Promessas e esperança viram pó pelas estradas de Minas

Equipe do EM percorre quase 900 quilômetros para mostrar a realidade de quem depende de rodovias sem pavimento, onde o asfalto só chega nos discursos de campanha

Igaratinga, Itabirito, Moema, Nova Serrana, Pará de Minas, Perdigão, Rio Acima, São Gonçalo do Pará – A nuvem de poeira deixada para trás pelo caminhoneiro Geraldo Francisco Silva, de 74 anos, o alcança novamente à frente, quando precisa deixar a cabine para fechar com lona a carroceria carregada. “É promessa e mais promessa de asfaltar a estrada. Enquanto isso, cai ponte, poeira entope a gente todo. A chuva faz lama e a gente não consegue trabalhar atolado”, reclama, enquanto tosse dentro da nuvem de pó que seu próprio veículo levantou, na MG-430, em Igaratinga, no Centro-Oeste mineiro. É um retrato que se repete em todas as regiões: enquanto muitos lutam pela duplicação de rodovias perigosas, como a BR-381, outras estradas importantes de Minas Gerais, como a percorrida por Geraldo, ainda não têm algo mais elementar: asfalto. São trechos onde a pavimentação, promessa certa nas campanhas eleitorais, acaba virando poeira logo depois.

Há uma semana, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), prometeu a publicação dos dois editais para a duplicação da BR-381, no trecho que inclui a chamada “Rodovia da Morte”, até o fim de maio. Já na quinta-feira (11/04), o Consórcio Infraestrutura MG venceu leilão para administrar a BR-040 de BH a Juiz de Fora. Enquanto isso, segundo dados do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 9,5% das rodovias federais que cortam o estado estão em leito natural, enquanto 17% das estaduais são estradas de chão.
Das que não têm asfalto, o percentual de vias que se encontram atualmente em pavimentação é de apenas 3,6% nas federais e de 9,5% entre as rodovias do estado, cuja malha viária sob responsabilidade do DER-MG é mais de quatro vezes maior que a do Dnit (veja arte na página ao lado).
Para mostrar a situação de muitas dessas rodovias de terra exposta, que trazem dificuldades e prejuízos desde regiões altamente urbanizadas e perto de Belo Horizonte até os municípios mais afastados, na divisa com a Bahia, a equipe de reportagem do Estado de Minas percorreu quase 900 quilômetros, em meio a poeira, buracos e muitos solavancos.

Veículos pesados, poeira e atoleiros

Entre duas das maiores cidades do Centro-Oeste mineiro, Divinópolis (MG-050) e Pará de Minas (BR-262), a MG-430, ainda que importante para diversas atividades da região, tem 19 de seus 30 quilômetros em leito de terra. Um problema sobretudo na região de Igaratinga, onde olarias extraem argila do Rio São João para produzir tijolos e telhas que abastecem o mercado de construção civil regional.

As montanhas de argila e pilhas de madeira para queima nas fornalhas vão sendo alimentadas pelos caminhões que fazem também o escoamento dos tijolos. As viagens que eles fazem são difíceis mesmo no trecho urbano e pavimentado da MG-430, que já não é muito regular, com tráfego em pista simples, asfalto esburacado e sem acostamento. O movimento de veículos pesados de transporte de cargas é intenso e castiga ainda mais o pavimento, ladeado por mato alto que encobre a sinalização.

Assim que a cidade de Igaratinga some no retrovisor, o asfalto desaparece junto, rareando até sumir totalmente e dar lugar ao fino pó da mesma terra usada para fabricar tijolos e telhas. Os solavancos e a trepidação do trecho de asfalto, onde ele resiste, são ruins. Mas dão saudade quando os ocupantes dos veículos experimentam saltos e um chacoalhar interminável no piso de terra. No rastro de cada automóvel fica uma nuvem densa de pó em suspensão, que por vezes tira completamente a visibilidade dos motoristas, trazendo ainda grande perigo de colisão.

