Onde o tempo parou: refúgios no interior de Minas para se desligar

Precisando se desconectar do mundo para entrar em contato com a natureza? Escolha um destes destinos no interior de Minas Gerais e vá viajar!

O estado de Minas Gerais já tem um lugar no coração do turista brasileiro com o seu circuito de Cidades Históricas. O que nem todos desfrutam é o alto potencial de destino para se fazer turismo rural, ecológico e espiritual.

Não faltam boas opções para se hospedar em fazendas, santuários e pousadas especiais para se desconectar um pouco dos problemas da cidade e desfrutar de toda a paz que os vales, serras e cachoeiras de Minas têm a oferecer.

Sente-se com a coluna ereta, respire fundo e veja a nossa seleção de destinos que te ajudarão a encontrar a paz interior em Minas Gerais.

  1. Conceição do Mato Dentro

A cidadezinha de Conceição do Mato Dentro fica aos pés da Serra do Espinhaço se considera a “Capital Mineira do Ecoturismo”. Chegar até a Cachoeira do Tabuleiro (foto), terceira maior do Brasil, é passeio obrigatório. Mas além desse, você pode também conhecer a Cachoeira Rabo de Cavalo, a Cachoeira Três Barras e, claro, curtir a pacatez que toma conta do município.

  1. Vale do Matutu

As cachoeiras de Aiuruoca têm seus pequenos méritos, mas o que faz o Vale do Matutu especial é a vibe. Quem se hospeda na Pousada do Matutu não tem direito a wi-fi, tampouco a sinal de celular ou 4G. Mas quando o sino toca não se pode perder as quatro refeições vegetarianas por dia (o café da tarde tem bolo quentinho), preparadas com produtos da comunidade do Vale e servidas em uma mesa comunitária cheia de conversa. A intenção é relaxar sem badalação: bebidas alcoólicas não estão liberadas na propriedade.

  1. Delfinópolis

Delfinópolis é um dos municípios com fácil acesso ao Parque Nacional da Serra da Canastra. A parte zen está nas pousadinhas que ficam em fazendas um pouco afastadas do centro da cidade e do agito da lagoa. A Pousada Águas de Santo Antônio é uma delas: dá acesso livre ao complexo de Cachoeiras do Luquinha, com trilhas fáceis dentro da própria fazenda.

  1. Pico da Bandeira

A terceira montanha mais alta do Brasil é o Pico da Bandeira e está lá, a 2892 metros de altura, à disposição dos bem condicionados fisicamente. O Pico fica dentro do Parque Nacional do Caparaó, na divisa entre Minas (onde o acesso é feito por Alto Caparó) e Espírito Santo. Caminhadas mais curtas e cachoeiras não faltam como opções aos que não se atrevem subir o Pico.

  1. Parque Natural do Caraça

A especulação turística ainda é leve pela região de Santa Bárbara, no Parque Natural do Caraça, que pode servir como destino de verão para curtir as cachoeiras ou de inverno para curtir o sossego e o céu estrelado. Hospedar-se no Santuário do Caraça presenteia com a oportunidade de ver um lobo-guará na calada da noite ir buscar carne da bandeja de um padre a poucos metros dos viajantes.

  1. Gonçalves

Há quem só enxergue Gonçalves com os olhos do aconchego por conta das pousadinhas charmosas e bistrozinhos para comer bem. Mas é na zona rural que estão os principais refúgios de paz. Na Serra da Mantiqueira, bosques de Pinheiros e Araucárias levam a cachoeiras e outras atrações de ecoturismo como rafting, boia-cross, rapel, escalada e cavalgada.

  1. Serra do Lopo

A Serra do Lopo fica na região de Extrema, onde está um dos raftings mais emocionantes do país. Além das revigorantes caminhadas por trechos de Mata Atlântica, lá estão duas rampas para saltar de asa-delta e pelo menos seis mirantes com vista panorâmica. Se você se hospeda em Extrema, ainda pode fazer uma imersão gastronômica no Ópera Restaurante, que além de ser adepto do slow food, os ingredientes usados nos pratos são orgânicos e provenientes da própria horta local.

  1. São João Batista do Glória

É justamente o fato de São João Batista do Glória ainda não ser explorada pelo ecoturismo que a deixa especial. A maioria das cachoeiras ao redor da cidadezinha que tem pouca infraestrutura para turistas são selvagens e com o acesso mais complicado. O que exige algum estudo prévio da programação.

