Pesquisadores resgatam fóssil de preguiça-gigante de gruta em Minas Gerais

Destino da peça será a Coleção Paleontológica do Museu de Ciências Naturais da PUC-MG

Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais resgataram da Gruta João Lemos, no município de Pains, um fóssil de preguiça-gigante, segundo divulgado pela PUC-MG nesta segunda-feira. O destino da peça será a Coleção Paleontológica do Museu de Ciências Naturais da universidade.

De acordo com a PUC-Minas, apenas cerca de 25% do fóssil pôde ser retirado da gruta. Ele foi encontrado em 2022 por pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Geografia e membros do Espeleogrupo Pains (EPA).

O fóssil é o primeiro exemplar de um Catonyx cuvieri, como a espécie é conhecida, encontrado nessa região do município. Os pesquisadores conseguiram retirar do local costelas, vértebras e o crânio do animal, que viveu há cerca de 2,5 milhões de anos.

Como não foi localizada a bacia pélvica do animal, os pesquisadores não conseguiram determinar o sexo da preguiça-gigante. Segundo os pesquisadores, no entanto, é possível determinar que o animal chegou à vida adulta, por conta da formação óssea.

— A locomoção desse animal era peculiar e denominada de pedolateral, ou seja, pisava na face externa das patas. Além disso, seriam capazes de construir tocas no solo, para procriarem e se esconderem — disse Bruno Kraemer, um dos pesquisadores que participou da operação de resgate do fóssil.

FONTE O GLOBO

Vale recorre para explorar caverna de preguiça-gigante

A determinação de proteção da paleotcoa aconteceu no dia 20 de junho, e agora a Vale entrou com recurso, que se encontra em análise

No último dia 20 de junho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a proteção da paleotoca no Distrito Espeleológico Serra do Gandarela, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Nesta quinta-feira (3), a mineradora Vale recorreu a essa decisão.

As paleotocas são abrigos subterrâneos cavados por mamíferos gigantes já extintos que viviam na América do Sul. Essas estruturas podem chegar a ter túneis com centenas de metros de comprimento, a de Caeté possui 340 metros e possui ranhuras que indicam que ela foi feita por preguiças gigantes de dois dedos há pelo menos 10 mil anos.

Conforme o TJMG, a Vale pediu a suspensão da decisão, além de apresentar embargos de declaração. O pedido ainda não foi analisado pela justiça e o Ministério Público do estado está preparando uma resposta ao recurso. Em declaração, a empresa apontou que o recurso visa “esclarecer alguns pontos da decisão” e que o local está sob sua proteção desde 2010.

Danos a paleotoca

A atividade de mineração na região pode acabar ameaçando a paleotoca. Além disso, o Instituto Prístino realizou um estudo no local mostrando alterações das condições originais da estrutura, como pisoteamento, pichações e carregamento de materiais.

Paleotoca em Caetê-MG
Paleotoca em Caetê-MG (Credito: Divulgação/ Vale)

De acordo com o instituto, a Vale planeja implementar na divisa da cidade de Caetê uma mina, uma usina e um ramal ferroviário de 8 km que pode representar riscos à paleotoca. O empreendimento é conhecido como projeto Apolo e está em licenciamento na Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), mas não existe previsão para a conclusão do processo.

Atualmente, segundo a Vale, a paleotoca serve de abrigo e local de reprodução para espécies de animais que vivem na superfície. Em relatório, a mineradora disse que está traçando um plano de ação para evitar impactos nos túneis, que já contam com cerca de 40 hectares de proteção ao redor deles.

FONTE OLHAR DIGITAL

Vale recorre para explorar caverna de preguiça-gigante

A determinação de proteção da paleotcoa aconteceu no dia 20 de junho, e agora a Vale entrou com recurso, que se encontra em análise

No último dia 20 de junho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a proteção da paleotoca no Distrito Espeleológico Serra do Gandarela, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Nesta quinta-feira (3), a mineradora Vale recorreu a essa decisão.

As paleotocas são abrigos subterrâneos cavados por mamíferos gigantes já extintos que viviam na América do Sul. Essas estruturas podem chegar a ter túneis com centenas de metros de comprimento, a de Caeté possui 340 metros e possui ranhuras que indicam que ela foi feita por preguiças gigantes de dois dedos há pelo menos 10 mil anos.

Conforme o TJMG, a Vale pediu a suspensão da decisão, além de apresentar embargos de declaração. O pedido ainda não foi analisado pela justiça e o Ministério Público do estado está preparando uma resposta ao recurso. Em declaração, a empresa apontou que o recurso visa “esclarecer alguns pontos da decisão” e que o local está sob sua proteção desde 2010.

Danos a paleotoca

A atividade de mineração na região pode acabar ameaçando a paleotoca. Além disso, o Instituto Prístino realizou um estudo no local mostrando alterações das condições originais da estrutura, como pisoteamento, pichações e carregamento de materiais.

Paleotoca em Caetê-MG
Paleotoca em Caetê-MG (Credito: Divulgação/ Vale)

De acordo com o instituto, a Vale planeja implementar na divisa da cidade de Caetê uma mina, uma usina e um ramal ferroviário de 8 km que pode representar riscos à paleotoca. O empreendimento é conhecido como projeto Apolo e está em licenciamento na Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), mas não existe previsão para a conclusão do processo.

Atualmente, segundo a Vale, a paleotoca serve de abrigo e local de reprodução para espécies de animais que vivem na superfície. Em relatório, a mineradora disse que está traçando um plano de ação para evitar impactos nos túneis, que já contam com cerca de 40 hectares de proteção ao redor deles.

FONTE OLHAR DIGITAL

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