Reforma tributária: como vão ficar as regras para heranças?

Implementação de uma alíquota progressiva é uma das principais novidades da medida.

Segundo a legislação brasileira, uma herança é um bem de caráter indivisível legado aos herdeiros de um indivíduo que faleceu. Dessa forma, os beneficiários recebem o patrimônio deixado unitariamente, em regime de condomínio, que é extinto devido à partilha dos bens.

Diversos itens podem estar inclusos em um inventário, como, por exemplo, ações, criptomoedas, direitos de crédito, imóveis de qualquer valor e até mesmo pendências financeiras. No entanto, quando os valores deixados são muito altos, aplica-se um tributo chamado Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Como se trata de um encargo estadual, dependendo da unidade federativa onde os trâmites forem resolvidos, a cobrança pode não acontecer, e isso fica a critério do governo do estado em questão. Dessa forma, é imprescindível contar com o auxílio de um bom advogado, ainda mais devido às modificações da reforma tributária.

Quais foram as mudanças da reforma tributária?

Primeiramente, vamos compreender o funcionamento das alíquotas. O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é pago por aqueles que recebem doação ou herança, e seu percentual varia entre 2% e 8%, de acordo com as normas do estado responsável por arrecadar os recursos.

Enquanto algumas entidades possuem uma cota fixa, a maioria define uma porcentagem progressiva conforme o valor dos bens legados aos parentes. Em resumo, quanto maior for o inventário, mais imposto os herdeiros terão que pagar.

reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional neste ano (2023) estabelece a alíquota progressiva do ITCMD como um padrão a ser seguido nacionalmente. Desde a aprovação do texto, todas as unidades da Federação que utilizavam frações fixas deverão mudar seus sistemas e adotar essa nova modalidade de tributação.

Isso deixou as famílias que possuem patrimônios elevados bastante descontentes, uma vez que temem que tal imposto consuma boa parte das cifras acumuladas pelos seus entes falecidos ao longo da vida, prejudicando os herdeiros.

Outro fator que suscita dúvidas refere-se ao local de cobrança. Nossa Constituição estabelece que o encargo deve ser arrecadado onde o inventário é processado, o que permite que a parte herdeira decida onde é mais vantajoso dar entrada no processo.

Por fim, as modificações decorrentes da reforma tributária não permitirão mais a escolha de um estado com alíquota fixa menor, por exemplo. A PEC determina que as obrigações fiscais sobre bens móveis sejam realizadas sempre pelo local onde residia o falecido.

FONTE CAPITALIST

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Dezessete municípios mineiros terão perda de arrecadação com reforma; Belo Vale, Jeceaba e Congonhas estão na lista

Dezessete dos 853 municípios mineiros vão perder recursos se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, que unifica a legislação de impostos cobrados por estados e municípios em alíquotas únicas e já aprovada na Câmara dos Deputados, passar também pelo Senado. Em todo o Brasil, das 5.568 cidades, 108 terão perdas com a reforma tributária em andamento, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualizados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Os mineiros são Abadia de Minas, Araporã, Belo Vale, Brumadinho, Cachoeira Dourada, Carneirinho, Catas Altas, Confins, Congonhas, Extrema, Indianápolis, Itatiaiuçu, Jeceaba, Nova Lima, Santa Vitória, São Gonçalo do Rio Abaixo e Japira.

O principal motivo dessa perda é a unificação da alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços). Hoje, os municípios têm liberdade para definir as alíquotas do ISS dentro do parâmetro mínimo de 2% e máximo de 5%. Com a reforma, ele será fundido com o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e, a partir de 2033, transformado em IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços), com alíquota unificada e definida por legislação federal.

Outra mudança que pode prejudicar algumas cidades é a tributação no destino. O IBS será pagos ao estado e ao município de destino das operações, não de origem. Ou seja, o imposto pago pelo consumidor será revertido para a cidade onde ele comprou aquele produto e não onde foi produzido. A tributação na origem, responsável pela guerra,é uma das principais alterações da reforma.

Mas de acordo com o presidente da Frente Municipal dos Prefeitos, Daniel Sucupira, prefeito de Teófilo Otoni (PT), se houver crescimento econômico no período previsto de 50 anos para a transição de um sistema tributário para o outro, todos vão ganhar. “Caso aconteça alguma perda, foi criado um fundo compensador, assim os municípios serão socorridos nos períodos de transição.

Esse fundo fará a redistribuição do que foi arrecadado durante a transição, de forma gradativa para que não haja perdas”, afirma Sucupira, se referindo ao seguro-receita, aprovado na votação da Câmara dos Deputados, que garante 3% da arrecadação do IBS para repor perdas.

O pesquisador do Ipea, Sérgio Gobetti, afirma que a definição de perdedor e ganhador é um pouco simplista, pois a maioria absoluta ganhará com as mudanças e que o objetivo da reforma é tornar a cobrança de impostos mais uniforme e sua distribuição mais igual. Além disso, segundo ele, na definição de “perdedores” estão municípios que terão incremento de receita, mas não no ritmo atual. Essas cidades, segundo ele, são geralmente municípios com elevada arrecadação, muitas vezes até 200 vezes maior que outras.

