Estudo: mudanças climáticas intensificam chuvas no Sul e colocam gaúchos na rota de desastres

ClimaMeter, projeto internacional para avaliação de eventos extremos, aponta aumento no volume de precipitações causado pela ação humana; meteorologistas gaúchas alertam para degradação ambiental

As distopias climáticas imaginadas por cientistas previam, no futuro, eventos extremos frequentes e intensos, com consequências devastadoras para cidades e regiões. Desde o final de abril, a população do Rio Grande do Sul vivencia essas previsões de perto – no presente. O maior desastre da história do estado deixou pelo menos 149 mortos e afetou mais de dois milhões de pessoas em 447 municípios – quase 90% das cidades gaúchas. Estudo feito por pesquisadores do ClimaMeter aponta que as mudanças climáticas tiveram papel fundamental na intensidade das chuvas e do desastre que atinge o estado.

 

Essas inundações impactam de forma desproporcional comunidades vulneráveis que são injustamente sobrecarregadas pelas consequências, apesar de terem pouca responsabilidade pelas mudanças climáticas

Davide Faranda
, pesquisador do Instituto Pierre-Simon Laplace de Ciências do Clima (França) e um dos autores do estudo do ClimaMeter

Pesquisadoras ouvidas pela reportagem do #Colabora também destacam a contribuição da degradação ambiental causada pela ação humana nas enchentes no sul. Em algumas cidades, choveu o dobro e até o triplo da média do mês inteiro no intervalo de dois e três dias. Segundo especialistas, isso aconteceu por uma combinação de quatro fatores: a chegada de um sistema de baixa pressão; um bloqueio atmosférico atípico, que se formou por conta da onda de calor no centro do país e manteve esse sistema que causou as chuvas “estacionado” sobre o Rio Grande do Sul; o El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico; e a elevação anormal da temperatura das águas do Atlântico Sul, associado ao aquecimento global.

No relatório elaborado pelo ClimaMeter (projeto de investigação de eventos climáticos extremos financiado pela União Europeia e pelo Centro Nacional de Investigação Científica da França), foram feitas análises comparativas a partir da atuação de sistemas de baixa pressão semelhantes ao que atingiu o RS em dois períodos de tempo: o primeiro de 1979 a 2001 e o segundo de 2002 a 2023, quando os efeitos das mudanças climáticas passaram a ser sentidos de forma mais intensa no planeta.

Entre as conclusões do estudo, está o aumento em pelo menos 15% das chuvas que caíram sobre a região, particularmente em Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo, em comparação com o que foi visto no passado, o que foi atribuído pelos pesquisadores como efeito das mudanças climáticas, com impactos maiores no atual desastre que o fenômeno El Niño. “Essas inundações impactam de forma desproporcional comunidades vulneráveis que são injustamente sobrecarregadas pelas consequências, apesar de terem pouca responsabilidade pelas mudanças climáticas”, afirma Davide Faranda, pesquisador do Instituto Pierre-Simon Laplace de Ciências do Clima (França) e um dos autores do estudo.

De acordo com Luiza Vargas Heinz, pesquisadora da área de hidroclimatologia e também autora do relatório, toda a região sudeste da América do Sul está na rota para eventos extremos do clima. “Tanto tendências observadas quanto projeções climáticas futuras mostram que as mudanças climáticas tendem a aumentar o número de eventos de extrema precipitação”, acrescenta Luiza, que faz doutorado no Centro Internacional de Física Teórica (ICTP) de Trieste, na Itália.

Porto Alegre tomada pelas águas do Guaíba: Rio Grande do Sul com mudaças no padrão de ventos, de temperatura, de umidade e de chuvas (Foto: Gilvan Rocha / Agência Brasil - 03/05/2024)
Porto Alegre tomada pelas águas do Guaíba: Rio Grande do Sul com mudaças no padrão de ventos, de temperatura, de umidade e de chuvas (Foto: Gilvan Rocha / Agência Brasil – 03/05/2024)

Extremos climáticos mais frequentes e fenômenos naturais em sequência

A ocorrência de fenômenos naturais como o El Niño, aquecimento do Oceano Pacífico, e La Niña, resfriamento destas águas, ocorre normalmente no intervalo de 2 a 7 anos, no entanto, essa frequência tem sido modificada. Entre 2021 e o início 2023, o Rio Grande do Sul passou por secas e estiagens severas, intensificadas pelo La Niña. Ainda em 2023 teve início o El Niño, atualmente em sua fase final e, segundo previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden), para o final de 2024 já existe previsão do retorno do La Niña. “Agora, estamos tendo fenômenos La Niña e logo depois temos o El Nino: não estamos passando por um período de transição”, aponta Simone Ferraz, professora de meteorologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Segundo a especialista, sistemas de alta e baixa pressão circulam pela atmosfera o tempo todo, porém, quando combinados com outros eventos como o bloqueio de umidade e calor, podem gerar chuvas volumosas e constantes. Neste contexto, o aumento da temperatura média global afeta diretamente o comportamento dos sistemas atmosféricos. Vale lembrar que 2023 bateu recorde como o ano mais quente da história em ao menos 100 mil anos. “Todo ano é o ano mais quente da história, então esse ritmo de aquecimento, e nesta rapidez, faz você ter ingredientes disponíveis para eventos mais extremos, ocorrendo com uma periodicidade maior. Se antes tínhamos uma chuva muito extrema a cada 10 anos, podemos começar a ter essa chuva muito extrema a cada 5 anos e talvez até com uma quantidade de chuva maior do que a gente esperava”, descreve Simone Ferraz.

