Estudo da UFRJ revela os riscos do Instagram para a saúde mental das mulheres 

Pesquisa do curso de Publicidade e Propaganda da UFRJ levantou dados sobre o papel das influenciadoras na lógica de consumo das usuárias

O impacto das redes sociais na saúde mental é um assunto que preocupa muitos especialistas. Até onde vão os efeitos que uma performance virtual causa na vida real? Ainda é possível distinguir o que se vive na Internet do que se passa fora dela? Quais os limites da publicidade nessas redes? São algumas das questões que estudos tentam responder. 

Em uma pesquisa realizada por alunas do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, que teve como objetivo expor o impacto da lógica de consumo construída pelo Instagram nas usuárias da rede social, 90% das 519 mulheres entrevistadas revelaram se sentirem desconfortáveis com a “vida perfeita” performada por influenciadoras no Instagram.

As estudantes da disciplina “Pesquisa de mercado e opinião pública” traçaram um levantamento sobre “Como a Lógica da Influência Transformou o Consumo e a Consumidora no Instagram”. A rede social é uma das mais usadas no país, sendo a preferência de um em cada quatro brasileiros, além de ser o aplicativo que mais cresceu em uso diário no Brasil, conforme dados do site Opinion Box.

A pesquisa foi desenvolvida em 2019 pelas alunas Beatriz Amaro Gomes Vianna, Eliza Raquel da Silva Franco, Manuela Teixeira de Castro, Mylena Fernandes Paes e Suziane da Silva Novaes, sob orientação do professor Cristiano Henrique, com mulheres da faixa de 16 a 24 anos, residentes no Rio de Janeiro e usuárias do Instagram. Os resultados revelaram, principalmente, um fato curioso: quase 30% das respondentes não gostam de ver conteúdo promocional, mas os nichos mais atrativos para elas são moda e beleza, justamente os que mais rendem publiposts

Isso demonstra que o problema não é o conteúdo em si, mas a forma como ele é tomado pela publicidade. Segundo as pesquisadoras, os influenciadores são, em grande parte, o que mantém o Instagram tão popular perante o público. De acordo com uma pesquisa do Jornal Correio, em 2019, 80% das pessoas seguem pelo menos um influenciador. O poder desse grupo é traduzido nos dados obtidos pela pesquisa: 48,6% das respondentes afirmaram já terem feito compras baseadas na indicação de uma influenciadora. Destas, 65,3% compraram mais de uma vez. 

Pessoas de carne e osso

Grazielli Fraga, estudante de Jornalismo da UFRJ, conta que segue influenciadoras digitais e costuma comprar produtos divulgados por elas, apesar de ter consciência da propaganda. “Às vezes não compro o produto igual, da mesma marca, mas acabo me deixando levar pela aparência. Por exemplo, já vi um vídeo de uma influenciadora postando uma panela antiaderente azul e na hora eu pensei o quanto ela ficaria linda na minha cozinha. E tinha que ser a azul. Mas será que eu realmente achava aquela panela bonita ou eu passei a achar porque uma influenciadora postou?”, indaga a estudante. “Eu cheguei a procurar e comprar a mesma panela”, completa.

Ela também afirma que sabe que as influenciadoras performam uma vida perfeita e que fazem seus seguidores acreditarem que o motivo é aquele determinado produto que ela está divulgando. “As fotos [divulgadas] são muito bonitas, porque elas são moldadas para serem bonitas e despertar o sentimento de ‘poxa, queria ser assim, queria ter isso, queria viver essa vida’, e aí a gente pensa que aquele produto é a causa da pessoa ter aquela vida”, diz.

Esse fato também é exposto pela pesquisa, já que 45,5% das respostas eram concordantes em algum grau com a frase: “gostaria de parecer mais com as influencers que sigo”. Esse sentimento é explorado pelas marcas, que criam a falsa sensação de que uma determinada roupa ou acessório são capazes de transformar a vida de uma pessoa.

Fotografia mostra espaço instagramável da Inovateca. Em um salão quadrado, espelhos estão distribuídos pelas paredes em toda a extensão do teto. No chão, há blocos quadrados em diversas alturas e cores. Um homem branco, de barba e cabelo rosa, tira uma selfie sobre um dos blocos. Sua imagem está refletida em diversos espelhos.
Instagram colabora para abaixar autoestima de usuários. | Foto: Artur Moês

A professora, psicóloga e doutora em saúde mental pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ Anna Lucia Spear King explica o anseio das usuárias do Instagram por terem determinados produtos “da moda”, altamente divulgados pelas influenciadoras. “As redes sociais podem manipular o cérebro no sentido de que, quando as pessoas recebem curtidas, elas sentem muito prazer e bem-estar nisso, porque o cérebro delas recebe uma enxurrada de dopamina, serotonina, endorfina, substâncias químicas que fazem com que a pessoa sinta prazer. Então, ela, mesmo sem saber, quer voltar para as redes sociais e obter cada vez mais curtidas, para que possa ficar o tempo todo se sentindo bem”, diz a pesquisadora.

