Trabalho com propósito: 5 carreiras promissoras para quem se interessa por sustentabilidade

Ascensão do mercado ESG representa oportunidade para queles que desejam contribuir para avanços sociais e ambientais no dia a dia profissional; veja algumas delas

O conceito de desenvolvimento sustentável está cada vez mais presente nas discussões globais sobre o futuro do trabalho. Não à toa, o termo ESG, que engloba questões ambientais, sociais e de governança corporativa, virou o centro das discussões entre investidores e CEOs – e já se tornou prioridade para 95% das empresas brasileiras, segundo dados da Aberje.

Nesse contexto, estão surgindo inúmeras oportunidades de carreira para aqueles que buscam maior senso de propósito no âmbito profissional e que sonham em encontrar um emprego que alie boas remunerações e estabilidade financeira à possibilidade de contribuir para avanços sociais e ambientais significativos. E o melhor: as oportunidades estão em diferentes setores – do agronegócio à moda sustentável. Veja algumas delas abaixo.

5 profissões para trabalhar com sustentabilidade

1. Engenheiro Ambiental

Os engenheiros ambientais desempenham um papel crucial na proteção e conservação do meio ambiente. Eles trabalham em uma variedade de setores, incluindo gestão de resíduos, controle de poluição e desenvolvimento sustentável de recursos naturais.

faixa salarial deste profissional no Brasil hoje fica entre R$ 7.474  e R$ 17.731,02,  de acordo com o site salario.com.

2. Gestor de Sustentabilidade Corporativa

Com o aumento da pressão pública e regulatória sobre as empresas para operarem de forma mais sustentável, a demanda por gestores de sustentabilidade corporativa (o Gestor ESG) está em alta. Esses profissionais são responsáveis por desenvolver e implementar estratégias que reduzam o impacto ambiental e promovam práticas socialmente responsáveis dentro das organizações.

Segundo as informações mais recentes do Guia Salarial da Robert Half, a faixa salarial de um gestor de ESG vai de  R$ 16 a R$ 22 mil mensais.

3. Analista de Investimentos ESG

Quem pensa que o setor financeiro não conversa com questões sociais e ambientais está enganado. Cada vez mais, investidores olham para as práticas ESG das organização antes de alocar recursos e montar seus portfólios — o que faz das finanças sustentáveis um ótimo nicho para profissionais de economia, contabilidade, administrarão e finanças.

Os analistas de investimentos ESG avaliam o desempenho das empresas em relação aos critérios ambientais, sociais e de governança. Eles fornecem insights valiosos para investidores interessados em colocar seu dinheiro em empresas que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade.

4. Profissional de Moda Sustentável

Com a crescente conscientização sobre os impactos negativos da indústria da moda no meio ambiente, há uma demanda por profissionais com conhecimentos em ESG no setor. Grosso modo, um profissional de moda sustentável trabalha para garantir que a moda seja produzida e consumida de forma ética, respeitando o meio ambiente, os direitos dos trabalhadores e as necessidades das gerações futuras. Isso envolve uma abordagem holística que abrange todas as etapas da cadeira de produção, desde o design até o descarte dos produtos.

5. Engenheiro agrônomo

A pressão por um olhar mais cuidadoso com o meio ambiente também  é grande no agro — que carece de profissionais capacitados em ESG para conseguir responder às novas demandas da sociedade.

Nesse cenário, o engenheiro agrônomo é uma peça chave. Esses profissionais trabalham no desenvolvimento e implementação de práticas agrícolas que visam reduzir o impacto ambiental da produção agrícola, promovendo ao mesmo tempo a eficiência e a rentabilidade das atividades. Eles podem estar envolvidos em projetos que utilizam técnicas de conservação do solo, gestão integrada de pragas, manejo sustentável da água e implementação de sistemas agroflorestais.

Além disso, podem auxiliar os produtores na transição para métodos de cultivo orgânicos ou agroecológicos, que minimizam o uso de agroquímicos e promovem a biodiversidade.

ESG, Carreira e Impacto

Diante do aumento de oportunidades impulsionadas pelo ESG – e ciente da necessidade de qualificar a força de trabalho atual para aproveitá-las – a EXAME apresenta a terceira edição do Workshop ESG: Carreira e Impacto.

O treinamento é composto por quatro aulas práticas, que também abordam teoria e estudos de casos de sucesso do mercado de maneira aprofundada. A carga horária total é de 3 horas, distribuídas entre três aulas de 40 minutos cada uma e uma masterclass ao vivo com 1 hora de duração, ministrada pela executiva Renata Faber. Os participantes que concluírem todas as aulas recebem um certificado para incluir no currículo.

Durante o período de lançamento, o curso está sendo ofertado com condições especiais: além do workshop, os compradores também garantem acesso a um ano de assinatura da EXAME digital e ao livro digital “ESG: O guia completo para empresas e profissionais”. Tudo isso por apenas R$ 37, o que representa uma redução de 87,5% em relação ao preço original, que é de R$ 297.

 

FONTE EXAME

5 cidades que ajudam a tornar o mundo em um lugar melhor, segundo Índice Global de Sustentabilidade

As cidades foram classificadas em um índice que leva em conta até 69 indicadores para diferenciar os destinos que trabalham para um futuro sustentável e com menos emissões de carbono.

Há lugares que assumiram um compromisso claro com o planeta diante da emergência dos efeitos das mudanças climáticas.

Na corrida contra o tempo para evitar que a temperatura global suba além do 1,5° C estabelecido pelos cientistas, algumas cidades estão provando ser melhores do que outras na implementação de soluções para um futuro mais sustentável e com menos emissões de carbono.