 

As soluções são muitas, porém exigem planejamento, execução e manutenção e um envolvimento muito severo de gestores. Cada município apresenta peculiaridades específicas o que leva a soluções também específicas

Débora Simões
Professora de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas

Professora de meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Débora Simões explica que o entendimento sobre o comportamento do clima deve ser alterado pela degradação ambiental. “Se verificarmos mudanças mais duradouras na temperatura e demais parâmetros oceânicos, eles certamente serão reverberados sobre os continentes. No Rio Grande do Sul, vai alterando seu padrão de ventos, de temperatura e de fornecimento de umidade e, por fim, de chuvas”, aponta a professora, que pesquisa desde 2005 sobre mudanças climáticas e interação atmosfera e biosfera.

Ambas as pesquisadoras ponderam que são necessários estudos mais aprofundados para entender a dimensão da influência das mudanças climáticas sobre as chuvas e enchentes que atingiram o estado, com a utilização de metodologias que incluam, por exemplo, modelos atmosféricos numéricos. Ainda assim, Debora Simões lembra que as previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) já faziam menção a eventos extremos mais intensos e frequentes nesta faixa do globo.

“No Rio Grande do Sul, por sua localização geográfica e pelos tipos de sistemas atmosféricos que aqui atuam, estamos inseridos em um cenário futuro de chuvas mais intensas e frequentes, que resultam em maior risco de episódios semelhantes ao que vivenciamos neste maio de 2024, bem como de secas mais severas como a que nos afetou drasticamente até 2023”, complementa a pesquisadora da UFPel.

Moradores de Santa Maria, no interior gaúcho, deixam área inundada: meteorologistas apontam urgência na gestão das águas e investimentos na criação de bacias de contenção contra cheias e deslizamentos (Foto: João Vilnei / Prefeitura de Santa Maria - 01/05/2024)
Moradores de Santa Maria, no interior gaúcho, deixam área inundada: meteorologistas apontam urgência na gestão das águas e investimentos na criação de bacias de contenção contra cheias e deslizamentos (Foto: João Vilnei / Prefeitura de Santa Maria – 01/05/2024)

Prevenção e planejamento antes dos desastres

Questionada sobre as ações para evitar novas tragédias, Luiza Heinz cita a urgência da transição energética e de interromper o desmatamento na Amazônia, uma vez que a destruição na floresta tropical também afeta o sul do país. A pesquisadora ressalta o que outros especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontaram com relação à enchente do Guaíba, que inundou a capital e a região metropolitana de Porto Alegre. “O Muro da Mauá, por exemplo, necessitava de mais manutenção do que lhe foi dado. Investimentos na tecnologia do DMAE poderiam também ter reduzido a amplitude da falta de água potável na região de Porto Alegre”, acrescenta.

 

A pesquisa meteorológica não é barata, então, precisamos de mais apoio público e financiamento para pesquisas nas geociências, nas áreas ambientais, para que cada vez a gente consiga ter melhores previsões

Simone Ferraz
Pesquisadora e professora de Meteorologia da UFSM

Na visão de Débora Simões, é necessário repensar a gestão das águas e investir em áreas verdes para formar bacias de contenção contra cheias e deslizamentos de terras. “As soluções são muitas, porém exigem planejamento, execução e manutenção e um envolvimento muito severo de gestores. Cada município apresenta peculiaridades específicas o que leva a soluções também específicas”, enfatiza a professora. “Você não consegue evitar que chova, mas você consegue evitar que as pessoas morram como se você tiver um plano de ação”, destaca Simone Ferraz.

A docente da UFSM indica a realização de mapeamento para prever o comportamento e as áreas afetadas no caso de enchentes. Segundo ela, isso evita a desorganização em situações de emergência. “As pessoas têm que ter um pouco mais dessa consciência: que o tempo não é só aquela previsão que a gente vê no celular: tem toda uma parte de pesquisa muito intensa por trás. Uma pesquisa cara. A pesquisa meteorológica não é barata, então, precisamos de mais apoio público e financiamento para pesquisas nas geociências, nas áreas ambientais, para que cada vez a gente consiga ter melhores previsões”, conclui a pesquisadora.