De acordo com a pesquisa, tanto as marcas quanto os influenciadores têm um mercado com grande potencial e um público que vem demonstrando hábitos de consumo moldados pela influência. Isso pode ser positivo mercadologicamente falando, porém, ao fazer uma análise mais crítica, é possível identificar um forte incentivo ao consumismo e uma crescente postura de comparação, o que pode ser maléfico aos usuários da plataforma. Para 49% das respondentes que afirmam se sentirem desconfortáveis ao usar o Instagram, as influenciadoras não se importam com a autoestima dos seus seguidores. 

A comparação como gatilho para doenças mentais

Anna Lúcia, que também é fundadora e coordenadora do Instituto Delete: Uso Consciente de Tecnologias, da UFRJ, esclarece o perigo da comparação promovida pelas redes sociais. Ela explica que, se uma pessoa já tem um transtorno primário, como depressão ou ansiedade, ela pode ser influenciada pelas postagens das redes sociais. “A pessoa vai usar as redes sociais na tentativa de se sentir inserida, mas, quando ela começar a ver que a vida de todo mundo é ‘perfeita’, que todo mundo é convidado para festas, que só posta coisas boas, ela vai se deprimir ainda mais”, alerta.

Nesse sentido, o próprio Instituto Delete pode ajudar. Ele recebe usuários excessivos ou dependentes de tecnologias e oferece tratamento psicológico e psiquiátrico totalmente gratuito. “A gente trabalha o uso consciente das tecnologias, buscando orientar as pessoas para colher os benefícios que elas podem oferecer e evitar os prejuízos devido ao uso excessivo”, conta Anna Lúcia. 

Para marcar um atendimento, é necessário enviar um email para contato@institutodelete.com

*Esta reportagem é resultado das atividades do projeto de extensão Laboratório Conexão UFRJ: Jornalismo, Ciências e Cidadania e contou com a supervisão da jornalista Tassia Menezes.

FONTE CONEXÃO UFRJ

Estudo da UFRJ revela os riscos do Instagram para a saúde mental das mulheres 

Pesquisa do curso de Publicidade e Propaganda da UFRJ levantou dados sobre o papel das influenciadoras na lógica de consumo das usuárias

O impacto das redes sociais na saúde mental é um assunto que preocupa muitos especialistas. Até onde vão os efeitos que uma performance virtual causa na vida real? Ainda é possível distinguir o que se vive na Internet do que se passa fora dela? Quais os limites da publicidade nessas redes? São algumas das questões que estudos tentam responder. 

Em uma pesquisa realizada por alunas do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, que teve como objetivo expor o impacto da lógica de consumo construída pelo Instagram nas usuárias da rede social, 90% das 519 mulheres entrevistadas revelaram se sentirem desconfortáveis com a “vida perfeita” performada por influenciadoras no Instagram.

As estudantes da disciplina “Pesquisa de mercado e opinião pública” traçaram um levantamento sobre “Como a Lógica da Influência Transformou o Consumo e a Consumidora no Instagram”. A rede social é uma das mais usadas no país, sendo a preferência de um em cada quatro brasileiros, além de ser o aplicativo que mais cresceu em uso diário no Brasil, conforme dados do site Opinion Box.

A pesquisa foi desenvolvida em 2019 pelas alunas Beatriz Amaro Gomes Vianna, Eliza Raquel da Silva Franco, Manuela Teixeira de Castro, Mylena Fernandes Paes e Suziane da Silva Novaes, sob orientação do professor Cristiano Henrique, com mulheres da faixa de 16 a 24 anos, residentes no Rio de Janeiro e usuárias do Instagram. Os resultados revelaram, principalmente, um fato curioso: quase 30% das respondentes não gostam de ver conteúdo promocional, mas os nichos mais atrativos para elas são moda e beleza, justamente os que mais rendem publiposts

Isso demonstra que o problema não é o conteúdo em si, mas a forma como ele é tomado pela publicidade. Segundo as pesquisadoras, os influenciadores são, em grande parte, o que mantém o Instagram tão popular perante o público. De acordo com uma pesquisa do Jornal Correio, em 2019, 80% das pessoas seguem pelo menos um influenciador. O poder desse grupo é traduzido nos dados obtidos pela pesquisa: 48,6% das respondentes afirmaram já terem feito compras baseadas na indicação de uma influenciadora. Destas, 65,3% compraram mais de uma vez. 

Pessoas de carne e osso

Grazielli Fraga, estudante de Jornalismo da UFRJ, conta que segue influenciadoras digitais e costuma comprar produtos divulgados por elas, apesar de ter consciência da propaganda. “Às vezes não compro o produto igual, da mesma marca, mas acabo me deixando levar pela aparência. Por exemplo, já vi um vídeo de uma influenciadora postando uma panela antiaderente azul e na hora eu pensei o quanto ela ficaria linda na minha cozinha. E tinha que ser a azul. Mas será que eu realmente achava aquela panela bonita ou eu passei a achar porque uma influenciadora postou?”, indaga a estudante. “Eu cheguei a procurar e comprar a mesma panela”, completa.

Ela também afirma que sabe que as influenciadoras performam uma vida perfeita e que fazem seus seguidores acreditarem que o motivo é aquele determinado produto que ela está divulgando. “As fotos [divulgadas] são muito bonitas, porque elas são moldadas para serem bonitas e despertar o sentimento de ‘poxa, queria ser assim, queria ter isso, queria viver essa vida’, e aí a gente pensa que aquele produto é a causa da pessoa ter aquela vida”, diz.

