O teatro patrimonial como instrumento de participação e cidadania

Tive a grata oportunidade de experienciar o teatro aplicado à educação patrimonial que, em minhas pesquisas, registro como Teatro Patrimonial. Acredito empiricamente na capacidade educativa do teatro como mecanismo apropriado para envolver a população e modificar a percepção dos moradores diante da urbanidade, permeada por especificidades culturais e sociais que vão além da edificação tombada. Trata-se de um método em que a cidade se torna essencialmente uma engrenagem educadora e que visa valorizar o patrimônio cultural na amplitude conceitual que o termo exige na contemporaneidade. Nesse sentido, o Teatro Patrimonial é uma proposta interdisciplinar desenvolvida no ambiente informal de ensino com a perspectiva de intervir na realidade social por meio da teatralização dos monumentos históricos e das práticas cotidianas de seus interlocutores. Na atualidade, o conceito de Teatro Patrimonial, que foi aplicado como método em municípios da região, tornou-se referência para pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outras instituições de ensino superior.

A primeira experiência que tive com práticas teatrais centradas na preservação do patrimônio cultural ocorreu na cidade de Ouro Branco a partir da necessidade de estimular o envolvimento comunitário em ações preservacionistas. Em 1998, quando foram iniciadas as mobilizações para restaurar a Casa de Tiradentes, conhecida também como Fazenda das Carreiras, ficou constatado que era necessário o envolvimento comunitário para garantir não apenas a restauração do monumento, mas também a utilização sustentável da edificação, patrimônio cultural de Minas Gerais. O planejamento urbano de Ouro Branco contribuiu para a segmentação socioeconômica e gerou uma segregação socioespacial que muitos podem considerar natural, mas não é.

Chega a ser constrangedor constatar como a maioria das pessoas está mais predisposta a perceber a realidade global de astros hollywoodianos do que se engajar, ou meramente se interessar, pelos problemas de seu bairro, de sua rua. A preservação do patrimônio cultural necessita do envolvimento e da participação dos cidadãos. No entanto, eis que surgem questões emblemáticas e de respostas em dissonância com o contexto histórico de Ouro Branco. Como reunir uma população tão heterogênea e desmembrada geograficamente por aspectos de ordem econômica e social?  Como estabelecer uma gestão cultural centrada na participação comunitária? Essas indagações foram e continuam sendo essenciais para garantir o desenvolvimento de espetáculos com temática preservacionista e interdisciplinar.

Durante o processo de restauro da Casa de Tiradentes, montagens e releituras dramáticas da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, ganharam as ruas e as praças da urbe. A obra poética, que narra fragmentos históricos da Conjuração Mineira, foi apresentada na maioria dos bairros e nos distritos da zona rural, mostrando a relevância cultural de Ouro Branco no contexto histórico nacional. Com o êxito da experimentação teatral centrada em ações preservacionistas, foi produzido um espetáculo de rua que incluiu os principais grupos artísticos da cultura popular. Com o título criado para defender a ideia de inclusão da cidade no contexto do Ciclo do Ouro, o espetáculo Ouro Branco no Circuito foi estruturado como um cortejo aos principais monumentos do centro histórico, como meio de desenterrar as memórias subterrâneas da população. Dessa forma, consolidou-se a prática do Teatro Patrimonial, alicerçado na apropriação sistemática de espaços que passam a representar novas alternâncias de significados simbólicos e de percepções que estimulam o sentimento de pertença na comunidade.

Não é de hoje que o teatro é considerado um instrumento didático para tratar de problemas sociais que colocam em pauta questões como preservação do meio ambiente, participação social e o protagonismo de grupos historicamente vulnerabilizados. A iniciativa de incluir a população para interpretar a história de uma cidade gera impactos diretos na preservação da identidade cultural.  Com a inserção de atores da comunidade, interpretando e refletindo sobre contextos locais, abre-se um campo amplo de possibilidades de apropriação e de utilização dos espaços públicos. Uma população com sua identidade cultural preservada, com a sensação de pertencer ao lugar, assegura novas possibilidades de participação na realidade social e nas decisões políticas. É necessário recorrermos ao Teatro Patrimonial como mecanismo capaz de ampliar a percepção da população diante dos problemas humanos e urbanos. Um teatro que amplia a função social da preservação do patrimônio histórico e que evidencia nossa identidade cultural a partir de uma perspectiva pedagógica, participativa e, portanto, cidadã.