Mesmo os grandes caminhões, pesados de argila e madeira, desaparecem nessa tempestade de poeira em pleno sertão mineiro, em meio à qual surgem de repente motociclistas, motoristas locais em carros e até uma valente Kombi de transporte escolar. Tudo isso disputando a via, estreita, delimitada pelo matagal alto das encostas.

Mesmo os grandes caminhões, pesados de argila e madeira, desaparecem nessa tempestade de poeira em pleno sertão mineiro, em meio à qual surgem de repente motociclistas, motoristas locais em carros e até uma valente Kombi de transporte escolar. Tudo isso disputando a via, estreita, delimitada pelo matagal alto das encostas.

Carretas trafegam sobre o improviso

A travessia provisória sobre o Rio São João na MG-430 permite a passagem de um veículo por vez, e é por onde circulam os pesados caminhões e carretas carregados com montes de argila e pilhas de toras de madeira. No monitoramento do DER-MG, o trecho consta como interrompido e em fase de projeto para nova ponte. “Aqui é uma buracada. Quando chove, é barro puro. Não tem nem jeito de andar. Na última água que deu, levou a ponte. Aí fizeram aquela lá, mas nem todo mundo confia. Quem tem de vir de lá para cá precisa arriscar. Na outra chuva que deu enxurrada, precisaram tirar a ponte e puseram de novo. Mas só arrumar a ponte não adianta, precisa do asfalto”, analisa o caminhoneiro Geraldo da Silva.

Além da ponte, no sentido Divinópolis a pista se estreita ainda mais e os buracos se multiplicam. Trechos de estrada de barro vermelho traçados pelas valas escavadas por pneus que deslizaram tentando passar na época das chuvas são como cicatrizes das batalhas diárias dos motoristas contra o barro, até chegar ao esburacado asfalto que leva à MG-252.

Problemas mesmo próximo à capital

Até mesmo em trechos de rodovias importantes, dentro do aglomerado metropolitano da Grande BH ou na vizinhança, motoristas e passageiros aguardam que a promessa de asfalto se concretize. Um caso emblemático é o da MG-030, uma das mais movimentadas e conhecidas da região, por dar acesso a condomínios de luxo e empreendimentos de alto padrão entre BH e Nova Lima. Mas a via se estreita ao deixar os limites novalimenses e vira estrada de terra em Rio Acima, onde as condições são precárias, mesmo sendo a melhor opção para quem segue para Ouro Preto e para a BR-356, sem ter de voltar mais de 30 quilômetros até a BR-040, na capital mineira.

Ainda que asfaltada, a situação da MG-030 se deteriora depois do Bairro Alto de Gaia, em Nova Lima. São mais 14 quilômetros em asfalto com remendos irregulares e deteriorados, sem acostamento e com poucos pontos de ultrapassagem. Para completar, a via tem muitos quebra-molas e vários trechos que são rotas de fuga de áreas de influência de barragens de mineração.

Nas margens, os problemas persistem: pontos de ônibus e placas foram engolidas pelo mato alto, que serve de pastagem para cavalos que ficam soltos ou amarrados à margem da rodovia, representando um risco a mais. Até no solo se encontram placas de sinalização que foram quebradas em acidentes, largadas à espera de serem novamente instaladas no nível de visão dos motoristas.

Na chuva ou na seca, Problemas só mudam

Nesse segmento da MG-030, o trecho de terra começa depois das estreitas vias em curvas fechadas que passam beirando barrancos no Bairro Vila Nova, já em Rio Acima, e segue por 18 quilômetros até Itabirito. Percurso sinuoso, que segue o traçado dos cânions e precipícios na Bacia do Rio das Velhas, muitas vezes perto demais das ribanceiras para que dois veículos passem ao mesmo tempo.

Ainda que asfaltada, a situação da MG-030 se deteriora depois do Bairro Alto de Gaia, em Nova Lima. São mais 14 quilômetros em asfalto com remendos irregulares e deteriorados, sem acostamento e com poucos pontos de ultrapassagem. Para completar, a via tem muitos quebra-molas e vários trechos que são rotas de fuga de áreas de influência de barragens de mineração.