Esse fato também é exposto pela pesquisa, já que 45,5% das respostas eram concordantes em algum grau com a frase: “gostaria de parecer mais com as influencers que sigo”. Esse sentimento é explorado pelas marcas, que criam a falsa sensação de que uma determinada roupa ou acessório são capazes de transformar a vida de uma pessoa.

Fotografia mostra espaço instagramável da Inovateca. Em um salão quadrado, espelhos estão distribuídos pelas paredes em toda a extensão do teto. No chão, há blocos quadrados em diversas alturas e cores. Um homem branco, de barba e cabelo rosa, tira uma selfie sobre um dos blocos. Sua imagem está refletida em diversos espelhos.
Instagram colabora para abaixar autoestima de usuários. | Foto: Artur Moês

A professora, psicóloga e doutora em saúde mental pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ Anna Lucia Spear King explica o anseio das usuárias do Instagram por terem determinados produtos “da moda”, altamente divulgados pelas influenciadoras. “As redes sociais podem manipular o cérebro no sentido de que, quando as pessoas recebem curtidas, elas sentem muito prazer e bem-estar nisso, porque o cérebro delas recebe uma enxurrada de dopamina, serotonina, endorfina, substâncias químicas que fazem com que a pessoa sinta prazer. Então, ela, mesmo sem saber, quer voltar para as redes sociais e obter cada vez mais curtidas, para que possa ficar o tempo todo se sentindo bem”, diz a pesquisadora.

De acordo com a pesquisa, tanto as marcas quanto os influenciadores têm um mercado com grande potencial e um público que vem demonstrando hábitos de consumo moldados pela influência. Isso pode ser positivo mercadologicamente falando, porém, ao fazer uma análise mais crítica, é possível identificar um forte incentivo ao consumismo e uma crescente postura de comparação, o que pode ser maléfico aos usuários da plataforma. Para 49% das respondentes que afirmam se sentirem desconfortáveis ao usar o Instagram, as influenciadoras não se importam com a autoestima dos seus seguidores. 

A comparação como gatilho para doenças mentais

Anna Lúcia, que também é fundadora e coordenadora do Instituto Delete: Uso Consciente de Tecnologias, da UFRJ, esclarece o perigo da comparação promovida pelas redes sociais. Ela explica que, se uma pessoa já tem um transtorno primário, como depressão ou ansiedade, ela pode ser influenciada pelas postagens das redes sociais. “A pessoa vai usar as redes sociais na tentativa de se sentir inserida, mas, quando ela começar a ver que a vida de todo mundo é ‘perfeita’, que todo mundo é convidado para festas, que só posta coisas boas, ela vai se deprimir ainda mais”, alerta.

Nesse sentido, o próprio Instituto Delete pode ajudar. Ele recebe usuários excessivos ou dependentes de tecnologias e oferece tratamento psicológico e psiquiátrico totalmente gratuito. “A gente trabalha o uso consciente das tecnologias, buscando orientar as pessoas para colher os benefícios que elas podem oferecer e evitar os prejuízos devido ao uso excessivo”, conta Anna Lúcia. 

Para marcar um atendimento, é necessário enviar um email para contato@institutodelete.com

*Esta reportagem é resultado das atividades do projeto de extensão Laboratório Conexão UFRJ: Jornalismo, Ciências e Cidadania e contou com a supervisão da jornalista Tassia Menezes.

FONTE CONEXÃO UFRJ

Um relatório de 1972 sobre o colapso global está se revelando surpreendentemente preciso

No início da década de 1970, um relatório que avaliava os possíveis cenários futuros da humanidade gerou grande polêmica. 50 anos depois, podemos verificar que foi cumprido com elevado grau de precisão.

Um relatório contundente da década de 1970 previu um colapso global iminente para o século XXI, causado pela saturação de recursos. Quando foi publicado, causou polêmica e descrença. No entanto, hoje, 50 anos depois, o seu aviso é mais válido do que nunca. Pior ainda: a humanidade ainda está no caminho que, segundo o relatório, levará ao colapso.

O colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Em 1972, um grupo de cientistas do MIT embarcou numa importante missão encomendada pelo Clube de Roma, um distinto grupo de acadêmicos, cientistas, líderes empresariais e políticos internacionais.

O fruto do seu trabalho, “Os limites do crescimento”, utilizou o modelo computacional World3 para imaginar o futuro da humanidade. No centro deste relatório estava um aviso severo, um apelo à ação numa encruzilhada crítica.

A equipe produziu cenários computacionais mostrando que o aumento contínuo da população e da produção industrial acabaria por se revelar insustentável. Além disso, mostrou que o único caminho para um futuro estável seria aquele em que os níveis da população e da produção industrial fossem deliberadamente limitados pelas políticas governamentais.

Foram avaliados quatro cenários possíveis: duas variantes de “tudo segue como sempre”, uma sobre “um mundo estabilizado” e uma perspectiva de “tecnologia integral”. As duas primeiras levaram ao colapso global no século XXI, uma devido ao esgotamento dos recursos e outra devido à poluição, mudanças climáticas e/ou devastação ambiental. A tecnologia integral evitou o colapso total, mas não sem impacto no bem-estar humano devido ao aumento dos custos.