É o que revela o mais recente Índice Global de Sustentabilidade de Destinos (IGSD) que, com base em 69 indicadores, como taxa de reciclagem, níveis de poluição atmosférica, quantidade de ciclovias e porcentagem de quartos de hotel certificados como ecológicos, conseguiu selecionar as cidades que estão contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor.

Embora o índice esteja orientado para reconhecer os setores turísticos por seus compromissos com a sustentabilidade, ele também leva em conta dados que impactam a vida dos moradores, tornando-o um bom recurso não só para viajantes que querem escolher um destino sustentável, mas também para quem deseja se estabelecer em uma cidade que respeita o meio ambiente.

Abaixo, as cinco cidades que estão entre as melhores.

Gotemburgo, Suécia

Foto do público durante o festival de música Way Out West de 2023
El Way Out West se transformou no primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade

A cidade sueca está no topo do Índice Global de Sustentabilidade de Destinos, mas não é só: a segunda maior cidade da Suécia liderou o índice todos os anos de 2016 a 2021; foi nomeada pela Lonely Planet como a melhor cidade sustentável do mundo em 2021; e, em 2022, inscreveu-se para ser uma das 100 cidades da UE que planejam atingir a neutralidade climática até 2030.

Há um ano, desde que se mudaram para os arredores de Gotemburgo, Harriet Pickering e sua família têm notado esse compromisso com a sustentabilidade no cotidiano.

Um exemplo disso é a forma como a bicicleta é usada para se deslocar de um lugar a outro na cidade.

“Acho que nunca teríamos transportado o nosso filho de bicicleta. Não teríamos achado seguro o suficiente”, diz Harriet, referindo-se ao trânsito e à falta de ciclovias onde viviam anteriormente no Reino Unido.

“Aqui fazemos isso. Há ciclistas por todo o lado e muitas ciclovias”, disse ele.

E conta que eles até compraram um carro elétrico, em parte motivados pela quantidade de espaços para recarregá-los.

Mas essas não são as únicas maneiras com as quais Gotemburgo contribui para reduzir a pegada de carbono de seus habitantes e visitantes.

Um total de 95% do transporte público da cidade é movido a energias renováveis. O aeroporto recebeu uma das mais altas certificações do programa Airport Carbon Accreditation pelo compromisso com o rastreamento, redução e compensação das emissões de carbono. Além disso, nove em cada dez quartos de hotel são certificados ambientalmente.

E o Way Out West tornou-se o primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade, em 2013, servindo apenas comida vegetariana, vendendo roupas recicladas como material promocional e evitando pratos e talheres de uso único.

Harriet diz que o entorno levou sua família a tomar decisões mais sustentáveis no presente que podem vir a beneficiar o filho no futuro.

“Ele vai crescer com certas coisas como sendo a norma”, explica. “Quando for adulto, não vai pensar duas vezes sobre coisas como veículos elétricos ou reciclagem – serão parte de sua vida normal”.

Oslo, Noruega

Patinetes elétricos em Oslo
Oslo conta com patinetes elétricos e 5.000 estações de recarga para veículos elétricos

A segunda da lista – e a segunda das oito cidades nórdicas a estar entre as 10 primeiras – é Oslo, que também foi nomeada Capital Verde da Europa em 2019.

Talvez paradoxalmente, se levarmos em conta a dependência econômica da Noruega do petróleo e do gás, o país frequentemente recebe boas notas pelos seus compromissos com a sustentabilidade.

Caminhe por Oslo e esse compromisso ficará claro. A cidade possui 270 estações de bicicletas urbanas, 5.000 estações de carregamento de veículos elétricos e introduziu scooters elétricas. Depois há o quão verde a cidade é, literalmente. A maior parte do município – 63% – é floresta. Outros 9% são áreas verdes e parques municipais.

Mas muitas das iniciativas de sustentabilidade estão nos bastidores, diz Anne-Signe Fagereng, gestora de marketing do conselho de turismo de Oslo, VisitOSLO. “Quando você visita o nosso site, você não vai ver a gente colocando folhas verdes em todos os lugares, nem chamando tudo de ‘sustentável’. Mas tentamos fazer com que as opções sustentáveis sejam as mais recomendadas”.

O portal destaca restaurantes como o Maaemo, que recebeu uma Estrela Verde Michelin por suas práticas sustentáveis; e acomodações como o Thon Hotel Astoria, um hotel econômico com certificação ambiental que reduz sua pegada de carbono usando energias renováveis.

A VisitOSLO também desenvolveu seus próprios critérios para que as empresas possam receber o selo “Visite Oslo de Forma Responsável” e tem recursos específicos, como o seu Guia Verde, para os turistas que querem dar prioridade às opções sustentáveis.

Estes mesmos princípios também podem ser encontrados nas sedes do escritório de turismo, onde as opções de transporte público são as primeiras a serem sugeridas quando um visitante pergunta como ir do ponto A ao ponto B.

Fagereng é realista em relação aos desafios: enquanto voar para um destino ainda é uma necessidade, por exemplo, é quase impossível dizer que viajar para qualquer lugar é uma opção “sustentável”. Mas ela está otimista.

“De maneira geral, o setor do turismo não é sustentável. Mas estamos fazendo grandes esforços para ir nessa direção”, diz ela. “O turismo pode ser uma força para o bem”.