 

FONTE PROJETO COLABORA

O sul e seus quilombos ancestrais submersos

A catástrofe que deixou de atingir os de sempre, para chegar a todo mundo

Quando alguém pronuncia a palavra “gaúcho”, o imaginário nacional voa para um homem de bombachas, botas, tomando chimarrão, com um laço na cintura. Um homem branco.

Embora o censo aponte que o sul tenha 78% de pessoas que se autodeclaram brancas, esta região também abriga uma população negra e um contingente se reúne em quilombos que estão literalmente submersos.

Luís Rogério Machado, liderança no Quilombo dos Machado e da Frente Quilombola do Rio Grande do Sul, um dos oito no perímetro urbano da cidade de Porto Alegre, em entrevista ao portal Terra foi categórico: Em 97% da área é perda total”.

O estado todo abriga mais de sete mil famílias quilombolas, além de 344 famílias de ciganos e cerca de 1.300 comunidades de terreiros. Porto Alegre tem oito quilombos em sua área urbana.

O Quilombo dos Machados e também a Vila Respeito são dois destes lugares onde a carência de poder público faz com que falte o básico muito antes da tragédia anunciada do momento.

Em dezembro de 2020, as lideranças da comunidade imploravam por auxílio para reconstruir as casas afetadas pela chuva. São 265 casas, com cerca de 250 crianças residentes no local ocupado há 70 anos pelo casal Laura e Eugênio Machado.

Há quatro anos o apelo no jornal Correio do Povo era Queremos neste final de ano tocar o coração solidário dos gaúchos, pra tornar mais felizes estas famílias que estão desabrigadas”.

O apelo no final daquele ano, que também era assolado por uma pandemia, prova o que já falamos em várias ocasiões neste mesmo espaço: a população preta e pobre está na vanguarda do problema.

O que antes bate lá, cedo ou tarde se expandirá e os corações que não apenas não são solidários, mas negam este fato são comandados por cérebros pouco inteligentes. As mudanças climáticas estão aí para todos e todas.

O produtor musical Jay-Gueto, da Vila Respeito, também em entrevista na mídia constatou o óbvio, Eles estavam em situação vulnerável antes mesmo da enchente. Desde que me conheço por gente as chuvas fortes causam enchentes e o saneamento básico é precário.

Quem está preso nas definições limitadas do que seja um quilombo ou da visão construída apenas por obras que falam de pessoas egressas da escravidão, não alcança que um quilombo é, antes de qualquer coisa, um lugar de proteção.

Pessoas reunidas para resgatar pertencimentos e acolhimento contra um entorno nada amigável, em uma sociedade violenta e opressora. “Aquilombar” se torna urgente em um lugar onde se é minoria numérica e também na precarização da vida.

Cerca de 8 mil indígenas, de 80 comunidades no Rio Grande do Sul também perderam tudo e estão isolados, em aldeias completamente debaixo d’água. A destruição é total. Assim como acontece com os quilombolas, os indígenas são afetados por catástrofes que se sobrepõem.

O cacique Helio Fernandes, da aldeia guarani Guyra Nhendu, em Muquié, no litoral norte, conta que um mês antes outra enchente levou as casas, pois elas estão em áreas não demarcadas e as populações vivem em construções muito precárias e vulneráveis aos males provocados pela natureza e, principalmente, pela ação humana.

A ausência de poder público nestes locais apenas comprova o que a história conta sobre como o estado brasileiro trata indígenas, quilombolas e o povo mais pobre. Como diz o também o líder quilombola Jamaica, do Quilombo dos Machado, são perdas que vão além do material, atingem a ancestralidade porque vêm de séculos. São “perdas ancestrais”.

O momento é de aquilombar, no mais profundo sentido desta expressão. A catástrofe se democratizou e deixou de atingir os de sempre, para atingir mais de um milhão e quatrocentas mil pessoas em todo o Rio Grande Sul. São mais de 300 municípios arrasados.

Se existe um momento ideal para os que gostam de afirmar que “somos todos iguais” colocarem isto realmente em prática, esta hora é agora.

Para quem deseja ajudar:

  • Quilombo dos Machado: Chave Pix: quilombodosmachado@gmail.com/ Responsável: Vanda Tamires.
  • Federação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Rio Grande do Sul: Chave Pix: 46829258/001-04 (CNPJ).
  • Retomada GÃH RÉ Kaigang: Chave Pix: 349.022.360-87/ Responsável: Iracema Nascimento.
  • Retomada Xokleng Konglui: Chave Pix: culungteie@gmail.com/ Responsável: @xoklengsaochico.

 

FONTE ICL NOTÍCIAS

País das américas se torna o primeiro a perder todas as suas geleiras

Há um pouco mais de 100 anos a Venezuela possuía cerca de 1000 metros quadrados de cobertura de gelo, mas agora não resta quase nada

A Venezuela acabou de se tornar o primeiro país a perder suas geleiras. Há pouco mais de 100 anos, o país ostentava uma área de cerca de 1000 quilômetros quadrados de cobertura de gelo e agora atingiu esse marco sombrio na luta contra as mudanças climáticas.