Num hipotético mundo estabilizado, a população humana estabilizou-se no final do século, sustentando os níveis de vida. Os especialistas destacam que as previsões de meio século atrás provam a sua validade e que o mundo ainda não tomou o caminho da estabilidade.

Cenários futuros

O relatório utilizou modelos computacionais para analisar as tendências atuais de crescimento populacional, produção industrial, consumo de recursos e poluição ambiental. E esclarece que o colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Estes foram os cenários analisados:

1: Crescimento contínuo

Assume que as tendências atuais de crescimento permanecem inalteradas e que a população mundial atingiria os 14 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2040. Este cenário levaria a um colapso do sistema econômico e social na década de 2100.

2: Crescimento moderado

Assume que as tendências atuais de crescimento são moderadas. A população mundial atingiria 11 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2070. Este cenário levaria a uma deterioração do ambiente e a uma diminuição do bem-estar humano em a década de 2100.

3: Crescimento zero

Pressupõe que a população mundial se estabilizará em cerca de 10 bilhões e que o consumo de recursos naturais será reduzido para níveis sustentáveis. Neste cenário, o ambiente se recuperaria e o bem-estar humano aumentaria no século XXI.

4: Diminuição

Assume que a população mundial diminuirá à medida que os recursos naturais se esgotarem. Neste cenário, o ambiente se recuperaria, mas o bem-estar humano diminuiria.

Os autores do relatório ‘Os limites do Crescimento’ observaram que o cenário mais provável era o Cenário 2, crescimento moderado. Contudo, alertaram que o cenário 1, de crescimento contínuo, era um risco real, e que o cenário 3, de crescimento zero, era uma meta possível, mas exigiria mudanças significativas nos padrões de consumo e produção.

Debates

O relatório foi recebido com controvérsia na época. Alguns críticos argumentaram que os modelos computacionais utilizados eram muito simplistas e não levavam em conta todos os fatores que podem influenciar o futuro.

Outros críticos argumentaram que era muito pessimista e que as tecnologias emergentes poderiam ajudar a ultrapassar os limites do crescimento. Apesar das críticas, o relatório teve um impacto duradouro no debate sobre a sustentabilidade ambiental.

FONTE TEMPO

Um relatório de 1972 sobre o colapso global está se revelando surpreendentemente preciso

No início da década de 1970, um relatório que avaliava os possíveis cenários futuros da humanidade gerou grande polêmica. 50 anos depois, podemos verificar que foi cumprido com elevado grau de precisão.

Um relatório contundente da década de 1970 previu um colapso global iminente para o século XXI, causado pela saturação de recursos. Quando foi publicado, causou polêmica e descrença. No entanto, hoje, 50 anos depois, o seu aviso é mais válido do que nunca. Pior ainda: a humanidade ainda está no caminho que, segundo o relatório, levará ao colapso.

O colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Em 1972, um grupo de cientistas do MIT embarcou numa importante missão encomendada pelo Clube de Roma, um distinto grupo de acadêmicos, cientistas, líderes empresariais e políticos internacionais.

O fruto do seu trabalho, “Os limites do crescimento”, utilizou o modelo computacional World3 para imaginar o futuro da humanidade. No centro deste relatório estava um aviso severo, um apelo à ação numa encruzilhada crítica.

A equipe produziu cenários computacionais mostrando que o aumento contínuo da população e da produção industrial acabaria por se revelar insustentável. Além disso, mostrou que o único caminho para um futuro estável seria aquele em que os níveis da população e da produção industrial fossem deliberadamente limitados pelas políticas governamentais.

Foram avaliados quatro cenários possíveis: duas variantes de “tudo segue como sempre”, uma sobre “um mundo estabilizado” e uma perspectiva de “tecnologia integral”. As duas primeiras levaram ao colapso global no século XXI, uma devido ao esgotamento dos recursos e outra devido à poluição, mudanças climáticas e/ou devastação ambiental. A tecnologia integral evitou o colapso total, mas não sem impacto no bem-estar humano devido ao aumento dos custos.

Num hipotético mundo estabilizado, a população humana estabilizou-se no final do século, sustentando os níveis de vida. Os especialistas destacam que as previsões de meio século atrás provam a sua validade e que o mundo ainda não tomou o caminho da estabilidade.

Cenários futuros

O relatório utilizou modelos computacionais para analisar as tendências atuais de crescimento populacional, produção industrial, consumo de recursos e poluição ambiental. E esclarece que o colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Estes foram os cenários analisados:

1: Crescimento contínuo

Assume que as tendências atuais de crescimento permanecem inalteradas e que a população mundial atingiria os 14 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2040. Este cenário levaria a um colapso do sistema econômico e social na década de 2100.

2: Crescimento moderado

Assume que as tendências atuais de crescimento são moderadas. A população mundial atingiria 11 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2070. Este cenário levaria a uma deterioração do ambiente e a uma diminuição do bem-estar humano em a década de 2100.

3: Crescimento zero

Pressupõe que a população mundial se estabilizará em cerca de 10 bilhões e que o consumo de recursos naturais será reduzido para níveis sustentáveis. Neste cenário, o ambiente se recuperaria e o bem-estar humano aumentaria no século XXI.

