Mato, sujeira, abandono e descaso: praça histórica pede socorro em Lafaiete (MG)

A convite dos moradores, nossa reportagem nesta manhã (4) na Praça Santo Antônio, em bairro homônimo, em Conselheiro Lafaiete (MG), para constatar a revolta dos moradores em reação ao abandono.

Também conhecida como Praça Policarpo Lelis, ela foi erguida na gestão do ex-prefieto Arnaldo Penna, há mais de 35 anos. Abandonada, o equipamento é o exemplo do descaso com uma área de lazer e convivência.

O mato toma conta, o piso está soltando, bancos quebrados e o paisagismo totalmente tomado pela sujeira. “Infelizmente o bairro foi abandonado e a praça está jogada às traças”, disse uma vereadora.

Em 15 minutos, chuvas alagam rua na Barreira, invadem casas e revoltam moradores

Já há 3 anos moradores das Rua Ermilio Pereira, no Bairro Santa Terezinha, na região da Barreira, em Lafaiete (MG) passam pelo martírio de alagamentos. Na tarde de ontem (18), foram apenas 15 minutos suficientes para transformar a via em um rio de barro, invadir as casas e provocar um transtorno sem precedentes. “Já são 3 anos lutando para resolver este problema e a prefeitura não resolve. Pagamos nossos impostos mas não temos um serviço de qualidade. Todos os anos são os mesmos problemas. Gostaria que alguma autoridade convivesse assim como nós nestes alagamentos em nossas casas. È um absurdo”, disseram os moradores.

Segundo eles, a solução é aumentar a vazão da água na rua. “Com boa vontade se resolve esta problema”, afirmaram. Com a palavra, a prefeitura de Lafaiete!

Enxurrada de lama de obra invade casa, arrasta móveis e revolta família; “queremos ressarcimento”, desabafou

Na tarde de sexta-feira (24) uma forte chuva provocou estragos na casa de uma família do Bairro Lima Dias II, em Conselheiro Lafaiete (MG). Segundo o casal, Andreza Roberta e Jardel Cruz, eles estavam em sua residência quando um mar de lama invadiu o local, provocando um pânico geral e por pouco não causou uma tragédia. O barro arrastou, destruiu moveis e danificou a casa. O casal perdeu tanquinho, máquina de lavar, armário, colchões e a sujeira tomou a residência. Segundo Andreza, a causa estaria ligada a uma obra no bairro. “A chuva arrastou lama de uma estrada para nossa casa. Foi um grande susto. Perdemos muita coisa e até hoje estamos ainda limpando nossa casa”, desabafou.

O casal está dormindo na casa dos pais diante dos estragos provocados mas o que revolta é falta de informação da prefeitura. “Já fomos na prefeitura, procuramos a defesa civil e até agora não fomos atendidos. Queremos um laudo das causas e da situação de nossa casa. Perdemos quase tudo”, disse o casal. “Queremos ser ressarcidos dos nossos prejuízos”, salientou.

Ontem (27), o casal procurou a defesa civil que orientou procurar a prefeitura. “Fica neste jogo de empurra e nada se resolve”, completou.

Veja o vídeo:

Enxurrada de lama de obra invade casa, arrasta móveis e revolta família; “queremos ressarcimento”, desabafou

Na tarde de sexta-feira (24) uma forte chuva provocou estragos na casa de uma família do Bairro Lima Dias II, em Conselheiro Lafaiete (MG). Segundo o casal, Andreza Roberta e Jardel Cruz, eles estavam em sua residência quando um mar de lama invadiu o local, provocando um pânico geral e por pouco não causou uma tragédia. O barro arrastou, destruiu moveis e danificou a casa. O casal perdeu tanquinho, máquina de lavar, armário, colchões e a sujeira tomou a residência. Segundo Andreza, a causa estaria ligada a uma obra no bairro. “A chuva arrastou lama de uma estrada para nossa casa. Foi um grande susto. Perdemos muita coisa e até hoje estamos ainda limpando nossa casa”, desabafou.