Nas margens, os problemas persistem: pontos de ônibus e placas foram engolidas pelo mato alto, que serve de pastagem para cavalos que ficam soltos ou amarrados à margem da rodovia, representando um risco a mais. Até no solo se encontram placas de sinalização que foram quebradas em acidentes, largadas à espera de serem novamente instaladas no nível de visão dos motoristas.

Na chuva ou na seca, Problemas só mudam

Nesse segmento da MG-030, o trecho de terra começa depois das estreitas vias em curvas fechadas que passam beirando barrancos no Bairro Vila Nova, já em Rio Acima, e segue por 18 quilômetros até Itabirito. Percurso sinuoso, que segue o traçado dos cânions e precipícios na Bacia do Rio das Velhas, muitas vezes perto demais das ribanceiras para que dois veículos passem ao mesmo tempo.

No ritmo que a suspensão permite a passagem sobre a buraqueira, os motoristas enfrentam ondulações, valas criadas pelas rodas dos próprios carros que passaram pelo barro que secou e depressões que testam a resistência dos veículos. Na seca, a poeira acompanha os viajantes; na chuva, a terra vermelha se torna atoleiro em vários pontos.

Moradores locais, muitos deles agricultores, perderam as contas de quantas vezes a pavimentação já foi pedida, mas sabem que seguirá como promessa frequente das campanhas de políticos, como ocorre desde a década de 1980. Enquanto isso, sobretudo nas épocas de chuvas mais intensas, criações ficam sem receber ração e vacinas, as plantações, sem adubação e as pessoas perdem dias de trabalho na cidade, aulas nas escolas e consultas com médicos.

“Aqui, sofremos com poeira, falta de manutenção. Quando chove, os carros ficam atolados, dependendo de um vizinho ou conhecido com um carro maior ou trator para desatolar. Às vezes, quando o escolar agarra, as crianças vão para a casa dos motoristas e a gente tem de dar jeito de buscar. Quando chove muito, é melhor faltar à aula. Tenho medo que aconteça alguma coisa com as crianças e com todos. Já aconteceu de a pessoa passar mal e a gente estar ilhado aqui. Se cair barranco ou árvore ou formar atoleiro, não tem jeito. O doente tem de esperar”, detalha a produtora rural Luciene Cláudia Aparecida, de 47 anos.

Pela estrada, pontos de ônibus com abrigos de concreto são invadidos por lama e vegetação alta. A poeira encobre todas as superfícies, mostrando ser uma tarefa árdua e insalubre aguardar pela condução de passageiros até na época da estiagem.

Vários segmentos são áreas de risco para rompimento de barragens de mineração, com placas indicativas das rotas de fuga e pontos de encontro. Quedas de árvores devido a tempestades também são riscos e impedem a passagem, estreitando ou bloqueando completamente a rodovia estadual, a poucos quilômetros da capital.

Pouco asfalto para resolver quilômetros de problemas

Moema, Perdigão e São Gonçalo do Pará – Quando a pavimentação sai da esfera das promessas e toma forma de máquinas e operários na pista, transformando percursos de terra de incertos a transitáveis, um certo alívio chega para a população. Ainda assim, fica uma sensação de dúvida, já que em vias importantes, como a MG-252, nem todos os segmentos recebem obras e alguns que as receberam já voltam a ter problemas. Atualmente, o equivalente a apenas 9,5% das estradas de chão sob responsabilidade do estado e 3,6% da União passam por obras de pavimentação.

Mesmo as partes recém-asfaltadas limitam muitas das vias a estreitos corredores sem acostamento, com deslizamentos de terra das encostas entupindo as pequenas drenagens em valas que seguem marginalmente e deveriam ter a função de escoar a água das chuvas. Muitas dessas canaletas já se encontram, inclusive, quebradas e inutilizadas.

