Bióloga adianta que escorpiões não serão eliminados por completo em cemitério e solução passa uma ação conjunta entre comunidade, paróquia e prefeitura

Gestão compartilhada de responsabilidades e competências entre prefeitura, paróquia e população. A infestação de escorpiões não vai acabar, mas pode ser minimizada. Estas foram as duas conclusões que culminaram ao final da audiência pública realizada ontem (5) na Câmara de Lafaiete quando foi discutida a situação do Cemitério Nossa Senhora da Conceição. A alta temperatura política e de confronto que antecipava a reunião não se materializou. Com a ampla divulgação, a população compareceu em peso e lotou o plenário, mas o clima de tranquilidade reinou na audiência. Em alguns momentos, ocorreu a  participação mais entusiasmada da plateia em especial quando o morador Rodrigo Costa criticou a situação de abandono do cemitério.

A audiência foi encerrada após mais de 3 horas de discussões quando vereadores, ministério público e prefeitura e administração selaram um acordo de permanente ação no cemitério através de um laudo, elaborado pela perita, Carla Leroy, com medidas entre as 3 partes envolvidas para minimizar os problemas decorrentes de infestação de escorpiões na qual a comunidade ao entorno sofre com o perigo há mais de uma década.

A audiência

Público lotou audiência pública

Ao abrir a audiência, o vereador Pé Quente (DEM) foi incisivo na cobrança de uma solução definitiva para o cemitério. “Esperamos sair daqui com uma solução para os moradores que moram ali perto”, antecipou. Em seguida, André Menezes (PP) também reforçou a importância da audiência como instrumento para dividir as tarefas e compromissos na solução do problema. O clima de confronto se anunciava quando foi lida uma denúncia de abandono cemitério e cobrança de altas taxas imputadas aos donos de jazigos.

Logo que tomou a palavra, o Pároco José Maria enumerou ações e acordos firmados com a prefeitura, secretaria de saúde, conselho de saúde, ministério público e secretaria de obras.  Ele explicou as diversas mudanças por que passam o cemitério que completa 132 anos de fundação. O religioso também relatou que com a nova Lei de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2016, o cemitério foi obrigado a contratar uma empresa especializada em recolhimento e destinação do lixo encarecendo os serviços.

Ele afirmou que das 3 taxas cobradas foram unificadas, sendo reajustas uma vez ano ao índice do IPCA. O padre relatou que dos 2.331 jazigos, menos de 20% estão legalizados, 10% estão pendentes de documentos, porém mais de 70%, o que corresponde a 1.458 sepulturas, estão totalmente irregulares, muitas das quais em processo de reversão.

O religioso observou que desde dezembro, o cemitério conta com uma equipe permanente de limpeza e contou investimentos em melhorias como instalação de um bebedouro, construção de sala de administração e banheiros. Ele antecipou que tem um projeto de requalificação e reconfiguração do cemitério, inclusive da fachada, mas esbarra na falta de recursos. “A nossa vontade é a mesma de vocês, mas nesta semana diversas pessoas nos procuraram para resolver as pendências em seus jazigos”,  afirmou.  Como um dos problemas crônicos, padre citou a falta de rede pluvial ao entrono do cemitério.

Promotoria

A Promotora Liliane Fagundes afirmou que assumiu o procedimento, por suspeição de seu colega, e que atua no caso desde 2016 quando surgiram novas denúncias de escorpiões. Ela solicitou uma perícia da Associação Regional de Proteção Ambiental (Arpa) quando foram sugeridas inúmeras ações e compromissos das partes.  Ela observou que pela adesão voluntária, em assumir suas responsabilidades, desconsiderou necessária a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Se ainda não chegamos a um resultado ideal, estamos avançando. O que é preciso é que todos assumam suas parcelas e atribuições para que os resultados compromissados sejam alcançados”, pontuou.

Sem solução

Representantes de diversos setores apontam medidas para minimizar problemas escorpiões

A bióloga Carla Leroy foi taxativa ao afirmar que os escorpiões se infestam em ambientes modificados pela ação humana e que o cemitério é um lugar propício a proliferação, porme´são serão eliminados por completo. Ela sugeriu um controle rigoroso de vigilância em saúde e zoonoses. “Não vamos acabar com a infestação, mas podemos minimizar o problema de forma conjunta e articulada”, assinalou, já que ainda não existe um pesticida para eliminar os animais.