4: Diminuição

Assume que a população mundial diminuirá à medida que os recursos naturais se esgotarem. Neste cenário, o ambiente se recuperaria, mas o bem-estar humano diminuiria.

Os autores do relatório ‘Os limites do Crescimento’ observaram que o cenário mais provável era o Cenário 2, crescimento moderado. Contudo, alertaram que o cenário 1, de crescimento contínuo, era um risco real, e que o cenário 3, de crescimento zero, era uma meta possível, mas exigiria mudanças significativas nos padrões de consumo e produção.

Debates

O relatório foi recebido com controvérsia na época. Alguns críticos argumentaram que os modelos computacionais utilizados eram muito simplistas e não levavam em conta todos os fatores que podem influenciar o futuro.

Outros críticos argumentaram que era muito pessimista e que as tecnologias emergentes poderiam ajudar a ultrapassar os limites do crescimento. Apesar das críticas, o relatório teve um impacto duradouro no debate sobre a sustentabilidade ambiental.

FONTE TEMPO

Noite de cerveja: Os segredos revelados dos efeitos de uma lata diária

Apreciar uma cerveja gelada com amigos é uma das alegrias da vida para muitos brasileiros, seja para comemorar conquistas importantes ou simplesmente relaxar. No entanto, o consumo excessivo de álcool pode levar à dependência. Além disso, é importante entender os efeitos que o consumo diário de uma lata de cerveja pode ter em nosso corpo.

Recentemente, um estudo realizado no Brasil pelo CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) revelou que os aspectos positivos têm sido associados aos motivos pelos quais as pessoas optam por beber. Isso significa que as pessoas bebem para superar situações como estresse e tristeza.

Afinal, qual é o impacto da cerveja no nosso corpo?

Estudos têm indicado que pequenas doses de álcool podem ter benefícios em certas situações clínicas. Porém, as evidências mais recentes destacam que ainda não se sabe a quantidade exata que pode promover a saúde, considerando que aproximadamente 3 milhões de mortes por ano são atribuídas ao consumo de álcool em todo o mundo.

É importante notar que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de cerveja, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Quando se trata do consumo diário de uma lata de cerveja, existem impactos diretos na saúde que podem ocorrer, tais como:

  • Impacto na expectativa de vida e risco de mortalidade prematura;
  • Consequências para a saúde cardiovascular;
  • Aumento do risco de desenvolvimento de tumores;
  • Efeitos nas funções metabólicas;
  • Implicações nas funções neurológicas;

Dentre as diversas consequências relacionadas ao consumo excessivo de álcool, as mudanças neurológicas despertam preocupações significativas. Nesse contexto, destaca-se a possibilidade de desenvolvimento da dependência, que pode levar à condição de alcoolismo quando ocorre um consumo prolongado.

Além disso, o álcool pode provocar alterações no humor, sono, personalidade, pensamentos suicidas e comprometer as funções executivas, tais como o raciocínio, o planejamento e o controle inibitório.

Uma lata de cerveja de forma ocasional pode não ser suficiente para causar dependência imediata, mas é importante estar atento a certos sinais do organismo.

Dificuldade em limitar o consumo de bebidas alcoólicas, persistência no consumo, necessidade de beber apesar dos prejuízos profissionais ou pessoais e um desejo intenso que interfira diretamente nas outras atividades são indícios que merecem atenção.

FONTE CAPITALIST

Noite de cerveja: Os segredos revelados dos efeitos de uma lata diária

Apreciar uma cerveja gelada com amigos é uma das alegrias da vida para muitos brasileiros, seja para comemorar conquistas importantes ou simplesmente relaxar. No entanto, o consumo excessivo de álcool pode levar à dependência. Além disso, é importante entender os efeitos que o consumo diário de uma lata de cerveja pode ter em nosso corpo.

Recentemente, um estudo realizado no Brasil pelo CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) revelou que os aspectos positivos têm sido associados aos motivos pelos quais as pessoas optam por beber. Isso significa que as pessoas bebem para superar situações como estresse e tristeza.

Afinal, qual é o impacto da cerveja no nosso corpo?

Estudos têm indicado que pequenas doses de álcool podem ter benefícios em certas situações clínicas. Porém, as evidências mais recentes destacam que ainda não se sabe a quantidade exata que pode promover a saúde, considerando que aproximadamente 3 milhões de mortes por ano são atribuídas ao consumo de álcool em todo o mundo.

É importante notar que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de cerveja, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Quando se trata do consumo diário de uma lata de cerveja, existem impactos diretos na saúde que podem ocorrer, tais como:

  • Impacto na expectativa de vida e risco de mortalidade prematura;
  • Consequências para a saúde cardiovascular;
  • Aumento do risco de desenvolvimento de tumores;
  • Efeitos nas funções metabólicas;
  • Implicações nas funções neurológicas;

Dentre as diversas consequências relacionadas ao consumo excessivo de álcool, as mudanças neurológicas despertam preocupações significativas. Nesse contexto, destaca-se a possibilidade de desenvolvimento da dependência, que pode levar à condição de alcoolismo quando ocorre um consumo prolongado.

Além disso, o álcool pode provocar alterações no humor, sono, personalidade, pensamentos suicidas e comprometer as funções executivas, tais como o raciocínio, o planejamento e o controle inibitório.

