Até R$ 100 mil mais baratos: elétricos e híbridos despencam de preço

Preço baixo do BYD Dolphin foi responsável pelas diversas reduções na tabela de modelos eletrificados, como o Kona EV, que já custa R$ 100 mil a menos

O dia 28 de junho de 2023 iniciou uma verdadeira reviravolta no mercado de automóveis do Brasil. Nesta data, a princípio, a BYD anunciou o preço do seu hatch elétrico Dolphin. Enquanto todos esperavam valores em torno de R$ 200 mil, a marca chinesa anunciou a novidade por nada mais que R$ 149.800. E, a princípio, não era valor promocional.

Isso, em síntese, gerou uma verdadeira corrida contra o tempo para reposicionar os preços dos principais players do mercado. Afinal, essa foi a única forma de tentar combater um concorrente com preço menor que o do Renault Kwid E-Tech, porém, com porte de Chevrolet Bolt (que, aliás, valia o dobro do preço). Nessa lista, a princípio, ainda tem o Volvo EX30, que surpreendeu ao anunciar – no começo de junho – preços por volta de R$ 230 mil, mesmo pertencendo a categoria de SUVs. Adicione aí, ademais, o ORA 03, outra surpresa, que parte de R$ 150 mil.

Dessa forma, o jeito foi derrubar os preços. Ou seja, as montadoras foram obrigadas a baixar os lucros para, assim, fisgar a clientela. De lá para cá, por exemplo, até o Mini Cooper S E baixou para R$ 199.990. Cabe lembrar, no entanto, que o preço original, de R$ 285 mil, já havia baixado para R$ 259.990, em agosto. Mas não é só ele, tem uma vasta lista que ficou mais em conta. Assim, o Jornal do Carro separou 15 exemplares.

Veja (abaixo) a lista e suas variações:

1) Hyundai Kona EV

Hyundai Kona EV
Diogo de Oliveira/Estadão

De R$ 289.990 por R$ 189.990 (-R$ 100 mil)

2) Mini Cooper S E

Mini Cooper elétrico
Cooper S E (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 285 mil por R$ 199.990 (-R$ 85.100)

3) Peugeot e-2008

preços
Peugeot ficou mais barato, entretanto, apenas em compra online (Peugeot/Divulgação)

De R$ 259.990 por R$ 199.990 (-R$ 60 mil)

4) Hyundai Ioniq Hybrid

preços
Ioniq (TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO)

De R$ 199.990 por R$ 149.990 (-R$ 50 mil)

5) Peugeot e-208

preços
e-208 (Peugeot/Divulgação)

De R$ 276.990 por R$ 235.990 (-R$ 41 mil)

6) BYD Song Plus

preços
Song Plus (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

7) BYD Yuan Plus

BYD Yuan Plus
Yuan Plus (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

8) Hyundai Kona Hybrid

preços
Kona Hybrid (Alex Silva/Estadão)

De R$ 209.990 por R$ 169.990 (-R$ 40 mil)

9) Seres 3 BEV

Seres
Seres 3 (Leo Souza/Estadão)

De R$ 239.990 por R$ 199.990 (-R$ 40 mil)

10) JAC iEV330P

preços
iEV330P (JAC/Divulgação)

De R$ 369.900 por R$ 334.900 (-R$ 35 mil)

11) Caoa Chery iCar

elétricos iCar carros
iCar (ALEX SILVA/ESTADAO)

De R$ 149.990 por R$ 119.990 (-R$ 30 mil)

12) JAC E-J7

preços
E-J7 (JAC/Divulgação)

De R$ 255.900 por R$ 234.900 (-R$ 21 mil)

13) JAC E-JS1

JAC e-JS1 elétrico mais barato
E-JS1 (JAC Motors/Divulgação)

De R$ 145.900 por R$ 126.900 (-R$ 19 mil)

14) JAC E-JS4

preços
E-JS4 (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

De R$ 242.900 por R$ 229.900 (-R$ 13 mil)

15) Renault Kwid E-Tech

elétrico
Kwid E-Tech (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 149.990 por R$ 139.990 (-R$ 10 mil)

FONTE JORNAL DO CARRO

Veja 9 carros que ficaram até R$ 100 mil mais baratos nos últimos meses

Reduções nos preços começaram em julho após o lançamento do BYD Dolphin e do Volvo EX30

Os últimos dois anos foram marcados pelos aumentos sucessivos nos preços dos carros. Prova disso é que o modelo mais barato do Brasil atualmente, o Renault Kwid, já parte dos R$ 70 mil. Porém, nos últimos meses, vários carros baixaram seus preços em até R$ 100 mil, principalmente os elétricos e híbridos. Autoesporte fez uma lista com as nove principais reduções do mercado.