Populares

Graciele Carla Cunha, moradora do Bairro Queluz, criticou a existência de lotes sujos e lixo espalhado pelas ruas, ambientes propícios a proliferação dos animais. O morador Rodrigo Costa fez duras críticas a manutenção do cemitério e a suposta omissão na limpeza e conservação. Em uma nova denúncia lida na reunião, um cidadão apontou o vandalismo em jazigos pela falta de vigias e sistema de segurança.

Vereadores

O vereador Oswaldo Barbosa (PP) sugeriu a inclusão do portal de transparência no site da paróquia, mas cobrou participação ativa de moradores.  O vereador André Menezes afirmou que, desde a elaboração do laudo pericial com sugestões e adoção de medidas, houve poucos avanços significativos no cemitério. Chico Paulo (PT) cobrou ação da prefeitura no controle dos escorpiões. Darcy da Barreira (SD) e Carlos Nem (PP) também pediram maior intervenção para minimizar os problemas do cemitério. “Se cada um fizer sua parte, vamos conseguir avançar”, afirmou Fernando Bandeira.

Controle natural

Padre José Maria explicou que sob sugestão da ANVISA, soltou, há anos atrás, 10 lagartos que diminuíram a incidência de escorpiões no cemitério, mas adiantou que uso de galinhas ou angolas no controle natural dos animais depende de um acordo com os dos de jazigos.

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Lafaiete: audiência Pública discute impactos da reforma da previdência

Deputado Padre João/DIVULGAÇÃO

A Reforma da Previdência será tema de uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, na sexta-feira, 24/05, a partir das 14h. O encontro se dará atendendo um requerimento dos vereadores petistas, Chico Paulo e Pedro Américo e contará com a participação do deputado federal, Padre João (PT).

De acordo com o vereador Chico Paulo, o objetivo da Audiência Pública é esclarecer os impactos negativos na população brasileira. Convida seus familiares, amigos, a comunidade e venha debater a proposta da Nova Previdência (PEC06/19)

Relação dos convidados confirmados para audiência pública:

  • Deputado Federal Pe. João (PT), representando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados;
  • Deputado Estadual Beatriz Cerqueira (PT), representando a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG
  • Maria Alves, Diretora de Políticas Sociais e da Previdência Social da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura – FETAEMG
  • Lindolfo Castro, Auditor Fiscal da Secretária Estadual da Fazenda-SEF-MG e ex. Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais de Minas Gerais-SINDFISCO
  • Gustavo Machado, pesquisador do Instituto Latino-Americano, Estatística e Socioeconômico – ILAESE
  • Fátima Guerra,pesquisadora do Departamento Intersindical,Estatística e Socioeconômico – DIEESE

 

 

 

Projeto isenta famílias de baixa renda da contribuição de iluminação pública

Em breve, contribuintes vinculados às unidades consumidoras enquadradas na subclasse residencial baixa renda serão isentos do pagamento da contribuição de iluminação pública. A isenção leva em conta os critérios da Lei Federal nº 12.212 de 20 de janeiro de 2010 e está prevista no projeto de lei apresentado pelo vereador Alan Teixeira (PHS). A proposta foi aprovada por unanimidade na sessão da noite de terça-feira, dia 2.

De acordo com a proposta, a isenção não será válida para as unidades consumidoras que ultrapassarem o consumo de 220 kWh/mês. O enquadramento da unidade residencial como de baixa renda deve atender os seguintes critérios: família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CADÚNICO, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo.

O Vereador Alan Teixeira/ CORREIO DE MINAS

O benefício também vale para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC e para famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal de até 2 (dois) salários mínimos, que tenha portador de doença ou deficiência cujo tratamento, procedimento médico ou terapêutico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que demandem consumo de energia elétrica.

Para solicitação de isenção, o contribuinte deverá comparecer na Secretaria de Desenvolvimento Social do Poder Executivo para realizar o cadastramento. A isenção contida na Lei Municipal n.º 4.502, de 30 de dezembro de 2002 continua vigente.

Alan Teixeira esclareceu que foi realizado um estudo de impacto. Segundo ele, o município arrecada cerca de R$10 milhões, anualmente, com a taxa. Para garantir a isenção proposta, abriria mão de R$ 50 mil por ano. Ainda conforme o vereador, cerca de 1.800 famílias serão beneficiadas.