  1. Parque Estadual do Ibitipoca

Conceição da Ibitipoca serve como base para explorar o Parque Nacional do Ibitipoca, com dezenas de cachoeiras, picos, grutas e trilhas de todas as dificuldades. Entre elas se destacam a Cachoeira Janela do Céu e o Pico do Pião. A oferta de pousadas é grande, vale pesquisar por uma bem aconchegante e mais afastada do centrinho da cidade.

  1. Parque Nacional da Serra do Cipó

O relevo acidentado faz do Parque Nacional da Serra do Cipó mais um destino que merece destaque na Estrada Real. A proximidade com Belo Horizonte faz deste um destino acessível tanto para quem vive na cidade quanto para quem aterrissa na capital mineira. A Cachoeira da Farofa e Cachoeira Véu da Noiva merecem um contemplação especial.

FONTE VIAGEM E TURISMO

Aiuruoca: o refúgio dos dias quentes do verão

(Por Arnaldo Silva) São pouco mais de seis mil habitantes, cidade pequena, charmosa, tradicional, rica em cultura e suas tradições são valorizadas por seu povo.

A foto acima que ilustra a capa dessa matéria foi feita de um ângulo que faz parecer ser um grande lago, mas no real, é um pequeno laguinho que fica na aconchegante Pousada Canto das Bromélias. Não é um lagão, uma lagoa, nem uma piscina, mas sim um pequenino laguinho de água corrente. É tão pequeno que não dá nem para nadar, tem apenas alguns metros quadrados de comprimento e uns 60 cm de profundidade. A água nem chega aos joelhos A vantagem é poder contemplar, sentado no laguinho, a beleza do Pico do Papagaio, ao fundo.(Foto: Arquivo Pousada Canto das Bromélias/Divulgação)

 Cidade que valoriza sua identidade cultural, formada desde o século XVII. Religioso, aos domingos de manhã, o povo vai à missa na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, datada de 1726, uma relíquia de nossa história. Após a missa, a praça e o coreto, viram pontos de conversas e bate papo em família. E não faltam ainda os pipoqueiros, vendedores de algodão doce e cachorro- quente. Coisas antigas em outros estados, mas atuais em Minas Gerais.(foto acima de Gilberto Furriel)

Essa mesma praça (na foto acima de Thelmo Lins) serve de encontro da juventude à noite, que se encontram nos bares ou nos embalos musicais ao som de forrós, música sertaneja e shows diversos que acontecem na praça, principalmente em datas especiais como carnaval, aniversário da cidade, festas religiosas, etc. Mesmo para quem não curte as agitadas noites na praça, pode ficar nos bares e restaurantes da cidade, saboreando a excelente gastronomia local, tipicamente mineira, regada a azeite fabricado na própria cidade e ainda, o famoso queijo Prato. (na foto abaixo de Élvio Rocha, o queijo Mantiqueira da Serra – Foto enviada por Marlon Arantes)

Produzir queijos de qualidade é tradição na cidade e região, principalmente com a chegada de imigrantes dinamarqueses no início do século XX, que introduziram seus conhecimentos sobre laticínios na cultura local, principalmente na produção de queijos. Pelas mãos dos dinamarqueses, surgiu o queijo Prato, um tipo de queijo macio, de massa prensada, com coloração amarela, sabor suave e textura semelhante à do queijo Danbo, tradicional da Dinamarca. 

Pra quem não é muito chegado à agitação, tem como opção os Vales do Matutu e dos Garcias. Quem quer um contato pleno com a natureza, esses lugares são formidáveis, destino preferido de amantes da natureza e místicos. Belíssimas cachoeiras e pousadas aconchegantes, charmosas e com vistas espetaculares. (na foto acima de Jerez Costa, vista para o Pico do Papagaio da Pousada Cantos da Bromélias)A cidade tem mais de 80 cachoeiras simplesmente incríveis e paradisíacas!

Estamos falando de Aiuruoca (na foto acima de Marlon Arantes), no Sul de Minas Gerais, um dos destinos turísticos que mais cresce em Minas Gerais, pelo clima bem interiorano da cidade, com características tipicamente mineiras, pela qualidade de suas pousadas e restaurantes, por suas belezas naturais, boa estrutura para receber os turistas e pela proximidade dos grandes centros urbanos. Aiuruoca está a 320 km do Rio de Janeiro (RJ), 350 km de São Paulo (SP) e 410 km de Belo Horizonte (MG). A temperatura média anual em Aiuruoca é de 20 °C, sendo 32 °C no mês mais quente e 3 °C no mês mais frio.