Glasgow, Escócia

Glasgow vista de cima
Em Glasgow, oito em cada 10 crianças vivem a menos de 400 metros de um espaço verde público

O nome da cidade, Glasgow, já remete a sua herança ambiental. Vem da palavra gaélica Glaschu que significa “querido espaço verde”.

Cerca de 1.500 anos após a sua fundação, a cidade escocesa ocupa o oitavo lugar no IGSD, mantendo-se entre os 10 primeiros todos os anos desde 2016.

Esse reconhecimento não surpreende Kathi Kamleitner, de Viena (Áustria), que se mudou para Glasgow há 10 anos.

Kamleitner diz que é óbvio que a cidade deu passos para um futuro mais sustentável, como, por exemplo, a zona de baixa emissão que restringe a entrada de veículos no centro da cidade para reduzir a poluição atmosférica.

Também foram construídas estações de recarga para veículos elétricos, foram instaladas luminárias inteligentes de LED nas ruas e foram feitos esforços notáveis para incentivar o uso da bicicleta com sistemas de aluguel e novas pistas exclusivas.

“A execução nem sempre foi a melhor. Por vezes pareceu que tinham encomendado a construção de ciclovias a alguém que não andava de bicicleta”, comentou Kamleitner, entre risos. “Mas, em geral, acho que é bom ver que mais infra-estruturas desse tipo estão sendo criadas”.

A reputação de Glasgow como uma cidade verde vai além do nome, com mais de 90 parques que permitem que, em média, oito em cada 10 crianças vivam a menos de 400 metros de um espaço verde público.

Outro aspecto positivo é a atitude dos seus cidadãos, que impulsionaram programas de economia circular como centros comunitários onde os produtos são consertados ou emprestados.

“Vejo muitos empreendimentos sociais e muitas empresas realmente buscando esse aspecto da sustentabilidade e tornando mais fácil atender a escolhas mais sustentáveis”,

No entanto, Kamleitner reconhece que a cidade poderia melhorar em alguns aspectos como o transporte público, que diz ser mais caro e menos extenso em comparação com Viena e Berlim, lugares em que viveu anteriormente.

Bordeaux, França

Foto de Bordeaux
“A sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos focar nos próximos anos”, afirma Olivier Occelli, diretor da Oficina de Turismo de Bordeaux

A maioria das pessoas conhece Bordeaux por sua arquitetura impressionante e pelo vinho, mas há outra razão pela qual você pode se apaixonar pela cidade francesa: sua busca por um futuro mais sustentável.

Além de estar entre os 10 primeiros do IGSD, Bordeaux é o terceiro destino sustentável mais bem avaliado pelo site de turismo TripAdvisor.

E o esforço é perceptível em uma volta pela cidade.

Além de serviço de bicicletas compartilhadas, possui ônibus elétricos, bondes e até mesmo serviços de transporte fluvial. Além de diversos restaurantes que comprar direto dos produtores e lojas de segunda mão.

Cerca de três quartos dos vinhedos de Bordeaux e um terço das empresas turísticas da cidade obtiveram a certificação ecológica, assim como o escritório de turismo.

O popular festival de vinho da cidade, que tem certificação ecológica desde 2021, implementou iniciativas para reduzir sua pegada de carbono, como converter resíduos alimentares em fertilizantes, não vender itens de plástico e medir e reportar anualmente suas emissões.

Mas de acordo com Olivier Occelli, diretor do Escritório de Turismo de Bordeaux, a cidade aspira a muito mais. Começando pelo setor turístico que se comprometeu a conseguir que 80% de seus stakeholders, de hotéis a agências de viagens, obtenham a certificação ecológica até 2026.

“Sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos nos concentrar nos próximos anos”, diz Occelli.”Sabemos que o aquecimento global está aqui, e todos os setores econômicos precisam, nesse sentido, cuidar do nosso futuro, e do planeta”.

Uma das ideias que estão sendo discutidas, conta Occelli, é como reduzir a pegada de carbono de uma viagem a Bordeaux. Afinal, ficar apenas uma ou duas noites em um destino tem impacto maior do que quando se fica mais tempo.

“Temos que trabalhar nisso”, diz ele. “E se alguém vier trabalhar dois dias, por exemplo, temos que dizer: ‘você fica dois dias para trabalhar, mas fica mais três dias para visitar a cidade, ver as vinhas e usar o transporte público dentro da cidade'”.

O que, tendo em conta tudo o que Bordeaux tem a oferecer, não parece um castigo tão grande.

Goyang, Coreia do Sul

Goyang vista de cima

Goyang oferece 424 quilômetros de ciclovias.

No 14o lugar, Goreyang é a primeira cidade não europeia a aparecer no IGSD graças aos esforços que fez nos últimos anos para melhorar suas credenciais verdes.

Desde que se tornou a primeira cidade da Coreia do Sul a entrar no IGSD em 2017, e ser a que mais melhorou no ano seguinte, Goyang tem conseguido escalar posições gradualmente.

Em 2022, obteve suas primeiras certificações de sustentabilidade ISO 20121.

Um dos setores que mais contribuem para alcançar esses reconhecimentos é o de convenções e exposições, que conta com um centro capaz de reciclar a água da chuva para os banheiros, a lagoa e os jardins.

A isso se somam os 68 parques que a cidade oferece e um sistema de compartilhamento de bicicletas.

“Perseguir ativamente e continuamente a sustentabilidade em uma pequena cidade regional com um orçamento e recursos humanos muito limitados, em comparação com as cidades internacionais, não tem sido uma tarefa fácil”, diz Peter Lee, diretor do Escritório de Convenções e Visitantes de Goyang.

