Faltam 180 mil PMs e 55 mil policiais civis no Brasil, aponta levantamento

Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública também mostra crescimento das guardas civis no país

Forças policiais mais numerosas do país, as polícias militares têm, somadas, um déficit de 179.591 agentes. Já as polícias civis, que têm as atribuições de investigar crimes, fazer perícia e indiciar suspeitos, funcionam com 55.244 servidores a menos do que o previsto.

Isso significa que as duas corporações operam, respectivamente, com ocupação de 69,3% e 63% das vagas previstas, segundo informações dos estados e do Distrito Federal. Ao todo, o país tem 404.871 PMs e 95.908 policiais civis.

É o que mostram dados do Raio-x das Forças de Segurança Pública no Brasil, divulgados nesta terça-feira (27) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As informações correspondem às previsões de 2022 e aos efetivos em 2023.

Os números de déficit foram informados por cada corporação ao Fórum —não há padronização nos cálculos de efetivo nem na definição de qual seria o número ideal de agentes.

Considerando o efetivo das polícias civis, o déficit na ocupação de vagas previstas é mais acentuado na Paraíba (23,8%), no Rio Grande do Norte (30,3%) e em Alagoas (39%).

Segundo a gestão Paulo Dantas (MDB), foram nomeados 4.000 agentes de segurança nos últimos oito anos, e o governo alagoano fez concurso para 500 vagas de agentes e escrivães e mais cem para delegados.

Já em relação às polícias militares, as ocupações mais baixas de postos previstos são de Goiás (35,7%), Amapá (39,2%) e Santa Catarina (46,1%).

Em Goiás, a gestão Ronaldo Caiado (União Brasil) diz que o governo nomeou 799 policiais civis em janeiro, além de 1.200 servidores da Polícia Militar desde 2023, com previsão da inclusão de outros 300 policiais em julho.

No Rio Grande do Norte, 3.000 agentes de segurança reforçam os efetivos desde 2019, e outros 1.600 estão em formação, segundo a gestão Fátima Bezerra (PT). Entre os que já estão na ativa, 1.300 são policiais militares. Ainda, foram contratados 800 servidores para a Polícia Civil, entre agentes, escrivães e delegados.

Ainda, houve queda de 6,8% no número de postos ocupados nas polícias militares desde 2013, considerando a média nacional. A redução foi registrada em 17 unidades federativas, liderada por Distrito Federal (31,5%), Rio Grande do Sul (22,5%) e Paraná (19,4%).

Segundo o governo Ibaneis Rocha (MDB), 4.000 agentes foram nomeados desde 2019. Há previsão de contratação de 869 policiais militares e a formação de um cadastro de reserva de outros 1.422. Em relação à Polícia Civil, há um concurso em andamento para 600 vagas imediatas e 900 de reserva.

Já no Rio Grande do Sul, a gestão Eduardo Leite (PSDB) apontou que “a aparente queda de efeito diz respeito a bombeiros militares, que até 2016 eram considerados neste balanço também como policiais militares”, e diz que a Brigada Militar (equivalente à PM) recebeu 3.655 novos agentes desde 2019.

Os efetivos da Polícia Científica no Paraná, de acordo com a administração Ratinho Júnior (PSD), ganharam mais 300 agentes desde 2019. Também houve contratações na Polícia Civil e a formatura de 2.482 soldados. Ao todo, segundo a pasta de segurança, foram 4.700 novos servidores.

As reduções no efetivo ao longo do tempo podem ser explicadas, segundo o diretor-presidente do Fórum, Renato Sérgio de Lima, pela pressão de custos.

“A previdência tem um impacto muito grande em termos quantitativos, são mais de 352 mil policiais aposentados nos estados e no DF. Então você não consegue fazer concurso para substituir.”

A perda de postos ocupados entre polícias civis foi de 2% de 2013 a 2023, com destaque para Rondônia (30,6%), Rio de Janeiro (25,3%) e São Paulo (19,5%).

No Rio, o governo Cláudio Castro (PL) afirma que nomeou 832 policiais civis, e que novas turmas de convocados começam a formação neste semestre.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), o déficit atual na PM está em 14,9%, e na Polícia Civil, em 35%. Além da formação de 1.014 soldados em 2023, a pasta diz que tem promovido ações como concurso para 12 mil vagas. A expectativa é reduzir os déficits para 8,7% na PM e 17,5% na Polícia Civil.

