Pipas já prejudicaram 460 mil clientes da Cemig em 2021

Neste período do ano, os jovens e crianças costumam aproveitar o clima com ventos mais fortes e falta de chuvas para empinar pipas e se divertir com essa brincadeira tradicional. Contudo, essa prática pode causar prejuízos e até acidentes graves caso seja feita próximo da rede elétrica. Somente nos sete primeiros meses deste ano, a Cemig registrou 1.424 ocorrências com a rede elétrica causadas por pipas, que prejudicaram cerca de 460 mil clientes. Apenas na Região da Mantiqueira, essa brincadeira deixou mais de 39 mil unidades consumidoras sem luz.

Para o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, a brincadeira de soltar pipas não deve ser realizada em áreas urbanas. De acordo com o especialista, a brincadeira deve ser feita em áreas abertas e distantes da rede de distribuição da companhia.

“Hoje em dia, com a grande quantidade de rede de distribuição nos centros urbanos, a brincadeira de soltar pipas ficou inviável nesses locais. Caso a pipa fique presa em um componente da rede elétrica, a pessoa pode tomar um choque de até 13.800 volts. Por isso, é fundamental que os pais orientem os seus filhos para evitar acidentes que podem até matar”, destaca.

João José Magalhães Soares alerta que nunca se deve tentar resgatar pipas presas na rede elétrica, pois o risco de acidentes é muito grande “As redes de distribuição, de transmissão e as subestações da Cemig são construídas dentro dos padrões das normas técnicas brasileiras com características e distanciamento que são seguros. Dessa forma, a aproximação indevida e o uso de cerol e linha chilena têm sido o motivo dos principais acidentes com a rede elétrica da companhia”, alerta.

As ocorrências com pipas nas redes elétricas são ainda mais graves neste momento de pandemia, quando muitas pessoas estão trabalhando em casa e também podem prejudicar o fornecimento de energia para hospitais e centros de saúde.

“Por isso, pedimos consciência aos pais e jovens para evitar a soltura de pipas em ambientes próximos da rede da Cemig e também não utilizar, em hipótese alguma, as linhas cortantes. As consequências das ocorrências podem ser catastróficas para um hospital, por exemplo”, alerta.

Sugestão de Legenda: A linha chilena (foto) e o cerol podem cortar os fios da rede elétrica e causar graves acidentes
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG

Lei proíbe uso de linhas cortantes em Minas Gerais

A lei 23.515/2019 proíbe a utilização de cerol ou linha chilena em nosso estado. Essa legislação, que veda a comercialização e o uso de linha cortante em pipas, papagaios e similares, está em vigor desde dezembro de 2019. A multa para quem for flagrado vendendo linhas cortantes varia de R$ 3.590 a R$ 179 mil (em casos de reincidência). Já quando a linha cortante apreendida estiver em poder de criança ou adolescente, seus pais ou responsáveis legais serão notificados da autuação e o caso será comunicado ao Conselho Tutelar.

Além da legislação, João José Magalhães Soares alerta para o fato de que o uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios. “São materiais altamente condutores e que acabam sendo energizados quando tocam os cabos da rede de energia, causando o choque elétrico”, afirma.

As linhas cortantes também causam perigo a outras pessoas. “Quando alguém utiliza uma linha cortante ela pode cortar os cabos de energia e causar acidentes graves para quem está brincando ou com outras pessoas. Nunca se deve usar cerol ou linha chilena neste tipo de brincadeira”, alerta.

Acidentes com pipa já deixaram mais de 31 mil consumidores sem luz

Em menos de uma semana, duas pessoas se feriram por causa da brincadeira

O meio do ano geralmente é um período propício para uma tradição muito popular em nosso país, que é a prática de soltar pipas e papagaios. Apesar de parecer inocente, essa diversão pode trazer transtornos para a rede elétrica, causar acidentes graves e até fatais com a população. Desde o último fim de semana, dois acidentes deixaram feridos em Minas Gerais, durante a tentativa de resgatar pipas da rede elétrica. Ambos os casos causaram queimaduras, mas, felizmente, não foram fatais.