Prefeitura de Congonhas — Foto: Google Street View

“Se essa mudança fosse feita de uma canetada só, as perdas imediatas seriam enormes, mas haverá uma mudança gradual para que as cidades possam ir ajustando seu orçamento à arrecadação”. Muitos, explica ele, não vão perder receitas, mas não terão um crescimento no ritmo atual. Além disso, afirma ele, se houver crescimento econômico com a  reforma, que é o que tem projetado todos os estudiosos, todos vão arrecadar mais”, afirma.

O secretário da Fazenda de Nova Lima, Alisson Diego Batista Moraes, uma das cidades na lista das que vão perder, disse que essa queda vai acontecer pela perda do ISS, cuja arrecadação é elevada, pois a cidade investe na qualificação da cobrança desse tributo. “Não podemos perder por fazer nosso dever de casa direito”, afirma o secretário, que cobra uma definição mais clara, durante a votação no Senado, das regras de funcionamento do fundo que irá fazer a compensação para quem tiver perdas.

“Todo mundo fala que Nova Lima é rica. Não, a cidade tem muitas pessoas ricas, mas uma dívida histórica com a população mais pobre que precisa ser paga”. Ele disse que todos os municípios impactados aguardam o envio pelo IPEA da metodologia que gerou essa tabela de ganhadores e poucos perdedores para estudar melhor os números e entender o estudo.

Dezessete municípios mineiros terão perda de arrecadação com reforma; Belo Vale, Jeceaba e Congonhas estão na lista

Dezessete dos 853 municípios mineiros vão perder recursos se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, que unifica a legislação de impostos cobrados por estados e municípios em alíquotas únicas e já aprovada na Câmara dos Deputados, passar também pelo Senado. Em todo o Brasil, das 5.568 cidades, 108 terão perdas com a reforma tributária em andamento, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualizados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Os mineiros são Abadia de Minas, Araporã, Belo Vale, Brumadinho, Cachoeira Dourada, Carneirinho, Catas Altas, Confins, Congonhas, Extrema, Indianápolis, Itatiaiuçu, Jeceaba, Nova Lima, Santa Vitória, São Gonçalo do Rio Abaixo e Japira.

O principal motivo dessa perda é a unificação da alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços). Hoje, os municípios têm liberdade para definir as alíquotas do ISS dentro do parâmetro mínimo de 2% e máximo de 5%. Com a reforma, ele será fundido com o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e, a partir de 2033, transformado em IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços), com alíquota unificada e definida por legislação federal.

Outra mudança que pode prejudicar algumas cidades é a tributação no destino. O IBS será pagos ao estado e ao município de destino das operações, não de origem. Ou seja, o imposto pago pelo consumidor será revertido para a cidade onde ele comprou aquele produto e não onde foi produzido. A tributação na origem, responsável pela guerra,é uma das principais alterações da reforma.

Mas de acordo com o presidente da Frente Municipal dos Prefeitos, Daniel Sucupira, prefeito de Teófilo Otoni (PT), se houver crescimento econômico no período previsto de 50 anos para a transição de um sistema tributário para o outro, todos vão ganhar. “Caso aconteça alguma perda, foi criado um fundo compensador, assim os municípios serão socorridos nos períodos de transição.

Esse fundo fará a redistribuição do que foi arrecadado durante a transição, de forma gradativa para que não haja perdas”, afirma Sucupira, se referindo ao seguro-receita, aprovado na votação da Câmara dos Deputados, que garante 3% da arrecadação do IBS para repor perdas.

O pesquisador do Ipea, Sérgio Gobetti, afirma que a definição de perdedor e ganhador é um pouco simplista, pois a maioria absoluta ganhará com as mudanças e que o objetivo da reforma é tornar a cobrança de impostos mais uniforme e sua distribuição mais igual. Além disso, segundo ele, na definição de “perdedores” estão municípios que terão incremento de receita, mas não no ritmo atual. Essas cidades, segundo ele, são geralmente municípios com elevada arrecadação, muitas vezes até 200 vezes maior que outras.

Prefeitura de Congonhas — Foto: Google Street View

“Se essa mudança fosse feita de uma canetada só, as perdas imediatas seriam enormes, mas haverá uma mudança gradual para que as cidades possam ir ajustando seu orçamento à arrecadação”. Muitos, explica ele, não vão perder receitas, mas não terão um crescimento no ritmo atual. Além disso, afirma ele, se houver crescimento econômico com a  reforma, que é o que tem projetado todos os estudiosos, todos vão arrecadar mais”, afirma.

O secretário da Fazenda de Nova Lima, Alisson Diego Batista Moraes, uma das cidades na lista das que vão perder, disse que essa queda vai acontecer pela perda do ISS, cuja arrecadação é elevada, pois a cidade investe na qualificação da cobrança desse tributo. “Não podemos perder por fazer nosso dever de casa direito”, afirma o secretário, que cobra uma definição mais clara, durante a votação no Senado, das regras de funcionamento do fundo que irá fazer a compensação para quem tiver perdas.