Uma lata de cerveja de forma ocasional pode não ser suficiente para causar dependência imediata, mas é importante estar atento a certos sinais do organismo.

Dificuldade em limitar o consumo de bebidas alcoólicas, persistência no consumo, necessidade de beber apesar dos prejuízos profissionais ou pessoais e um desejo intenso que interfira diretamente nas outras atividades são indícios que merecem atenção.

FONTE CAPITALIST

Congonhas – Palestra: Estudioso de Aleijadinho, promotor Marcos Paulo revela fatos do instigante personagem

“Uma viagem inusitada de Aleijadinho pelo Caminho Novo” foi tema de palestra do promotor de Justiça, professor de Direito e historiador, Marcos Paulo de Souza Miranda, realizada na Biblioteca do Museu de Congonhas, na manhã de 17 de junho. O evento foi realizado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC), coordenado pelo presidente André Candreva, quem fez entregar ao palestrante o diploma de Sócio Correspondente do Instituto. Marcos Paulo é pesquisador da vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, e vem revelando em seus estudos fatos documentais e esclarecedores, sobre o talentoso escultor, arquiteto, entalhador, marceneiro, pedreiro do século XVIII, descendente da 3ª geração de artistas da família de Manuel Francisco Lisboa, seu pai, nascido em São José de Odivelos, distrito de Lisboa, Portugal.

Preservar o imenso potencial cultural de Congonhas

Marcos Paulo fez reflexões sobre os cuidados que se deve ter com a preservação dos patrimônios culturais e história da região, especialmente, com o imenso potencial que se tem em Congonhas, num contexto maior. – O Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas tem feito um trabalho profissional e função de relevo para congregar e fazer com que todas as forças da comunidade se integrem na conservação de Congonhas, uma das joias de Minas Gerais; alertou.  A palestra apresentou documentos reveladores, entre os quais, certidão de batismo de Aleijadinho – 26/06/1937 – em Ouro Preto, filho natural, de mãe Isabel, escravizada. Documentos que corrigem dados, anteriormente, publicados e conferem a veracidade sobre aspectos da vida do escultor.

Marcos Paulo confirma que Aleijadinho percorreu o Caminho Novo – Ouro Preto a Rio de Janeiro, em 1776. Aos 37 anos, ele chegou à cidade com mais quarenta e três oficiais – carpinteiros, pedreiros, ferreiros – recrutados para serem enviados ao sul do País, onde o Brasil precisava reforçar suas estruturas de defesa na divisa com a América Espanhola. Nessa viagem, foi acompanhado de sua esposa Narcisa Rodrigues da Conceição, grávida, e no Rio providenciou a averbação judicial da paternidade do filho que se chamou, como o avô, Manuel Francisco Lisboa. Uma história fascinante que aos poucos vai sendo reconstruída.  

Tarcísio Martins. Único retrato do escultor mineiro, Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), ex-voto que se encontrava na Casa dos Milagres, do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, vendido em 1916. A pintura passou por mãos de comerciantes, até ser doada ao Arquivo Público Mineiro, 1946. Após longos anos de estudo e identificação, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais reconheceu e aprovou em lei de 1972, como retrato oficial.

Pintado por Euclásio Penna Ventura, o raro quadro original pertencente ao acervo do Museu Mineiro, pode ser visto em exposição no Museu de Congonhas.

 Tarcísio Martins, jornalista, membro do IHGC, Cadeira 13.

Ciência revela a diferença de idade ideal para o relacionamento durar

De acordo com estudo, as chances de separação podem estar diretamente ligadas à diferença de idade entre o casal

E se houvesse uma “receita” para o relacionamento durar? Um estudo realizado pela Emory University, em Atlanta, nos Estados Unidos, apontou que a diferença de idade entre os casais está diretamente relacionada às chances de separação.

De acordo com a pesquisa, quanto maior a diferença de idade entre os envolvidos no relacionamento, maiores são as chances de que eles, eventualmente, se separem. Foram analisadas cerca de 3 mil pessoas para chegar à conclusão.

Os pesquisadores afirmam que as menores chances de divórcio (3%) são para casais com 12 meses ou menos de diferença de idade. Enquanto isso, casais com 5 anos de diferença têm 18% de chance de separação.

Quanto maior a diferença fica, maiores são as chances de divórcio. Para casais com 10 anos de diferença, a probabilidade sobe para 39%. Se a diferença for de 20 anos para cima, as chances chegam a 95%.

FONTE METRÓPOLES

SALÁRIO MÍNIMO ideal surpreende brasileiros em 2023

Levantamento do Dieese revela qual deveria ter sido o salário mínimo em janeiro, levando em consideração a cesta básica mais cara do país

Todos os trabalhadores do país gostariam de ter uma remuneração capaz de suprir todas as necessidades básicas da sua família. Isso não envolve apenas a alimentação, mas inclui saúde, educação, lazer, entre outras coisas  que também são muito importantes. No entanto, o salário mínimo do Brasil continua bem menor do que deveria.

De acordo com o levantamento mais recente divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.647,58 em janeiro de 2023.

Em síntese, o valor é 5,10 vezes maior que o salário mínimo vigente no país no primeiro mês deste ano (R$ 1.302). Aliás, nem mesmo o valor prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de R$ 1.320, chega perto do piso nacional ideal para os trabalhadores do país.