Um dos principais problemas apontados é a baixa capacidade das corporações nos estados para investigar e solucionar crimes. Uma forma de monitorar esse trabalho, ao menos por meio de inquéritos, é verificar a quantidade de relatórios desses procedimentos, que teve queda em oito estados e no Distrito Federal na comparação de 2021 com 2022, ano mais recentes com dados disponíveis.

O governo fluminense contesta os dados de inquéritos fluminenses informados pelo Fórum com base nas polícias civis dos estados. “Em 2021, foram 93.320 inquéritos concluídos e encaminhados ao Poder Judiciário. No ano seguinte, foram 81.237 inquéritos”, disse, em nota, a secretaria de Polícia Civil.

Embora não haja critérios definidos para dimensionar e contratar os efetivos necessários em cada estado, a análise da remuneração também aponta distorções no país. Um grupo restrito de 33.179 profissionais —que chegam a 5,4% dos 620.018 profissionais com informações disponíveis— recebeu, em 2023, uma remuneração acima do teto constitucional, de R$ 39.293.

Por outro lado, enquanto são responsáveis por ao menos 644 mil presos nos sistemas penitenciários estaduais, os policiais penais são a classe com a pior remuneração média entre os servidores da segurança, com salário médio de aproximadamente R$ 8.000.

Se as 27 unidades da federação não seguem regramentos claros sobre a previsão do efetivo e reposição de agentes, ainda precisam lidar com distorções em progressão, como ocorre na polícia militar.

Considerando a média entre corporações, um subtenente, posto máximo dos praças, pode chegar a ganhar R$ 11,4 mil. Já um tenente, primeiro cargo entre oficiais, tem uma média de salário inicial de R$ 14,3 mil.

Segundo o estudo, além do déficit nas polícias, outro desafio é a situação das guardas civis municipais.

Considerando dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, 34 cidades tinham efetivo acima do permitido pelo Estatuto das Guardas Municipais, de 2014 —o limite depende do tamanho da população de cada cidade.

De acordo com a publicação, a soma de informações da Rais com a da pesquisa de municípios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica ao menos 95.175 agentes em 1.467 cidades no Brasil.

Segundo o Fórum, o aumento dessas instituições é um problema porque isso acontece exatamente devido ao espaço deixado pela defasagem das polícias. “Percebe-se nos últimos dez anos uma queda no número de PMs e o aumento na criação das guardas”, afirma Lima. “E são cidades pequenas que estão fazendo isso, fica ainda mais complexo integrar e articular a segurança pública.”

Lima, do Fórum critica a decisão do governo Lula (PT) de ratificar em decreto o poder das guardas de fazer abordagens e prisões em flagrante sem uma dimensão real de seu efetivo. “Publicaram o decreto das guardas sem ter o número de agentes e sem fixar critérios de monitoramento e supervisão.”

O decreto foi publicado no fim de dezembro do ano passado.

Procurados, os governos de Santa Catarina, Rondônia e Amapá não responderam até a atualização mais recente deste texto.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Acidente deixa policial civil em estado grave

Um acidente ocorrido na tarde de sábado (29), na BR 265, Km 219, em Barbacena (MG), deixou um policial civil (L. C. M) em estado grave. Ele conduzia a motocicleta quando perdeu do controle do veículo e saiu da pista. Ele foi encaminhado em ao Hospital Regional. Aguardando mais informações.

Acidente deixa policial civil em estado grave

Um acidente ocorrido na tarde de sábado (29), na BR 265, Km 219, em Barbacena (MG), deixou um policial civil (L. C. M) em estado grave. Ele conduzia a motocicleta quando perdeu do controle do veículo e saiu da pista. Ele foi encaminhado em ao Hospital Regional. Aguardando mais informações.

Policial civil morre ao bater viatura em outro veículo na BR-262

A viatura policial dirigida subinspetor Maximiliano Assereuy Pedroso, da Polícia Civil de Minas Gerais, bateu de frente com outro veículo, na BR-262

Um policial civil morreu na noite dessa quarta-feira (23/2) depois que a viatura dirigida por ele bateu de frente com outro veículo na BR-262, próximo ao trevo de Reduto, na Zona da Mata. O subinspetor Maximiliano Assereuy Pedroso era conhecido como Max e trabalhava em Manhumirim, na mesma região da batida.