Lee destaca as “excelentes condições ambientais” oferecidas pelos 1.000 hectares de “verde e azul” (em referência aos seus parques e espaços aquáticos) por 100.000 habitantes, além dos 424 quilômetros de ciclovias.

“É uma cidade habitável onde as áreas rurais e urbanas estão bem harmonizadas, e que tem políticas ambientais e medidas concretas que estão entre as melhores da Coreia do Sul”, disse Lee.

FONTE ESTADO DE MINAS

Coca-Cola lança edital para impulsionar ações de desenvolvimento sustentável

Edição 2023 do “Ideias para um Mundo Melhor” recebe inscrições até o dia 25 de outubro e vai beneficiar organizações sem fins lucrativos com atuação em Itabirito, Brumadinho, Moeda e Nova Lima.

A Coca-Cola Femsa Brasil está com inscrições abertas para o edital “Ideias para um Mundo Melhor”.

“A iniciativa tem o objetivo de contribuir com projetos socioambientais que fomentem e promovam o empoderamento e desenvolvimento sustentável de comunidades em Minas Gerais. Podem participar organizações sem fins lucrativos com atuação em Itabirito, Brumadinho, Moeda e Nova Lima. As inscrições devem ser feitas, até 25 de outubro, no site do edital“, informou a empresa.

Duas organizações serão selecionadas e cada uma vai receber apoio financeiro de R$ 25 mil para a implementação de soluções com foco em educação ambiental, reciclagem, preservação, conservação, conscientização, fomento ou adoção de energias renováveis, entre outros temas voltados à sustentabilidade. O resultado será divulgado no dia 27 de novembro.

Selecionado na edição de 2022 do projeto, o Instituto Cabra, localizado em Casa Branca, distrito de Brumadinho, trabalha a conscientização da comunidade sobre o descarte, o consumo e o reaproveitamento de materiais. “O projeto busca promover discussões sobre questões ambientais e transformar a região em um espaço mais ligado à arte, à cultura e à regeneração ambiental”, afirma a conselheira fiscal do Instituto Cabra, Thais Mol.

Em seis anos de edital, o aporte financeiro da Coca-Cola Femsa Brasil possibilitou o desenvolvimento de ações nas cidades do entorno da fábrica da empresa em Itabirito e já impactou positivamente cerca de 9 mil pessoas por meio dos projetos selecionados. Para incentivar o maior número de inscrições, a companhia oferece, anualmente, cursos voltados para a elaboração de projetos, metas e indicadores, além de conceitos de inovação e ferramentas digitais.

“O edital nos possibilita incentivar a comunidade a contribuir para um mundo mais equilibrado e sustentável. A iniciativa reflete nossa missão de gerar valor econômico, social e ambiental nos lugares em que estamos presentes e o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos naturais”, afirma Tamires Silvestre, gerente de ESG e Comunicação Externa da Coca-Cola Femsa Brasil.

FONTE RADAR GERAL

Coca-Cola lança edital para impulsionar ações de desenvolvimento sustentável

Edição 2023 do “Ideias para um Mundo Melhor” recebe inscrições até o dia 25 de outubro e vai beneficiar organizações sem fins lucrativos com atuação em Itabirito, Brumadinho, Moeda e Nova Lima.

A Coca-Cola Femsa Brasil está com inscrições abertas para o edital “Ideias para um Mundo Melhor”.

“A iniciativa tem o objetivo de contribuir com projetos socioambientais que fomentem e promovam o empoderamento e desenvolvimento sustentável de comunidades em Minas Gerais. Podem participar organizações sem fins lucrativos com atuação em Itabirito, Brumadinho, Moeda e Nova Lima. As inscrições devem ser feitas, até 25 de outubro, no site do edital“, informou a empresa.

Duas organizações serão selecionadas e cada uma vai receber apoio financeiro de R$ 25 mil para a implementação de soluções com foco em educação ambiental, reciclagem, preservação, conservação, conscientização, fomento ou adoção de energias renováveis, entre outros temas voltados à sustentabilidade. O resultado será divulgado no dia 27 de novembro.

Selecionado na edição de 2022 do projeto, o Instituto Cabra, localizado em Casa Branca, distrito de Brumadinho, trabalha a conscientização da comunidade sobre o descarte, o consumo e o reaproveitamento de materiais. “O projeto busca promover discussões sobre questões ambientais e transformar a região em um espaço mais ligado à arte, à cultura e à regeneração ambiental”, afirma a conselheira fiscal do Instituto Cabra, Thais Mol.

Em seis anos de edital, o aporte financeiro da Coca-Cola Femsa Brasil possibilitou o desenvolvimento de ações nas cidades do entorno da fábrica da empresa em Itabirito e já impactou positivamente cerca de 9 mil pessoas por meio dos projetos selecionados. Para incentivar o maior número de inscrições, a companhia oferece, anualmente, cursos voltados para a elaboração de projetos, metas e indicadores, além de conceitos de inovação e ferramentas digitais.

“O edital nos possibilita incentivar a comunidade a contribuir para um mundo mais equilibrado e sustentável. A iniciativa reflete nossa missão de gerar valor econômico, social e ambiental nos lugares em que estamos presentes e o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos naturais”, afirma Tamires Silvestre, gerente de ESG e Comunicação Externa da Coca-Cola Femsa Brasil.

FONTE RADAR GERAL

Celebração da vida: um futuro mais sustentável para Belo Vale (MG)

A Prefeitura Municipal de Belo Vale, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a Dr. Escola Estadual Gama Cerqueira e o IEPHA , realizou hoje uma caminhada em comemoração ao Dia da Árvore. Contamos com a participação entusiasmada de mais de 100 alunos da escola estadual, que trilharam o caminho da Comunidade da Boa Morte até a Fazenda Boa Esperança.

