De novo: funcionários da Fob recusam proposta e podem deflagrar greve

Em mais uma assembleia realizada nesta tarde (29) pelos trabalhadores e profissionais de saúde da Fundação Ouro Branco (FOB), com sede em Ouro Branco e em Lafaiete (MG), a categoria pela 4ª vez recusou a proposta salarial da direção em torno do pagamento do piso nacional. Dos 134 funcionários, 56 aceitaram os valores propostos e 78 recurssaram. Segundo o sindicato, a proposta é mais de 40% inferior ao piso dos enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos. A empresa ofereceu um abono de R$1.500,00.

Com essa negociação, os empregados que forem contemplados com reajuste salarial e as novas contratações realizadas até o fechamento do próximo acordo, não terão reajuste na próxima negociação de acordo coletivo 2024, mas serão contemplados no acordo coletivo de 2025.
Serão mantidos todos os benefícios atuais.

O sindicato já oficializou a direção da FOB sobre deflagração do movimentos grevista e aguarda até 72 horas.

De novo: funcionários da Fob recusam proposta e podem deflagrar greve

Em mais uma assembleia realizada nesta tarde (29) pelos trabalhadores e profissionais de saúde da Fundação Ouro Branco (FOB), com sede em Ouro Branco e em Lafaiete (MG), a categoria pela 4ª vez recusou a proposta salarial da direção em torno do pagamento do piso nacional. Dos 134 funcionários, 56 aceitaram os valores propostos e 78 recurssaram. Segundo o sindicato, a proposta é mais de 40% inferior ao piso dos enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos. A empresa ofereceu um abono de R$1.500,00.

Com essa negociação, os empregados que forem contemplados com reajuste salarial e as novas contratações realizadas até o fechamento do próximo acordo, não terão reajuste na próxima negociação de acordo coletivo 2024, mas serão contemplados no acordo coletivo de 2025.
Serão mantidos todos os benefícios atuais.

O sindicato já oficializou a direção da FOB sobre deflagração do movimentos grevista e aguarda até 72 horas.

Profissionais recusam proposta salarial da Fob e entram em estado de greve

Terminou nesta manhã (24) uma reunião para discutir a nova proposta salarial para enfermeiros e técnicos em enfermagem da Fundação Ouro Branco (Fob), situada em Ouro Branco (MG). Dos 134 votantes, 93 recusaram os valores apresentados pela direção do salário categoria frente ao piso nacional já em vigor desde setembro. A votação corresponde a 70% dos profissionais. Apenas 41 aceitaram a proposta que é metade do valor do novo piso. Com a decisão a categoria entra em estado de greve.

Assédio moral

Considerada como excelência na prestação de serviços médicos na região do Alto Paraopeba, a Fundação Ouro Branco (FOB) é alvo de críticas e reclamações de funcionários pelo descumprimento do Piso Nacional de Enfermagem. A instituição, prestes a completar 40 anos de funcionamento, possui em seu quadro de pessoal mais de 200 enfermeiros e técnicos que atuam em diversas áreas

Ao longo desta semana passada, nossa redação recebeu diversas denúncias de supostas práticas de assédio moral, perseguição e intimidação. Segundo relatos, nos últimos 20 dias, cresceu a pressão por parte da direção da Fob em função da implementação do pagamento do piso previsto para setembro.

Em meio a mobilização da categoria em busca de seus direitos, os funcionários criaram um grupo de whatsApp para a comunicação interna e unificação de uma pauta de reivindicação já visando o cumprimento do piso, mas, segundo a categoria embarrou na intransigência da direção que se nega a cumprir a legislação.

Inconformados com a situação, os funcionários tornaram público a insatisfação usando uma blusa preta como forma de protesto. Em meio às discussões do piso, a direção resolveu tomar uma atitude de “caça a bruxas” junto as lideranças da categoria. Nas últimas semana foram ao menos 10 funcionários desligados, sem qualquer justificativa profissional, do quadro da Fob. “Quase entrei em trabalho de parto diante do susto da dispensa inesperada”, denunciou uma enfermeira que foi desligada na quarta-feira (18) e grávida de mais de 32 semanas. “Foi uma atitude desumana”, completou, já vislumbrando a possiblidade de acionar a Fob na Justiça por danos morais.