Leia o artigo na integra:

Artigo Científico STUTZ, Éverlan (1)

Éverlan Stutz é jornalista, graduado em Artes Cênicas pela UFOP, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC Minas, mestrando no Programa de Pós-graduação em Turismo e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Ouro Preto.  

A Fantástica Fábrica de Música Encanta Conselheiro Lafaiete

Na noite de sexta-feira, 5 de abril, o Ginásio Poliesportivo de Conselheiro Lafaiete se rendeu à magia e ao encantamento do musical “A Fantástica Fábrica de Música”. Um grande público lotou o local para presenciar essa experiência teatral que abordou o poder da música e seus elementos – ritmo, melodia e harmonia – e como eles devem tocar em nossas vidas e relações.

Com texto de Adalberto Neto, direção de Roberto Bomtempo e direção musical de Roger Henri, o musical encantou pessoas de todas as idades. A peça contou com a participação de crianças e adultos, que foram conduzidos pelo personagem do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827). Através da magia do palco, Beethoven surge em nosso mundo para conduzir essa aventura musical que celebra a universalidade da música.

A idealização do musical é de Gustavo Nunes e Rose Dalney. A produção é da Turbilhão de Ideias (“Cassia Eller, o musical”) e Miniatura 9 (“Musical Mamonas”), com produção local da Rubim Produções. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, LGA Mineração e conta com o apoio da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e patrocínio da LGA MINERAÇÃO.

O Secretário Municipal de Cultura, Geraldo Lafaiete, deu as boas-vindas à companhia teatral e ao público presente, e agradeceu à produção pela escolha de Conselheiro Lafaiete para receber este magnífico espetáculo.

Conselheiro Lafaiete recebe o espetáculo “A FABULOSA FÁBRICA DE MÚSICA – O MUSICAL “

Já pensou num mundo sem música? No dia 05 de abril, às 19h30, o Estacionamento do Ginásio Poliesportivo de Conselheiro Lafaiete recebe o espetáculo “A Fabulosa Fábrica de Música”. Convidamos a todos para um programa em família que faz da música e sua universalidade um veículo para falar de diversidade, aceitação e amor.

Apresentado pelo Ministério da Cultura e LGA Mineração, com apoio da Secretária Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete ,“A Fabulosa Fábrica de Música“ oferece ao público uma experiência teatral sobre o poder da música e seus diferentes ritmos. O musical conta com o texto de Adalberto Neto, direção de Roberto Bomtempo e direção musical de Roger Henri. Idealização de Gustavo Nunes e Rose Dalney.

“A Fabulosa Fábrica de Música” é encenado por crianças e adultos, e é conduzido pelo personagem do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827) que, através da magia do palco, surge em nosso mundo para conduzir essa aventura musical para todas as idades.

As personagens revelam seus sonhos e confrontam suas experiências em cena – inclusive o próprio Beethoven, cuja surdez na vida adulta não o impediu de se tornar um dos compositores mais importantes da história. E usando de seu próprio exemplo, ajuda as crianças a se encontrarem e se realizarem através das suas potências únicas.

O musical é composto por canções originais e outras de diferentes épocas, desde composições do ‘anfitrião’ Beethoven até músicas contemporâneas de Gilberto Gil, Melim e Gloria Groove, entre outras.

O projeto, apresentado por Ministério da Cultura, LGA Mineração e apoio da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, conta com patrocínio de LGA MINERAÇÃO, produção de Turbilhão de Ideias (“Cassia Eller, o musical”) e realização da Miniatura 9 (“Musical Mamonas”). Produção Local : Rubim Produções.

Comunidades diversas de Congonhas vão receber as apresentações do Grupo de Teatro Boca de Cena

O Grupo de Teatro Boca de Cena do Instituto Cultural Profetas em Arte – Instituto Profarte apresenta peça que aborda formas de identificar, prevenir e combater o abuso sexual em crianças.