Carga tributária

Todos os vereadores comentaram o projeto do colega e ressaltaram a alta carga tributária que eleva o custo da energia elétrica. “Nós pagamos, hoje em Minas Gerais o ICMS mais caro do Brasil e não vemos retorno”, disparou o vereador Sandro José (PSDB). Fernando Bandeira também comentou sobre os altos custos que limitam o poder aquisitivo, principalmente das famílias de baixa renda.

Defensoria Pública da União estará em Lafaiete

A Defensoria Pública da União fará um mutirão para orientação sobre os temas em Lafaiete nos dias 2 a 5 de abril na Casa dos Conselhos para os cidadãos com renda familiar até R$ 2 mil.

Temas:

  • Auxílio-doença
  • Aposentadoria por invalidez
  • Benefícios assistenciais
  • Contratos habitacionais
  • Renegociação de dívidas
  • Aposentadoria rural
  • De 2 a 5 de abril
  • Horário: 9 h às 21h e 13h às 17h
  •  Local: Casa dos conselhos,  Rua Oliveiros de Souza, 45, Centro, Cons. Lafaiete

CODAP implanta serviço de iluminação pública

CODAP implanta serviço de iluminação pública/Reprodução

Em 2018 o Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) criou seu Programa de Iluminação Pública, a fim de atender à Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que determina que os municípios brasileiros devem assumir as responsabilidades inerentes a este serviço.

Para atender à solicitação dos municípios consorciados, o CODAP realizou duas licitações no ano de 2018, em modalidade de Pregão Presencial, para a contratação das empresas que realizariam a prestação de serviços de iluminação pública, criando assim, o Programa de Iluminação Pública do CODAP. Duas empresas venceram o referido processo licitatório.

A CSC Construtora Siqueira Cardoso Eireli, localizada no município de Passos (MG), ganhou a licitação para a execução da manutenção preventiva e corretiva em sistema de iluminação pública, como troca de lâmpadas, reatores, relé-fotocélula e braços, além de realizar podas de árvores que atrapalham a iluminação.

A Vagalume Instalação e Manutenção Elétrica Ltda, localizada no município de Jabuticatubas (MG), ganhou a licitação para prestar serviços de locação de software de controle e gestão do sistema e pela locação de Call Center, para o atendimento via telefone das demandas solicitadas pelos munícipes.

O Serviço de Iluminação Pública do CODAP já teve início pelos municípios de Cristiano Otoni, Ouro Branco e Brumadinho.

Reclamações e prazos para atendimento:

As solicitações e reclamações podem ser realizadas através do telefone disponível, de forma gratuita, 0800 033 1825. Durante a solicitação, o cidadão deverá informar à empresa de Call Center o nome da rua, número do imóvel mais próximo, nome do bairro e cidade na qual o problema está localizado.

A empresa que realiza a manutenção do sistema de iluminação pública possui um prazo máximo de 48 horas corridas para o atendimento na zona urbana e 96 horas corridas para o atendimento às reclamações da zona rural.

CODAP

O Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) foi o primeiro consórcio público criado no Brasil, sendo um dos únicos com atuação regional e multissetorial. Criado em 4 de dezembro de 2006, e inicialmente composto pelos municípios de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Jeceaba, Ouro Branco e São Brás do Suaçuí, atualmente o CODAP conta com 14 municípios consorciados, tendo somado força a estes Brumadinho, Belo Vale, Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Cristiano Otoni, Entre Rios de Minas, Moeda, Piranga, e Senhora de Oliveira.

Por se tratar de um Consórcio Multissetorial, o CODAP presta aos municípios consorciados ainda vários outros serviços e programas, tais como, o Serviço de Inspeção Regional, o Programa de Controle Ético de Natalidade de Animais de Pequeno Porte (Castramóvel), o Centro de Referência da Agricultura Familiar, Compras Coletivas, Captação de Recursos, Iluminação Pública e outros.

Audiência pública: entidades e lideranças elevam o tom e prometem paralisações na BR 040 pela duplicação

A audiência começou em tom de protesto quando o vereador Sandro José (PSDB) pediu um minuto de silêncio pelas centenas de vítimas cujas vidas foram ceifadas na BR 040.