Vale destacar que o presidente Lula ainda não aprovou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 neste ano. Na verdade, o valor atual em vigência é proveniente de uma Medida Provisória (MP) editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no final do ano passado, que reajustou o salário mínimo para R$ 1.302.

Até agora, o presidente Lula não sancionou o novo valor por causa da sua equipe econômica. Em suma, as dificuldades orçamentárias têm pressionando as contas públicas do governo. Por isso, a equipe econômica acredita que o governo deve manter o valor até o final do ano.

Por outro lado, a ala política teme o desgaste da imagem do presidente Lula e acredita que o governo deverá elevar o salário mínimo para R$ 1.320 o quanto antes.

Salário mínimo ideal x cesta básica

O Dieese fez uma estimativa do salário mínimo ideal levando em consideração o valor da cesta básica mais cara do país em janeiro. De acordo com a entidade, o salário mínimo ideal do Brasil é aquele capaz de suprir as necessidades da população, e as estimativas consideraram a cesta básica de São Paulo, que foi a mais cara no mês passado.

Em resumo, o valor da cesta básica se refere ao conjunto de alimentos básicos, que são aqueles necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês. O cálculo do Dieese considera uma família composta por dois adultos e duas crianças.

Aliás, desde 1938 há uma lista que define os alimentos essenciais para a sobrevivência de uma família. Essa lista é composta por 13 itens básicos e possui regulamentação devido a um decreto. Confira abaixo quais são os itens:

  1. Carne;
  2. Leite;
  3. Feijão;
  4. Arroz;
  5. Farinha;
  6. Batata;
  7. Legumes;
  8. Pão;
  9. Café;
  10. Frutas;
  11. Açúcar;
  12. Óleo;
  13. Manteiga.

Trabalhador compromete mais da metade do salário

O levantamento do Dieese considerou a cesta básica mais cara do país em dezembro para estimar qual deveria ser o salário mínimo do país. No mês passado, São Paulo teve a cesta mais cara, custando R$ 790,57. A propósito, a cesta básica ficou mais cara em 11 das 17 capitais pesquisados em janeiro.

A pesquisa comparou o custo da cesta com o salário mínimo líquido. Nesse caso, o Dieese levou em consideração os descontos referentes à Previdência Social, de 7,5%.

Assim, o valor da cesta básica correspondeu a 60,7% do salário mínimo vigente no país (R$ 1.302), ou seja, o trabalhador do país que recebia o piso nacional em janeiro, e morava em São Paulo, gastou mais da metade da sua renda para adquirir uma cesta básica.

Além disso, a pesquisa também mostrou o tempo médio necessário para que um trabalhador de São Paulo adquirisse produtos da cesta básica. A saber, os profissionais da região precisaram trabalhar 133 horas e 35 minutos em janeiro para comprar uma cesta básica.

A média nacional também ficou bastante elevada no mês passado. Contudo, o tempo a ser trabalhado no Brasil, em geral, não foi tão elevado quanto o de São Paulo, e chegou a 116 horas e 22 minutos. Inclusive, esse valor um pouco menor só foi possível porque os demais locais pesquisados tiveram cestas básicas mais baratas que a de São Paulo.

Por falar nisso, o Dieese revelou que a cesta básica mais barata do país foi a de Aracaju (R$ 555,28). Se essa tivesse sido a cesta básica mais cara do país em janeiro, o salário mínimo deveria ter sido R$ 4.669,12, valor bem inferior ao da cesta básica de São Paulo, mas ainda bem superior ao piso nacional vigente.

Por fim, em Aracaju, o trabalhador precisou trabalhar 93 horas e 50 minutos em janeiro para adquirir uma cesta básica. Isso quer dizer que a pessoa precisou trabalhar quase 40 horas a mais para comprar essa mesma cesta básica em São Paulo.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Pesquisa revela as cidades mais rudes, educadas e generosas do Brasil

Dizem que o povo brasileiro é acolhedor, mas será que essa recepção gentil é encontrada em todos os cantos do Brasil? Uma pesquisa revelou quais são as cidades com pessoas mais rudes, educadas e generosas do país! Como nós sabemos que ser bem recebido em um destino faz toda diferença, estamos curiosos para descobrir quais são esses lugares da lista!

Para chegar ao resultado, a empresa Preply ouviu mais de 1,6 mil moradores locais e residentes de 15 metrópoles brasileiras. Eles opinaram sobre vários comportamentos da população. Será que a sua cidade se saiu bem? Vamos te mostrar os detalhes neste post!

Cidades brasileiras mais mal-educadas

  1. Goiânia, Goiás
  2. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  3. Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  4. Salvador, Bahia
  5. Belo Horizonte, Minas Gerais
  6. Manaus, Amazonas
  7. Fortaleza, Ceará
  8. São Paulo, São Paulo

Goiânia foi considerada a capital mais mal-educada do Brasil

Goiânia foi classificada como berço da má educação. Ela teve a maior pontuação média (6,76), na escala de 1 a 10. Seguida pelo Rio de Janeiro, parece que a Cidade Maravilhosa não é tão incrível assim quando se trata da educação dos moradores.

