Dor e tragédia: criança de 3 meses morre em policlínica e pais denunciam suposta negligência; prefeitura apura caso

O que era para ser uns dias de passeio para Quezia e Douglas se transformou em uma tragédia. Eles moram e Belo Horizonte e estavam em Ouro Branco (MG) quando seu filho, de apenas 3 meses, Enrique Gael Oliveira Rocha, o segundo do casal, passou mal com vômito e febre no final da tarde do dia 31 de agosto.
Apreensivos, o casal levou o filho a Policlínica Municipal em Ouro Branco quando a pediatra de plantão fez o atendimento. O pequeno foi medicado e solicitados os exames de urina e sangue para tentar descobrir as causas do mal estar da criança. A princípio foi levantada a hipótese de infecção urinária.
Quezia contou a nossa reportagem que tentou sugerir a médica que se fizesse o raio x do filho, o que não foi feito. As horas se passaram até o resultado final que saiu já madrugada do dia 1º de agosto por volta das 3:00 horas. O exame de urina não foi feito já que não conseguiram coletar o material. O casal ficou todo o este período aguardando um novo atendimento já bastante receosos e temerosos com a demora.
Por volta das 6:00 horas da manhã o pequeno Enrique sofreu uma parada cardíaca sendo socorrido pelos profissionais, quando ele foi encaminhando a sala vermelha e solicitado um exame de raio x, quando não foi constatado nada agravante.
A tensão tomou conta do casal e duas horas depois a equipe solicitou um novo raio x constatando uma pneumonia grave. Já por volta das 11:00 horas, Enrique faleceu após mais duas paradas cardíacas.
Quezia e Douglas procuraram nossa redação para denunciar a negligência médica e demora no atendimento do filho. O resultado do raio x mostrou que a criança foi diagnosticada com sintomas de pneumonia grave. “Infelizmente perdemos nosso maior tesouro que veio ao mundo há pouco mais de 3 meses. Houve negligência e vamos procurar nossos direitos já que a via do filho não como mais ser restabelecida. O caso já está com um procedimento aberto na delegacia de Ouro Branco para as devidas apurações do caso. Vamos levar também a denúncia a Câmara de Vereadores e contratamos um advogado para atuar nesta tragédia sem fim”, relatou o casal. A criança passou por uma perícia da Polícia Civil.


O outro lado


Nossa reportagem ouviu a Prefeitura de Ouro Branco que esclareceu que aguarda o laudo definitivo do IML (Instituto Médico Legal) para confirmação da causa da morte, como também busca atuar com responsabilidade na apuração dos fatos a Diretoria do Hospital Raymundo Campos (HRC).
Leia na íntegra.

“Viemos por meio desta nota prestar esclarecimento sobre o óbito de uma criança de 3 meses, ocorrido no dia 01/08/2023.
Logo após tomar conhecimento do ocorrido o Diretor Geral do Hospital Raymundo Campos seguindo o protocolo institucional convocou reunião do NSP (Núcleo de Segurança do Paciente). A reunião foi realizada dia 03/08/2023 às 09h30 na Diretoria do Hospital para iniciar o processo de avaliação dos fatos pela análise da documentação do prontuário do paciente. A ata da reunião no NSP será repassada à Comissão de Óbito do HRC.
Buscando sempre atuar com responsabilidade na apuração dos fatos a Diretoria do HRC aguarda o laudo definitivo do IML (Instituto Médico Legal) para confirmação da causa da morte.
A Diretoria do Hospital, na oportunidade, vem informar que solicitou apoio jurídico afim de que atos sejam apurados pela pessoa jurídica responsável pelos profissionais envolvidos no atendimento.
A Prefeitura Municipal de Ouro Branco se solidariza com a família pela perda e se coloca à disposição dos familiares para eventuais esclarecimentos”.