  • A Venezuela já chegou a possuir uma grande área de cobertura de gelo há cerca de 100 anos;
  • No entanto, em pouco mais de 60 anos o país perdeu sua cobertura de gelo em cerca de 98%;
  • Desde 2011, o que restava era um último glaciar, mas agora ele foi rebaixado apenas para um campo de gelo.

Em 1910, a Venezuela possuía 6 glaciares, cinco deles desapareceram já em 2011, deixando para trás apenas a geleira de La Corona, localizada no Parque Nacional Sierra Nevada. Durante seu auge, a cobertura de gelo cobriu uma área de 4,5 quilômetros quadrados, mas agora, ela encolheu tanto que foi reclassificada como um campo de gelo.

O laciar La Corona foi rebaixado para cobertura de gelo (Crédito: Leonel Delgado/ Wikimedia Commons)

Atualmente o La Corona ocupa uma área de 0,02 quilômetros quadrados, representando 0,4% do seu tamanho original. Para ser considerado uma geleira é preciso que a cobertura de gelo se estenda por pelo menos 0,1 quilômetros quadrados.

Perda dos glaciares na Venezuela

Uma investigação realizada nos últimos cinco anos revelou que entre 1953 e 2019 a Venezuela havia perdido cerca de 98% da sua cobertura de gelo, tendo a perda se acelerado depois de 1998. A partir de 2016, o derretimento foi de cerca de 17% ao ano.

A La Corona, em 1998, possuía apenas 0,6 quilômetros quadrados e encolheu tanto depois disso que esteve quase perdendo sua condição de glaciar em 2015. Apesar disso não ter acontecido naquela época, ocorreu agora. Em resposta ao The Guardian, o pesquisador Luis Daniel Llambi, da Universidade dos Andes (ULA), relatou que esteve presente na última expedição à geleira e que ela havia perdido metade da área desde a última visita, em 2019.

A nossa última expedição à área foi em dezembro de 2023 e observamos que o glaciar tinha perdido cerca de 0,02 km² desde a visita anterior em 2019, [de 0,04 km²] para menos da metade agora.

Luis Daniel Llambi

Como medida de tentar salvar o pouco que resta dos glaciares do páis, o governo venezuelano tomou medidas emergenciais em dezembro de 2023. Para proteger a geleira Humboldt, foi usada uma manta geotêxtil na esperança de isolar o gelo. A medida não resolveu o problema e acabou recebendo críticas quanto ao uso do material que pode contaminar a região com microplásticos à medida que se decompõe ao longo do tempo.

Cobertura de gelo Humboldt (Crédito: andresmfs/Shutterstock)
Cobertura de gelo Humboldt (Crédito: andresmfs/Shutterstock)

É bastante trágico que a Venezuela tenha perdido seu último glaciar, mas ainda é possível fazer algo pelas geleiras que restam pelo mundo.

FONTE OLHAR DIGITAL

Desvantagem histórica: Brasil perde território de Pirara para o Reino Unido em disputa territorial, evidenciando as consequências do imperialismo britânico na definição de fronteiras na América do Sul

No conflito histórico pelo território de Pirara, uma região de 33 mil quilômetros quadrados, localizada estrategicamente para acesso ao mar do Caribe, o Brasil acabou em desvantagem frente ao Reino Unido. A disputa, que remonta ao tratado entre Portugal e Espanha em 1777, é um exemplo clássico do impacto duradouro do imperialismo britânico na América do Sul.

Em um conflito histórico por um território estratégico, o Brasil enfrentou uma grande desvantagem na disputa por Pirara, uma área de 33 mil quilômetros quadrados, comparável ao estado de Alagoas. Esta região, importante por proporcionar uma saída para o mar do Caribe pelo rio Essequibo, foi centro de uma longa contenda entre Brasil e Reino Unido, com o último tendo a vantagem.

O território de Pirara, originalmente sob controle português e mais tarde brasileiro após a independência, viu sua soberania desafiada no século XIX. Missionários britânicos, chegando na década de 1830, estabeleceram uma presença significativa, diminuindo a influência brasileira na região ao educar e converter os indígenas locais ao cristianismo. Isso, combinado com uma presença militar escassa do Brasil, apenas intensificou as reivindicações territoriais do Reino Unido.

Após anos de disputa entre Brasil e Reino Unido, a situação foi levada a um tribunal de arbitragem internacional em 1904, com o rei Victor Emanuel III da Itália servindo como árbitro

Após anos de disputa, a situação foi levada a um tribunal de arbitragem internacional em 1904, com o rei Victor Emanuel III da Itália servindo como árbitro. Apesar de uma vasta apresentação de provas pelo Brasil, incluindo documentos e cartas cartográficas, os britânicos foram favorecidos no julgamento.

Eles foram concedidos com 60% do território disputado, o que lhes deu acesso à bacia amazônica, marcando a única vez que o Brasil perdeu território em uma disputa internacional. A suspeita de parcialidade aumentou quando se descobriu que o rei italiano possuía uma predisposição contra o Brasil, possivelmente influenciando o veredicto final.