O mês de março marca o início de uma nova rodada de apresentações do espetáculo teatral “Não me Toca seu Boboca”, uma iniciativa do Instituto Profarte através de seu Grupo de Teatro Boca de Cena. Comunidades diversas de Congonhas vão receber as apresentações que acontecem todos os sábados do mês, começando pelos bairros Vila São Vicente e Boa Vista, no próximo dia 2.

A peça teatral é uma adaptação do livro homônimo de Andrea Viviana Taubman com a direção de Wenceslau Coimbra. De forma lúdica, “Não me Toca Seu Boboca” aborda a violência sexual, mostrando o que são as situações de abuso e o que deve ser feito para combatê-las. Por meio da linguagem teatral, as crianças têm acesso a informações seguras sobre um tema delicado, mas muito importante.

Em 2022, o projeto circulou pelas escolas da rede municipal de ensino de Congonhas, passando por mais de 30 escolas e impactando cerca de 6 mil crianças. A apresentação fez parte das comemorações de 36 anos do Instituto Profarte e 25 anos do Grupo de Teatro Boca de Cena.

O projeto, conta com o apoio da Bahia Corretora de Imóveis, Editora Aletria e da Prefeitura de Congonhas por meio do Termo de Fomento Nº 35/2023, Emenda Impositiva 3.3.50.41, Vereadora Patrícia Monteiro.

Confira a agenda do espetáculo:

02/03 – sábado

15h30 no Salão Santana-Sede da Associação Progresso

Rua Dr.Victorino, 1149 – Vila São Vicente

16h30 no Salão da ABOVIC – Rua José Bento Pinheiro, nº 190 – Boa Vista

09/03 – sábado

15h30 na Sede do CRAS Alvorada – Rua Felício Rossi, 226.

16h30 na Praça em frente à igreja do Rosário.

16/03 – sábado

14h na Quadra Poliesportiva (ao lado do Posto de Saúde) – Praça José Cardoso Osório – Santa Quitéria

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua Nossa Senhora D’ Ajuda, 1348 – Alto Maranhão

23/03 – sábado

15h30 ao lado da Capela de Nossa Senhora de Lourdes – Campinho

16h30 na Quadra da Escola Municipal Odorico Martinho da Silva – Rua Anastácio Dantas, 37 – Pires

30/03 – sábado

15h30 na Praça da Av. Minas Gerais – Dom Oscar

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua João Paulo I, 277 – Alto Cruzeiro

Ficha técnica:

Elenco: Alzira Peixoto, Brandom Raínni, Heitor Vieira, Jaqueline Hayssa, Lucineia Coimbra, Nayara Coimbra, Regina Bahia.

Direção: Wenceslau Coimbra

Confecção Figurino: Maria José Ferreira

Adereços: Adriane Lílian

Designer e Ilustrador: Hugo Gherard

Assessoria de Imprensa: Hiper Teia Comunicação e Eventos

Jovens de Congonhas ganham prêmios em Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares

Ana Paula Semião e Junior Padovani, ex-educandos do Garoto Cidadão e atuais bolsistas do programa Bolsa de Teatro da Fundação CSN, foram os ganhadores nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Direção do Festival Durante a 16ª edição do Festival Nacional de Teatro de Governador Valadares (FENTA), que aconteceu entre os dias 18 e 21 de janeiro, em diversos espaços da cidade mineira, Ana Paula Semião, Dudda Oliver e Junior Padovani, bolsistas do programa Bolsa de Teatro da Fundação CSN, se destacaram com a peça Irmãs Coragem, da Companhia Coxixo, que recebeu 8 indicações a prêmios. Ao final do evento, o grupo voltou para casa com 3 troféus.
Ana Semião recebeu o prêmio de melhor atriz; Dudda também concorreu na categoria de melhor atriz; e Junior foi contemplado com o prêmio de melhor direção e indicado ao de melhor ator. A peça foi indicada, ainda, aos prêmios de melhor espetáculo, de melhor iluminação e de melhor trilha sonora.
O festival nacional recebe artistas de várias localidades do Brasil e, por isso, se torna “um espaço de troca de experiências entre artistas dos coletivos e entre os grupos”, comenta Junior. Nesse sentido, Dudda acrescenta que, foi “uma sensação incrível poder estar com gente do Rio de Janeiro, do Nordeste, de Minas [Gerais], e ter essa abrangência de cultura em um único lugar, com várias peças apresentadas. Foi muito especial, ainda mais que foi o primeiro festival que eu participei”.
Junior, que é roteirista e diretor da peça, explica que o grupo sempre teve o desejo de participar do FENTA, então “nos inscrevemos no edital para essa edição e veio a grata surpresa de sermos selecionados”. Para ele, “começar o ano já participando de um festival de teatro desse nível é importante para o nosso grupo, ainda mais esse sendo o nosso primeiro [festival]. Todo mundo ficou muito feliz com a seleção, com as nomeações e os prêmios”.
Empolgados com a seleção e com a perspectiva de participarem, pela primeira vez, de um evento tão grande como o FENTA, Junior conta que os atores logo começaram a mobilizar uma vaquinha online para arrecadar o dinheiro das passagens, porque “a primeira preocupação que tivemos foi a de fazer a inscrição, mas não tínhamos pensado em como chegar até lá”. Ao conseguirem o valor necessário, se organizaram para a viagem de São Paulo a Governador Valadares – que, com o saldo de um ônibus quebrado no meio do caminho, durou 24 horas.
A partir daí, até o momento do anúncio das honrarias, os atores passaram por alguns imprevistos: a princípio, a apresentação seria no sábado, às 17h, mas, faltando 10 minutos para entrarem em cena “caiu uma tempestade que derrubou um monte de árvore e acabou com a energia da cidade – inclusive do lugar em que iríamos encenar a peça”, Junior relata. Dentro do teatro, o grupo ficou esperando a chuva passar e a energia voltar até às 22h, mas a luz não voltou e o espetáculo foi cancelado. A encenação da peça só aconteceu no dia seguinte, domingo, às 14h, em um local improvisado, que não era o espaço que é necessário para o espetáculo. Com as modificações de última hora, a atuação do grupo foi de forma “bem alternativa, com a iluminação que a gente tinha, com o espaço que eles nos deram, e com o que dava para fazer”, relembra Junior. E um dos troféus que o grupo foi indicado foi justamente na categoria de iluminação.
Junior conta, ainda, que “eram espetáculos muito bons, então eu já estava muito feliz de ter chegado até ali, de termos sido selecionados para participar. Eu não imaginaria nunca que a gente seria indicado a oito categorias acirradas e que a gente conseguiria trazer três para a casa. Nos fortalecemos muito enquanto grupo”.
A peça também foi indicada às categorias de melhor trilha sonora, de atriz
coadjuvante – quem recebeu o prêmio foi a atriz Karen Samira, também da Cia.
Coxixo –, e de melhor ator, vencida por um artista do Tocantins. “E tivemos duas indicações na categoria de melhor atriz, com a Dudda Oliver e a Ana Paula Semião, da qual Ana levou o prêmio.
Para Junior, contemplado com o troféu de melhor direção, o mais importante foi a participação do grupo no FENTA, com um trabalho coletivo, incluindo os diversos percalços para poder chegar até a cidade, para voltar. “Esse fortalecimento de grupo, de coletivo, de artistas que se doam, que se entregam, que não se abatem, que lutam, que estão juntos sempre, que acreditam no poder da arte, que acreditam no poder do teatro, que acreditam no poder da transformação, vale muito mais a pena que qualquer prêmio”, ressalta.
Na peça, Ana Semião interpreta Popola, uma das três adolescentes em situação de vulnerabilidade social que vivem uma rotina árdua com a busca pela sobrevivência em meio à violência das ruas, mas que tentam confrontar as dificuldades impostas por essa realidade com a amizade e união. Natural de Congonhas (MG), ela diz ter sido “muito gratificante ter voltado para Minas [Gerais] – não a cidade de onde eu vim, mas o estado de onde eu vim – para poder apresentar Irmãs Coragem. Dessa vez, foi uma encenação totalmente diferente das outras vezes que eu interpretei a Popola, porque o público era diferente e havia jurados observando”, conta ela.
Ela relembra também a situação que o grupo passou durante a viagem até
Governador Valadares: “passamos por vários perrengues ficamos sem uma parte do cenário, ficamos horas dentro do teatro sem energia e tivemos que apresentar no dia seguinte. Com isso, o nervosismo para apresentar só aumentava, mas deu tudo certo e a apresentação foi linda”. Para ela, receber a notícia de que tinha recebido o prêmio de melhor atriz, “foi muito gratificante!”.
Ana Paula lembra, também, da felicidade ao ver a amiga Karen ganhando como melhor atriz coadjuvante; “também ao ver a Dudda sendo indicada pela nossa peça; o Junior ganhando a melhor direção e sendo indicado a melhor ator. É muito gratificante saber que estamos fazendo história por onde a gente passa. E que além de fazer história, a gente está levando uma mensagem”.
Dudda conta que, ao ser indicada a melhor atriz, “não acreditei. Acho que só de ser indicada já é maravilhoso, de ver o quão nós somos valorizados. É um prêmio muito, muito único e muito verdadeiro também. Então, só de já ser indicada de cara, para mim, na minha primeira participação em festival, foi incrível. Uma experiência maravilhosa que eu vou levar para minha vida”.
Sobre o Bolsa de Teatro Idealizado em 2022, o Bolsa de Teatro é um programa de incentivo à cultura e educação de qualidade para jovens que vieram do Garoto Cidadão e demonstraram talento para artes cênicas durante os anos no projeto e que desejam cursar a graduação nas linguagens artísticas e culturais. Ana Paula Semião, Dudda Oliver e Junior Padovani foram os 3 primeiros jovens que iniciaram o curso de licenciatura em teatro com bolsa integral, na escola Célia Helena em São Paulo. Os três bolsistas dividem o tempo na capital paulista entre as aulas de teatro e o trabalho na Prada Embalagens – CSN.
Sobre a Fundação CSN:
A Fundação CSN é o braço social do Grupo CSN, realiza projetos em âmbito nacional e nas principais cidades em que a empresa tem suas unidades de negócios. Seu propósito é transformar vidas e comunidades por meio do desenvolvimento social, educacional e cultural. Enxerga seu potencial de mudança através do conhecimento e oportunidades que geram transformação. Entende que olhar para o futuro é educar, articular, promover projetos e experiências culturais. Essa é a sua essência e os pilares que norteiam sua atuação.
Exerce projetos de ação direta em educação como programas de bolsas de estudos em suas escolas e projetos de desenvolvimento pessoal e profissional. E na cultura, suas iniciativas buscam transformar a sociedade por meio da expressão cultural.