O percurso foi marcado por belas paisagens e uma oportunidade única de aprendizado, que permitiu que os alunos pudessem valorizar ainda mais o nosso ecossistema e os pontos turísticos da região. Durante a caminhada, todos puderam observar a rica biodiversidade local e a importância da preservação da natureza.

Ao chegarem à Fazenda Boa Esperança, os alunos foram recepcionados com um lanche, e tivemos a honra de contar com a presença da Polícia Ambiental e do Delegado da Polícia Civil de Belo Vale. Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de observar de perto animais empalhados, que foram disponibilizados no local para enriquecer ainda mais o aprendizado sobre a fauna local.

Ao final da caminhada, cada aluno recebeu uma muda de ipê, como incentivo ao plantio e ao cuidado com o meio ambiente. Essas mudas simbolizam o compromisso de cada um de nós com a preservação da natureza e a construção de um futuro mais sustentável para Belo Vale.

Esta caminhada em celebração ao Dia da Árvore foi uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos, e esperamos que ela tenha inspirado nossos alunos a se tornarem defensores ativos do meio ambiente. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais verde e saudável para as gerações futuras.

Celebração da vida: um futuro mais sustentável para Belo Vale (MG)

A Prefeitura Municipal de Belo Vale, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a Dr. Escola Estadual Gama Cerqueira e o IEPHA , realizou hoje uma caminhada em comemoração ao Dia da Árvore. Contamos com a participação entusiasmada de mais de 100 alunos da escola estadual, que trilharam o caminho da Comunidade da Boa Morte até a Fazenda Boa Esperança.

O percurso foi marcado por belas paisagens e uma oportunidade única de aprendizado, que permitiu que os alunos pudessem valorizar ainda mais o nosso ecossistema e os pontos turísticos da região. Durante a caminhada, todos puderam observar a rica biodiversidade local e a importância da preservação da natureza.

Ao chegarem à Fazenda Boa Esperança, os alunos foram recepcionados com um lanche, e tivemos a honra de contar com a presença da Polícia Ambiental e do Delegado da Polícia Civil de Belo Vale. Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de observar de perto animais empalhados, que foram disponibilizados no local para enriquecer ainda mais o aprendizado sobre a fauna local.

Ao final da caminhada, cada aluno recebeu uma muda de ipê, como incentivo ao plantio e ao cuidado com o meio ambiente. Essas mudas simbolizam o compromisso de cada um de nós com a preservação da natureza e a construção de um futuro mais sustentável para Belo Vale.

Esta caminhada em celebração ao Dia da Árvore foi uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos, e esperamos que ela tenha inspirado nossos alunos a se tornarem defensores ativos do meio ambiente. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais verde e saudável para as gerações futuras.

Investimento sustentável de mineradora vai gerar 2 mil empregos

Projeto Tico-Tico pretende ser um dos empreendimentos com maior respeito ao meio-ambiente do setor, com filtro gigante para secar os resíduos da mineração e reutilizar a água no processo industrial

Uma nova mina no limite de Brumadinho, São Joaquim de Bicas e Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, está perto de entrar em operação, com a promessa de ser um dos empreendimentos mais sustentáveis do setor em Minas Gerais. A licença ambiental está em fase final de análise pelos órgãos estaduais e deve ser liberada até o mês que vem, com o início das operações programado para outubro e geração imediata de 2 mil postos de trabalho. 

A Mineração Morro do Ipê, responsável pelo empreendimento, garante que todas as atividades da mina Tico-Tico serão feitas dentro das normas previstas na Lei 14.066, de 2020, que criou a nova Política Nacional de Segurança das Barragens, proibindo estruturas do tipo “a montante”, como as que eram usadas pela Samarco, em Mariana, e pela Vale, em Brumadinho. Nesses dois casos, os diques de contenção se apoiavam sobre o próprio rejeito depositado. 

Com esse tipo de estrutura, a barragem de Fundão, da Samarco, se rompeu em 2015, matando 19 pessoas em Mariana e provocando um rastro de destruição ambiental ao longo do Rio Doce. A mesma coisa ocorreu em 2019, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, rompeu-se e vitimou 270 pessoas.

Desde então, a legislação foi aprimorada e ficou bem mais rigorosa em relação às barragens. A Mineração Morro do Ipê está com todas essas estruturas inativas e já usa um filtro-prensa na mina Ipê, outro projeto da empresa em operação desde 2017. Esse equipamento permite que os resíduos de mineração sejam filtrados e empilhados, sem o uso de barragens de rejeitos. 

“A Mineração Morro do Ipê possui três barragens de rejeitos. Todas estão estáveis, seguras e inativas. Ou seja, elas não recebem mais rejeitos. Nós estamos, neste momento, iniciando o processo de descaracterização dessas estruturas, ou seja, elas vão deixar de funcionar como barragens”, explica Cristiano Parreiras, diretor de Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê. A empresa já enviou aos órgãos competentes os projetos para as obras de descaracterização das barragens e só aguarda o sinal verde para iniciar o processo.

Imagem de uma das barragens da Mineração Morro do Ipê, que está seca e não recebe mais rejeitos de minério

O projeto Tico-Tico também já tem um filtro-prensa instalado para que 100% do resíduo de minério seja tratado. E este material filtrado pode virar tijolos e bloquetes para construção civil. “Parte do nosso escritório na Mina do Ipê foi construída com esse tipo de material”, afirma Parreiras, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade. 