O casal está dormindo na casa dos pais diante dos estragos provocados mas o que revolta é falta de informação da prefeitura. “Já fomos na prefeitura, procuramos a defesa civil e até agora não fomos atendidos. Queremos um laudo das causas e da situação de nossa casa. Perdemos quase tudo”, disse o casal. “Queremos ser ressarcidos dos nossos prejuízos”, salientou.

Ontem (27), o casal procurou a defesa civil que orientou procurar a prefeitura. “Fica neste jogo de empurra e nada se resolve”, completou.

Veja o vídeo:

Crime ambiental: dejetos de animais são despejados em estrada e revoltam moradores

Um caminhão despejou na tarde de ontem (11) resíduos de restos de animais pela estrada da Água Preta, em Conselheiro Lafaiete (MG). Os moradores registraram em vídeo a mancha estentida até a comunidade de Rancho Novo poluindo a estrada e espalhando um mau cheiro insuportável. As cenas foram gravadas por um cinegrafista amador e, mesmo com a pouca qualidade, era visível notar o rastro de dejetos que tomavam conta de parte da estrada.

Além de crime ambiental, a ação crimonosa é um atentando a saúde pública. Esta não é a primeira vez do flagrante na estrada e moradores pedem mais fiscalização. Eles desconfiam que o caminhão lançaria os dejetos no Rio Ventura Luiz. Veja o vídeo abaixo:

Após rompimento de adutora que afetou abastecimento de mais de 2 mil moradores, CSN fornece água e caminhões pipa

Em comunicado enviado a nossa redação, a Assessoria de Imprensa informou que a “CSN fornecerá água mineral e caminhões-pipas para os moradores, até que o abastecimento seja totalmente normalizado. Por fim, a empresa ressalta que mantem diálogo com a população, buscando mitigar o ocorrido”. A nota diz que mineradora e a Copasa já estiveram no local e restauraram a adutora que rachou na tarde de ontem (3/3), no bairro Pires. “A CSN investigará o que causou o dano e já está realizando a limpeza do local”.

O caso

Ontem a tarde (3), por volta das 15:00 horas, moradores foram surpreendidos com água que abastece as suas casas tomadas por barro e imprópria para o consumo humano.  A contaminação do produto foi proveniente de um rompimento de uma adutora que afetou rede de abastecimento carreando minério para a mina “boi na brasa” que abastece o bairro. A água que chega até este momento ainda é barrenta e as caixas d’água das residências estão suas com resquício de minério.

A prefeitura

A Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil e Social, informou agora há pouco no Bairro Pires para verificar a situação da água juntamente com a fiscalização municipal. Segundo os representantes, após análise inloco, constataram-se que as operações da empresa CSN Mineração ocasionaram dano na adutora de água. A COPASA e a empresa tomaram as ações cabíveis para solucionar o problema. A fiscalização municipal tomará as devidas providências em relação ao fato ocorrido.

Problema crônico

O problema de abastecimento e contaminação das minas e nascentes é recorrente no Pires. O problema de falta de água e ou de mananciais contaminados vêm de mais de uma década e já foram alvo de inúmeras audiências locais e na Assembleia de Minas e até mesmo ações judiciais. Em 2010, cerca de 140 pessoas em um mutirão de limpeza da represa do bairro Pires, município de Congonhas. Os moradores ficaram sem água potável por diversas ocasiões devido a deslizamentos de terras na nascente de água que abastece a região. O problema teve início com a construção de uma estrada que ligará a Mina do Engenho à BR 040. A obra é da empresa Namisa (mineradora de ferro) e tem o objetivo de facilitar o acesso à área de mineração.

Em 2014, o abastecimento de água no bairro foi comprometido desde que uma nascente foi assoreada devido a obras de uma mineradora. Por quase dois anos, os moradores receberam água de caminhões-pipa e galões de água mineral pagos pela mineradora que provocou o dano, graças a uma determinação do Ministério Público. Mas o abastecimento alternativo acabou e é preciso contar com a sorte para ter água cristalina saindo nas torneiras, o que nem sempre ocorre.