Estas diminuições aconteceram principalmente por causa do BYD Dolphin, que já é o carro elétrico mais vendido do Brasil. O hatch, lançado em julho, tem ótimos equipamentos de série e preço que vai de R$ 150 mil a R$ 180 mil.

JAC E-JS1e Caoa Chery iCar

A dupla elétrica logo teve redução de R$ 10 mil com a chegada do Dolphin e passaram a custar R$ 140 mil. A JAC reduziu mais um pouco e agora o modelo parte de R$ 135.900, ou 9,4% a menos em relação aos R$ 150 mil iniciaisJá a Caoa Chery tem o carro elétrico mais barato do Brasil: o iCar custa R$ 119.990 (20% a menos).

Renault Kwid E-Tech

No início de agosto foi a vez da Renault baixar o preço do Kwid E-tech, que é a versão elétrica do compacto. O modelo que era vendido por R$ 149.990, passou a ser oferecido por R$ 139.990 — um desconto de 6,6%.

BYD Song Plus e Yuan Plus

BYD Song Plus baixou de preço depois da chegada do EX30 — Foto: Rafael Munhoz/BYD
BYD Song Plus baixou de preço depois da chegada do EX30 — Foto: Rafael Munhoz/BYD

A Volvo foi agressiva na tabela de preços do EX30, SUV elétrico que vai partir de R$ 219.950. Como consequência, a rival BYD, anunciou que o elétrico Yuan Plus e o híbrido plug-in Song Plus vão custar R$ 229.800. Os dois, até então, saiam por R$ 269.990. A redução é de R$ 40 mil ou 8,8%.

Peugeot e-2008

O EX30 também fez a Peugeot baixar ainda mais o preço do e-2008, versão elétrica do SUV. Primeiro ele foi de R$ 259.990 para R$ 219.990, e agora a marca francesa foi além: de R$ 219.990 para R$ 199.990, mas neste caso com um seminovo na troca — de qualquer marca e modelo.

Há também a possibilidade de custar R$ 209.990 via canal de e-commerce, sem seminovo na troca. A oferta é válida por tempo indeterminado e pode ser adquirida em qualquer uma das lojas da Rede e-Center espalhadas pelo Brasil. Na condição para troca com o seminovo, a redução chega a R$ 60 mil em pouco mais de dois meses, o que corresponder a uma queda de 23%.

Hyundai Kona e Ioniq

Após renegociar os valores com a matriz coreana, segundo a Caoa, o elétrico compacto Kona (já testado pela Autoesporte) baixou de R$ 219.990 para R$ 189.990. Portanto, R$ 30 mil de redução. Isso mantém o Kona no posto de SUV elétrico mais barato do Brasil. E vale lembrar que o modelo já estava à venda com R$ 70 mil de desconto em relação ao preço anunciado no lançamento, de R$ 289.990, portanto, agora a redução é de R$ 100 mil no total, ou 36,6%.

O segundo modelo com redução de preço é o híbrido Ioniq (também já testado pela Autoesporte), que está R$ 50 mil mais barato. O valor de R$ 199.990 baixou para R$ 149.990, ou 25%. Neste caso, é a primeira vez que a marca reposiciona o preço do veículo.

Seres 3

Seres 3 também é vendido com vidros blindados — Foto: Renato Durães/Autoesporte
Seres 3 também é vendido com vidros blindados — Foto: Renato Durães/Autoesporte

Fechando a lista está o Seres 3, primeiro carro da Seres no Brasil. O SUV elétrico chinês estreou com preço cheio de R$ 239.900, mas com condição especial de lançamento o valor ficou em R$ 219.900. Agora, houve ainda mais redução: R$ 199.990. Sendo assim, o carro está R$ 40 mil mais barato, ou 16,6%. Já o modelo blindado, que tem preço promocional de R$ 269.900 (e R$ 319.900 no valor cheio) não teve alteração.

