Com quatro portarias, Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira promete fomentar ecoturismo na região

Unidade foi criada em 2018 e, atualmente, prepara o plano de manejo para que possa ser aberta ao público

Por muito tempo, o turismo em Minas Gerais foi associado às cidades históricas, palco da era da mineração. No entanto, o estado tem sido cada vez mais procurado por suas belezas naturais, algumas ainda escondidas do grande público, como o caso da Serra Negra da Mantiqueira. Localizada entre os municípios de Lima Duarte, Olaria, Rio Preto e Santa Bárbara do Monte Verde, parte da região foi transformada em parque estadual em 2018.

A Serra Negra é marcada pela vegetação típica de ambientes de altitude, com campos rupestres e matas nebulares, mesclando espécies características da Mata Atlântica e do Cerrado. Com diversas cachoeiras, trilhas e grutas, o grande potencial turístico da região já vem sendo explorado pelos municípios que a compõem. A abertura oficial do parque ainda não aconteceu, no momento está sendo feito o plano de manejo, documento que vai estabelecer as regras para o uso sustentável dos recursos. O plano está sendo financiado pelo Sebrae junto a Prefeitura de Olaria, que também tem feito trabalhos educativos para preparar a comunidade local para intensificação do turismo.

A responsável por esse estudo técnico é a ONG juiz-forana Prea (Programa de Educação Ambiental), que começou os trabalhos em novembro de 2023. Conforme o diretor da ONG, Leonardo Alcântara, a expectativa é que o plano seja entregue ainda em outubro. “O plano é um passo para que o parque seja aberto, mas não necessariamente é a partir dele que será aberto. Ainda requer uma infraestrutura do Estado que torne apta a visita de estudantes, turistas e pesquisadores no local.”

Até maio, o grupo se ocupa do reconhecimento da unidade de conservação e elaboração de um documento com a caracterização da área. A etapa seguinte é a confecção de um guia do participante, que será feito em formato de vídeo e também em roteiros metodológicos por escrito. Isso possibilitará a organização de oficinas participativas onde, de fato, serão elaboradas as regras definidas no zoneamento. “Tudo o que está sendo previamente construído será referendado, modificado e referenciado nessas oficinas”, afirma Leonardo. Depois disso, ainda será preciso aprovação do documento por Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas.

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Na imagem, equipe técnica que está envolvida na confecção do plano de manejo do parque (Foto: Gabriel Fortes)

Quatro portarias

Um ponto já acordado é a construção de quatro portarias de acesso ao parque, que ficarão distribuídas em cada um dos municípios que integram a unidade. Essa é uma forma de democratizar o uso dos mais de 4.200 hectares de preservação da Serra Negra da Mantiqueira. “Nos foi sugerido que, para atender de forma mais equitativa essas regiões, não houvesse apenas uma forma de ingresso ao parque. Caso contrário, a unidade ficaria de costas para as demais comunidades, sem trazer benefícios reais a elas”, explica Leonardo. Com base nessa prerrogativa, a equipe agora identifica possíveis áreas nesses municípios onde as portarias poderão ser abertas futuramente.

Em algumas regiões, estruturas já estão sendo criadas para facilitar o acesso às possíveis portarias. Como o caso do município de Olaria, que está investindo R$ 11 milhões para construção de uma estrada de 14 quilômetros que vai ligar a BR-267 ao parque. De acordo com o prefeito da cidade, Luiz Eneias de Oliveira, conhecido como Luizinho, a obra segue para segunda etapa de execução, com a pavimentação dos oito quilômetros finais, com verba já garantida pelo Estado de Minas Gerais. “A sede do parque ficará em Olaria, portanto o Município saiu na frente nas obras de infraestrutura para receber o turismo que vai vir junto com o parque.” Conforme Luizinho, um Centro de Informações ao Turista também está sendo construído às margens da BR-267, bem na entrada da estrada que dará acesso à unidade de conservação.