Não faltaram críticas às ausências dos representantes da Via 040 e do Departamento Nacional Infraestrutura Terrestre (DNIT) na audiência promovida ontem a noite pela Câmara de Lafaiete para discutir a segurança na rodovia BR 040 e obras prioritárias de intervenções.

Lideranças cobraram duplicação e melhorias na BR 040/CORREIO DE MINAS

Mas as principais bandeiras levantadas na reunião foram de mobilização regional das cidades impactadas pela BR, a realização de manifestações como força de protesto, o repúdio pelas estatísticas crescentes de acidentes e cobranças pela duplicação do trecho entre Lafaiete a Capital Mineira. “A BR entre Itabirito a BH é de ricos. De Lafaiete até o Aphaville é de pobres e mais parece uma favela”, esbravejou o vereador Sandro José (PSDB).

Geraldo Kennedy Neiva, representando a Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Conselheiro Lafaiete, defendeu aglutinação de forças políticas para encaminhar os pleitos e demandas de obras prioritárias no novo edital de relicitação da concessão da BR 040.  “Somente com a aglutinação de forças seremos atendidos. Defendo que os 9 municípios cortados pela BR, façamos paralisações em rodízios a cada 15 dias para sermos ouvidos em nossas reivindicações”, assinalou.

Vereadores cobraram melhorias no trajeto entre Lafaiete e Belo Horizonte/CORREIO DE MINAS

O Presidente da SOREAR (Sociedade Regional de Engenheiros e Arquitetos), Crispim Ribeiro alertou que somente e intervenções contidas no novo edital serão contempladas. “Uma vez publicado o edital não mais tempo para atender as reivindicações dos municípios”, comentou, afirmando que as soluções estão na organização no campo político.

O Presidente do CDL CL, Aloísio Rezende, também defendeu manifestações como forma de chamar atenção pela precariedade da rodovia. “O CDL apoia a participação, mas as manifestações devem ser de forma pacífica e promovam resultados”, observou. “Estamos juntos com as entidades e o povo. Caso seja necessário vamos fechar a BR 040”, disse o vereador Carlos Nem (SD).

Populares

A reunião contou com participação popular na qual representantes de segmentos organização e comunitários cobraram mais segurança, construção de passarelas e outras intervenções. O principal alvo das críticas foi a concessionária Via 040. “Temos que ocupar os espaços públicos. Devemos paralisar a BR como forma de protestos. Quem sabe vai doer no bolso das empresas?”, sugeriu o fotógrafo Marcelo Bessa. As ausências de deputados também foram criticadas na audiência.

Sandoval de Souza, de Congonhas, alertou que seja enviada uma cópia da Audiência com notificação extra judicial de forma que a Via 040 responda a cada demanda levantada.

Igor e Aparecida, ambos do Gagé, e Wellington (Leleco) e Sandoval criticaram a Via 040/CORREIO DE MINAS

Promotor

O Promotor Glauco Peregrino sugeriu um baixo assinado pela priorização de duplicação do trecho entre Lafaiete a Belo Horizonte.

Propostas

Ao final o vereador Sandro José propôs um estudo para a implantação imediata de barreiras físicas dividindo as pistas para se evitar acidentes com colisões frontais e viabilizar condições de transposição segura de pedestres ao longo da BR040, além de se exigir a imediata pintura da sinalização horizontal na BR040 no trecho entre Conselheiro Lafaiete e Belo Horizonte

Clamor pela permanência do posto da PRF em Congonhas

Comunidade participou da audiência pública/CORREIO DE MINAS

A possibilidade de desativação do Posto da Polícia Rodoviária Federal em Congonhas também mobilizou as discussões na audiência. O Inspetor Eduardo Machado disse que as estatísticas de acidente em Lafaiete superou o trecho de Congonhas. Segundo ele a principal motivação dos acidentes é a imprudência. “È com a fiscalização que inibimos as imprudências. Levar nosso posto para mais de 60 km daqui vai ficar impraticável a fiscalização mais presente. Temos que nos mobilizar para que o posto permaneça em Congonhas”, afirmou.

Kennedy Neiva reforçou a aglutinação de forças regionais contra o fechamento do Posto da PRF. “Se fechar que vai perder é a sociedade”, assinalou.

O vereador Sandro José defendeu a elaboração de um manifesto em defesa da permanência do posto da Polícia Rodoviária Federal em Congonhas.