Profissionais recusam proposta salarial da Fob e entram em estado de greve

Terminou nesta manhã (24) uma reunião para discutir a nova proposta salarial para enfermeiros e técnicos em enfermagem da Fundação Ouro Branco (Fob), situada em Ouro Branco (MG). Dos 134 votantes, 93 recusaram os valores apresentados pela direção do salário categoria frente ao piso nacional já em vigor desde setembro. A votação corresponde a 70% dos profissionais. Apenas 41 aceitaram a proposta que é metade do valor do novo piso. Com a decisão a categoria entra em estado de greve.

Assédio moral

Considerada como excelência na prestação de serviços médicos na região do Alto Paraopeba, a Fundação Ouro Branco (FOB) é alvo de críticas e reclamações de funcionários pelo descumprimento do Piso Nacional de Enfermagem. A instituição, prestes a completar 40 anos de funcionamento, possui em seu quadro de pessoal mais de 200 enfermeiros e técnicos que atuam em diversas áreas

Ao longo desta semana passada, nossa redação recebeu diversas denúncias de supostas práticas de assédio moral, perseguição e intimidação. Segundo relatos, nos últimos 20 dias, cresceu a pressão por parte da direção da Fob em função da implementação do pagamento do piso previsto para setembro.

Em meio a mobilização da categoria em busca de seus direitos, os funcionários criaram um grupo de whatsApp para a comunicação interna e unificação de uma pauta de reivindicação já visando o cumprimento do piso, mas, segundo a categoria embarrou na intransigência da direção que se nega a cumprir a legislação.

Inconformados com a situação, os funcionários tornaram público a insatisfação usando uma blusa preta como forma de protesto. Em meio às discussões do piso, a direção resolveu tomar uma atitude de “caça a bruxas” junto as lideranças da categoria. Nas últimas semana foram ao menos 10 funcionários desligados, sem qualquer justificativa profissional, do quadro da Fob. “Quase entrei em trabalho de parto diante do susto da dispensa inesperada”, denunciou uma enfermeira que foi desligada na quarta-feira (18) e grávida de mais de 32 semanas. “Foi uma atitude desumana”, completou, já vislumbrando a possiblidade de acionar a Fob na Justiça por danos morais.

Funcionários relatam demissões e intimidação da Fob na implementação do piso da enfermagem; denúncias de assédio são levadas a apuração pelo sindicato

Em nota, direção do hospital diz que está negociando com categoria; enfermeira grávida dispensada inesperada relatou que quase entrou trabalho de parto com a comunicação da FOB

Considerada como excelência na prestação de serviços médicos na região do Alto Paraopeba, a Fundação Ouro Branco (FOB) é alvo de críticas e reclamações de funcionários pelo descumprimento do Piso Nacional de Enfermagem. A instituição, prestes a completar 40 anos de funcionamento, possui em seu quadro de pessoal mais de 200 enfermeiros e técnicos que atuam em diversas áreas

Ao longo desta semana, nossa redação recebeu diversas denúncias de suspotas práticas de assédio moral, perseguição e intimidação. Segundo relatos, nos últimos 20 dias, cresceu a pressão por parte da direção da Fob em função da implementação do pagamento do piso previsto para setembro.

Em meio a mobilização da categoria em busca de seus direitos, os funcionários criaram um grupo de whatsApp para a comunicação interna e unificação de uma pauta de reivindicação já visando o cumprimento do piso, mas, segundo a categoria embarrou na intransigência da direção que se nega a cumprir a legislação.

Inconformados com a situação, os funcionários tornaram público a insatisfação usando uma blusa preta como forma de protesto. Por 3 vezes, a categoria rejeitou a proposta da Fob, valor bastante distante do piso estipulado de mais de R$ 4 mil para enfermeiros e pouco mais de R$ 3 mil para técnicos. “Foi uma proposta constrangedora e muito aquém do previsto na legislação. Menos da metade e isso não aceitamos e não aceitaremos”, salientou um funcionário cuja identidade é mantida em sigilo por medo de retaliação.