No município de Lima Duarte, a Secretaria de Turismo informou que ainda não há definição de onde a portaria será instalada e que cabe aos estudos do plano de manejo e ao IEF definirem esse local. Em nota, a pasta afirmou que, por enquanto, não há construção de nenhuma infraestrutura diretamente ligada ao Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira. No entanto, melhorias já estão sendo realizadas no povoado de São Sebastião do Monte Verde, como a instalação de iluminação de led e, em breve, calçamento da vila. “O Município tem consciência do grande potencial para o turismo que esta nova unidade de conservação trará para a cidade e a região. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar que a atividade turística deve ser trabalhada de forma ordenada e organizada, para que os impactos positivos transponham os impactos negativos.”

Em Rio Preto, conforme o secretário municipal de Turismo, Esporte, Lazer e Cultura, Paulo Sérgio de Oliveira, a região que será mais beneficiada com o parque é a Vila do Funil, que fica a 18 quilômetros de Rio Preto. Na região também não está definido o local da portaria. “Já existe estrada até a comunidade do Funil, assim como para outros lugares que têm potencial para serem eleitos para portaria.” Paulo afirma que a Prefeitura tem trabalhado na pavimentação e na captação de águas pluviais nos pontos mais críticos da estrada que liga a sede do município ao vilarejo do Funil e vem buscando recursos para dar mais infraestrutura à comunidade. Um exemplo é a busca de investimento para estabelecer uma estação de tratamento de esgoto e água no local.

A Prefeitura de Santa Bárbara do Monte Verde afirmou que a região mais beneficiada deve ser a comunidade de Três Cruzes. Conforme o município, o parque funcionará como uma mola propulsora de desenvolvimento, devido ao imenso acervo de atrativos naturais com fácil acesso pela rodovia MG 353. “Foram feitos alguns trabalhos de infraestrutura como sinalização turística, folder com mapa turístico identificando a área do Parque, manutenção das estradas de acesso, além de participação efetiva nos trabalhos de construção do plano de manejo.”

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Em Olaria, Prefeitura investiu R$ 1 milhão para construção de estrada que liga BR-267 ao parque (Foto: Divulgação/Prefeitura de Olaria)

Braço da serra que chora

A Serra Negra da Mantiqueira é berço de importantes mananciais como os rios do Peixe e Preto e de ribeirões como do Funil, Conceição e do Rio Monte Verde. Conforme o gerente da Unidade de Conservação, Tales Fonseca, um estudo recente catalogou 209 nascentes no parque. “Um número surpreendente, que prova que a Serra Negra é de fato um braço da Mantiqueira, que é conhecida como a serra que chora. Uma região altamente produtora de água que, só por esse quesito, já justificaria a criação de um parque no local.”

A região sofreu ao longo dos anos com diversos impactos extrativistas, como queimadas, pecuária, desmatamento da vegetação florestal, caça de animais silvestres, mineração de areia nas encostas da serra, bem como a extração de cascalho, causando impactos no solo e assoreamento de rios e córregos. “A criação do parque estadual, além de ajudar na preservação, é importante motor na educação ambiental e ressalta a importância dessa região na história e na biodiversidade em Minas Gerais.”

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Estudo apontou 209 nascentes no parque (Foto: Gabriel Fortes)

Atrativos

Em Rio Preto, Tales destaca como um dos principais atrativos a cachoeira do Totoca. Em Santa Bárbara do Monte Verde ele chama atenção para a Ponte de Pedra e a cachoeira do Angelim. Em Olaria, os atrativos de maior sucesso são as cachoeiras do Complexo do Marciano. Já na divisa de Olaria com Rio Preto existe a Cruz do Negro, representante do turismo histórico da região, visto que foi construída na época do caminho do ouro.

Outro fator de destaque, segundo Tales, é a quantidade de cavernas dentro do parque, algo que, segundo o gerente, tem o potencial para atrair a atenção do mundo inteiro. “Já existe um grupo de espeleologia fazendo o descobrimento e mapeamento dessas cavernas dentro do parque e catalogando quais serão possíveis de visitação. São tantas e tão diversas cavernas que tenho certeza que espeleologistas do mundo todo vão se interessar em explicar o parque assim que possível.”