Espetáculo “Não me Toca seu Boboca” do Grupo de Teatro Boca de Cena inicia circulação 2024 em Congonhas

O Grupo de Teatro Boca de Cena do Instituto Cultural Profetas em Arte – Instituto Profarte apresenta peça que aborda formas de identificar, prevenir e combater o abuso sexual em crianças.

O mês de março marca o início de uma nova rodada de apresentações do espetáculo teatral “Não me Toca seu Boboca”, uma iniciativa do Instituto Profarte através de seu Grupo de Teatro Boca de Cena. Comunidades diversas de Congonhas vão receber as apresentações que acontecem todos os sábados do mês, começando pelos bairros Vila São Vicente e Boa Vista, no próximo dia 2.

A peça teatral é uma adaptação do livro homônimo de Andrea Viviana Taubman com a direção de Wenceslau Coimbra. De forma lúdica, “Não me Toca Seu Boboca” aborda a violência sexual, mostrando o que são as situações de abuso e o que deve ser feito para combatê-las. Por meio da linguagem teatral, as crianças têm acesso a informações seguras sobre um tema delicado, mas muito importante.

Em 2022, o projeto circulou pelas escolas da rede municipal de ensino de Congonhas, passando por mais de 30 escolas e impactando cerca de 6 mil crianças. A apresentação fez parte das comemorações de 36 anos do Instituto Profarte e 25 anos do Grupo de Teatro Boca de Cena.