FONTE AUTO ESPORTE

Veja 9 carros que ficaram até R$ 100 mil mais baratos nos últimos meses

Reduções nos preços começaram em julho após o lançamento do BYD Dolphin e do Volvo EX30

Os últimos dois anos foram marcados pelos aumentos sucessivos nos preços dos carros. Prova disso é que o modelo mais barato do Brasil atualmente, o Renault Kwid, já parte dos R$ 70 mil. Porém, nos últimos meses, vários carros baixaram seus preços em até R$ 100 mil, principalmente os elétricos e híbridos. Autoesporte fez uma lista com as nove principais reduções do mercado.

Estas diminuições aconteceram principalmente por causa do BYD Dolphin, que já é o carro elétrico mais vendido do Brasil. O hatch, lançado em julho, tem ótimos equipamentos de série e preço que vai de R$ 150 mil a R$ 180 mil.

JAC E-JS1e Caoa Chery iCar

A dupla elétrica logo teve redução de R$ 10 mil com a chegada do Dolphin e passaram a custar R$ 140 mil. A JAC reduziu mais um pouco e agora o modelo parte de R$ 135.900, ou 9,4% a menos em relação aos R$ 150 mil iniciaisJá a Caoa Chery tem o carro elétrico mais barato do Brasil: o iCar custa R$ 119.990 (20% a menos).

Renault Kwid E-Tech

No início de agosto foi a vez da Renault baixar o preço do Kwid E-tech, que é a versão elétrica do compacto. O modelo que era vendido por R$ 149.990, passou a ser oferecido por R$ 139.990 — um desconto de 6,6%.

BYD Song Plus e Yuan Plus

BYD Song Plus baixou de preço depois da chegada do EX30 — Foto: Rafael Munhoz/BYD
BYD Song Plus baixou de preço depois da chegada do EX30 — Foto: Rafael Munhoz/BYD

A Volvo foi agressiva na tabela de preços do EX30, SUV elétrico que vai partir de R$ 219.950. Como consequência, a rival BYD, anunciou que o elétrico Yuan Plus e o híbrido plug-in Song Plus vão custar R$ 229.800. Os dois, até então, saiam por R$ 269.990. A redução é de R$ 40 mil ou 8,8%.

Peugeot e-2008

O EX30 também fez a Peugeot baixar ainda mais o preço do e-2008, versão elétrica do SUV. Primeiro ele foi de R$ 259.990 para R$ 219.990, e agora a marca francesa foi além: de R$ 219.990 para R$ 199.990, mas neste caso com um seminovo na troca — de qualquer marca e modelo.

Há também a possibilidade de custar R$ 209.990 via canal de e-commerce, sem seminovo na troca. A oferta é válida por tempo indeterminado e pode ser adquirida em qualquer uma das lojas da Rede e-Center espalhadas pelo Brasil. Na condição para troca com o seminovo, a redução chega a R$ 60 mil em pouco mais de dois meses, o que corresponder a uma queda de 23%.

Hyundai Kona e Ioniq

Após renegociar os valores com a matriz coreana, segundo a Caoa, o elétrico compacto Kona (já testado pela Autoesporte) baixou de R$ 219.990 para R$ 189.990. Portanto, R$ 30 mil de redução. Isso mantém o Kona no posto de SUV elétrico mais barato do Brasil. E vale lembrar que o modelo já estava à venda com R$ 70 mil de desconto em relação ao preço anunciado no lançamento, de R$ 289.990, portanto, agora a redução é de R$ 100 mil no total, ou 36,6%.

O segundo modelo com redução de preço é o híbrido Ioniq (também já testado pela Autoesporte), que está R$ 50 mil mais barato. O valor de R$ 199.990 baixou para R$ 149.990, ou 25%. Neste caso, é a primeira vez que a marca reposiciona o preço do veículo.