Tales afirma que, mesmo antes da sua inauguração, o parque já recebe ecoturistas para visitação. Como a unidade de conservação ainda não foi oficialmente inaugurada, para visitar é preciso entrar em contato com a gerência e agendar uma visita. É aconselhado que os passeios sejam feitos na companhia de guias locais, que vão poder mostrar os atrativos respeitando os limites da intervenção humana no espaço. Os interessados podem entrar em contato através do e-mail pesnm@meioambiente.mg.gov.br ou tales.fonseca@meioambiente.mg.gov.br.

Aprendendo com os erros

O Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira fica a cerca de 90 quilômetros do Distrito de Conceição do Ibitipoca, onde está situado o Parque Estadual do Ibitipoca, um dos destinos mais procurados do estado. Conforme explica o guia turístico Gabriel Fortes, geologicamente, a nova unidade de conservação é bem parecida com o que se vê em Lima Duarte, com formação rochosa de quartzito, espécies de plantas que também são encontradas lá e cor da água acobreada. “Mas morfologicamente é diferente. Ibitipoca é uma maquete de fácil acesso, o diferencial é a grande quantidade de atrativos e a biodiversidade em pouco espaço. Já a Serra Negra é uma coisa mais grandiosa, quase quatro vezes maior que Ibitipoca. É mais parecido com o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, que tem possibilidade de travessias também.”

Gabriel é natural de Conceição do Ibitipoca e trabalhou por muitos anos com o turismo no local. Atualmente ele mora em Olaria e faz parte do corpo técnico que está construindo o plano de manejo do Parque Serra Negra da Mantiqueira. Por ter visto o Distrito de Conceição de Ibitipoca crescer e se modificar com a chegada do parque estadual, Gabriel entende a necessidade de um desenvolvimento planejado e da interação com a comunidade local. “O que está acontecendo na Serra Negra eu vejo que é bem diferente do que ocorreu em Ibitipoca. Em Ibitipoca, para construção do parque não houve comunicação com a comunidade. Acredito que, na época, nem o IEF tinha noção da potencialidade que seria a abertura de uma unidade de conservação do local.”

Conforme explica, para abertura do parque todas as decisões estão sendo tomadas junto à comunidade, inclusive as conversas sobre em quais locais as portarias serão abertas. Outro ponto primordial é a busca por investimento em infraestrutura, tanto de estradas, quanto de captação e tratamento de esgoto – verbas que já estão sendo pleiteadas junto aos municípios integrantes do parque. Tais movimentos, para Gabriel, são uma estratégia para “calçar o terreno” antes que o turismo chegue com força na região. “Eu vejo que a abertura do parque vai trazer uma mudança radical na vida das pessoas que moram no entorno da unidade de conservação. Inúmeras oportunidades de renda vão aparecer. O ideal é que o morador tenha a possibilidade de ser um empreendedor também, não ser só um funcionário.”

Para que a comunidade tenha participação efetiva nesse desenvolvimento, Gabriel afirma que é necessário um trabalho de conscientização e formação que elucide sobre a grandiosidade das oportunidades que vão aparecer. Um dos pontos que precisam de atenção é a venda de terras. Conforme o guia, é necessário conversar com os proprietários locais para que eles pensem bem antes de venderem seus terrenos. “São terras que vão valorizar muito daqui um tempo. Às vezes, a família fica iludida com uma quantia de dinheiro muito grande que oferecem em um pedaço de terra que não estava nem sendo utilizado e vendem por qualquer coisa.”

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Visitas guiadas podem ser agendadas com gerência do parque (Foto: Gabriel Fortes)

Investimento de R$ 2 bilhões

O potencial turístico e econômico do local já atraiu atenção de grandes empreendimentos, como o Projeto Serra Negra da Mantiqueira. Em 2022, o empreendimento foi anunciado como o maior projeto turístico sustentável do país com a pretensão de investimento de R$ 2 bilhões ao longo de 20 anos. Em cerca de 2,6 mil hectares, o projeto pretende trabalhar com uma cadeia de negócios que abarca desde a produção agroecológica até o setor imobiliário, com implantação de eco resort, condomínios ecológicos, centro gastronômico e comercial.