Dor e tragédia: criança de 3 meses morre em policlínica e pais denunciam suposta negligência; prefeitura apura caso

O que era para ser uns dias de passeio para Quezia e Douglas se transformou em uma tragédia. Eles moram e Belo Horizonte e estavam em Ouro Branco (MG) quando seu filho, de apenas 3 meses, Enrique Gael Oliveira Rocha, o segundo do casal, passou mal com vômito e febre no final da tarde do dia 31 de agosto.
Apreensivos, o casal levou o filho a Policlínica Municipal em Ouro Branco quando a pediatra de plantão fez o atendimento. O pequeno foi medicado e solicitados os exames de urina e sangue para tentar descobrir as causas do mal estar da criança. A princípio foi levantada a hipótese de infecção urinária.
Quezia contou a nossa reportagem que tentou sugerir a médica que se fizesse o raio x do filho, o que não foi feito. As horas se passaram até o resultado final que saiu já madrugada do dia 1º de agosto por volta das 3:00 horas. O exame de urina não foi feito já que não conseguiram coletar o material. O casal ficou todo o este período aguardando um novo atendimento já bastante receosos e temerosos com a demora.
Por volta das 6:00 horas da manhã o pequeno Enrique sofreu uma parada cardíaca sendo socorrido pelos profissionais, quando ele foi encaminhando a sala vermelha e solicitado um exame de raio x, quando não foi constatado nada agravante.
A tensão tomou conta do casal e duas horas depois a equipe solicitou um novo raio x constatando uma pneumonia grave. Já por volta das 11:00 horas, Enrique faleceu após mais duas paradas cardíacas.
Quezia e Douglas procuraram nossa redação para denunciar a negligência médica e demora no atendimento do filho. O resultado do raio x mostrou que a criança foi diagnosticada com sintomas de pneumonia grave. “Infelizmente perdemos nosso maior tesouro que veio ao mundo há pouco mais de 3 meses. Houve negligência e vamos procurar nossos direitos já que a via do filho não como mais ser restabelecida. O caso já está com um procedimento aberto na delegacia de Ouro Branco para as devidas apurações do caso. Vamos levar também a denúncia a Câmara de Vereadores e contratamos um advogado para atuar nesta tragédia sem fim”, relatou o casal. A criança passou por uma perícia da Polícia Civil.


O outro lado


Nossa reportagem ouviu a Prefeitura de Ouro Branco que esclareceu que aguarda o laudo definitivo do IML (Instituto Médico Legal) para confirmação da causa da morte, como também busca atuar com responsabilidade na apuração dos fatos a Diretoria do Hospital Raymundo Campos (HRC).
Leia na íntegra.

“Viemos por meio desta nota prestar esclarecimento sobre o óbito de uma criança de 3 meses, ocorrido no dia 01/08/2023.
Logo após tomar conhecimento do ocorrido o Diretor Geral do Hospital Raymundo Campos seguindo o protocolo institucional convocou reunião do NSP (Núcleo de Segurança do Paciente). A reunião foi realizada dia 03/08/2023 às 09h30 na Diretoria do Hospital para iniciar o processo de avaliação dos fatos pela análise da documentação do prontuário do paciente. A ata da reunião no NSP será repassada à Comissão de Óbito do HRC.
Buscando sempre atuar com responsabilidade na apuração dos fatos a Diretoria do HRC aguarda o laudo definitivo do IML (Instituto Médico Legal) para confirmação da causa da morte.
A Diretoria do Hospital, na oportunidade, vem informar que solicitou apoio jurídico afim de que atos sejam apurados pela pessoa jurídica responsável pelos profissionais envolvidos no atendimento.
A Prefeitura Municipal de Ouro Branco se solidariza com a família pela perda e se coloca à disposição dos familiares para eventuais esclarecimentos”.

Vereadores exigem laudo de prédio para segurança de alunos e servidores da Escola Marechal Deodoro

Os vereadores foram unânimes em defender um laudo de engenharia, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil que ateste a segurança da estrutura da Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca, também conhecida como Escola da Remonta, em Lafaiete.

Em uma discussão que durou quase 80 minutos, desencadeada por um requerimento de Erivelton Jayme (sem partido), os edis criticaram a falta de planejamento nas reformas das escolas e cobraram uma solução para Marechal Fonseca diante da presença de pais de alunos do educandário no plenário. “Estamos preocupados com a volta às aulas de nossos filhos. A reforma não nos garante a devida confiança na segurança de nossos filhos “, disse uma mãe a nossa reportagem.