A estimativa do governo de Minas é de que a pavimentação que vem ocorrendo na MG-252 beneficie uma população estimada em 38 mil pessoas, impulsionando a economia da região, com destaque para as fábricas de tecidos, de fogos de artifícios e produção agrícola.

“A MG-252 se encontra em execução de obras de melhoramento e pavimentação dos segmentos Araújos e Santo Antônio do Monte, no trecho entre os Km 53,0 a 69,5, com investimento de cerca de R$ 6,9 milhões, e no trecho entre o Km 87,3 (entroncamento da MG 170 em Moema) e o Km 70 (entroncamento com a MG-164), com investimento de R$ 5,4 milhões”, informa o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG).

O DER também de informações sobre a situação da MG-430, no trecho Igaratinga a Divinópolis. “Com 20 quilômetros não pavimentados, no momento (se) prepara documentação para lançar o processo licitatório que visa à contratação de empresa que vai detalhar o projeto e executar a obra da ponte, que se encontra interditada. Em convênio com a Prefeitura de Igaratinga, está sendo iniciada a pavimentação de quatro quilômetros da via.”

Sobre a MG-030, a informação é de que o “trecho Rio Acima/Itabirito e a MG-211, entre Setubinha e o entroncamento da MG-308, estão com os projetos de pavimentação concluídos”, segundo o DER-MG.

O departamento sustenta ter como uma de suas diretrizes a recuperação do pavimento das principais vias sob sua responsabilidade. “Porém sem esquecer dos segmentos, que por meio de estudos, foram apontados como fundamentais para que Minas retome o caminho do crescimento.”

R$ 4 bilhões para asfalto e recuperação

Para a pavimentação de rodovias, pontes e recuperação funcional do pavimento, o valor total previsto no programa Provias é de R$ 4 bilhões. “Até o momento, foram viabilizados R$ 2,3 bilhões para execução das obras e efetivamente pagos R$ 1,1 bilhão pelos serviços realizados. Além de 60 obras concluídas, 44 empreendimentos estão em execução e 20 obras devem ser iniciadas ao longo dos próximos meses. Convertendo em quilometragem, já são 1.648 quilômetros de obras concluídas e outros 1.525 quilômetros em andamento, tendo, prioritariamente, a recuperação das rodovias”, informou o DER.

Segundo o departamento foi feita a recuperação de 1.474 quilômetros de vias, que tiveram pavimento, sinalização horizontal e vertical e dispositivos de drenagem renovados. Um total de 190 quilômetros foi pavimentado em 12 trechos que fazem parte do programa Provias. Outros 336 quilômetros, divididos 15 segmentos, estão com as obras em execução, de acordo com o DER-MG.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Lafaietenses protestam e cobram medidas contra as mazelas e quebra de contrato da Viação Presidente

Os lafaientenses não pouparam críticas, principalmente, direcionadas a atual gestão pela falta de fiscalização no serviço prestado pela concessionária do transporte público. A omissão criou no setor uma “terra sem lei”, na qual a Viação Presidente se coloca acima da lei e descumpre diariamente o contrato, sem qualquer sanção pelo poder concedente.

Andar de ônibus se transformou em risco de morte diante de inúmeros acidentes de trânsito/REPRODUÇÃO

A situação de descaso, afronta e irresponsabilidade chegou ao limite que andar de ônibus se transformou em risco de morte diante de inúmeros acidentes de trânsito, isso sem contar a quebradeira diária de ônibus. Sem um tratamento adequado, a Presidente faz o que bem entende no transporte público.

Selecionamos a seguir os principais comentários a cerca da reportagem veiculada ontem (9) sob o título “Presidente afronta usuários, esnoba prefeitura, quebra contrato e ainda recebe aumento da passagem; transporte público é “terra sem lei”.

Os lafaietenses e usuários cobram medidas urgentes e até mesmo sugestões para melhorar o transporte público. Pelos comentários o nível de revolta é grande em relação a Viação Presidente a fala de fiscalização.