E para reforçar a transparência dos empreendimentos, a Mineração Morro do Ipê disponibilizou para a defesa civil de Igarapé todas as câmeras de monitoramento das barragens da empresa, que visualmente estão secas. E um sistema de rádio conecta a empresa às prefeituras de outras cidades próximas. 

“Temos ligação direta com as defesas civis para fazer uma comunicação de maneira imediata, em caso de uma situação de emergência, bem como também para poder esclarecer fake news que eventualmente circulam pelas redes sociais”. 

Diretor de Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê, Cristiano Parreiras, mostra telas da central de monitoramento geotécnico da empresa

Números estimados do projeto Tico-Tico

Quando o projeto Tico-Tico entrar em operação, a produção de minério da Mineração Morro do Ipê vai praticamente triplicar. “No projeto Tico-Tico, foi investido mais de R$ 1,3 bilhão. Desse montante, mais de 80% foram contratados com empresas mineiras. A partir do início das operações, a produção da empresa passará das atuais 3,5 milhões de toneladas para 9 milhões de toneladas por ano de um minério premium, que vai ser exportado para todo o mundo”, confirma o diretor de Sustentabilidade da mineradora.

Desenvolvimento x respeito ao meio-ambiente

O Brasil é um dos maiores exportadores de ferro do mundo e tem algumas das principais jazidas minerais do planeta, com produção de materiais como alumínio, ouro e manganês. A extração de minérios pode causar danos ao meio-ambiente como a contaminação do solo e da água.

Por isso, as empresas estão buscando tanto um modelo de mineração mais sustentável, que consiste no equilíbrio entre a exploração de recursos com a preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico e comprometimento com a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores e das comunidades que estão ao redor.

“Tudo que não é plantado é minerado. E mesmo o que é plantado precisa de água, energia, fertilizantes, equipamentos, tecnologia e pessoas que vão fazer com que essa sustentabilidade aconteça. Para que a gente possa criar valor para todos: comunidades, fornecedores, investidores, clientes, empregados e também para a família que está em torno da gente”, afirma o CEO da Mineração Morro do Ipê e do Porto Sudeste do Brasil, Jayme Nicolato.

CEO da Mineração Morro do Ipê, Jayme Nicolato, no escritório da empresa em Belo Horizonte

Uma das formas de compensar os possíveis danos provocados pela mineração é a preservação ambiental de um território bem maior do que a área explorada pela empresa. Enquanto a área explorada é de 300 hectares, a preservada é sete vezes maior e chega a 2.100 hectares. A empresa cuida de territórios de mata nativa na região metropolitana.

Porto Sudeste do Brasil

O minério extraído pela Mineração Morro do IPê passa por alguns processos até virar um pó fininho, que é transportado por caminhões até uma estação de trem da MRS, que leva o minério até o Porto Sudeste do Brasil, que fica na Baía de Sepetiba, no município de Itaguaí (RJ). De lá, o minério é transportado em containers para Europa e China. E o Porto Sudeste do Brasil também atende outras empresas. 

“As nossas empresas prestam um serviço muito importante para o setor mineral em Minas Gerais porque a gente opera o único porto aberto para terceiros. Eles podem usar os nossos serviços portuários para exportar o minério dos seus clientes finais. E lembrando que tudo isso é produzido em Minas Gerais, com 95% da energia renovável,” destaca Nicolato.

Minério extraído pela Mineração Morro do Ipê é enviado ao exterior pelo Porto Sudeste do Brasil, em Itaguaí (RJ)

FONTE O TEMPO

Investimento sustentável de mineradora vai gerar 2 mil empregos

Projeto Tico-Tico pretende ser um dos empreendimentos com maior respeito ao meio-ambiente do setor, com filtro gigante para secar os resíduos da mineração e reutilizar a água no processo industrial

Uma nova mina no limite de Brumadinho, São Joaquim de Bicas e Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, está perto de entrar em operação, com a promessa de ser um dos empreendimentos mais sustentáveis do setor em Minas Gerais. A licença ambiental está em fase final de análise pelos órgãos estaduais e deve ser liberada até o mês que vem, com o início das operações programado para outubro e geração imediata de 2 mil postos de trabalho. 

A Mineração Morro do Ipê, responsável pelo empreendimento, garante que todas as atividades da mina Tico-Tico serão feitas dentro das normas previstas na Lei 14.066, de 2020, que criou a nova Política Nacional de Segurança das Barragens, proibindo estruturas do tipo “a montante”, como as que eram usadas pela Samarco, em Mariana, e pela Vale, em Brumadinho. Nesses dois casos, os diques de contenção se apoiavam sobre o próprio rejeito depositado. 

Com esse tipo de estrutura, a barragem de Fundão, da Samarco, se rompeu em 2015, matando 19 pessoas em Mariana e provocando um rastro de destruição ambiental ao longo do Rio Doce. A mesma coisa ocorreu em 2019, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, rompeu-se e vitimou 270 pessoas.

Desde então, a legislação foi aprimorada e ficou bem mais rigorosa em relação às barragens. A Mineração Morro do Ipê está com todas essas estruturas inativas e já usa um filtro-prensa na mina Ipê, outro projeto da empresa em operação desde 2017. Esse equipamento permite que os resíduos de mineração sejam filtrados e empilhados, sem o uso de barragens de rejeitos. 