O projeto, conta com o apoio da Bahia Corretora de Imóveis, Editora Aletria e da Prefeitura de Congonhas por meio do Termo de Fomento Nº 35/2023, Emenda Impositiva 3.3.50.41, Vereadora Patrícia Monteiro.

Confira a agenda do espetáculo:

02/03 – sábado

15h30 no Salão Santana-Sede da Associação Progresso

Rua Dr.Victorino, 1149 – Vila São Vicente

16h30 no Salão da ABOVIC – Rua José Bento Pinheiro, nº 190 – Boa Vista

09/03 – sábado

15h30 na Sede do CRAS Alvorada – Rua Felício Rossi, 226.

16h30 na Praça em frente à igreja do Rosário.

16/03 – sábado

14h na Quadra Poliesportiva (ao lado do Posto de Saúde) – Praça José Cardoso Osório – Santa Quitéria

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua Nossa Senhora D’ Ajuda, 1348 – Alto Maranhão

23/03 – sábado

15h30 ao lado da Capela de Nossa Senhora de Lourdes – Campinho

16h30 na Quadra da Escola Municipal Odorico Martinho da Silva – Rua Anastácio Dantas, 37 – Pires

30/03 – sábado

15h30 na Praça da Av. Minas Gerais – Dom Oscar

16h30 na Quadra Poliesportiva – Rua João Paulo I, 277 – Alto Cruzeiro

Ficha técnica:

Elenco: Alzira Peixoto, Brandom Raínni, Heitor Vieira, Jaqueline Hayssa, Lucineia Coimbra, Nayara Coimbra, Regina Bahia.

Direção: Wenceslau Coimbra

Confecção Figurino: Maria José Ferreira

Adereços: Adriane Lílian

Designer e Ilustrador: Hugo Gherard

Assessoria de Imprensa: Hiper Teia Comunicação e Eventos

Espetáculo “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” aconteceu em  Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho (MG)

Apresentações gratuitas ensinam crianças sobre prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypti

A peça “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” aconteceu nos dias 2, 3 e 6 de outubro em escolas públicas em Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho (MG). O espetáculo gratuito busca ensinar as crianças a cuidarem dos locais focos do mosquito e a contribuírem com a sociedade para a prevenção de doenças. A programação completa com horários e locais pode ser encontrada abaixo.

O espetáculo conta a história de Seu Zé, um humano descuidado, que tem a mania de acumular objetos trazidos das ruas. Com o quintal lotado e semanas após uma grande chuva, Seu Zé recebe a visita de um agente de saúde para fiscalizar o terreno. Infelizmente, o senhor estava dormindo, e o agente deixou uma carta com instruções de como armazenar de forma correta os objetos de seu quintal.

Enquanto isso, no quintal do seu Zé, as Mosquitas percebem e imediatamente interrompem a festa que elas estavam promovendo, onde comemoravam o descuido dos seres humanos. Será que Seu Zé será picado pelas Mosquitas?

A dengue, a chikungunya e a zika são doenças virais transmitidas por mosquitos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou 1 milhão de casos de dengue em 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a prevenção dessas doenças deve envolver a família e toda a comunidade, por isso projetos como “Dengue: O Fim da Picada e da Água Parada” ajudam a conscientizar as crianças desde cedo, contribuindo com a diminuição de casos.

Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” tem a produção da Meire, apoio Komedi e com patrocínio da Mineração Morro do Ipê e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

“A Mineração Morro do Ipê acredita que a “saúde da empresa depende da saúde da comunidade”. Assim, desenvolve uma série de ações de promoção da saúde e qualidade de vida. Uma delas é a realização deste projeto, que aposta na cultura e na educação para a construção de hábitos saudáveis. De forma lúdica, as crianças entendem a importância das ações individuais e coletivas para a prevenção de doenças e contribuem para uma sociedade mais consciente e saudável”, afirma Cristiano Parreiras, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Morro do Ipê.