Seres 3

Seres 3 também é vendido com vidros blindados — Foto: Renato Durães/Autoesporte
Seres 3 também é vendido com vidros blindados — Foto: Renato Durães/Autoesporte

Fechando a lista está o Seres 3, primeiro carro da Seres no Brasil. O SUV elétrico chinês estreou com preço cheio de R$ 239.900, mas com condição especial de lançamento o valor ficou em R$ 219.900. Agora, houve ainda mais redução: R$ 199.990. Sendo assim, o carro está R$ 40 mil mais barato, ou 16,6%. Já o modelo blindado, que tem preço promocional de R$ 269.900 (e R$ 319.900 no valor cheio) não teve alteração.

FONTE AUTO ESPORTE

Prefeito de Belo Vale (MG) vai em Brasília por mais recursos para municípios

O Prefeito de Belo Vale (MG), Nequinha (MDB) e aproximadamente 3000 prefeitos do Brasil, pela terceira vez esse ano, estiveram em Brasília terça e quarta feira, na mobilizaçao municipalista promovida pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) buscando uma solução devido a redução drástica do repasse pelo governo federal do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Com essa redução de mais de 30% nos repasses; logo essa ida em Brasília é com a finalidade de buscar soluções e recursos de forma que o município não entre em crise quanto ao bom funcionamento das políticas sociais (saúde, educação, segurança, assistência social, cultura dentre outros).

Prefeito de Belo Vale (MG) vai em Brasília por mais recursos para municípios

O Prefeito de Belo Vale (MG), Nequinha (MDB) e aproximadamente 3000 prefeitos do Brasil, pela terceira vez esse ano, estiveram em Brasília terça e quarta feira, na mobilizaçao municipalista promovida pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) buscando uma solução devido a redução drástica do repasse pelo governo federal do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Com essa redução de mais de 30% nos repasses; logo essa ida em Brasília é com a finalidade de buscar soluções e recursos de forma que o município não entre em crise quanto ao bom funcionamento das políticas sociais (saúde, educação, segurança, assistência social, cultura dentre outros).

Comissão aprova projeto que autoriza hotéis a reduzir tempo da diária

O texto altera a Lei Geral do Turismo, que define a duração da diária hoteleira em 24 horas

Comissão do Turismo da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 20, um projeto que autoriza hotéis a anteciparem em até 2 horas a saída de hóspedes a fim de preparar a unidade para o próximo cliente.

O texto altera a Lei Geral do Turismo, que define a duração da diária hoteleira em 24 horas. O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e, caso seja aprovado, será votado no plenário.

Segundo o relator do texto, Thiago de Joaldo (PP-SE), ao obrigar que os hotéis respeitem a duração completa da diária, como prevê o Projeto de Lei nº 641/11, do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), você prejudica o setor hoteleiro.

“Há de se ter em mente que existe uma impossibilidade prática de se concederem efetivas 24 horas de diária. Esquece-se que, entre a saída de um cliente e a entrada de outro, é necessária a realização de limpeza e de arrumação do quarto, que, obviamente, demanda algum tempo”, pontuou o relator.

Fim da multa e definição de Airbnb

Joaldo também excluiu a previsão de multa para estabelecimentos que descumprirem a diária de 24 horas. “A Lei nº 11.771/08 já prevê penalidades em caso de não observância de seus dispositivos”, acrescentou. O deputado incluiu na Lei do Turismo a definição de estabelecimentos que prestam serviços de alojamento temporário por meio de sites e aplicativos, como Airbnb e Vrbo.

FONTE: EXAME

Comissão aprova projeto que autoriza hotéis a reduzir tempo da diária

O texto altera a Lei Geral do Turismo, que define a duração da diária hoteleira em 24 horas

Comissão do Turismo da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 20, um projeto que autoriza hotéis a anteciparem em até 2 horas a saída de hóspedes a fim de preparar a unidade para o próximo cliente.

O texto altera a Lei Geral do Turismo, que define a duração da diária hoteleira em 24 horas. O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e, caso seja aprovado, será votado no plenário.

Segundo o relator do texto, Thiago de Joaldo (PP-SE), ao obrigar que os hotéis respeitem a duração completa da diária, como prevê o Projeto de Lei nº 641/11, do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), você prejudica o setor hoteleiro.