Os pais desconfiam que a obra anunciada não irá resolver por definitivo os problemas como mofo, trincas, goteiras, etc. “Queremos uma nova escola digna para nossos filhos e capaz de desenvolver com os todos recursos possíveis o aprendizado em todas as suas dimensões. Acreditamos que esta reforma será uma maquiagem”, pontou um pai.

Segundo os representantes presentes, os pais estão divididos no retorno às aulas e planejam novas ações e mobilização para buscar um diálogo com a secretaria de educação. “Neste momento nossa maior preocupação é um laudo de avaliação da estrutura do prédio”, disseram e já estudam acionar o Ministério Público.

Repercussão

“Acredito que com esta estrutura algo de pior possa acontecer. Joga no chão e faz outra escola. O que defendo é que todos os alunos, mais de 500, sejam transferidos para o Centro de Educação Superior, e a prefeitura ofereça o transporte”, avaliou Erivelton. “É mais que necessário um ambiente saudável, sem risco à saúde dos alunos. É um amontado de problemas que não serão pequenos reparos vão resolver”, assinalou Damires Rinarlly (PV).

Fernando Bandeira (União Brasil) fez eco aos seus colegas e reforçou que vai cobrar um laudo técnico do prédio. “A prefeitura cobra das escolas particulares o AVCB, mas quando se trata de seus imóveis ela faz vista grossa. Recursos para reforma de escola têm, e não é pouco. Não levaria meu filho para uma escola como essa”. O Vereador André Menezes (PP) também fez defesa intransigente do laudo técnico.

“Todos os anos é a mesma situação e não precisamos chegar ao caos para intervir. O problema não é somente com esta escola em Lafaiete. São dezenas. Não é uma crítica incisiva, mas é algo que vem se arrastando há anos e anos”, reverberou Pastor Angelino (PL).

Oswaldo Barbosa (PV) lembrou que durante a pandemia houve prazo para o planejamento das reformas das escolas. “Nada foi resolvido. Eu apresentei um projeto de plano de evacuação em casos de sinistros nas escolas e o perigo não está longe de acontecer. Precisamos de uma revisão dos prédios públicos e a prefeitura é puxadinho”.

“A escola não tem condições mínimas de receber os alunos, nem mesmo para os profissionais”, ecoou João Paulo Pé Quente (União Brasil), defendo também que os alunos sejam encaminhados ao CES. “Eu não acredito que a prefeitura vai aceitar a situação desta escola”, completou. “A gente chega a ficar indignado. Essa situação não cabe mais nos tempos atuais em Lafaiete”, criticou Professor Eustáquio. “Não adianta salgar carne podre”, comparou Pedro Américo (PT) com reforma proposta pela prefeitura.

“Cheguei numa época ruim a esta Casa. Sinceramente tem algo errado. Acho que tudo está errado e nós vereadores somos culpados por não cobrar realmente como dever ser feito.  Estou indignado. Só falar para agradar, não sou desses. Realmente estou no lugar errado”, protestou Renato Pelé (Podemos). “Temos que nos unir e fazer valer nossa voz em defesa desta e de outras escolas que estão nas mesmas ou piores situações”, citou Giuseppe Laporte (MDB).

Para encerrar o debate acalorado, o Presidente da Câmara Vado Silva (DC), cobrou mais empenho e agilidade da prefeitura na solução dos problemas das escolas. “Teve e prazo para reformas escolas para transformá-las em espaços saudáveis e dignos. Cadê as rondas escolares”, finalizou. A reforma da escola já iniciada pela secretaria de obras de Lafaiete.

Inauguração

A Prefeitura de Lafaiete inaugura hoje, às 10:00 horas a Unidade II da Escola Marechal Deodoro da Fonseca, que será instaladas nas dependências do Centro de Ensino Superior no Bairro Carijós. O aluguel de salas vem para ampliar o atendimento do número de novos alunos na rede municipal.

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