“Não é como se todas as pessoas desses lugares fossem rudes e grosseiras, mas podem manter alguns costumes que incomodam os outros no cotidiano. É isso que nosso ranking buscou medir”, explicou a especialista em Outreach da Preply, Yolanda Del Peso.

Cidades brasileiras mais cordiais

  1. Brasília, Distrito Federal
  2. Natal, Rio Grande do Norte
  3. Curitiba, Paraná
  4. Campinas, São Paulo
  5. Recife, Pernambuco
  6. Belém, Pará
  7. São Luís, Maranhão

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Brasília é o destino mais educado do país

A pesquisa apontou que, mesmo Brasília sendo o palco das disputas políticas do país, a capital foi mencionada como a que mais respeita seus pedestres e trabalhadores. Além disso, os brasilienses não costumam furar filas.

O mesmo ocorre com os habitantes de Curitiba e Natal, que também são conhecidos por não falarem no alto-falante do celular em público.

Quando à questão da receptividade, a própria prefeitura da capital do Rio Grande do Norte descreve Natal como um lugar habitado por “um povo hospitaleiro que recebe os visitantes de braços abertos”.

passeio em natal rn

Natal (RS)

Comportamentos rudes mais comuns no Brasil

Para fazer o estudo, a pesquisa pedia para os moradores das 15 metrópoles expressarem com que frequência observam 12 comportamentos grosseiros na cidade onde moram.

Os dados foram selecionados para dar uma pontuação para cada um dos comportamentos em cada cidade, e com isso foi calculada a pontuação geral para todas. Os comportamentos rudes mais comuns no Brasil são se distrair ao telefone, ser barulhento em público e não cumprimentar estranhos – confira a seguir as cidades que se destacaram, negativamente, com esses hábitos.

  • Permanecer vidrado no celular em público: Manaus, Amazonas
  • Fazer muito barulho em público: São Luís, Maranhão
  • Não cumprimentar estranhos: Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Assistir a vídeos em público: Goiânia, Goiás
  • Não dar gorjeta: Fortaleza, Ceará
Manaus Brasil

Quem é mais grosseiro: morador local ou migrante?

O estudo também questionou se os entrevistados achavam que os moradores “locais” – quem nasceu e foi criado na metrópole – eram mais indelicados do que os não locais ou se ambos eram igualmente rudes.

  • 12,75% achavam que os não locais eram mais rudes do que os locais;
  • 31,73% acreditavam que os moradores locais eram mais descorteses;
  • 45,82% achavam que ambos são igualmente mal-educados;
  • 9,70% afirmaram não saber.
Nativos mais mal-educadosNão nativos mais mal-educados
Porto Alegre (RS)Natal (RN)
Goiânia (GO)Rio de Janeiro (RJ)
Curitiba (PR)Belém (PA)
Belo Horizonte (MG)São Luís (MA)

“Quando você também considera o forte senso de identidade local predominante nesses centros urbanos, faz sentido os residentes atuais pensarem que os recém-chegados são rudes, em vez de sua cultura local”, apontou a pesquisa.

Porto Alegre (RS)

Cidades mais e menos generosas do Brasil (hábito de dar gorjeta)

Dar gorjeta é algo super comum em vários países. Entretanto, esse não é um hábito tão recorrente no Brasil. Por isso, para medir a generosidade local, o estudo questionou aos participantes quais são seus hábitos em relação às gorjetas.

  • 28,49% disseram dar gorjeta regularmente;
  • 25,87% afirmaram dar gorjeta apenas se o serviço foi excelente;
  • 17,14% contaram que não dão gorjeta;
  • 28,5% não informaram.

Os moradores também foram questionados sobre o valor das gorjetas que davam pelos serviços. A partir desses dados, foi calculado o tamanho médio da gorjeta que os residentes deixam em cada cidade – para descobrir quais são os mais e os menos mesquinhos em uma escala de um a dez.

Dentre as cidades, Campinas é a que dá as gorjetas mais altas e foi classificada como a mais generosa. Veja o ranking completo a seguir.

Valor médio de gorjeta em % que os residentes destas cidades estão dispostos a dar:

CidadeGorjeta
Campinas14.14
Brasília12.46
Porto Alegre11.74
Salvador10.42
Fortaleza9.32
Recife9.20
Belém9.03
São Paulo9.00
Belo Horizonte8.77
Rio de Janeiro8.76
Natal8.36
Curitiba8.24
Goiânia7.39
São Luís7.31
Manaus7.18
Campo Grande7.01

Campinas é a cidade que dá as gorjetas mais altas

Principais conclusões

  • As três cidades mais rudes do Brasil são Goiânia, Rio de Janeiro e Porto Alegre
  • Os comportamentos rudes mais comuns no Brasil são se distrair ao telefone, ser barulhento em público e não reconhecer estranhos.
  • Conforme as descobertas, Brasília é a cidade mais educada.
  • Os moradores da cidade de Campinas têm o título de mais generosos.

Para participar da pesquisa realizada pelo Censuswide, era necessária residência de pelo menos 12 meses nos municípios. A Preply, responsável pelo estudo, é uma plataforma online de aprendizagem que conecta milhões de professores nativos a alunos de todo o mundo. Os profissionais ensinam 50 idiomas em 203 países.

Com informações da Preply.

FONTE MELHORES DESTINOS

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