Em meio às discussões do piso, a direção resolveu tomar uma atitude de “caça a bruxas” junto as lideranças da categoria. Nas últimas semana foram ao menos 10funcionários desligados, sem qualquer justificativa profissional, do quadro da Fob. “Quase entrei em trabalho de parto diante do susto da dispensa inesperada”, denunciou uma enfermeira que foi desligada na quarta-feira (18) e grávida de mais de 32 semanas. “Foi uma atitude desumana”, completou, já vislumbrando a possiblidade de acionar a Fob na Justiça por danos morais.

Fob é alvo de denúncias por funcionários por descumprir piso nacional da enfermagem/REPRODUÇÃO

Nossa reportagem ouviu outros funcionários, inclusive alguns demitidos. “A alegação é de corte de gastos, mas sabemos que isso não é justificativa. Na verdade eles não querem cumprir o piso e exercem pressão e intimidação internas nos funcionários. Isso é assédio moral e tal prática é criminosa. Além da pressão do próprio trabalho, da sobrecarga de tarefas, vivemos este clima de terrorismo”, pontuou uma das lideranças da categoria e enfermeiro demitido.

Em meio clima tenso vivido pelos funcionários, na próxima semana (24/10) uma nova reunião entre funcionários, sindicato e direção voltam a discutir a implementação do piso que já está em vigor desde setembro. “Estamos tratando com uma empresa intolerante e não aberta ao diálogo”, considerou um técnico de enfermagem.

Sindicato greve

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados e Filantrópicos de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Itabirito e Congonhas informou que participa das tratativas de negociações, mas que a Fob permanece intransigente na implementação do piso. Sobre as denúncias de assédio moral, elas foram encaminhadas à apuração do Ministério Público do Trabalho. Segundo o sindicato, não está descartada a possibilidade de greve ou paralisação dos serviços.

Posição da Fob

A Fundação Ouro Branco (FOB) informu a nossa reportagem que está em negociação com a categoria e está prevista uma assembleia para a próxima 3ª feira (24/10). “A partir desta data, teremos novas informações sobre o assunto. A FOB reforça que é uma Pessoa Jurídica Privada, sem fins lucrativos, e tem como compromisso promover a saúde e o bem-estar da população”, considerou a nota

  • Foto capa meramente ilustrativa

Funcionários relatam demissões e intimidação da Fob na implementação do piso da enfermagem; denúncias de assédio são levadas a apuração pelo sindicato

Em nota, direção do hospital diz que está negociando com categoria; enfermeira grávida dispensada inesperada relatou que quase entrou trabalho de parto com a comunicação da FOB

Considerada como excelência na prestação de serviços médicos na região do Alto Paraopeba, a Fundação Ouro Branco (FOB) é alvo de críticas e reclamações de funcionários pelo descumprimento do Piso Nacional de Enfermagem. A instituição, prestes a completar 40 anos de funcionamento, possui em seu quadro de pessoal mais de 200 enfermeiros e técnicos que atuam em diversas áreas

Ao longo desta semana, nossa redação recebeu diversas denúncias de suspotas práticas de assédio moral, perseguição e intimidação. Segundo relatos, nos últimos 20 dias, cresceu a pressão por parte da direção da Fob em função da implementação do pagamento do piso previsto para setembro.

Em meio a mobilização da categoria em busca de seus direitos, os funcionários criaram um grupo de whatsApp para a comunicação interna e unificação de uma pauta de reivindicação já visando o cumprimento do piso, mas, segundo a categoria embarrou na intransigência da direção que se nega a cumprir a legislação.

Inconformados com a situação, os funcionários tornaram público a insatisfação usando uma blusa preta como forma de protesto. Por 3 vezes, a categoria rejeitou a proposta da Fob, valor bastante distante do piso estipulado de mais de R$ 4 mil para enfermeiros e pouco mais de R$ 3 mil para técnicos. “Foi uma proposta constrangedora e muito aquém do previsto na legislação. Menos da metade e isso não aceitamos e não aceitaremos”, salientou um funcionário cuja identidade é mantida em sigilo por medo de retaliação.

Em meio às discussões do piso, a direção resolveu tomar uma atitude de “caça a bruxas” junto as lideranças da categoria. Nas últimas semana foram ao menos 10funcionários desligados, sem qualquer justificativa profissional, do quadro da Fob. “Quase entrei em trabalho de parto diante do susto da dispensa inesperada”, denunciou uma enfermeira que foi desligada na quarta-feira (18) e grávida de mais de 32 semanas. “Foi uma atitude desumana”, completou, já vislumbrando a possiblidade de acionar a Fob na Justiça por danos morais.