Deputado ficou preso em acidente a 040 e perde audiência

Por ironia, durante audiência aconteceram dois acidentes na BR 040/Reprodução

Paralelamente a realização da audiência, a BR 040 foi palco de dois acidentes. Um envolvendo um ônibus e outro no Km 588 o restaurante da Celinha em Itabirito.

Por ironia do destino o deputado estadual Fred Costa ficou impedido de participar da audiência pública preso nos sinistros ocorridos.

Em um vídeo enviado via internet e exibido ao final da reunião, o deputado, agora eleito para o Congresso Nacional, criticou a precariedade da rodovia. “É um descaso e desrespeito a que submete a Via 040 a seus usuários. Lamentavelmente são acidentes recorrentes. Temos que nos unir pela duplicação e cobrar da ANTT melhorias neste trecho”, disparou no vídeo.

Presidente do Conselho de Segurança Pública elogia trabalho da polícia e cobra participação

A escalada da violência em Lafaiete mobiliza autoridades e empresários. No sábado, entidades empresariais lançaram uma nota de repúdio no qual demonstraram insatisfação e indignação com o clima de “banalização do crime e o crescente desrespeito a vida humana”. A nota foi uma reação a 4 incêndios criminosos ocorridos nas últimas semanas. Os empresários sugeriram a criação de um conselho para cuidar da situação.

Robson Martins da Silva/Reprodução

Nossa reportagem ouviu o Presidente do CONSEP (Conselho Comunitário de Segurança Pública de Conselheiro Lafaiete), Robson Martins da Silva, que manifestou sua preocupação com a onda de assaltos, arrombamentos e incêndios causados nos comércios locais a cidade. Devido à grande repercussão dos casos, o presidente disse que tentará mobilizar todas as autoridades do Município ligadas à Segurança Pública, para juntos tentarem encontrar uma solução para diminuição dos delitos causados na nossa cidade. Robson Martins, inclusive esteve no presídio da cidade nesta última sexta-feira dia 17/08/2018 acompanhando a prisão dos suspeitos em arrombar e atear fogo na loja da “Carina” na Rua Duque de Caxias e demais comércios envolvidos, mas ressaltou que o trabalho não pode ser feito apenas para os casos de repercussão, é necessário que os responsáveis pela segurança pública da nossa cidade e a sociedade participem efetivamente das reuniões do CONSEP, que acontecem todas as últimas segundas-feiras de cada mês, às 19:00 hs, na Casa dos Conselhos, localizada na Rua Oliveiros de Souza, n. 45, Bairro Centro, para levantarem as demandas dos problemas da cidade, para serem encaminhadas para os setores responsáveis, afim de que se possam ser sanadas as referidas solicitações.

O presidente elogiou o trabalho realizado pela Polícia, pois em tão pouco tempo destes acontecimentos, a ação policial agiu de maneira rápida e inteligente na prisão dos suspeitos em arrombarem e atearem fogo nos comércios da cidade.

Robson Martins, presidente do CONSEP, disse que assumiu a frente do Conselho, há quase cinco meses atrás e, que, ao iniciar os trabalhos, a documentação do Conselho estava toda negativada. Demorou um pouco, mas a nova diretoria conseguiu em tão pouco tempo, encaminhar às instituições públicas as declarações que estavam pendentes e, hoje, depois de muita luta e insistência, o CONSEP já se encontra apto para receber recursos financeiros para custear manutenção e aquisição de equipamentos para os serviços de Segurança Pública de Conselheiro Lafaiete. Ressaltou que já foi apresentado ao Tribunal de Justiça um projeto de quase R$ 50.000,00 para atender a Polícia Militar, fazendo parte deste projeto, equipamentos para o serviço de inteligência da PM e construção de vestiários no Batalhão da Polícia e, que, já está atrás de recursos para tentar atender os demais órgãos de Segurança Pública da Cidade: Polícia Civil, Presídio, APAC’s, Guarda Municipal, DMT Departamento Municipal de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Samu, Tiro de Guerra e outros órgãos voltados à nossa segurança.

O presidente encerrou dizendo que não vê a necessidade da criação de mais um Conselho de Segurança Pública em Conselheiro Lafaiete conforme solicitado pelas frentes comerciais, frisou que para se fazer segurança tem que haver mais união da comunidade e de todos os responsáveis pela Segurança pública do Município.

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