Convenção confirma nome de Zilda Helena como candidata

A lafaietense Zilda Helena dos Santos Vieira, estará na disputa por um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O nome de Zilda Helena foi surpresa para alguns, mas também foi recebido como uma opção diferenciada por tantos outros. A candidatura ao cargo de deputada estadual, com o nome de Zilda ampliou o leque daqueles que buscam opções para votar em candidatos que estão no campo dos que apoiam o ex-presidente Lula. Caso de Zilda Helena.

Zilda iniciou sua trajetória pública quando se destacou nos trabalhos sociais desenvolvidos na Paróquia de São João, em Lafaiete. Zilda passou anos alfabetizando dezenas de crianças num projeto educacional realizado pela paróquia e parceiros no bairro Linhazinha. Após essa rica e desafiante experiência, Zilda teve seu nome cogitado para ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores de Lafaiete, proposta que Zilda resistiu por alguns anos. Depois de décadas trabalhando junto ao Conselho Tutelar e levando sua experiência para toda a região do Alto Paraopeba e também do Vale do Paraopeba, Zilda enfim percebeu que o caminho para implantação de políticas públicas passava pelo Legislativo. ela se candidatou e foi eleita vereadora por Lafaiete, com expressiva votação.

Exerceu seu mandato tendo como eixo principal seu trabalho social. “Numa época que nem a Câmara tinha em plenário um banheiro feminino eu posso dizer que foi um período muito difícil para mim. Não é segredo para ninguém que a Câmara de Lafaiete foi talvez um desafio desigual, no mínimo. Sofri por ser mulher, negra e por defender minorias. Confesso que tive momentos tão dolorosos que pensei em desistir. Mas busquei forças na minha fé, na família e nos meus amigos. Eu tinha um compromisso maior e o cumpri. Terminei meu mandato com a consciência tranquila. De missão cumprida,” desabafou a bacharel em Direito.

A pré-candidata Zilda Helena segura nos braços o sobrinho Emanuel

Por muitos motivos, Zilda dedicou alguns anos de sua vida ao Direito. Mas, novamente sua veia política se fez presente e ela voltou a se candidatar. Zilda Helena foi a segunda mais bem votada em seu partido nas últimas eleições.

Agora, com mais experiência e vivência, Zilda Helena inicia seu novo desafio e acredita que pode representar bem Lafaiete e região: “Sou advogada, gosto de ouvir, estou pronta para apresentar projetos de leis e ser muito atuante na Assembleia de Minas. Desenvolver raciocínios que possibilitem ações positivas que ajudem milhares de pessoas. Além disto, estarei em sintonia com as políticas públicas que serão com certeza implantadas por Lula, se eleito presidente ele for. Então tenho muita fé que meu nome terá ai uma boa aceitação,” concluiu.

Pré candidata a Deputada Federal, a lafaeitense Elisa Lopes defende um novo sistema político, combate radical a corrupção e o fim do carreirismo na vida pública

Ao lado de Romeu Zema Neto ( pré candidato ao Governo de Minas pelo partido NOVO)/Divulgação

Era pelos idos de 2013 quando eclodiram pelo país afora manifestações populares contra os escândalos de corrupção. Nascia ali um movimento pela ética e moralidade, valores tão caros na atividade política. No bojo deste movimento surgiram novos atores e lideranças movidos pela aspiração por mudanças através da militância partidária. Foi neste contexto que a lafaietense, Elisa Lopes, saiu da arquibancada e resolveu participar do jogo político.

Por 9 meses ela se submeteu a um teste rigoroso que incluiu diversas etapas entre elas análise de currículo, conhecimento, capacidade de liderança, entrevista, capacitação no qual os filiados do Partido Novo passam antes de assumirem uma pré candidatura. O principal requisito ao postulante é ter “ficha limpa”.

Neste processo foram selecionadas 144 pessoas em Minas e deste total Elisa foi uma dos 29 aprovados que assumiram a pré candidatura a Deputado Federal. Elisa é formada em Administração,  pós graduada em Gestão Estratégica de Marketing e faz Especialização em Gestão Pública pela Federal de São João Del Rei. Há 16 anos trabalha nos Correios como Consultora de Negócios, em Belo Horizonte. É também professora universitária da Unipac na área de gestão e planejamento. Ela divide seu tempo diário entre a capital mineira e Lafaiete.