Fob é alvo de denúncias por funcionários por descumprir piso nacional da enfermagem/REPRODUÇÃO

Nossa reportagem ouviu outros funcionários, inclusive alguns demitidos. “A alegação é de corte de gastos, mas sabemos que isso não é justificativa. Na verdade eles não querem cumprir o piso e exercem pressão e intimidação internas nos funcionários. Isso é assédio moral e tal prática é criminosa. Além da pressão do próprio trabalho, da sobrecarga de tarefas, vivemos este clima de terrorismo”, pontuou uma das lideranças da categoria e enfermeiro demitido.

Em meio clima tenso vivido pelos funcionários, na próxima semana (24/10) uma nova reunião entre funcionários, sindicato e direção voltam a discutir a implementação do piso que já está em vigor desde setembro. “Estamos tratando com uma empresa intolerante e não aberta ao diálogo”, considerou um técnico de enfermagem.

Sindicato greve

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados e Filantrópicos de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Itabirito e Congonhas informou que participa das tratativas de negociações, mas que a Fob permanece intransigente na implementação do piso. Sobre as denúncias de assédio moral, elas foram encaminhadas à apuração do Ministério Público do Trabalho. Segundo o sindicato, não está descartada a possibilidade de greve ou paralisação dos serviços.

Posição da Fob

A Fundação Ouro Branco (FOB) informu a nossa reportagem que está em negociação com a categoria e está prevista uma assembleia para a próxima 3ª feira (24/10). “A partir desta data, teremos novas informações sobre o assunto. A FOB reforça que é uma Pessoa Jurídica Privada, sem fins lucrativos, e tem como compromisso promover a saúde e o bem-estar da população”, considerou a nota

  • Foto capa meramente ilustrativa

E agora?: a 2 dias para o fim do contrato, rodovia BR 040 deve ser devolvida a União

Terminou sem acordo, pela segunda semana consecutiva, uma reunião entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Via 040, concessionária que administra a BR-040, sobre o trecho entre a cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Brasília (DF). O contrato termina na próxima sexta-feira (18) e ainda não há uma solução definitiva sobre o assunto.

Durante as negociações, que tiveram a mediação do Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região, em Belo Horizonte, a empresa propôs um aumento de R$ 6,30 para R$ 7,30 nas praças de pedágio, o que foi negado pela agência reguladora.

Com a negativa, uma outra proposta oferecida pela concessionária seria o de não aumentar a tarifa, mas utilizar cerca de R$ 125 milhões em tarifa amortizada para custear a manutenção da via até o fim da concessão – na hipótese de uma nova prorrogação do contrato, até fevereiro. A ANTT, então, decidiu recusar novamente a proposta, alegando “insegurança jurídica”.

A agência está preocupada com a possibilidade de os danos ao fim da prorrogação do contrato sejam maiores que o dinheiro disponível em caixa.

Sem o acordo, ainda não há uma solução sobre a concessão, que deverá ser decidida pelo Judiciário. Na próxima sexta-feira (18), o TRF-6 tomará uma decisão sobre como ficará a situação da rodovia.

A reportagem apurou junto a pessoas ligadas ao governo federal que há uma expectativa de que a Justiça Federal atenda a um pedido do Ministério Público – que se manifestou sobre a prorrogação compulsória do contrato por mais seis meses.

Caso isso não aconteça, o mais provável é que o Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assuma a administração da rodovia. Com isso, os motoristas deixariam de pagar pedágio para transitar pela estrada, mas também deixariam de ter serviços de assistência fornecidos pela Via 040. Nesse caso, eventuais manutenções deverão ser feitas pelo órgão federal.

E agora?: a 2 dias para o fim do contrato, rodovia BR 040 deve ser devolvida a União

Terminou sem acordo, pela segunda semana consecutiva, uma reunião entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Via 040, concessionária que administra a BR-040, sobre o trecho entre a cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Brasília (DF). O contrato termina na próxima sexta-feira (18) e ainda não há uma solução definitiva sobre o assunto.

Durante as negociações, que tiveram a mediação do Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região, em Belo Horizonte, a empresa propôs um aumento de R$ 6,30 para R$ 7,30 nas praças de pedágio, o que foi negado pela agência reguladora.