“Há de se ter em mente que existe uma impossibilidade prática de se concederem efetivas 24 horas de diária. Esquece-se que, entre a saída de um cliente e a entrada de outro, é necessária a realização de limpeza e de arrumação do quarto, que, obviamente, demanda algum tempo”, pontuou o relator.

Fim da multa e definição de Airbnb

Joaldo também excluiu a previsão de multa para estabelecimentos que descumprirem a diária de 24 horas. “A Lei nº 11.771/08 já prevê penalidades em caso de não observância de seus dispositivos”, acrescentou. O deputado incluiu na Lei do Turismo a definição de estabelecimentos que prestam serviços de alojamento temporário por meio de sites e aplicativos, como Airbnb e Vrbo.

FONTE: EXAME

Caminhar após a refeição ajuda a reduzir o nível de açúcar no sangue

Prática do exercício depois de comer ajuda pacientes com diabetes a melhorar o controle glicêmico, além de reduzir o risco de obesidade e doenças cardiovasculares

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein – “Vá caminhar com seu pet após fazer uma refeição, mesmo que você não tenha um”. Com essa brincadeira, o endocrinologista Clayton Macedo, que coordena o Núcleo de Endocrinologia do Exercício e do Esporte do Hospital Israelita Albert Einstein e o ambulatório de Endocrinologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), incentiva a prática de exercícios e explica os benefícios da atividade física pós-prandial (após a refeição) no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2.

O assunto foi um dos temas discutidos por médicos no mês passado durante o Congresso Americano de Diabetes, nos Estados Unidos. A questão em debate era saber se um paciente com diabetes teria mais benefícios no controle da glicemia fazendo exercícios em jejum ou após se alimentar. A conclusão é que fazer alguma atividade física imediatamente após comer é uma excelente opção – daí veio a brincadeira de aproveitar e levar o pet para passear.

Geralmente, após uma refeição, os níveis de glicose no sangue aumentam. Por isso, ocorre uma elevação da produção de insulina para ajudar as células a utilizarem o açúcar como energia ou armazená-lo. No caso de pessoas com diabetes, o uso de medicamentos ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Evitar variações acentuadas nesses níveis é uma das dificuldades no gerenciamento da doença

“As evidências mais robustas recomendam o exercício físico pós-prandial para pessoas com diabetes. Alguns estudos às vezes chegam a resultados diferentes por causa de seu desenho, do tipo de diabetes, da intensidade do exercício, da duração do treinamento, do uso ou não da insulina. São muitas variáveis, mas, em geral, as evidências demonstram que o controle glicêmico, a média da glicose no sangue e o perfil de lipídios melhoram com o exercício pós-prandial”, explicou Macedo.

O endocrinologista também ressalta que o tempo sedentário (aquele em que a pessoa fica sentada num sofá ou mesmo em frente às telas depois de comer) é outro fator de risco para diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Portanto, realizar uma caminhada após se alimentar – mesmo que seja leve e por cerca de 15 a 30 minutos – é uma maneira saudável de reduzir esse tempo sedentário e diminuir os riscos associados a ficar sentado por muito tempo.

Mas como a atividade física efetivamente reduz os níveis de glicose no sangue? Isso ocorre porque a caminhada leve, por exemplo, requer um envolvimento ativo dos músculos e utiliza o combustível dos alimentos no momento em que há uma maior circulação de glicose na corrente sanguínea. Dessa forma, quanto antes o diabético fizer o exercício, ou seja, logo após se alimentar, melhores serão os resultados para diminuir o pico de aumento da glicose pós-refeição.

“O paciente com diabetes que faz exercício e usa insulina para baixar a glicose tem mais risco de fazer episódios de hipoglicemia. Então, se ele fizer o exercício físico alimentado [quando a glicose aumenta no sangue], esse risco diminui consideravelmente. Esse é um argumento bem forte dos benefícios do exercício pós-prandial, além das outras evidências da literatura”, observa Macedo.

Os cientistas também discutiram os benefícios de o paciente com diabetes fazer “snacks de exercícios” (pequenas porções de exercícios) ao longo do dia. “Os estudos mostram que essa estratégia é muito importante para os pacientes diabéticos principalmente por interromper o longo tempo sedentário e dividir a atividade física em vários momentos, o que pode trazer benefícios no controle glicêmico”, disse Macedo.