Mas a política não entrou por acaso em sua vida. Seu pai, Gil Pereira Lopes, foi vereador em Queluzito na década 60, e participou da emancipação do Município. Ela vê a política pelo prisma de novos valores, menos impostos, combate radical a corrupção e defende que valores da gestão da iniciativa privada sejam adotados no planejamento público.

Apresentação do NOVO durante a 3ª etapa do processo seletivo/Divulgação

O partido NOVO, fundado em 2015 defende,  a liberdade econômica e que o estado deve se concentrar somente na Saúde, Educação e Segurança.

Como a sigla, a renovação das práticas políticas é o principal desafio de Elisa. Durante a entrevista na sede da redação do site CORREIO DE MINAS, ela estava acompanhada pelo apoiador Ricardo Souza . “Defendemos que nossos impostos retornem em obras e serviços eficientes aos nossos cidadãos”, pontuou. Eficiência, renovação, planejamento e gestão são pilares do Novo que serão incorporados a ação do programa de Elisa.

No congresso, um dos compromissos dos eleitos pelo NOVO será de cortar no mínimo  50% das verbas de gabinete e diminuir número de assessores.  Mesmo com a possibilidade de assumir uma cadeira entre os figurões da política nacional, ela já sabe que será deputada por apenas duas vezes. Essa é uma das regras sagradas do Novo para evitar o carrerismo e estimular a renovação do poder e oxigenação do sistema político. “Nossa classe política está mais interessada em se manter no poder, nunca no bem comum da população. A distribuição de verbas e mais verbas para sua “base governamental” reforça a cooptação dos parlamentares, incentiva os fisiológicos, abastece a corrupção e mantém a elite política que assalta o Brasil há décadas e que não está interessada no bem comum”, admitiu.

Elisa salientou que ela e outros simpatizantes da causa do Novo vão financiar sua candidatura. O partido é radicalmente contrário ao fundo partidário. Ela já planeja sua candidatura com apoiadores locais e regionais e pretende manter um diálogo com as lideranças e representantes da sociedade para levar os princípios do Novo. “O deputado não se resume apenas a um despachante de luxo que vive em torno de liberação de emendas. O mandato é para transformar, para lutar para as grandes causas do país, como a eficiência do setor público, a transparência, a ética, o planejamento do Estado  e a eficiência dos gastos públicos. Principalmente mudar as práticas e os paradigmas políticos. Pagamos  muitos impostos e esse dinheiro não retorna em benefícios para as pessoas. As decisões no Congresso estão afetando diretamente a vida nas cidades. É preciso mudar este modelo e dar mais poder aos estados e municípios, “, pontuou.

Novo na Rua em Lafaiete durante a 3ª etapa do processo seletivo/Divulgação

Entre as principais vertentes de ação de Elisa estão o incentivo ao empreendedorismo e a geração de novas atividades econômicas para os Municípios. A principal estratégica de campanha será otimizar as redes sociais para levar sua mensagem ao eleitor. “Como não temos recursos vamos concentrar no corpo a corpo, com visitas, debates, encontros, panfletagens e principalmente as redes sociais. Vamos mobilizar as pessoas em torno de nossos princípios. Queremos formar lideranças estimulando a participação”, afirmou.

Encaixada dentro do discurso do partido NOVO, Elisa foi questionada como seria a postura sobre a liberação de emendas em torno de R$ 5 milhões que a cada ano o deputado tem direito. “O posicionamento do NOVO é de que as emendas não deveriam existir, pois servem como moeda de troca entre o executivo e o legislativo, o que fere a independência dos poderes. Como está previsto  , eu usarei para projetos na área de Saúde , Educação ou Segurança.  Vou manter  conversas com  todas as lideranças da região para usar da melhor maneira possível em benefício da população”  assinalou, defendendo canais diretos de participação com os cidadãos caso for eleita. “Este movimento vem com uma força da mudança, para escrever uma nova história deste país, com novos atores e uma nova visão de Estado onde os interesses coletivos se sobrepõem ao individual ou de grupos. Esta nossa intervenção será de levar esta mensagem e propagar que as mudanças que todos sonhamos de um país mais justo, com mais desenvolvimento depende de todos nós. Isso vamos levar ao Congresso. A política tem de estar a serviço do povo e não de “interesses” como é hoje dominado o Congresso”, finalizou.

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