“A Mineração Morro do Ipê possui três barragens de rejeitos. Todas estão estáveis, seguras e inativas. Ou seja, elas não recebem mais rejeitos. Nós estamos, neste momento, iniciando o processo de descaracterização dessas estruturas, ou seja, elas vão deixar de funcionar como barragens”, explica Cristiano Parreiras, diretor de Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê. A empresa já enviou aos órgãos competentes os projetos para as obras de descaracterização das barragens e só aguarda o sinal verde para iniciar o processo.

Imagem de uma das barragens da Mineração Morro do Ipê, que está seca e não recebe mais rejeitos de minério

O projeto Tico-Tico também já tem um filtro-prensa instalado para que 100% do resíduo de minério seja tratado. E este material filtrado pode virar tijolos e bloquetes para construção civil. “Parte do nosso escritório na Mina do Ipê foi construída com esse tipo de material”, afirma Parreiras, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade. 

E para reforçar a transparência dos empreendimentos, a Mineração Morro do Ipê disponibilizou para a defesa civil de Igarapé todas as câmeras de monitoramento das barragens da empresa, que visualmente estão secas. E um sistema de rádio conecta a empresa às prefeituras de outras cidades próximas. 

“Temos ligação direta com as defesas civis para fazer uma comunicação de maneira imediata, em caso de uma situação de emergência, bem como também para poder esclarecer fake news que eventualmente circulam pelas redes sociais”. 

Diretor de Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê, Cristiano Parreiras, mostra telas da central de monitoramento geotécnico da empresa

Números estimados do projeto Tico-Tico

Quando o projeto Tico-Tico entrar em operação, a produção de minério da Mineração Morro do Ipê vai praticamente triplicar. “No projeto Tico-Tico, foi investido mais de R$ 1,3 bilhão. Desse montante, mais de 80% foram contratados com empresas mineiras. A partir do início das operações, a produção da empresa passará das atuais 3,5 milhões de toneladas para 9 milhões de toneladas por ano de um minério premium, que vai ser exportado para todo o mundo”, confirma o diretor de Sustentabilidade da mineradora.

Desenvolvimento x respeito ao meio-ambiente

O Brasil é um dos maiores exportadores de ferro do mundo e tem algumas das principais jazidas minerais do planeta, com produção de materiais como alumínio, ouro e manganês. A extração de minérios pode causar danos ao meio-ambiente como a contaminação do solo e da água.

Por isso, as empresas estão buscando tanto um modelo de mineração mais sustentável, que consiste no equilíbrio entre a exploração de recursos com a preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico e comprometimento com a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores e das comunidades que estão ao redor.

“Tudo que não é plantado é minerado. E mesmo o que é plantado precisa de água, energia, fertilizantes, equipamentos, tecnologia e pessoas que vão fazer com que essa sustentabilidade aconteça. Para que a gente possa criar valor para todos: comunidades, fornecedores, investidores, clientes, empregados e também para a família que está em torno da gente”, afirma o CEO da Mineração Morro do Ipê e do Porto Sudeste do Brasil, Jayme Nicolato.

CEO da Mineração Morro do Ipê, Jayme Nicolato, no escritório da empresa em Belo Horizonte

Uma das formas de compensar os possíveis danos provocados pela mineração é a preservação ambiental de um território bem maior do que a área explorada pela empresa. Enquanto a área explorada é de 300 hectares, a preservada é sete vezes maior e chega a 2.100 hectares. A empresa cuida de territórios de mata nativa na região metropolitana.

Porto Sudeste do Brasil

O minério extraído pela Mineração Morro do IPê passa por alguns processos até virar um pó fininho, que é transportado por caminhões até uma estação de trem da MRS, que leva o minério até o Porto Sudeste do Brasil, que fica na Baía de Sepetiba, no município de Itaguaí (RJ). De lá, o minério é transportado em containers para Europa e China. E o Porto Sudeste do Brasil também atende outras empresas. 

“As nossas empresas prestam um serviço muito importante para o setor mineral em Minas Gerais porque a gente opera o único porto aberto para terceiros. Eles podem usar os nossos serviços portuários para exportar o minério dos seus clientes finais. E lembrando que tudo isso é produzido em Minas Gerais, com 95% da energia renovável,” destaca Nicolato.

Minério extraído pela Mineração Morro do Ipê é enviado ao exterior pelo Porto Sudeste do Brasil, em Itaguaí (RJ)

FONTE O TEMPO

Investimento bilionário: Minas Gerais se torna destaque em sustentabilidade com construção do maior parque de energia solar do Brasil

O novo parque de energia solar fica localizado no Norte de Minas Gerais e marca um avanço no setor de energia renovável

Na segunda-feira (3/7), o estado de Minas Gerais celebrou a inauguração do maior parque de energia solar em operação do Brasil e um dos maiores da América Latina. Localizado no município de Janaúba, no Norte de Minas, o complexo solar Janaúba foi oficialmente inaugurado, marcando um avanço significativo no setor de energias renováveis no país.

O empreendimento de energia solar em Minas Gerais, com um investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões, foi realizado pela empresa Elera Renováveis, e está situado próximo ao distrito de Quem-Quem. O complexo de Minas Gerais possui uma capacidade de geração de 1,2 GWp (gigawatt-pico), o suficiente para abastecer mais de 1 milhão de residências. Essa quantidade de energia é equivalente ao consumo das cidades de Curitiba e Manaus juntas.

O complexo de energia solar Janaúba, em Minas Gerais, abrange uma área extensa de 3.069 hectares, correspondendo a cerca de 4.300 campos de futebol, e é composto por impressionantes 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos. Durante as obras de instalação, iniciadas em janeiro de 2021, aproximadamente 11 mil empregos diretos e indiretos foram gerados, sendo que cerca de 70% da mão de obra contratada foi composta por moradores da região, como destacou a empresa Elera Renováveis.