Nos meses mais quentes, em pleno verão, o frescor das montanhas e as mais de 80 cachoeiras são os refúgios para quem quer se refrescar. Já nos meses mais frios, tem as pousadas, aconchegantes, confortáveis e preparadas para garantir ao visitante, todo o conforto possível.         

Por sua imensidão de montanhas, a região tem o significativo nome de Montanhas Mágicas da Serra da Mantiqueira. A montanha que mais atrai os visitantes, que pode ser vida de vários ângulos da cidade e de outras cidades vizinha s é a do Pico do Papagaio. A 2100 metros de altitude, o majestoso pico está na Serra do Papagaio, inserido na área de 30 mil hectares do Parque Estadual da Serra do Papagaio, abrangendo o território de cinco municípios, preservando nascentes, cachoeiras, matas nativas, fauna e flora da Mata Atlântica. (na foto acima de Marlon Arantes, a Cachoeira dos Garcias)

          Nesse lugar, está o Matutu, um dos mais enigmáticos e esplêndidos lugares de Minas Gerais. Está apenas 17 km do Centro de Aiuruoca. Pelo caminho paisagens de impactar, como o maciço rochoso do Pico do Papagaio (na foto acima de Marlon Arantes)  e a Cabeça do Leão, uma rocha fabulosa. 

Plantações de eucaliptos gigantes nos fazem pequenos diante de tão enormes que são. (foto acima de Thelmo Lins)  Dependendo da luz do dia, a luz do sol muda os tons das paisagens, podendo ficar verde ao amanhecer ou alaranjado com o chegar do crepúsculo. (como podem ver na foto abaixo de Jerez Costa)

É no Matutu que estão as mais belas pousadas de Aiuruoca e a beleza do artesanato, culinária local e a riqueza cultural que pessoas que vem de vários lugares do Brasil e até do mundo, para conhecer o Matutu ou mesmo viverem em comunidade. No Matutu, tem a Comunidade do Santo Daime, praticantes de Yogas, místicos ou mesmo, pessoas que querem simplesmente viver num lugar rodeado por montanhas, cachoeiras, matas de araucárias e muito sossego. (foto abaixo de Jerez Costa)

Já no Matutu, o que impressiona são as belezas em redor, principalmente as cachoeiras. A região era habitada por índios, sendo estes que batizaram o lugar com esse nome. Na língua tupi-guarani, Matutu significa “cabeceiras sagradas”, devido a grande quantidade de nascentes que descem das cabeceiras das montanhas, alimentando córregos, riachos e rios da região. Hoje, cerca de 300 pessoas vivem no lugar. 

Um charmoso casarão (na foto acima de Thelmo Lins), estilo colonial, onde funciona a Associação Amigos do Matutu, é o ponto de referência e informações, contando ainda com guias especializados para acompanhar os turistas. O visitante pode ainda experimentar um delicioso café colonial mineiro e conhecer o artesanato e os produtos caseiros da comunidade e região.(foto abaixo de Marlon Arantes)

Tanto para adquirir peças de artesanato, como as quitandas preparadas no Matutu, tem que chegar cedo. A comunidade é rural, levantam cedo e não fica o dia inteiro nas lojas, já que muitos conciliam seus trabalhos na lida do dia com a loja. Ou seja, as lojas ficam abertas até a hora que fecha. Isso pode ser a qualquer hora do dia. Depois das 17 horas é muito difícil encontrar lojas abertas.          

Quem vier em grupos, melhor agendar visitas às lojas de artesanatos e quitandas. Independentemente das dificuldades para encontrar as lojas abertas, vale a pena. As quitandas são deliciosas, feitas com muito amor, talento e criatividade. São receitas guardadas há gerações, preparadas por mãos talentosas. O artesanato do Matutu é original, precioso e encantador, mostrando o talento e criatividade dos artesãos do Vale, como prismas de luz e móveis rústicos como cadeiras e portões feitos com a madeira de candeias secas. Esses móveis são únicos e característicos do Vale. Uma arte que só existe no Matutu.          