Complexidades das relações internacionais que continuam a ressoar até hoje

A perda de Pirara não só reflete as tensões do período colonial e as práticas imperialistas do Império Britânico, mas também as complexidades das relações internacionais que continuam a ressoar até hoje. O Brasil e a Venezuela, que também foi afetada por decisões similares durante a arbitragem de Paris, ainda lidam com questões territoriais que datam dessa época.

Esta disputa territorial do Brasil e Reino Unidoilustra as dificuldades enfrentadas pelo Brasil em proteger seus interesses contra poderes coloniais estabelecidos, ressaltando a importância de uma diplomacia robusta e vigilante em assuntos internacionais.

 

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Ferrovia Transoceânica vai turbinar o comércio entre China e América do Sul

A parceria econômica entre a América do Sul e a China está prestes a se intensificar com a planejada Ferrovia Transoceânica, um projeto que une Brasil, Peru e China.

Este esforço conjunto busca estreitar as relações comerciais entre os países sul-americanos e a Ásia, reforçando o papel da China como um importante ator no cenário global de comércio e investimento.

A China, reconhecida por seu crescimento econômico e iniciativas como a Cinturão e Rota (BRI), mira agora a América do Sul para ampliar suas parcerias comerciais e investir em infraestrutura.

O projeto da Ferrovia Transoceânica promete facilitar o comércio entre os continentes, reduzindo distâncias e custos, ao conectar o Brasil ao Oceano Pacífico e, por extensão, aos mercados asiáticos.

Apesar dos desafios logísticos e financeiros, dada a complexa geografia sul-americana, a expertise chinesa em grandes projetos de infraestrutura sugere que as dificuldades podem ser superadas.

Esta cooperação entre Brasil, Peru e China tem o potencial de transformar a logística regional, promovendo uma maior integração econômica e fortalecendo laços internacionais.

A China tem desempenhado um papel significativo no desenvolvimento econômico brasileiro, com investimentos em setores chave desde 2007.

A criação do Fundo China-Brasil, dotado de US$ 20 bilhões em 2017, visa apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento industrial, incluindo a área ferroviária.

Este projeto simboliza a crescente globalização e interdependência econômica, com a China à frente de uma iniciativa que promete benefícios econômicos substanciais para a América do Sul.

A Ferrovia Transoceânica não apenas reforça as relações comerciais sino-sul-americanas mas também marca uma nova era de colaboração transcontinental.

 

FONTE O CAFEZINHO

Viridis Mineração e Minerais vai investir mais de R$ 1 bilhão no Sul de Minas

A previsão é que a planta do projeto em terras raras – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

A empresa australiana Viridis Mineração e Minerais vai investir R$ 1,35 bilhão em Poços de Caldas, no Sul de Minas em um projeto de terras raras que, segundo resultados iniciais, tem indicado grandes volumes de recursos e teores de elementos de terras raras (ETRs) mais elevados do mundo.

O protocolo assinado com o governo do Estado estabelece a instalação do Projeto Colossus, que pretende desenvolver a mineração de terras raras e elementos na região, essenciais para a fabricação de peças e equipamentos de alta tecnologia usados nas indústrias eletroeletrônica, aeroespacial e de geração de energia renovável.

“Isso é muito importante para que Poços de Caldas faça parte da nova matriz global de geração de energia verde”, destacou o CEO da Viridis Mineração e Minerais, Rafael Moreno.

“Nosso objetivo é garantir que a cidade de Poços de Caldas, o estado de Minas Gerais, o Brasil e a Austrália se tornem um dos pilares em evolução para o uso de energia limpa no planeta”, completou.

“Agradecemos todo o apoio oferecido pelo Governo de Minas e comunidade até então, enquanto nos empenhamos no rápido desenvolvimento de todas as fases deste projeto de impacto mundial”, concluiu Moreno.

Minérios

O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local e deve gerar cerca de 120 empregos permanentes, além de agregar valor ao produto e potencializar a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos recursos para serem aplicados em melhorias e serviços para os mineiros.

A previsão é que a planta – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

Pesquisas

As pesquisas em Poços de Caldas seguem sendo realizadas, mas os primeiros resultados são bastante animadores, conforme análise de momento dos investidores.

“O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local, o que agrega valor ao produto e ainda potencializa a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos e arrecadação”, ressaltou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Terras raras

Gadolínio, Neodímio, Európio, Ítrio, Térbio, Lantânio e Disprósio. Os nomes são pouco conhecidos, mas todos eles já fazem parte da vida de boa parte da população mundial, pois estão em componentes dos nossos telefones celulares.

Eles fazem parte de um grupo de elementos chamados como “terras raras”, que possuem propriedades semelhantes entre si e ocorrem mais frequentemente em áreas próximas a vulcões extintos, como Poços de Caldas.

