CSN anuncia novos investimentos e Estado vai endurecer legislação sobre qualidade do ar

Diretores da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) anunciaram, em reunião realizada nesta segunda-feira (dia 17), no Palácio Guanabara – sede do governo estadual –, que a empresa investirá R$ 700 milhões de imediato para melhorar a qualidade do ar em Volta Redonda e manterá outras ações de manutenção e contra o “pó preto” até o cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) com prazo até agosto de 2024. O encontro contou com a presença do prefeito Antonio Francisco Neto e do deputado estadual Munir Neto. Durante a reunião, ainda ficou acordado que o vice-governador e secretário estadual do Ambiente, Thiago Pampolha, junto ao presidente do Inea, Philipe Campello, farão a revisão do Decreto Estadual n° 44.072/2013 e o enviarão à Casa Civil. A legislação regulamenta os padrões de qualidade do ar no Estado do Rio de Janeiro.

O material produzido pela CSN é formado por micropartículas de ferro, que é chamado de “poluente sedimentável”. Desde 2017, o Governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu retirá-lo da lista de poluentes que precisam ser monitorados pelas autoridades ambientais.

“Estamos aqui representando aquilo que nossa população espera, cobrando o que ela quer. Precisamos de ações imediatas, que tragam alívio aos nossos pulmões. As ações de curto e médio prazo serão importantes para melhorar a situação atual, mas ainda queremos ver as medidas previstas no TAC em vigor”, disse Neto, completando: “Queremos que a CSN produza cada vez mais e polua cada vez menos. Isso é possível, pois existem recursos e tecnologia para isso”.

Entre os investimentos anunciados pela empresa estão a troca dos precipitadores eletrostáticos (filtros) das Sinterizações (Canteiro de Obra e Sondagem) na Usina Presidente Vargas (UPV) e a instalação de 12 canhões de névoa no interior da UPV, área considerada uma das mais críticas na dispersão de poluentes decorrentes da produção. Antes da reunião no Rio, seriam apenas dois canhões de névoa. A previsão é que os reparos nos filtros ocorram até setembro deste ano, reduzindo a emissão de pó preto drasticamente até que o TAC seja cumprido.

Estes precipitadores eletrostáticos são filtros que serão reparados em duas áreas de Sinterização (Sinter 2 e 3), esta última com a troca de 640 placas imantadas. Ou seja, quando há a passagem das micropartículas de ferro, o material fica preso às placas, impedindo que o “pó preto” seja liberado no ambiente. Em seguida, a substância é retirada por meio de um coletor e é considerado fundamental no sistema de filtragem. Já os canhões de névoa, que estão sendo instalados nas áreas de sinterizações e pátios, promovem um controle da poeira, evitando a dispersão dos materiais.

A CSN também está utilizando um polímero sobre as pilhas de material particulado (como carvão, coque e minério de ferro) e em áreas mais sensíveis a dispersão de poeira pelo ar. O produto é biodegradável, não oferece risco ambiental, nem à saúde das pessoas e impede que partículas se espalhem.

Entre os executivos da CSN estiveram presentes: o diretor-executivo de Relações Institucionais, Luiz Paulo Barreto; a diretora-executiva de Sustentabilidade, Helena Olímpia e o diretor-executivo de Siderurgia, Alexandre Lyra. Pela prefeitura também estiveram na reunião o secretário de Comunicação, Rafael Paiva, e o diretor-presidente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Paulo Cesar de Souza.

“Gostaria de agradecer ao nosso vice-governador Thiago Pampolha, que tem nos dado toda a atenção neste caso. Estamos trabalhando, mas sem a ajuda dele tudo seria mais difícil. Conquistamos avanços importantes e vamos continuar representando o desejo da população de Volta Redonda”, finalizou Neto.

Foto: Divulgação/PMVR

FONTE FOLHA DO AÇO

CSN anuncia novos investimentos e Estado vai endurecer legislação sobre qualidade do ar

Diretores da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) anunciaram, em reunião realizada nesta segunda-feira (dia 17), no Palácio Guanabara – sede do governo estadual –, que a empresa investirá R$ 700 milhões de imediato para melhorar a qualidade do ar em Volta Redonda e manterá outras ações de manutenção e contra o “pó preto” até o cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) com prazo até agosto de 2024. O encontro contou com a presença do prefeito Antonio Francisco Neto e do deputado estadual Munir Neto. Durante a reunião, ainda ficou acordado que o vice-governador e secretário estadual do Ambiente, Thiago Pampolha, junto ao presidente do Inea, Philipe Campello, farão a revisão do Decreto Estadual n° 44.072/2013 e o enviarão à Casa Civil. A legislação regulamenta os padrões de qualidade do ar no Estado do Rio de Janeiro.

O material produzido pela CSN é formado por micropartículas de ferro, que é chamado de “poluente sedimentável”. Desde 2017, o Governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu retirá-lo da lista de poluentes que precisam ser monitorados pelas autoridades ambientais.

“Estamos aqui representando aquilo que nossa população espera, cobrando o que ela quer. Precisamos de ações imediatas, que tragam alívio aos nossos pulmões. As ações de curto e médio prazo serão importantes para melhorar a situação atual, mas ainda queremos ver as medidas previstas no TAC em vigor”, disse Neto, completando: “Queremos que a CSN produza cada vez mais e polua cada vez menos. Isso é possível, pois existem recursos e tecnologia para isso”.