Segundo o coordenador Jackson Fernandes, o valor será aplicado para implementar a estrutura necessária para tornar o projeto viável. “Nós temos uma grande oportunidade de desenvolver um turismo qualificado, trazendo como referência todos os aspectos do turismo mineiro. A mineiridade na história da região, que surge a partir da exploração de ouro e pedras preciosas, e cultural, no modo de vida da própria população.” Conforme aponta, o Governo do Estado tem investido no circuito das serras como um grande destino turístico em Minas Gerais. Dele participam as serras de Ibitipoca, Serra Negra da Mantiqueira, Funil, Taboão e Serra das Flores. “Um pouquinho depois temos o circuito das águas, Cambuquira, Caxambu e São Lourenço. A região é um polo que tem papel importante dentro da matriz econômica estadual e reduz um pouco a mono dependência econômica da mineração.”

No momento, o projeto encontra-se na fase de desenvolvimento, com a construção de um marco regulatório para saber onde poderão ser instalados os empreendimentos imobiliários. “Temos um pequeno plano diretor de ocupação para seguir, já definindo o zoneamento e as áreas que podem ser ocupadas respeitando a questão do meio ambiente. Nós sabemos que um crescimento sem planejamento pode trazer algumas dificuldades, até mesmo para você qualificar o turismo. Sabendo disso, o projeto nasce com o apoio da comunidade, ele só funciona se a comunidade estiver inserida.”

Conforme Jackson, em todo processo de abertura do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira, seja no investimento privado, seja na construção do plano de manejo, é possível observar um esforço coletivo para fazer as coisas da maneira certa. “Nós esperamos que todas as decisões levem em consideração os interesses dos grupos que estão envolvidos, seja na esfera estadual, municipal e da sociedade civil também.”

FONTE TRIBUNA DE MINAS

 

Fusão de duas grandes empresas de cartões promete abalar domínio de Mastercard e Visa; entenda

A união de duas grandes corporações promete agitar o cenário financeiro, com a Capital One revelando a compra da Discover Financial Services, uma renomada empresa de cartões de crédito nos Estados Unidos, por US$ 35 bilhões.

Esse acordo, de acordo com analistas, tem o potencial de provocar mudanças significativas na indústria de pagamentos, até então dominada pelas gigantes Visa e Mastercard. A transação representa a fusão de duas das principais empresas de cartões de crédito independentes de grandes bancos, como JPMorgan Chase e Citigroup. Essa movimentação pode sinalizar uma transformação no setor de cartões de crédito, que anteriormente era predominantemente liderado por cartões premium de empresas como American Express, Citi e Chase.

Além disso, no cenário dos cartões de crédito dos EUA, onde Visa e Mastercard dominam, AmEx e Discover estão em posição subsequente. Com a aquisição, ainda não está claro se a Capital One optará pelo sistema de pagamento da Discover ou se desenvolverá uma rede própria.

A estratégia por trás dessa fusão visa capitalizar o crescente uso de cartões de crédito pelos americanos. Além disso, existe a expectativa de que os clientes acumulem saldos em suas contas, resultando em um aumento nas dívidas.

A inadimplência entre os americanos está em ascensão devido ao aumento da inflação e à redução das economias pessoais, levando muitos de baixa e média renda a aumentarem suas dívidas nos cartões de crédito e a recorrerem a empréstimos pessoais.

No último trimestre de 2023, os americanos mantinham um total de US$ 1,13 trilhão em seus cartões de crédito. Os saldos combinados das dívidas familiares aumentaram em US$ 212 bilhões, representando um aumento de 1,2%, conforme os dados mais recentes do Federal Reserve de Nova Iorque. À medida que os consumidores acumulam dívidas em seus cartões, enfrentam também taxas de juros mais elevadas, atingindo uma média de cerca de 21,5%, marcando o patamar mais alto desde que o Federal Reserve começou a rastrear os dados em 1994.

