas no estudo.

Os dados da pesquisa foram coletados por 20 equipes. Elas saíram de 12 capitais do país e avaliaram 111.502 quilômetros em 32 dias. Cada equipe foi alocada em uma rota, recebendo instruções específicas para o seu trajeto.

Os itens avaliados nas estradas foram: condição da superfície do pavimento e do rolamento; itens de sinalização como faixas centrais e laterais, placas e dispositivos auxiliares, e a geometria da via, como a presença e condição da faixa adicional, condição de pontes e presença de sinalização de curvas perigosas.

Na região, as rodovias MG-482, entre Espera Feliz e Fervedouro; MG-365, de Ubá até Mercês e MG-120, entre Capelinha e Leopoldina, também receberam a classificação “ruim” de pavimento, sinalização e da geometria da via.

O trecho da MG-482 entre Viçosa e Lafaiete ocupou a pior posição no ranking entre as rodovias da região. Ele ficou na 485ª colocação de 520 rodovias ranqueadas.

Parte do trecho já está recebendo melhorias

Em maio deste ano, o Governo de Minas iniciou as obras de recuperação funcional do pavimento rodoviário da MG-482, no trecho de 29 quilômetros entre Viçosa e Porto Firme. Segundo o governo, as melhorias serão finalizadas até fevereiro de 2024.

A MG-482 é fundamental para o escoamento de minério de ferro oriundo do município de Teixeiras e faz a ligação entre Viçosa e Porto Firme e a BR-116, importante corredor viário que integra regiões do país.

Fonte: G1

 

FONTE FOLHA DA MATA

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