E quem não tem diabetes? – A mensagem para pessoas sem diabetes é fazer o exercício físico regularmente, dentro da rotina, independente do horário (seja ele antes ou depois das refeições). Segundo Macedo, o exercício em jejum para quem não tem diabetes pode ser uma estratégia de adesão complementar ao processo de emagrecimento. 

“Em geral, o individuo sem diabetes se predispõe a ficar em jejum e acaba não ingerindo alimentos muito calóricos. Mas, se ele reduzir calorias na dieta, isso vai ajudar na redução do valor calórico total independente do jejum ou não. O exercício físico acaba sendo uma atividade complementar dentro desse processo”, diz o médico.

Orientações para prática de exercícios  – A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas façam pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade por semana, o que equivale a 30 minutos, cinco vezes por semana, ou 50 minutos, três vezes por semana.

De acordo com Macedo, outra possibilidade preconizada em guidelines é realizar 75 minutos de exercícios de alta intensidade por semana, nos quais a pessoa não consegue nem falar nem cantar. Além disso, é recomendado que qualquer pessoa realize exercícios resistidos (de força, como musculação ou treinos usando o peso do próprio corpo ou elásticos) de duas a três vezes por semana.

FONTE BRASIL 247

Caminhar após a refeição ajuda a reduzir o nível de açúcar no sangue

Prática do exercício depois de comer ajuda pacientes com diabetes a melhorar o controle glicêmico, além de reduzir o risco de obesidade e doenças cardiovasculares

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein – “Vá caminhar com seu pet após fazer uma refeição, mesmo que você não tenha um”. Com essa brincadeira, o endocrinologista Clayton Macedo, que coordena o Núcleo de Endocrinologia do Exercício e do Esporte do Hospital Israelita Albert Einstein e o ambulatório de Endocrinologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), incentiva a prática de exercícios e explica os benefícios da atividade física pós-prandial (após a refeição) no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2.

O assunto foi um dos temas discutidos por médicos no mês passado durante o Congresso Americano de Diabetes, nos Estados Unidos. A questão em debate era saber se um paciente com diabetes teria mais benefícios no controle da glicemia fazendo exercícios em jejum ou após se alimentar. A conclusão é que fazer alguma atividade física imediatamente após comer é uma excelente opção – daí veio a brincadeira de aproveitar e levar o pet para passear.

Geralmente, após uma refeição, os níveis de glicose no sangue aumentam. Por isso, ocorre uma elevação da produção de insulina para ajudar as células a utilizarem o açúcar como energia ou armazená-lo. No caso de pessoas com diabetes, o uso de medicamentos ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Evitar variações acentuadas nesses níveis é uma das dificuldades no gerenciamento da doença

“As evidências mais robustas recomendam o exercício físico pós-prandial para pessoas com diabetes. Alguns estudos às vezes chegam a resultados diferentes por causa de seu desenho, do tipo de diabetes, da intensidade do exercício, da duração do treinamento, do uso ou não da insulina. São muitas variáveis, mas, em geral, as evidências demonstram que o controle glicêmico, a média da glicose no sangue e o perfil de lipídios melhoram com o exercício pós-prandial”, explicou Macedo.

O endocrinologista também ressalta que o tempo sedentário (aquele em que a pessoa fica sentada num sofá ou mesmo em frente às telas depois de comer) é outro fator de risco para diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Portanto, realizar uma caminhada após se alimentar – mesmo que seja leve e por cerca de 15 a 30 minutos – é uma maneira saudável de reduzir esse tempo sedentário e diminuir os riscos associados a ficar sentado por muito tempo.

Mas como a atividade física efetivamente reduz os níveis de glicose no sangue? Isso ocorre porque a caminhada leve, por exemplo, requer um envolvimento ativo dos músculos e utiliza o combustível dos alimentos no momento em que há uma maior circulação de glicose na corrente sanguínea. Dessa forma, quanto antes o diabético fizer o exercício, ou seja, logo após se alimentar, melhores serão os resultados para diminuir o pico de aumento da glicose pós-refeição.