Repercussão

  • “Cadê o setor de contratos dessa prefeitura, que não aplica penalidades e realiza uma nova licitação?”
  • “Estimular coorporativas e empresas de transporte (bicicletas elétricas, Tuk tuk etc) realizar contratos de prestação de serviços bem elaborados ” sistema ganha ganha” projeto com redução de custos nos transportes, geração de empregos e melhoria no trânsito da cidade!
  • “Tem que haver licitações com no mínimo três empresas de ônibus, uma concorrência legal que agrade e atenda o nosso povo de Conselheiro Lafaiete”
  • “Sem fiscalização,fica tudo mais difícil…Sem concorrência, os usuários acabam pagando por isso,infelizmente o serviço prestado é muito ruim”
  • “Os usuários fazer uma passeata na prefeitura para pedir providências”
  • “As autoridades fazem vistas grossas parecem estarem por trás disto tudo”
  • “É um descaso total”
  • “Verdade e uma falta de respeito. Uma vergonha”
  • “Cadê as autoridades competentes da cidade isso é descaso com usuários”
  • “Chama a Record ou MGTV, pra fazer reportagem desse absurdo dessa viação presidente, que isso é uma falta de respeito com nós usuários pagamos um absurdo de passagem e ainda com a vida em risco, andando nessas carroças aí”
  • “Quando os usuários partirem para a quebradeira ai eles vão acordar pra realidade”

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Um déficit abissal de desrespeito, descaso e insegurança. Ao arrepio da lei e do contrato, a Viação Presidente transformou o transporte público em uma “terra sem lei”. Sem fiscalização, diariamente a empresa quebra o contrato sem sanção.

O sucateamento da frota demonstra uma empresa sem qualquer  comprometimento com os laifaietenses. Apesar dos esforços sem resultados concretos, falta uma fiscalização eficiente. Cada autoridade tem seu quinhão de responsabilidade no cenário decadente que se transformou o transporte público em Lafaiete. Como se não bastasse, andar de ônibus é sinônimo de risco de morte, tal o grau decadência do serviço oferecido pela Viação Presidente.

A situação passou dos limites e todos os dias são relatos de ônibus quebrados em diversas partes de Lafaiete fazendo trabalhadores perderem o dia de serviço. “Venho fazer uma reclamação da nossa tão estimada empresa presidente. Nós, os usuários, estamos cada vez menos assistidos e com a falta de respeito, por parte da empresa. Hoje 2 ônibus que fazem a linha São Dimas, Santa Efigênia, JK, Morada do Sol quebraram logo na parte da manhã no horário que nos temos quer ir trabalhar. Isso é um descaso total com nos usuários”, desabafou uma usuária que chegou atrasa ao emprego.

Empresa virou alvo de pesadas críticas por causa do sucateamento da frota/REPRODUÇÃO

Ontem (8), por volta das 18:40 horas, com o terminal da avenida Telésforo Cândido totalmente lotado de usuários, quando na linha da Rua Brasil, uma idosa embarcava  com o uso do elevador. Ele parou no meio da operação e a senhora não conseguiu subir no ônibus. Com isto tentaram voltar o elevador mas ele não respondeu aos comandos. Assim todos os passageiros tiveram que descer e passar para outro ônibus. O motorista ligou para Viação Presidente e foi informado que no momento nada poderia ser feito e que era para ele despachar os passageiros, levando o ônibus com a porta aberta e elevador para fora do ônibus até a garagem. Com isto foi um reboliço no terminal, pessoas injuriadas com o descaso. Usuários esperaram até 25 minutos até a chegada de outro veículo e só assim a senhora conseguiu embarcar.

Opinião

Esta realidade a que são submetidos os usuários do transporte coletivo de Lafaiete é mais que uma afronta. É um abuso aos direitos aos direitos básicos dos cidadãos.  Isso acontece que a Viação Presidente não é fiscalizada e a omissão criou esta situação que afronta os usuários e nenhuma atitude é tomada pelos órgãos públicos que deveriam zelar pela qualidade do serviço.