Com a negativa, uma outra proposta oferecida pela concessionária seria o de não aumentar a tarifa, mas utilizar cerca de R$ 125 milhões em tarifa amortizada para custear a manutenção da via até o fim da concessão – na hipótese de uma nova prorrogação do contrato, até fevereiro. A ANTT, então, decidiu recusar novamente a proposta, alegando “insegurança jurídica”.

A agência está preocupada com a possibilidade de os danos ao fim da prorrogação do contrato sejam maiores que o dinheiro disponível em caixa.

Sem o acordo, ainda não há uma solução sobre a concessão, que deverá ser decidida pelo Judiciário. Na próxima sexta-feira (18), o TRF-6 tomará uma decisão sobre como ficará a situação da rodovia.

A reportagem apurou junto a pessoas ligadas ao governo federal que há uma expectativa de que a Justiça Federal atenda a um pedido do Ministério Público – que se manifestou sobre a prorrogação compulsória do contrato por mais seis meses.

Caso isso não aconteça, o mais provável é que o Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assuma a administração da rodovia. Com isso, os motoristas deixariam de pagar pedágio para transitar pela estrada, mas também deixariam de ter serviços de assistência fornecidos pela Via 040. Nesse caso, eventuais manutenções deverão ser feitas pelo órgão federal.

Sem acordo, operação tartaruga prossegue em Lafaiete sem data para acabar

E o movimento grevista permanece em Lafaiete (MG) ainda sem uma data para um desfecho. Em audiência conciliatória, via virtual, ocorrida no final da tarde desta quinta-feira (23), a Prefeitura e o Sindicato não entraram em um acordo em torno da pauta de reivindicações da categoria. O imbrólglio agora será decidido pela Tribunal de Justiça. Enquanto isso a operação tartaruga prosseguirá em Lafaiete com uma escala mínima de funcionamento em diversos setores públicos.

A disputa

Desde início de maio foi deflagrada a greve dos servidores quando a prefeitura recorreu da decisão da categoria e conseguiu suspender o movimento. Porém há menos de 10 dias, o Tribunal de Justiça garantiu o direito a greve e os servidores retornaram a operação tartaruga. O Governo ainda interpôs um agravo a liminar mas também não conseguiu suspender seus efeitos.

O sindicato pleiteia, além um aumento salarial, uma pauta de reivindidações. Por outro lado, a Prefeitura justifica de que não há possibilidade de um ajuste já que trabalha no limite prudencial de gastos com folha de pagamentos, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (PRF). A Câmara propôs a contratação de um técnico para analisar as contas públicas.

Após reunião, administração e sindicato não entram em acordo e greve está mantida; prefeitura diz tomará medidas judiciais

Em nota enviada a imprensa agora há pouco, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) “informa que na data de hoje (16) em reunião realizada entre o Prefeito e o representante legal do SINSERLAF (Sindicato dos Servidores Públicos), foi feita proposta de acordo, que contempla todas as demandas apresentadas pelo presidente do sindicato.
Em relação à principal demanda apresentada pelo SINSERLAF, ficou acordado entre as partes, o reajuste do vale-alimentação, para R$400,00, além de auxílio alimentação com valor diferenciado, para os servidores que se deslocarem para fora da sede do Município.
Foram apresentadas ainda, propostas sobre todas as demandas apresentadas pela entidade sindical, levando em conta a necessidade de uma gestão fazendária responsável e a capacidade do Município cumprir com a obrigação assumida. Foi feito ainda, compromisso de enviar as propostas à Câmara Municipal.
Contudo, causando surpresa a todos, apesar do Município de Conselheiro Lafaiete ter atendido às reinvindicações apresentadas pelo SINSERLAF, no final da tarde de hoje, o representante legal do sindicato informou que a paralisação agendada para a data de amanhã, 17/08/2022 permanece confirmada.
Desta forma, o Município informa à população que não vê legalidade na interrupção dos serviços públicos, nem na medida que o sindicato denominou ‘operação tartaruga’, motivo pelo qual, eventual paralisação, além de não ser razoável, não terá legitimidade.
Para manutenção dos serviços essenciais, a Prefeitura informa que tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis”.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.