A dificuldade está na extração desses elementos, pois eles ocorrem misturados a vários outros minérios e a separação é feita por meio de processos complexos. Portanto, quanto maior o teor encontrado, mais viável se torna a sua extração.

Além dos celulares, esses elementos são utilizados em componentes de aviões, telas de LCD, placas solares, turbinas eólicas, dispositivos de raio-X, discos rígidos de computadores, carros elétricos, dispositivos a laser e até para separação de elementos do petróleo.

“Atualmente, não há como pensar em alta tecnologia sem terras raras. E quanto mais a tecnologia avançar, maior será a demanda mundial. Portanto, esse investimento é uma grande oportunidade para Minas Gerais se colocar como um polo mundial em mais esse setor”, afirmou diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Poços de Caldas

Em agosto do ano passado, a também australiana Meteoric Resources NL anunciou investimento de R$ 1,18 bilhão em um projeto de extração de argila iônica. Foram identificados elementos do grupo das terras raras.

A empresa segue nas fases iniciais de estudos e sondagens na área e espera iniciar a operação da planta produtiva até 2026, com geração de 700 empregos na região. O empreendimento é mais um no município de Poços de Caldas.

Ainda em Poços de aldas, a nova fábrica da Lamesa Fios e Cabos Elétricos foi inaugurada com investimentos de R$ 200 milhões.

FONTE O TEMPO

Nova fábrica no Sul de Minas vai gerar mais de 200 empregos diretos e indiretos

Lamesa Fios e Cabos Elétricos acaba de apresentar sua unidade fabril em Poços de Caldas; investimento atraído pelo Governo de Minas foi de R$ 200 milhões

Mais um grande investimento se concretizou e vai gerar empregos em Minas Gerais. A Lamesa Fios e Cabos Elétricos acaba de concluir uma nova fábrica, desta vez em Poços de Caldas, no Sul do estado. O investimento total do empreendimento atraído pelo Governo de Minas, por meio da atuação da Agência de Promoção de Investimentos de Minas Gerais (Invest Minas), foi de R$ 200 milhões, com a expectativa de geração de cerca de 200 empregos diretos e indiretos. O governador Romeu Zema esteve na unidade fabril nesta quinta-feira (29/2) para verificar as instalações que foram inauguradas oficialmente nesta semana.

A Lamesa é uma empresa 100% nacional, fundada em 1971, na cidade de São João da Boa Vista, interior paulista, e uma das principais fabricantes de cabos de cobre e alumínio do país. A nova unidade fabril está situada em um terreno de 120 mil metros quadrados, com mais de 20 mil metros quadrados de área construída.

“Esta nova fábrica da Lamesa, em MG, representa um marco significativo em nosso setor de fios e cabos de cobre e alumínio. Estamos entusiasmados com o potencial dessa nova instalação para impulsionar a inovação, atender às necessidades dos clientes do segmento e também criar valor sustentável para todas as partes interessadas”, expressou Flávio Augusto do Canto, fundador e presidente da Lamesa.

O governador Romeu Zema destacou o novo empreendimento e, ainda, os reflexos do trabalho sério da atual gestão para atrair investimentos e gerar empregos para os mineiros.

“Se alguém quer fazer um trabalho bem precisa ter uma equipe boa. E essa equipe da Invest Minas, que tem conduzido esse trabalho, está de parabéns por essa grande massa de investimento, de quase US$ 80 bilhões. Isso é muito recurso atraído pelo Governo de Minas”, ressaltou. “O investidor sabe que, hoje, o Estado é sério, que se compromete a resolver os problemas que surgem e, com isso, todos nós, mineiros, estamos ganhando. Poços de Caldas é um destaque nesse contexto”, ressaltou o governador.

Vantagens mineiras

A escolha estratégica de Poços de Caldas como local para essa instalação foi fundamentada na proximidade com a matriz da Lamesa, situada em São João da Boa Vista, evidenciando o compromisso de continuar com a eficiência operacional. Além disso, a relação da empresa com os clientes e consumidores de Minas Gerais e o reconhecimento do potencial econômico do estado foram fatores cruciais para essa decisão.

Para a secretária adjunta de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Kathleen Garcia, a Lamesa é mais um exemplo de empresa que percebe que Minas Gerais se tornou muito mais atrativa para novos investimentos desde 2019, devido à melhoria do ambiente de negócios implementada pelo Governo do Estado. “Ver mais uma grande marca em seu segmento entrando em operação e impactando positivamente em 200 empregos diretos e indiretos é a prova de que estamos no caminho certo para fazer Minas Gerais crescer e gerar qualidade de vida para seus cidadãos”, afirmou.

O diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas Ronaldo Barquette destacou, ainda, o potencial de crescimento da empresa com a instalação em Minas. “Somos a segunda economia do país e líderes nacionais em vários setores que são público-alvo na empresa, além de estarmos próximos a outros grandes centros urbanos. Quem se instala em Minas tem ganhos de competitividade significativos, e a Lamesa é mais uma empresa que vai usufruir disso e crescer em Minas”, observou.