No último sábado (27/6), um homem, de 58 anos colocou uma escada no poste no bairro Itatiaia, em Belo Horizonte, e tentou resgatar uma pipa. Ele sofreu queimaduras nas mãos e a tentativa deixou a rua sem energia elétrica. Já na última terça-feira (30/6), em Ipatinga, na região do Vale do Aço, um garoto de 11 anos sofreu queimaduras e caiu da laje ao tentar retirar um papagaio da rede elétrica com um bastão de metal. Ele foi socorrido pelo Samu.

Somente nos cinco primeiros deste ano, ocorrências relacionadas a pipas prejudicaram mais de 230 mil clientes em Minas Gerais com falta de energia. Apenas na Região da Mantiqueira, essa brincadeira deixou 31 mil clientes sem luz. Em 2019, incidentes com pipas causaram 1.771 ocorrências na área de concessão da Cemig, que prejudicaram 504 mil clientes.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), de janeiro a maio de 2020, aconteceram seis acidentes envolvendo pipas e a rede elétrica no
Brasil, que resultaram em cinco mortes. Em Minas Gerais, a instituição registrou, neste ano, um acidente em Contagem, que foi o único no país neste ano que não houve óbito.

O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães, alerta que não se deve tentar resgatar pipas presas na rede elétrica.

“As redes de distribuição, de transmissão e as subestações da Cemig são construídas dentro dos padrões das normas técnicas brasileiras com características e distanciamento que são seguros e a aproximação indevida tem sido o motivo dos principais acidentes com a rede elétrica da companhia”, alerta.

João José Magalhães também destaca que os pais devem orientar seus filhos a praticar esse tipo de brincadeiras em locais descampados e longe da rede elétrica. “Em ambientes urbanos é muito difícil termos locais sem rede elétrica área. Dessa forma, os pais devem procurar locais afastados e que não possuam fiações próximas. Além disso, o uso de cerol ou linha chilena pode causar acidentes tanto para
a própria pessoa que está brincando quanto para outras pessoas, principalmente motociclistas”, destaca.

O cerol e a linha chilena são proibidos em Minas Gerais pela Lei 23.515/2019, que prevê a aplicação de multas as pessoas que estão manuseando ou comercializando esses itens.

O gerente chama a atenção ainda para o fato de que o uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios. “São materiais altamente condutores e que acabam sendo energizados quando tocam os cabos de energia, causando o choque elétrico”, afirma.

As ocorrências com pipas nas redes elétricas são ainda mais graves neste momento de pandemia, quando muitas pessoas estão trabalhando em casa e também podem prejudicar o fornecimento de energia para hospitais e centros de saúde.

“Por isso, pedimos consciência aos pais e jovens para evitar a soltura de pipas em ambientes próximos da rede da Cemig e também não utilizar, em hipótese alguma, as linhas cortantes. As consequências das ocorrências podem ser catastróficas para um hospital, por exemplo”, alerta.

LINHAS CORTANTES PODEM MATAR

Muito mais do que os problemas relacionados com a rede elétrica, as linhas cortantes podem causar acidentes, mutilações e até matar.

João José Magalhães destaca que esse produto industrializado, que é produzido com materiais mais abrasivos que o cerol, nunca deve ser utilizado, porque pode cortar a mão de quem está brincando, os cabos da rede elétrica ou causar mutilação em motociclistas e transeuntes.

“A linha chilena é um produto industrializado é muito mais cortante do que o cerol comum, e infelizmente é possível adquirir este material de origem estrangeira pelo mercado paralelo e até pela internet, o que contraria a legislação”, destaca o gerente da Cemig.

Neste ano, já aconteceram acidentes graves em Minas Gerais. Em junho, tivemos dois casos que causaram mortes na região Norte do estado. Em Montes Claros, uma motociclista, de 46 anos, morreu ao ser atingida no pescoço por uma linha chilena. Em Bocaiúva, outra motociclista, de 24 anos, também foi morta por essa linha cortante.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.