Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana: ‘Esperamos que a Vale devolva o trem’

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, reivindicou o retor do trem turístico que liga a cidade à Mariana. Em um evento que anunciou a restauração da estação de Chrockatt de Sá, ele cobrou a Vale pela reforma, que acontece desde 2020. O chefe do executivo da Cidade Patrimônio Mundial afirmou que a linha pode gerar mais empregos e mais turismo para as duas cidades.

Ele enfatizou a importância dessa restauração não apenas para o turismo na região, mas também para melhorar o transporte na área. Além disso, mencionou um projeto que visa reativar um trecho da linha férrea que ligava Cataguases a Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro.

“Sobre a restauração do trecho Ouro Preto-Mariana, é importante que possamos retomar toda essa linha como um trem turístico, facilitando também o transporte na região. Em 2006, quando eu era prefeito, o então presidente Lula inaugurou o trecho de 17 km entre Ouro Preto e Mariana, que hoje está em processo de reforma pela Vale. Nós esperamos que a Vale devolva logo a nossa conexão Ouro Preto-Mariana, pois o trem turístico é de extrema importância para as duas cidades, que são as duas primeiras cidades e capitais de Minas Gerais”disse o prefeito à Antônio Isidoro.

O prefeito de Ouro Preto também mencionou que existem várias tentativas de reativar trechos ferroviários em Minas Gerais, devido ao seu grande potencial turístico, citando exemplos como São João del-Rei, Tiradentes, Belo Horizonte e Brumadinho.

No entanto, o prefeito observou que, embora haja muitos projetos e intenções de reativação de linhas ferroviárias, a concretização desses planos tem sido desafiadora devido aos recursos financeiros necessários e à multa bilionária que a Vale enfrenta devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. Ele também mencionou que o governo de Minas Gerais não conseguiu direcionar esses recursos em benefício do estado.

“Não há nada concreto porque esses são projetos caríssimos que demandam muitos recursos. A Vale está enfrentando uma multa vultosa bilionária nos tribunais federais devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. No entanto, o governo de Minas Gerais não conseguiu garantir que esses recursos fossem direcionados em prol das ferrovias em Minas. Existe essa possibilidade, e o deputado João Leite desempenhou um papel importante na Assembleia nesse sentido. Houve audiências públicas em Ouro Preto nas quais participei, discutindo a possibilidade de trazer de volta o trem turístico. No entanto, devido à falta de sensibilização por parte do atual governo de Minas Gerais, não avançamos nesse assunto até o momento.”destacou Angelo.

Angelo destacou que a falta de sensibilização do governo de Minas Gerais e a falta de progresso nesse sentido têm sido obstáculos significativos para avançar com esses planos ferroviários. Para ele, a errovia pode ser uma alternativa para as rodovias, evitando acidentes provenientes do trânsito viário convencional.

A HISTÓRIA DO TREM TURÍSTICO DE OURO PRETO-MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Estação Ferroviária de Mariana em reforma (2022). Foto: Rebeca Oliveira da Silva

A história da estação remonta a 1914, quando foi inaugurada para conectar as cidades de Ouro Preto e Rio de Janeiro. Inicialmente, o trem era uma parte fundamental da economia local, transportando carga e passageiros.

Com o tempo, as mudanças nas preferências de transporte levaram ao declínio das ferrovias, e a estação foi abandonada nas décadas de 1980. Em 2006, a Vale concluiu a restauração de um trecho de 18 km da ferrovia entre Mariana e Ouro Preto, inaugurando novamente a rota de trem turístico. A empresa também introduziu o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, que tinha como objetivo preservar a memória e a história das cidades por meio de atividades culturais e educacionais.

No entanto, críticos argumentam que o programa foi mais voltado para a promoção da empresa do que para a preservação do patrimônio histórico e cultural. A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) também se envolveu com o programa, mas sua eficácia na promoção da cultura e da história local foi questionada.

De acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal Lamparina, Em 2015, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale foi encerrado, devido à crise financeira enfrentada pela Vale. Os passeios turísticos de trem foram mantidos, mas a estação ainda não foi totalmente restaurada. A falta de progresso nas obras de restauração tem gerado frustração entre os moradores de Mariana, que sentem falta das atividades culturais e turísticas que a estação oferecia.

Atualmente, as obras de revitalização e restauração da estação estão em andamento, mas não há uma data definitiva para a conclusão. Para os moradores locais, a estação representa mais do que apenas um local histórico – ela é uma parte importante de sua identidade cultural e memória. Portanto, eles esperam que as obras sejam finalizadas em breve, para que possam retomar as atividades culturais e turísticas que tanto valorizam.

OBRA EMBARGADA POR DANOS Á RUA EM PASSAGEM DE MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Transtorno dos moradores da Rua João Batista. Foto: Igor Varejano

No dia 29 de junho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Guarda Ambiental Municipal, emitiu um embargo a uma obra da Vale na malha ferroviária do Trem Turístico próximo de Passagem de Mariana. A população do distrito havia relatado danos na estrutura das vias e impactos ambientais desde o início das intervenções. A empresa contratada pela Vale para a obra, Tecnosonda, não possuía a licença adequada, violando a legislação ambiental em vigor.

O embargo foi mantido após análises envolvendo várias secretarias municipais, devido aos danos e transtornos socioambientais causados pela obra. Os moradores da Rua João Batista, afetados pelos caminhões da obra, enfrentaram problemas como afundamento do asfalto e solicitaram a implementação de medidas mais rigorosas de controle de tráfego e obras abrangentes. A comunidade espera que uma reunião futura entre a Vale, o Poder Executivo e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) leve a melhorias e à responsabilização da Vale pelos problemas causados.

FONTE JORNAL GALILÉ

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana: ‘Esperamos que a Vale devolva o trem’

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, reivindicou o retor do trem turístico que liga a cidade à Mariana. Em um evento que anunciou a restauração da estação de Chrockatt de Sá, ele cobrou a Vale pela reforma, que acontece desde 2020. O chefe do executivo da Cidade Patrimônio Mundial afirmou que a linha pode gerar mais empregos e mais turismo para as duas cidades.

Ele enfatizou a importância dessa restauração não apenas para o turismo na região, mas também para melhorar o transporte na área. Além disso, mencionou um projeto que visa reativar um trecho da linha férrea que ligava Cataguases a Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro.

“Sobre a restauração do trecho Ouro Preto-Mariana, é importante que possamos retomar toda essa linha como um trem turístico, facilitando também o transporte na região. Em 2006, quando eu era prefeito, o então presidente Lula inaugurou o trecho de 17 km entre Ouro Preto e Mariana, que hoje está em processo de reforma pela Vale. Nós esperamos que a Vale devolva logo a nossa conexão Ouro Preto-Mariana, pois o trem turístico é de extrema importância para as duas cidades, que são as duas primeiras cidades e capitais de Minas Gerais”disse o prefeito à Antônio Isidoro.

O prefeito de Ouro Preto também mencionou que existem várias tentativas de reativar trechos ferroviários em Minas Gerais, devido ao seu grande potencial turístico, citando exemplos como São João del-Rei, Tiradentes, Belo Horizonte e Brumadinho.

No entanto, o prefeito observou que, embora haja muitos projetos e intenções de reativação de linhas ferroviárias, a concretização desses planos tem sido desafiadora devido aos recursos financeiros necessários e à multa bilionária que a Vale enfrenta devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. Ele também mencionou que o governo de Minas Gerais não conseguiu direcionar esses recursos em benefício do estado.