Militares do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, que prestaram socorro às vítimas dos dois veículos, disseram que o policial civil seguia para Manhumirim quando se acidentou. O policial ficou preso às ferragens, com traumas graves: fratura dupla de fêmur, suspeita de fratura de bacia e trauma de tórax.

A viatura polícial foi aberta com a utilização de equipamentos de desencarceramento. O policial foi retirado das ferragens, imobilizado rapidamente, e lavado ao serviço de emergência do Hospital César Leite, em Manhuaçu.

Durante o deslocamento, segundo os bombeiros, Max chegu a conversar com os militares. No hospital ele foi levado às pressas para o atendimento médico, mas os ferimentos eram muito graves e ele morreu durante o atendimento.

O condutor do outro veículo, Felipe Oliveira Silva, saiu do carro com o auxílio de terceiros e ficou deitado no acostamento da rodovia, consciente e orientado, queixando de dores no joelho direito e pélvis. Depois, foi levado por uma equipe e resgate, até o Hospital César Leite.

A morte do subinspetor comoveu não apenas os policiais civis da região de Manhuaçu, mas várias pessoas que o conheciam pela lisura em sua atuação na polícia. Seu corpo será vela na capela do “Em Vida”, em Manhumirim, de 14h às 16h, nesta quinta-feira.

FONTE ESTADO DE MINAS

Suspeito se passa por policial civil, tenta entrar em agência bancária armado e é preso pela PM

A Polícia Militar prendeu nessa terça-feira, 22 de fevereiro, um homem de 34 anos ao ser abordado com uma pistola 9mm no veículo que conduzia.

A sua prisão aconteceu depois que a Polícia Militar foi acionada em uma agência bancária no centro de Congonhas, sob as alegações de que um indivíduo se apresentando como policial civil e visivelmente muito eufórico, queria entrar ao banco, sendo a sua entrada negada por um dos gerentes informando que a agência estava fechada. Durante o contato, o gerente visualizou uma arma de fogo na pochete que ele trazia.

Logo que perceberam a situação, os demais funcionários efetuaram contato com a Polícia Militar, repassando o ocorrido, e passaram a monitorar o comportamento do suspeito que em certo momento, entrou em um veículo VW Voyage e saiu, seguindo em direção ignorada.

De posse dessas informações, a Polícia Militar iniciou o rastreamento e localizou o suspeito na condução do referido veículo que foi abordado.

No interior do automóvel foi encontrada a mencionada arma de fogo carregada com 17 munições intactas.

O indivíduo não se pronunciou sobre a arma e após receber voz de prisão, foi conduzido para a Delegacia de Polícia juntamente com o armamento e o seu aparelho
celular que foi apreendido.

Policial civil surta após mulher negar emprestar carro para operação e dispara duas vezes

Um policial civil disparou duas vezes após uma mulher se negar a emprestar seu carro para uma suposta operação no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (8). A vítima, que estava com outra mulher, foi abordada dentro de uma drogaria na rua José Rodrigues Pereira, quando o suspeito disse que o Brasil estava entrando em “intervenção do exército”. 

Segundo informações iniciais da Polícia Militar (PM) e de testemunhas, o policial teve um princípio de surto. Ele pediu o carro de uma cliente da drogaria e, com a negativa, atirou. Duas cápsulas deflagradas foram encontradas, sendo que uma atingiu o vidro do veículo e deixou estilhaços no chão e a outra mascou.

O homem foi contido pela Polícia Militar, teve a pistola 380 apreendida e depois foi levado por policiais civis do Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio (Puma). A mulher não se feriu durante a abordagem.

Em nota, a Polícia Civil explicou que “adotou todas as providências iniciais cabíveis”. Além disso, destacou que a ocorrência ainda está em andamento e sendo acompanhada pela Corregedoria Geral. “O conduzido será ouvido para esclarecimentos dos fatos e as informações serão repassadas em momento oportuno”, conclui a corporação.

Policial civil é preso em flagrante cometendo roubo

Um policial civil foi preso na madrugada desta quinta-feira (4) cometendo um roubo em Belo Horizonte. As informações sobre a dinâmica do crime não foram detalhadas pela Polícia Civil.

A prisão em flagrante do policial foi ratificada, segundo a instituição, que se limitou a informar que ele foi encaminhado à Casa de Custódia. 

A instituição relatou ainda que o policial será investigado por roubo e que a corregedoria da Polícia Civil foi acionada para apurar os fatos.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para saber detalhes do boletim de ocorrência, mas esta informou que os detalhes só serão passados pela Polícia Civil.

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