FONTE AGÊNCIA MINAS

PF combate falsificação de mel no Sul de Minas Gerais

Associação criminosa comercializava 15 toneladas por mês de xarope de açúcar como “mel floral”

Varginha/MG. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 21/2, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária de MG (PMRv), a Operação Xaropel II. O foco é o combate à falsificação de mel e o registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF). O produto falsificado seguia para o mercado consumidor de Minas Gerais e São Paulo.

Cerca de 80 policiais federais estão cumprindo, no município de Campestre/MG, região Sul de Minas Gerais, 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas/MG.

Na primeira fase da Operação, realizada em novembro de 2021, foram cumpridos 14 mandados e determinado o sequestro de bens dos investigados no valor de R$ 18.4 milhões.

Durante a investigação da fase atual, foi descoberto que o grupo produzia e comercializava substância melíflua por meio de empresas sediadas na cidade de Campestre, em condições de higiene precárias.

Com o intuito de ludibriar o consumidor, a associação criminosa inseria até favos de mel verdadeiros em algumas embalagens do produto, mas o favo era completamente preenchido com o xarope industrial, extremamente doce e menos propenso à cristalização.

Apurou-se que o açúcar invertido era adquirido por aproximadamente R$ 3,00 o quilo e, após a fraude, com a colocação da embalagem falsificada, o mel falso era vendido no varejo por até R$ 60,00 – um ágio de 2.000%. A adulteração de mel na região é recorrente, mas tem sido combatida continuamente pelas autoridades.

Estima-se, a partir de investigações preliminares, que o grupo tenha auferido aproximadamente R$ 4 milhões de forma ilícita no último ano. Essas informações poderão ser corroboradas com elementos de prova coletados nas buscas cumpridas hoje.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público e, se condenados, a pena pode chegar a até 22 anos de reclusão mais multa.

FONTE GOV

Brasil disputa título de ‘Melhor Destino Gastronômico da América do Sul 2024’

O Brasil está no páreo na disputa pelo título de “Melhor Destino Gastronômico da América Latina 2024”, na premiação da World Travel Awards (WTA), conhecida como o “Oscar do Turismo”. E para que os brasileiros fortaleçam a nossa tradição culinária, a Embratur criou a campanha “Brasil for foodies”, com o objetivo de angariar apoios após a nomeação da WTA na categoria que reconhece a excelência e diversidade gastronômica de um país. Os vencedores de uma das mais importantes premiações do setor serão escolhidos por votação online que começa na próxima segunda-feira (19) e vai até 17 de abril no site www.worldtravelawards.com.

A indicação da WTA leva em conta a posição de liderança da gastronomia brasileira na América do Sul. Trata-se de uma produção ímpar, que vai além de prêmios e reconhecimentos, misturando um rico patrimônio cultural e as possibilidades e oportunidades oferecidas por seis biomas diferentes, com sabores, texturas e histórias próprias que colocam o Brasil em uma posição privilegiada para entusiastas da boa mesa.

A votação é uma oportunidade para os amantes da gastronomia expressarem seu apoio ao Brasil e reconhecerem a excelência e diversidade que caracterizam a culinária nacional. “A gastronomia é um palco importante para a promoção do Brasil. E a nomeação como Melhor Destino Gastronômico da América do Sul chancela a estratégia da Embratur de investir neste segmento. Diferentemente de outros países, o grande diferencial da nossa gastronomia está na sua diversidade, e é isso que queremos mostrar para o mundo”, explica o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

Para a diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Jaqueline Gil, o prêmio contribui com o posicionamento do país. “O World Travel Awards é considerado o ‘Oscar do Turismo’, e ter o Brasil nomeado como Melhor Destino Gastronômico da América do Sul 2024 é uma conquista para todo o trade turístico brasileiro. Para conquistarmos esse título para o país precisamos do engajamento de todos. Por isso a campanha Brasil for foodies, para que as pessoas votem no Brasil”, destaca.

A coordenadora de Cultura e Gastronomia da Embratur, Ana Paula Jacques, por sua vez, lembra que a campanha Brasil for foodies é, também, “um convite para que os turistas possam conhecer e se encantar pela gastronomia brasileira”. “Em cada região, em cada bioma, em cada destino, os estrangeiros poderão conhecer o Brasil dos sabores, dos saberes tradicionais, dos mercados e feiras, dos ingredientes nativos, da cachaça, da moqueca, da picanha, do açaí, do guaraná, do café e muitos outros. Por isso somos o melhor destino gastronômico da América do Sul”, sustenta.

Restaurantes brasileiros já somam 14 estrelas no Guia Michelin, publicação especializada de renome para a gastronomia mundial. O Brasil também tem oito restaurantes entre os 50 melhores da América Latina e o 12º melhor do mundo de acordo com a lista “The World’s 50 Best Restaurants”. Além disso, conquistou dois prêmios especiais com as chefs Janaína Rueda e Manu Buffara, o de melhor chef mulher e o de restaurante mais sustentável da América Latina, com o Manu, em Curitiba (PR), respectivamente.