Em 2019, a comunidade do Pires que chegou a ficar sem água após uma forte chuva que causou um extravasamento na barragem Josino, da mineradora Ferro +. O extravasamento é quando a água escoa por um dispositivo chamado “extravasor”, na barragem. Parte dos sedimentos de minério que estavam na barragem atingiu um canal que passa ao lado da BR-040, e a lama cobriu a estrada em um trecho.

Uma nascente, que era usada para o abastecimento de cerca de 2 mil pessoas, foi fechada. De acordo com a mineradora, esta nascente é a céu aberto e é frequentemente prejudicada pelas chuvas na região e seu fechamento não tem relação com o extravasamento da barragem. 

Leia mais:

Corte de ipês e sibipiruna em escola revolta moradores em Congonhas; “foi um crime ambiental”, denunciaram

Uma ação da secretaria municipal de meio ambiente revoltou e mobilizou os moradores do Bairro Basílica em Congonhas (MG). Ontem (18) eles foram tomados de susto e apreensão quando funcionários do setor chegaram a Escola Cardoso Osório e cortaram 2 ipês e uma árvore sibipiruna que embelezavam as ruas e serviam de abrigo dos passarinhos, tucanos e outras espécies da fauna. Segundo eles, corte drástico ocorreu sequer sem uma consulta a diretora e e servidores da unidades escolar.

Ao presenciar a ação da prefeitura, uma moradora tentou impedir um novo corte de mais árvores nativas. Quando se dirigiram a secretaria de meio ambiente cobrar explicações sobre o corte, os moradores foram informados que houve um erro e que as árvores deveriam ser podadas. “Isso gerou uma comoção na comunidade e mobilização”, disse um morador.

Segundo ele, a prefeitura prepara agora uma poda nas árvores em frente a escola. “Estamos de olho para que não ocorram novos crimes ambientes”, relatou. O que mais preocupa os moradores é que a prefeitura vem agindo de forma arbitrária e sem divulgação de cortes ou podas na cidade. “Isso vem acontecendo em diversos bairros onde a prefeitura chega e surpimeas árvores. Nossa cidade está ficando desértica e pobre de árvores” disseram os moradores a nossa reportagem.

Nas redes sociais, o corte das árvores foi duramente criticado. “Congonhas pede socorro”, disse uma postagem.

Alteração de trânsito em rua revolta moradores e cobram uma solução; “o interesse particular não pode sobrepor o coletivo”, comenta Oswaldo

Moradores das Rua Guarani, no Bairro Carijós, promovem um abaixo assinado contra a alteração na via realizada pelo Departamento Municipal de Trânsito. A rua liga a Avenida Furtado a Pedro II e inversão de mão está trazendo transtornos aos moradores inviabilizando a entrada e saída de suas garagens.

A rua, de moradores antigos, sempre foi tranquila, e as mudanças foram feitas sem aval deles. “Sequer nos ouviram e a mudança beneficia apenas uma pessoa. Antes a gente descia sentido a avenida Furtado e agora inverterem a mão sem consultar os moradores”, reclamaram, citando problemas no recolhimento do lixo.

As reclamações foram levantadas ao plenário da Câmara pelo Vereador Vado Silva (DC) que criticou a alteração realizada de maneira unilateral. “Os moradores não concordam com a mudança e não houve um estudo de trânsito que justifique esta alteração”, pontuou. “O departamento de trânsito precisa fazer estudo de viabilidade para alteração”, afirmou a Vereadora Damires Rinarlly (PV). “O interesse de um cidadão não pode sobrepor ao coletivo”, arrematou o Vereador e Presidente do Legislativo, Oswaldo Barbosa (PV).

Para piorar construíram uma rampa no passeio que impede a circulação de pessoas e a acessibilidade. “Lafaiete parece terra sem lei”, finalizou Vado.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.