“O paciente com diabetes que faz exercício e usa insulina para baixar a glicose tem mais risco de fazer episódios de hipoglicemia. Então, se ele fizer o exercício físico alimentado [quando a glicose aumenta no sangue], esse risco diminui consideravelmente. Esse é um argumento bem forte dos benefícios do exercício pós-prandial, além das outras evidências da literatura”, observa Macedo.

Os cientistas também discutiram os benefícios de o paciente com diabetes fazer “snacks de exercícios” (pequenas porções de exercícios) ao longo do dia. “Os estudos mostram que essa estratégia é muito importante para os pacientes diabéticos principalmente por interromper o longo tempo sedentário e dividir a atividade física em vários momentos, o que pode trazer benefícios no controle glicêmico”, disse Macedo.

E quem não tem diabetes? – A mensagem para pessoas sem diabetes é fazer o exercício físico regularmente, dentro da rotina, independente do horário (seja ele antes ou depois das refeições). Segundo Macedo, o exercício em jejum para quem não tem diabetes pode ser uma estratégia de adesão complementar ao processo de emagrecimento. 

“Em geral, o individuo sem diabetes se predispõe a ficar em jejum e acaba não ingerindo alimentos muito calóricos. Mas, se ele reduzir calorias na dieta, isso vai ajudar na redução do valor calórico total independente do jejum ou não. O exercício físico acaba sendo uma atividade complementar dentro desse processo”, diz o médico.

Orientações para prática de exercícios  – A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas façam pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade por semana, o que equivale a 30 minutos, cinco vezes por semana, ou 50 minutos, três vezes por semana.

De acordo com Macedo, outra possibilidade preconizada em guidelines é realizar 75 minutos de exercícios de alta intensidade por semana, nos quais a pessoa não consegue nem falar nem cantar. Além disso, é recomendado que qualquer pessoa realize exercícios resistidos (de força, como musculação ou treinos usando o peso do próprio corpo ou elásticos) de duas a três vezes por semana.

FONTE BRASIL 247

Lula sanciona Lei que mantém coeficientes do FPM de municípios com redução populacional

Sanção presidencial cria regra de transição para os municípios que terão perda de recursos com a redução do coeficiente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a cada novo Censo

Opresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quarta-feira (28/6) a Lei Complementar nº 198/2023, a fim de manter os coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de municípios com redução populacional aferida em censo demográfico. A nova Lei altera duas normas anteriores — a Lei Complementar 91/1997 e a Lei 14.133/2021, a Lei de Licitações e Contratos Administrativos — aplicando um redutor financeiro sobre eventuais ganhos (com a especificação de forma e prazo).

A medida visa evitar bruscas quedas de arrecadação, estabelecendo uma transição de dez anos para os municípios migrarem para uma faixa de coeficiente inferior do FPM. De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), 601 municípios podem ter decréscimo de coeficiente por terem uma diferença de até mil habitantes em relação à mudança de faixa populacional.

O estudo aponta que, atualmente, 168 municípios são contemplados pela Lei Complementar 165/2019. Todos deixarão de ter o suporte legal diante da perda da eficácia da norma, a partir do Censo 2022. Com efeito, a nova Lei pretende equacionar em definitivo a questão, prevenindo eventuais quedas bruscas de arrecadação e consequente risco de inviabilizar a prestação das políticas públicas.

REGRA DE TRANSIÇÃO — A legislação institui uma regra de transição, garantindo segurança jurídica e exequibilidade aos Planos Plurianuais (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Leis Orçamentárias Anuais (LOA) já aprovadas e vigentes.

O redutor financeiro previsto na Lei define a restrição inicial de 10% no exercício seguinte ao da publicação da contagem populacional do censo do IBGE, passando a 20% no segundo exercício seguinte ao da publicação. A queda segue ano a ano, gradativamente, até 90% no nono exercício. A partir de 1º de janeiro do 10º exercício seguinte, os municípios terão seus coeficientes individuais no FPM fixados em conformidade com a população aferida no censo.

O Tribunal de Contas da União (TCU) publicará instrução normativa referente ao cálculo das quotas do FPM, com efeito imediato para a distribuição do Fundo ainda em 2023, em até dez dias.

FONTE GOV.COM

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