Com informações de SCD

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

eCopter: novo veículo voador elétrico promete viagens confortáveis para dois

Novidade também se destaca pelo baixo custo de produção

O eCopter é um novo veículo elétrico voador para o segmento de táxis aéreos inovadores, onde os eVTOLs (veículos elétricos de pouso e decolagem verticais) têm se destacado como “novidades da vez”. Acontece que a criação da startup austríaca FlyNow Aviation é diferente das versões que se parecem bastante com drones quadricópteros ampliados.

Em especial, o eCopter possui um sistema de propulsão elétrica coaxial baseado em duas hélices de rotor que giram em direções opostas, ficando uma acima da outra. Além de ficar bem mais “a cara” de um helicóptero, a característica fez o veículo ser considerado desse segmento, o que simplificou o processo de certificação pela Agência de Segurança da Aviação da União Europeia.

O sistema coaxial do eCopter possui menos componentes móveis em relação aos eVTOLs – e isso é outro benefício, diminuindo o peso e a complexidade da estrutura. Aliás, o design permite custos menores de material. Então, o “helicopterinho” é mais econômico para produzir, adquirir e operar (e ele ainda oferece maior autonomia de bateria, segundo a startup).

Um eCopter para dois

A FlyNow Aviation planeja lançar o eCopter em versões para um e dois passageiros de forma confortável, assim como um modelo de carga. Todas construídas a partir de uma fuselagem de base modular para reduzir custos de design e fabricação. A expectativa é que o custo de viagem nesse veículo seja comparável ao de um táxi convencional para a mesma distância.

Embora um protótipo funcional ainda não tenha sido apresentado, a startup austríaca já realizou testes de solo com um modelo de prova de conceito em tamanho real. A empresa prevê que o elétrico eCopter terá um alcance de até 50 km, velocidade de cruzeiro de 130 km/h e capacidade de carga útil máxima de 200 kg.

O início da produção comercial do veículo está previsto para 2026, começando com o modelo de carga devido à facilidade de certificação. Só depois virão as versões de passageiros. Ainda não há detalhes sobre preços.

FONTE OLHAR DIGITAL

Novo código de Obras e Edificações promete trazer mais agilidade nos processos de licenciamento

Os processos de licenciamento de obras de construção civil poderão ficar mais rápidos em Congonhas. Em novembro foi aprovado o Novo Código de Obras e Edificações do município que foi revisado e atualizado por uma comissão técnica da Prefeitura e com a participação de engenheiros e arquitetos da sociedade civil durante mais de um ano

Mas por que essa mudança?

A razão é simples: o Código de Obras, que estava em vigor desde 1996, carecia de atualizações e adaptações às normas técnicas mais atuais e visa atender de forma mais ágil ao cidadão congonhense e ao processo de desenvolvimento e crescimento da cidade.

Com o Novo Código, o tramite de processos de licenciamento de obras promete ficar mais rápido. De acordo com a Lei 4.221/23, a resposta da análise preliminar do processo deverá ser dada ao cidadão em um prazo de até 30 dias.

Os engenheiros, arquitetos e responsáveis técnicos pelas construções passam a ter maior responsabilidade junto à Prefeitura na condução da execução dos projetos e acompanhamento de obras de acordo com as normas vigentes.

“Além destes ganhos, compilamos em um único documento todas as legislações relacionadas ao licenciamento de obras como movimentação de terras e demolições o que facilita o trabalho dos profissionais técnicos na hora de elaborarem um projeto e também o cidadão para que ele possa proceder de forma correta”, ressalta o Superintendente de Gestão da Cidade, Jonathan Coelho.

CARTILHA PRÁTICA

Com base no Novo Código de Obras e Edificações, foi criada uma cartilha com os principais tópicos relacionados ao processo da construção civil e Posturas no município que, em breve, estará disponível no site da Prefeitura da Congonhas.

Por Reinaldo Silva/Foto: Sec.Planejamento

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