“Todo mundo fala que Nova Lima é rica. Não, a cidade tem muitas pessoas ricas, mas uma dívida histórica com a população mais pobre que precisa ser paga”. Ele disse que todos os municípios impactados aguardam o envio pelo IPEA da metodologia que gerou essa tabela de ganhadores e poucos perdedores para estudar melhor os números e entender o estudo.

Ter carro vai ficar mais caro? Entenda as mudanças no IPVA da reforma tributária

Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária após mais de 30 anos de debates em relação ao tema. No segundo turno, foram 375 votos favoráveis à proposta e 113 contrários.

Dessa maneira, o texto inclui medidas negociadas nos últimos dias, dentre elas, mudanças no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Um dos principais pontos da proposta é o fim da isenção do imposto sobre veículos aquáticos e marinhos, como iates e jatinhos.

“Não é justo que o contribuinte de classe média arque com a tributação da propriedade de seu carro ou sua moto usados, enquanto donos de lanchas, iates e jatinhos são desonerados”, argumenta o relator do parecer, Aguinaldo Ribeiro.

O que prevê a reforma tributária sobre o IPVA

Apesar da aplicação do imposto sobre veículos aéreos e marítimos, devido à pressão de setores produtos, a isenção do IPVA permanece para aeronaves agrícolas, bem como para tratores e máquinas utilizadas no campo. Em linha, embarcações que praticam pesca industrial, artesanal e de subsistência também estão isentas.

Reforma tributária prevê mudanças na incidência do IPVA (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Motoristas de carros também entram na conta das mudanças, visto que o texto da reforma prevê uma cobrança progressiva, conforme o impacto ambiental do veículo.

Dessa maneira, os proprietários de automóveis que causam mais poluição pagarão mais impostos. A proposta defende que “está em linha com as propostas ambientais mais modernas defendidas mundialmente e caminha no mesmo sentido dos acordos de adequação de emissão de carbono em que o Brasil é signatário”.

FONTE MONEY TIMES

Cervejinha vai ficar mais cara? Entenda o ‘imposto do pecado’ da reforma tributária

Se você faz parte do grupo que gosta de tomar uma cervejinha após o trabalho, melhor preparar o bolso. A reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados pode encarecer as bebidas alcoólicas e outros produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde e meio ambiente.

O texto prevê a criação de um Imposto Seletivo que incidirá somente sobre a produção, comercialização ou importação de produtos prejudiciais à saúde, ou ao meio ambiente. Dessa forma, o governo desestimula o consumo.

Entre os produtos que podem entrar na lista do chamado “imposto do pecado” e ficar mais caros estão cigarros, agrotóxicos, bebidas alcoólicas e refrigerantes.

Entenda a reforma tributária

A proposta do Secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, e apresentada pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro, visa simplificar o sistema tributário.A mudança também promete acabar com a cumulatividade de impostos, ou seja, a cobrança duplicada de impostos em uma mesma cadeia produtiva.

O plano é unificar cinco impostos – no caso, são o Pis, Cofins, IPI, ICMS e ISS – em um único modelo chamado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Basicamente, os impostos federais (Pis, Cofins e IPI) serão agregados no Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estaduais e municipais (ICMS e ISS) serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O governo ainda não definiu uma alíquota para o IVA, mas Appy afirma que seria necessário um imposto de 25% para manter a atual carga tributária.

No entanto, além da alíquota única, também estão previstas isenções e uma alíquota reduzida para alguns bens e serviços, como medicamentos, serviços de educação e saúde, transporte público e produtos agropecuários.

Dividendos: Veja como a reforma tributária de Lula mexerá com seus investimentos

reforma tributária deverá se apresentar como uma das prioridades do governo Lula. Os trâmites da reforma, aparentemente, serão divididos em duas grandes etapas, na visão dos analistas da série Vacas Leiteiras da Empiricus.

A primeira parte endereçará a concentração de vários tributos em um único IVA (Imposto sobre Valor Agregado), reduzindo a complexidade do sistema, aliviando o fardo desproporcional sobre a indústria e (idealmente) mitigando cobranças em cascata.

Já a segunda parte, que mais interessa aos amantes de proventos, diz respeito a mudanças entre a tributação que incide sobre Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas, sobretudo em relação à distribuição de dividendos.

As deliberações finais da reforma ainda não são certas, mas a conjuntura permite pensar em uma hipótese de supressão da prática de distribuir juros sobre capital próprio (JCP).

“Uma vez confirmada essa hipótese, isso tende a afetar principalmente o setor de telecombancos e Ambev (ABEV3), que serão obrigados a revisar suas políticas de JCP, transicionando para dividendos e outras formas de remuneração ao acionista”, escreveram os analistas em relatório recente.

Nesse sentido, eles dizem vislumbrar um incentivo aos programas de recompra de ações que, na prática, acabam funcionando também como distribuição de proventos. A adaptação, no entanto, esbarra no float e na liquidez das ações: “nem todas as empresas poderão usar desse expediente com a mesma amplitude e eficácia”, lembram.

FONTE MONEY TIMES

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.