“Não há nada concreto porque esses são projetos caríssimos que demandam muitos recursos. A Vale está enfrentando uma multa vultosa bilionária nos tribunais federais devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. No entanto, o governo de Minas Gerais não conseguiu garantir que esses recursos fossem direcionados em prol das ferrovias em Minas. Existe essa possibilidade, e o deputado João Leite desempenhou um papel importante na Assembleia nesse sentido. Houve audiências públicas em Ouro Preto nas quais participei, discutindo a possibilidade de trazer de volta o trem turístico. No entanto, devido à falta de sensibilização por parte do atual governo de Minas Gerais, não avançamos nesse assunto até o momento.”destacou Angelo.

Angelo destacou que a falta de sensibilização do governo de Minas Gerais e a falta de progresso nesse sentido têm sido obstáculos significativos para avançar com esses planos ferroviários. Para ele, a errovia pode ser uma alternativa para as rodovias, evitando acidentes provenientes do trânsito viário convencional.

A HISTÓRIA DO TREM TURÍSTICO DE OURO PRETO-MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Estação Ferroviária de Mariana em reforma (2022). Foto: Rebeca Oliveira da Silva

A história da estação remonta a 1914, quando foi inaugurada para conectar as cidades de Ouro Preto e Rio de Janeiro. Inicialmente, o trem era uma parte fundamental da economia local, transportando carga e passageiros.

Com o tempo, as mudanças nas preferências de transporte levaram ao declínio das ferrovias, e a estação foi abandonada nas décadas de 1980. Em 2006, a Vale concluiu a restauração de um trecho de 18 km da ferrovia entre Mariana e Ouro Preto, inaugurando novamente a rota de trem turístico. A empresa também introduziu o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, que tinha como objetivo preservar a memória e a história das cidades por meio de atividades culturais e educacionais.

No entanto, críticos argumentam que o programa foi mais voltado para a promoção da empresa do que para a preservação do patrimônio histórico e cultural. A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) também se envolveu com o programa, mas sua eficácia na promoção da cultura e da história local foi questionada.

De acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal Lamparina, Em 2015, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale foi encerrado, devido à crise financeira enfrentada pela Vale. Os passeios turísticos de trem foram mantidos, mas a estação ainda não foi totalmente restaurada. A falta de progresso nas obras de restauração tem gerado frustração entre os moradores de Mariana, que sentem falta das atividades culturais e turísticas que a estação oferecia.

Atualmente, as obras de revitalização e restauração da estação estão em andamento, mas não há uma data definitiva para a conclusão. Para os moradores locais, a estação representa mais do que apenas um local histórico – ela é uma parte importante de sua identidade cultural e memória. Portanto, eles esperam que as obras sejam finalizadas em breve, para que possam retomar as atividades culturais e turísticas que tanto valorizam.

OBRA EMBARGADA POR DANOS Á RUA EM PASSAGEM DE MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Transtorno dos moradores da Rua João Batista. Foto: Igor Varejano

No dia 29 de junho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Guarda Ambiental Municipal, emitiu um embargo a uma obra da Vale na malha ferroviária do Trem Turístico próximo de Passagem de Mariana. A população do distrito havia relatado danos na estrutura das vias e impactos ambientais desde o início das intervenções. A empresa contratada pela Vale para a obra, Tecnosonda, não possuía a licença adequada, violando a legislação ambiental em vigor.

O embargo foi mantido após análises envolvendo várias secretarias municipais, devido aos danos e transtornos socioambientais causados pela obra. Os moradores da Rua João Batista, afetados pelos caminhões da obra, enfrentaram problemas como afundamento do asfalto e solicitaram a implementação de medidas mais rigorosas de controle de tráfego e obras abrangentes. A comunidade espera que uma reunião futura entre a Vale, o Poder Executivo e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) leve a melhorias e à responsabilização da Vale pelos problemas causados.