Indo a região, o mais correto seria o turista reservar com antecedência sua vaga nas pousadas do Matutu ou da cidade. O fluxo de turistas é muito grande, principalmente em alta temporada e dias de eventos na região. A maioria das pousadas tem sites e reservas online, que podem ser conferidas nas pesquisas feitas na rede.         

O grande prazer de quem vai ao Matutu é conhecer as cachoeiras. Algumas com acesso fácil, outras nem tanto. Tem que passar por trilhas, numa boa caminhada, mas que faz bem, pela beleza das paisagens pelo caminho, ar puro e por caminhar ser uma prática saudável. Chegando às cachoeiras, é só relaxar e tomar aquele banho nos poços formado pelas quedas das águas geladas que descem das montanhas sagradas de Aiuruoca. Uma das cachoeiras mais procuradas é a Cachoeira do Fundo. Pra chegar até essa cachoeira, são quase duas horas de caminhada. Mas vale a pena. A cachoeira é um espetáculo de beleza, com água limpa e cristalina. 

Quem tem bom preparo físico e gosta de aventuras e contemplar a natureza, um passeio interessante é subir até o Pico do Papagaio.  É um passeio longo, mas vale a pena. A vista do alto é de tirar o fôlego, de impressionar! Outra dica é subir até a Cabeça do Leão, numa subida mais curta, próximo ao casarão do Matutu, podendo ser feita a cavalo. Chegando ao topo, é só descansar sobre as pedras, admirar a beleza da Mata Atlântica e claro, relaxar nas águas que formam o Poço das Fadas (na foto acima do Thelmo Lins).

Próximo à cidade o turista tem como opção um passeio para conhecer a Fazenda Olibi (foto acima arquivo Olibi/Divulgação), num bate-e-volta. Uma fazenda que produz azeite artesanal de qualidade, recebendo visitantes que conhecem os olivais, o processo de colheita e produção do azeite, bem como as inciativas de preservação ambiental. A fazenda integra a olivicultura com programas de reflorestamento da Mata Atlântica e ajuda no resgate de aves vítimas de maus tratos e tráfico de animais silvestres, dando abrigo, proteção e cuidando das aves.

Na cidade (foto acima de Gilberto Furriel), o turista pode andar pelas ruas calçadas com paralelepípedos e admirar os belos casarões centenários, os resquícios da época do Ciclo do Ouro, onde Aiuruoca e cidades da região também fizeram parte, bem como conhecer seus belos templos religiosos e claro, comprar o famoso queijo produzido na cidade, bem como outros produtos caseiros feitos em Aiuruoca. Mas o queijo de Aiuruoca não pode deixar de comprar. Não é um simples queijo que estará comprando. E sim, o queijo de Aiuruoca. (na foto abaixo enviada pelo Marlon Arantes, de Elvio Rocha, o queijo Mantiqueira da Serra)

bem pertinho da cidade, tem o Vale dos Garcias, cerca de 10 km apenas. Nesse vale tem uma das mais belas cachoeiras da região, a Cachoeira dos Garcias. Uma queda de 25 metros, que forma um poço extenso, com água limpa, bem cristalina e gelada. Em Aiuruoca fica difícil saber o que fazer. Ficar na cidade, conhecer suas belezas arquitetônicas e gastronômicas, ir para o Vale do Matutu ou para o Vale dos Garcias. 

Nos dias de Carnaval, acontece na cidade o “Degusta Aiuruoca”, cujo objetivo de promover e divulgar a culinária local. (foto acima de Monica Rodrigues). O evento é realizado na Praça Monsenhor Nagel, no Centro Os produtores da região, expõem seus produtos em barracas para degustação dos visitantes, como doces, geleias, cervejas artesanais, cachaças, azeites, queijos, trutas, cogumelos, frutas orgânicas, comida vegana, mel, etc. O “Degusta Aiuruoca” é o dia todo e á noite tem shows com artistas e bandas locais. (fotos e arte abaixo de Marlon Arantes)

Quer uma dica? Vá a tudo que vai valer a pena! Aiuruoca é show!
Quer fugir do estresse da cidade grande? Venha para Aiuruoca!
Quer passar o inverno num lugar bem frio com temperaturas próximas a zero grau, com direito a geada? Venha para Aiuruoca!
Quer fugir do calor, do verão intenso? Venha para Aiuruoca, o refúgio dos dias quentes do verão! Suas montanhas mágicas e mais de 80 cachoeiras paradisíacas te esperam.

FONTE CONHEÇA MINAS

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