A usina de energia solar e sua localização em Minas Gerais

A cidade de Janaúba, localizada a cerca de 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi escolhida estrategicamente para abrigar o complexo devido às suas características favoráveis para a geração de energia solar. Com fortes índices de irradiação e pouca nebulosidade, a região é reconhecida como uma das melhores do país para a exploração desse tipo de energia renovável.

“A inauguração do Complexo de energia Solar de Janaúba, em Minas Gerais,  o maior do Brasil em operação, é um marco para o setor de energias renováveis. Reforçamos também nossa qualidade e compromisso na entrega de energia limpa ao país, e a solidez de uma operação robusta e segura, contribuindo para uma transição energética sustentável. Além disso, grande parte da energia de Janaúba já está comercializada, contribuindo significativamente para que nossos clientes atinjam seus objetivos de descarbonização”, afirmou Fernando Mano, CEO da Elera Renováveis, durante a solenidade de inauguração.

O evento contou com a presença de diversas autoridades e lideranças do setor energético, incluindo o secretário nacional de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Gentil Nogueira de Sá Júnior, representando o ministro Alexandre Silveira, a secretária de Estado de Meio Ambiente, representando o governador Romeu Zema, o presidente do Conselho da Câmara do Comércio de Energia, Alexandre Peixoto, o presidente da Comissão de Energia da Assembleia Legislativa, deputado Gil Pereira, o prefeito de Janaúba, José Aparecido Mendes, entre outras autoridades presentes.

O marco no setor de energia solar

A inauguração do complexo de energia solar Janaúba representa um avanço significativo para a geração de energia limpa e sustentável no Brasil, reforçando o compromisso do país com a transição para fontes renováveis e a redução das emissões de gases poluentes. Minas Gerais, com seu potencial solar, mostra-se como um importante protagonista nesse cenário, impulsionando o desenvolvimento regional e contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Gerdau conquista certificações ambientais

Iniciativa é parte da jornada de sustentabilidade da produtora de aço; apresentadas durante a Semana do Meio Ambiente, Declarações Ambientais de Produtos também contemplam a etapa de Corte e Dobra

São Paulo, 05 de junho de 2023 – A Gerdau apresenta, hoje (5), suas primeiras Declarações Ambientais de Produtos (EPDs, na sigla em inglês para Enviroment Product Declaration) das operações do Brasil para seu portfólio de produtos para as linhas de Construção Civil, Torres Eólicas, Painéis Fotovoltaicos, Indústria Naval, Máquinas e Equipamentos, Implementos Agrícolas e Rodoviários e Tubos, como parte de sua jornada de sustentabilidade e gestão de eficiência ambiental. A maior empresa brasileira produtora de aço obteve as certificações, baseadas na avaliação do ciclo de vida dos produtos, para vergalhões CA-50 e CA-60, incluindo vergalhão cortado e dobrado, telas, treliças, bobinas laminadas a quente, chapas grossas e perfis estruturais produzidos nas unidades Açonorte (PE), Araçariguama (SP), Cearense (CE), Cosigua (RJ), Cumbica (SP), Divinópolis (MG), Ouro Branco (MG), Riograndense (RS) e São José dos Campos (SP).

“Estes produtos possuem agora um rótulo certificado, com informações relevantes sobre os impactos ambientais do aço ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até o descarte final. Destaco que, com 100% de rastreabilidade, a Gerdau é a única produtora de aço brasileira a fazer este mapeamento até a etapa de Corte e Dobra (C&D)”, afirma Cenira Nunes, gerente geral de meio ambiente da Gerdau.

As EPDs obtidas, auditadas de forma independente, compilam dados sobre o ciclo de vida e os impactos ambientais dos produtos, como a medição do volume de gases de efeito estufa emitido para a produção de cada tonelada de aço produzido. As declarações, emitidas pelo EPD System e baseadas na norma IS0 14025, ainda contribuem para que empresas do setor da construção civil possam utilizar as informações no processo de certificação para obtenção dos selos específicos, como LEED, AQUA e GBC Brasil, que atestam edificações sustentáveis.

“A obtenção dessas EPDs é parte da evolução da nossa jornada de sustentabilidade e reforça o compromisso da Gerdau com a transparência e a geração contínua de valor para clientes e demais stakeholders. Com a certificação desses produtos, atendemos às necessidades dos clientes em todas as etapas da obra: da fundação até a cobertura de edifícios e de casas térreas até obras de infraestrutura, como pontes e viadutos. Aos 122 anos, seguimos atuando para impactar positivamente o ecossistema em que estamos presentes, engajando a cadeia do aço na construção de um futuro ainda mais sustentável”, completa Débora Baum, líder de marketing da Gerdau.

As EPDs obtidas para as operações da Gerdau no Brasil se somam às certificações ambientais já conquistadas pelas operações da Empresa para seu portfólio de aços longos em outros países, como Colômbia, Estados Unidos, México e República Dominicana.

De acordo com a Fundação Vanzolini, uma das mais importantes certificadoras da gestão da cadeia produtiva da América Latina, as EPDs publicadas para esta quantidade de produtos do portfólio evidenciam o esforço que a Gerdau faz para fornecer informações ambientais transparentes e confiáveis para todas as partes interessadas. “Esta ação certamente vai colaborar para o desenvolvimento sustentável do setor da construção no Brasil”, completa a certificadora.

Sobre a Gerdau   

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).   

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