FONTE JORNAL GALILÉ

Gargalos da rodovia: CODAP reivindica obras emergências da 040 nos trechos de Congonhas e Itabirito

O CODAP (Consórcio Público Para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba), que conta atualmente com quase trinta municípios consorciados, com atuação em várias áreas de interesse, incluindo a gestão em relação a retomada das obras da BR 040, encaminhou a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), sediada em Brasília, a reivindicação de obras emergências, previstas para as regiões do trevo de Moeda e Ribeirão  do Eixo, no trecho de Itabirito e, sobretudo, em relação ao alargamento de Ponte e Viadutos, no trecho de Congonhas, que vem causando longos congestionamentos diários, no sentido do Rio de Janeiro, com passagem de apenas um veículo em cada sentido. Esta situação tende a se agravar, principalmente, com a proximidade dos períodos de término e início de ano.

Ressaltamos ainda que, os riscos de acidentes em potencial, observados nos pontos citados, são provenientes também do vertiginoso crescimento do número de carretas (transportes de minério), acrescidos visivelmente ao longo do referido trecho, agravados em função das expansões das atividades das mineradoras que atuam na região, Incluindo também a inexistência de regularização de acesso das ocupações à margem da rodovia, apesar da vigência de legislação federal específica aplicada a esses fatos.

Diante dos acentuados problemas administrativos ocorridos em relação a viabilidade de execução das obras de infraestrutura para a duplicação da extensão total da rodovia (Brasília a Juiz de Fora), no total de 936,8 km, a partir da publicação do edital ANTT 006/2013, muitos foram os fatores adversos que contribuíram para o atraso e, consequentemente, para a paralização das obras em geral.

Em relação aos fatos narrados e, sobretudo, embasados em nome de todos os usuários da rodovia e das dezenas de municípios consorciados ao CODAP, para os quais temos o compromisso de representa-los, fazemos um apelo à Vossa Senhoria, para que essas demandas sejam atendidas no menor espaço de tempo possível. 

Certos da atenção e atendimento de V. Sa. quanto a nossa presente solicitação, antecipamos os sinceros e cordiais agradecimentos.

Gargalos da rodovia: CODAP reivindica obras emergências da 040 nos trechos de Congonhas e Itabirito

O CODAP (Consórcio Público Para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba), que conta atualmente com quase trinta municípios consorciados, com atuação em várias áreas de interesse, incluindo a gestão em relação a retomada das obras da BR 040, encaminhou a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), sediada em Brasília, a reivindicação de obras emergências, previstas para as regiões do trevo de Moeda e Ribeirão  do Eixo, no trecho de Itabirito e, sobretudo, em relação ao alargamento de Ponte e Viadutos, no trecho de Congonhas, que vem causando longos congestionamentos diários, no sentido do Rio de Janeiro, com passagem de apenas um veículo em cada sentido. Esta situação tende a se agravar, principalmente, com a proximidade dos períodos de término e início de ano.

Ressaltamos ainda que, os riscos de acidentes em potencial, observados nos pontos citados, são provenientes também do vertiginoso crescimento do número de carretas (transportes de minério), acrescidos visivelmente ao longo do referido trecho, agravados em função das expansões das atividades das mineradoras que atuam na região, Incluindo também a inexistência de regularização de acesso das ocupações à margem da rodovia, apesar da vigência de legislação federal específica aplicada a esses fatos.

Diante dos acentuados problemas administrativos ocorridos em relação a viabilidade de execução das obras de infraestrutura para a duplicação da extensão total da rodovia (Brasília a Juiz de Fora), no total de 936,8 km, a partir da publicação do edital ANTT 006/2013, muitos foram os fatores adversos que contribuíram para o atraso e, consequentemente, para a paralização das obras em geral.

Em relação aos fatos narrados e, sobretudo, embasados em nome de todos os usuários da rodovia e das dezenas de municípios consorciados ao CODAP, para os quais temos o compromisso de representa-los, fazemos um apelo à Vossa Senhoria, para que essas demandas sejam atendidas no menor espaço de tempo possível. 

Certos da atenção e atendimento de V. Sa. quanto a nossa presente solicitação, antecipamos os sinceros e cordiais agradecimentos.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.