Presenteada com um aumento de 10% quando a passagem passou de R$3,00 para R$3,30, a Viação Presidente iniciou a operação de linhas sem o cobrador. Assim que cobrará a passagem será o próprio motorista. A medida coloca em risco dezenas de empregos.

“Alô autoridades responsáveis por Lafaiete e pelo transporte público, até quando vamos ficar correndo o risco em andar nestas “carroças”. Conselheiro Lafaiete precisa de uma empresa responsável pelo transporte coletivo! Não somos obrigados a depender deste transporte vergonhoso, e correr o risco de sofrer um acidente, perder horário de serviço, por causa da falta de responsabilidade desta Presidente que sequer pode ser chamada de “EMPRESA”.”, reclamou um internauta.

A situação é tão degradante que nas redes sociais virou zombaria com a criação de uma página nas redes “sociais “#A viação presidente de conselheiro lafaiete é uma vergonha” em que relatam as mazelas sofridas pelos usuários.

Até quando esta situação de descaso permanecerá em Lafaiete sem uma atitude de aos menos de fiscalização da prefeitura? Realmente em Lafaiete o clamor popular pouco resolve.


Em meio às péssimas condições do transporte, Viação Presidente castiga lafaietense com aumento da passagem de R$3,00 para R$3,30

A Viação Presidente comunicou que a passagem dos coletivos saltará a partir da próxima segunda feira (24) de R$3,00 para R$3,30. O reajuste se baseia na inflação do período através da resolução do Decreto Municipal Nº452.

O aumento vem em um momento em que a empresa é alvo de denúncias de péssima qualidade no serviço prestado com carros estragados nas vias públicas, acidentes por defeitos mecânicos e frota sucateada. A situação passou dos limites tanto que os usuários correm risco de morte diante da precariedade de seus veículos. No dia 15 de maio, um motorista foi demitido após conseguir jogar o ônibus contra o poste, no momento em que o veículo apresentou defeito mecânico. Por sorte, uma tragédia não aconteceu.

Sem qualquer fiscalização, a Viação Presidente abusa e afronta seus usuários em um total desrespeito, o que já comprometeria a concessão do serviço.

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Vereador Chico Paulo elogia atendimento na policlínica, mas critica precariedade das ambulâncias

Depois de duas semanas afastado por motivos de saúde, o Vereador petista Chico Paulo retomou os trabalhos legislativos. Ontem, ele usou a Tribuna e elogiou o atendimento pelo qual passou na policlínica quando esteve internado por labirintite por dois dias. “Não tenho nada a reclamar e fui muito bem atendido por todos os profissionais. As enfermeiras sempre atenciosas não só comigo”, afirmou. O vereador disse não se identificou enquanto esteve no pronto socorro.

O vereador Chico Paulo/ CORREIO DE MINAS

Por outro lado, criticou a falta de banheiros adaptados aos deficientes e situação precária das ambulâncias. “Pulava igual caminhão”, comparou os veículos. “Não preciso fazer política em torno do pronto socorro ou nas desgraças das pessoas. Tenho mais de 30 anos de militância pela causa das moradias populares”, observou ao criticar os recentes incidentes ocorridos na noite de terça feira, dia 19.

Chico Paulo afirmou que a Câmara devolveu no final de 2018 quase R$1 milhão que poderia ser destinado a melhoria do pronto socorro inclusive na instalação de uma lavanderia. “Com estes recursos poderiam ao menos arrumar os banheiros ou adquirir uma lavandeira para esterilizar as roupas”, assinalou.

O Vereador Alan Teixeira cobrou agilidade no processo de licitação para aquisição de ambulância/ CORREIO DE MINAS

Ambulância

Aproveitando o gancho do seu colega petista, o vereador Alan Teixeira (PHS) voltou a criticar a demora na aquisição de uma nova ambulância. “A gente que tem muita coisa a melhorar. Nós conseguimos um recurso de R$170 mil há mais de um ano para a compra de uma ambulância, e até hoje a licitação emperra a aquisição do veículo”, reclamou.

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