Além disso, a gastronomia brasileira recebe altas avaliações de turistas estrangeiros que visitam o país, destacando-se pela autenticidade, inovação e influências regionais.

Como participar

A votação online para os World Travel Awards 2024 estará disponível em www.worldtravelawards.com a partir de 19 de fevereiro e segue até 7 de abril. Para participar, basta acessar o site e votar na categoria “Melhor Destino Gastronômico da América do Sul” e, depois, compartilhar nas redes sociais usando a hashtag #VoteBrasilWTA2024.

Fonte: Embratur

FONTE JORNAL GALILÉ

Alagoa: Um Tesouro Escondido no Sul de Minas Gerais

Alagoa, uma cidade no sul de Minas Gerais, é muito mais do que apenas o queijo premiado pelo qual é conhecida. É um destino de turismo sustentável repleto de belezas naturais, cachoeiras deslumbrantes, trilhas desafiadoras e uma hospitalidade que aquece o coração de qualquer visitante.

Localizada no topo do Circuito das Terras Altas da Mantiqueira e parte da famosa Estrada Real, Alagoa é uma encantadora cidade situada entre as majestosas montanhas da Serra da Mantiqueira, ao sul de Minas Gerais, limitando-se com os municípios de Aiuruoca e Itamonte. Apesar de pequena e tranquila, a cidade preserva sua rica cultura e tradições do campo do Sul de Minas Gerais em seus costumes, culinária, festividades e arquitetura colonial.

A principal atração de Alagoa é a produção artesanal do queijo parmesão, amplamente reconhecido como um dos melhores do Brasil. As tradições locais estão intrinsecamente ligadas à vida rural e à produção deste queijo premiado.

Além do queijo, Alagoa oferece uma série de pontos turísticos naturais que encantam os visitantes. Cachoeiras como a do Zé Pena, Corredeiras da Itaoca, Cachoeira das Borboletas, Cachoeira do Quilombo, Cachoeira do Itacolomy, Cachoeira do Funil e muitas outras são um convite à exploração e ao ecoturismo.

A cidade também é abençoada com picos imponentes, como o Pico da Pedra da Mitra, Pico do Garrafão, Pico do Rio Acima e a Pedra do Morro, que proporcionam vistas espetaculares da paisagem montanhosa ao redor. Para quem busca uma experiência mais tranquila, Alagoa oferece pousadas aconchegantes e restaurantes que servem a tradicional comida mineira, um verdadeiro deleite para o paladar.

A altitude da cidade contribui para seu clima especial, com temperaturas que podem cair drasticamente durante o outono e inverno, proporcionando um frio típico europeu, incluindo geadas e temperaturas negativas.

Onde ficar em Alagoa

Se você está planejando visitar Alagoa e procura um lugar aconchegante para se hospedar, a Hospedaria Pedra Mitra é a escolha ideal. Localizada em um cenário deslumbrante no Sul de Minas, esta pousada é perfeita para casais, famílias, montanhistas, motociclistas, peregrinos e amantes da natureza. Atenção, a hospedaria é para quem busca uma pegada mais ecológica, portanto, não espere algo muito tecnológico.

Uma das principais características que tornam a Hospedaria Pedra Mitra especial é o acolhimento do hóspede e a fusão perfeita entre a natureza exuberante da região e a culinária típica da Serra da Mantiqueira. Aqui, você terá a oportunidade de desfrutar da cozinha tradicional mineira, preparada em um fogão a lenha, além de conhecer as cervejas artesanais produzidas localmente.

Os hóspedes têm acesso à cozinha completa, ao refeitório interno e ao charmoso bistrô ao ar livre, onde podem degustar as cervejas artesanais da casa e deliciosas porções. Além disso, a pousada dispõe de uma churrasqueira para os amantes de churrasco.

A propriedade da Hospedaria Pedra Mitra é um convite à exploração. Os hóspedes podem passear por todo o sítio, desfrutando do jardim, das trilhas, de um riacho tranquilo e do mirante, que oferece uma vista deslumbrante da Serra da Mitra.

As diárias na Hospedaria incluem um delicioso café da manhã rural, que apresenta queijos premiados mundialmente, proporcionando uma experiência gastronômica única.

Durante o dia, você pode explorar picos, cachoeiras, trilhas e visitar fazendas vizinhas que produzem queijos, doces, azeites e uma variedade de produtos típicos do Sul de Minas.

A Hospedaria Pedra Mitra oferece o equilíbrio perfeito entre conforto, natureza e cultura local, tornando-a o refúgio perfeito para os viajantes que desejam vivenciar a verdadeira essência de Alagoa e da Serra da Mantiqueira.

Ainda há produção da cerveja artesanal na hospedaria e o jantar feito de maneira personalizada para agradar ao paladar dos mais exigentes.

FONTE VALE 360 NEWS

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