Entre os investimentos anunciados pela empresa estão a troca dos precipitadores eletrostáticos (filtros) das Sinterizações (Canteiro de Obra e Sondagem) na Usina Presidente Vargas (UPV) e a instalação de 12 canhões de névoa no interior da UPV, área considerada uma das mais críticas na dispersão de poluentes decorrentes da produção. Antes da reunião no Rio, seriam apenas dois canhões de névoa. A previsão é que os reparos nos filtros ocorram até setembro deste ano, reduzindo a emissão de pó preto drasticamente até que o TAC seja cumprido.

Estes precipitadores eletrostáticos são filtros que serão reparados em duas áreas de Sinterização (Sinter 2 e 3), esta última com a troca de 640 placas imantadas. Ou seja, quando há a passagem das micropartículas de ferro, o material fica preso às placas, impedindo que o “pó preto” seja liberado no ambiente. Em seguida, a substância é retirada por meio de um coletor e é considerado fundamental no sistema de filtragem. Já os canhões de névoa, que estão sendo instalados nas áreas de sinterizações e pátios, promovem um controle da poeira, evitando a dispersão dos materiais.

A CSN também está utilizando um polímero sobre as pilhas de material particulado (como carvão, coque e minério de ferro) e em áreas mais sensíveis a dispersão de poeira pelo ar. O produto é biodegradável, não oferece risco ambiental, nem à saúde das pessoas e impede que partículas se espalhem.

Entre os executivos da CSN estiveram presentes: o diretor-executivo de Relações Institucionais, Luiz Paulo Barreto; a diretora-executiva de Sustentabilidade, Helena Olímpia e o diretor-executivo de Siderurgia, Alexandre Lyra. Pela prefeitura também estiveram na reunião o secretário de Comunicação, Rafael Paiva, e o diretor-presidente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Paulo Cesar de Souza.

“Gostaria de agradecer ao nosso vice-governador Thiago Pampolha, que tem nos dado toda a atenção neste caso. Estamos trabalhando, mas sem a ajuda dele tudo seria mais difícil. Conquistamos avanços importantes e vamos continuar representando o desejo da população de Volta Redonda”, finalizou Neto.

Foto: Divulgação/PMVR

FONTE FOLHA DO AÇO

Prefeitura promove encontro de especialistas para discutir a qualidade do ar em Congonhas

A Prefeitura de Congonhas através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente promoveu no último dia 10 de novembro, o 1º Encontro Brasileiro sobre a Qualidade do Ar. A ação faz parte do programa de Controle de Ambiental Municipal, criado em 2021, para mitigar os impactos das atividades de mineração na cidade.

Autoridades locais, representantes de empresas que atuam no município, estudiosos sobre o assunto e especialistas de várias regiões do Brasil participaram das discussões sobre os problemas ambientais enfrentados por Congonhas.

Representantes do Governo Municipal e da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) apresentaram aos pesquisadores diagnósticos da qualidade do ar na cidade com base em dados da rede de monitoramento que possui equipamentos localizados em vários bairros como no Pires, Jardim Profeta, Lobo Leite e Joaquim Murtinho. Também foram abordadas as ações mitigadoras realizadas pelas empresas mineradoras e os principais desafios apresentados.

O prefeito Cláudio Antônio de Souza ressaltou a importância do encontro como maneira de discutir estratégias e elaborar em conjunto medidas técnicas eficazes e duradouras para a melhoria e controle da qualidade do meio ambiente na cidade e fez um resumo de algumas ações do Governo. “Temos tido uma preocupação muito grande com a questão do meio ambiente. Todas as nossas ações em nível de pavimentação, a busca por trabalhar a ‘cidade esponja’, reposição de lençol freático não são coisas que dão resultado de um dia pro outro, mas nós começamos e o desafio é grande”, comentou o prefeito Dinho em seu discurso.

O representante da AMIG (Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais), Waldir destacou que os problemas e impactos da atividade mineraria são comuns a muitas cidades. “Quase todas as cidades mineradoras que tem atividade de médio a grande porte, sentem o impacto, a única diferença é a proximidade delas com as minas aonde se faz a escavação, o beneficiamento e o empilhamento. Por isso, nós precisamos naturalmente de qualificar o impacto, quantificar o impacto, achar e apontar solução e exigir que quem faz o impacto seja o mitigador e, se possível, o eliminador dele”, conclui.

O vice-prefeito Paulo Policarpo destacou em sua fala a importância da mineração para a economia local e o promotor de Justiça, Vinícius Alcântara ressaltou a necessidade da empresas se empenharem no cumprimento das medidas de mitigação. “Uma das principais angustias da população local é quanto a quantidade de partículas de poeira no ar, porque Congonhas basicamente é uma cidade cercada de mineração a céu aberto por todos os lados e isso acarreta males de várias espécies a saúde da população e a limpeza da cidade. Isso é uma preocupação recorrente. E eu espero que a haja uma colaboração, uma consciência por parte das empresas porque esse impacto tem várias vertentes”, enfatizou o promotor.

A Secretaria Adjunta de Meio Ambiente, Ana Gabriela Dutra ressaltou durante sua apresentação a abertura de muitas empresas para permitir um entendimento do que acontece dentro delas e que são causadores destes impactos e o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcelo Moreno, destacou que esse encontro é o marco na busca de soluções para a melhoria da qualidade do ar em Congonhas.

“Não estamos falando que nós vamos resolver todo o problema de uma só vez, mas nós vamos começar a dar passos, porque ninguém chega a lugar algum em um pulo, mas em caminhando de passo a passo até alcançar. Então, que daqui saia algo que nós comecemos a desenvolver, que sejam pequenas ações para nós chegarmos aonde nós buscamos”, concluiu.

Por Reinaldo Silva – Comunicação
Imagens: Reinaldo Silva e Izabella Vasconcelos

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.