Sobre Mineração Morro do Ipê:  Criada em 2016, a Mineração Morro do Ipê é responsável pela gestão das minas Ipê e Tico-Tico e das unidades de processamento de minério de ferro, localizadas nos municípios de Brumadinho, São Joaquim de Bicas e Igarapé, em Minas Gerais.  A produção de minério de ferro de qualidade tem como pilar a sustentabilidade. Desde sua criação, a empresa vem investindo em novas tecnologias, como a implantação do filtro prensa para substituição do uso de barragens de rejeito, que estão desativadas desde 2019 e serão totalmente descaracterizadas. Na Ipê, as pessoas estão em primeiro lugar. Os pilares da empresa, os 5Hs – honestidade, harmonia, humanidade, humor e humildade, direcionam uma atuação focada na garantia da saúde e da segurança dos colaboradores, da comunidade e do meio ambiente. São desenvolvidas diversas ações e projetos nas comunidades em que a empresa está presente, realizados com muita responsabilidade e com um diálogo permanente com os moradores, as instituições e poder público, sempre com interação e colaboração. A Ipê possui um Centro de Atendimento à Comunidade, a Casa Ipê, que pode ser contatada pelo número 0800 942 3135, ou presencialmente, no endereço: Rua Vila Rica, 571 – Bairro São Sebastião – Igarapé/MG.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

Espetáculo “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” aconteceu em  Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho (MG)

Apresentações gratuitas ensinam crianças sobre prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypti

A peça “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” aconteceu nos dias 2, 3 e 6 de outubro em escolas públicas em Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho (MG). O espetáculo gratuito busca ensinar as crianças a cuidarem dos locais focos do mosquito e a contribuírem com a sociedade para a prevenção de doenças. A programação completa com horários e locais pode ser encontrada abaixo.

O espetáculo conta a história de Seu Zé, um humano descuidado, que tem a mania de acumular objetos trazidos das ruas. Com o quintal lotado e semanas após uma grande chuva, Seu Zé recebe a visita de um agente de saúde para fiscalizar o terreno. Infelizmente, o senhor estava dormindo, e o agente deixou uma carta com instruções de como armazenar de forma correta os objetos de seu quintal.

Enquanto isso, no quintal do seu Zé, as Mosquitas percebem e imediatamente interrompem a festa que elas estavam promovendo, onde comemoravam o descuido dos seres humanos. Será que Seu Zé será picado pelas Mosquitas?

A dengue, a chikungunya e a zika são doenças virais transmitidas por mosquitos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou 1 milhão de casos de dengue em 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a prevenção dessas doenças deve envolver a família e toda a comunidade, por isso projetos como “Dengue: O Fim da Picada e da Água Parada” ajudam a conscientizar as crianças desde cedo, contribuindo com a diminuição de casos.

Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Dengue – O Fim da Picada e da Água Parada” tem a produção da Meire, apoio Komedi e com patrocínio da Mineração Morro do Ipê e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

“A Mineração Morro do Ipê acredita que a “saúde da empresa depende da saúde da comunidade”. Assim, desenvolve uma série de ações de promoção da saúde e qualidade de vida. Uma delas é a realização deste projeto, que aposta na cultura e na educação para a construção de hábitos saudáveis. De forma lúdica, as crianças entendem a importância das ações individuais e coletivas para a prevenção de doenças e contribuem para uma sociedade mais consciente e saudável”, afirma Cristiano Parreiras, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Morro do Ipê.

Sobre Mineração Morro do Ipê:  Criada em 2016, a Mineração Morro do Ipê é responsável pela gestão das minas Ipê e Tico-Tico e das unidades de processamento de minério de ferro, localizadas nos municípios de Brumadinho, São Joaquim de Bicas e Igarapé, em Minas Gerais.  A produção de minério de ferro de qualidade tem como pilar a sustentabilidade. Desde sua criação, a empresa vem investindo em novas tecnologias, como a implantação do filtro prensa para substituição do uso de barragens de rejeito, que estão desativadas desde 2019 e serão totalmente descaracterizadas. Na Ipê, as pessoas estão em primeiro lugar. Os pilares da empresa, os 5Hs – honestidade, harmonia, humanidade, humor e humildade, direcionam uma atuação focada na garantia da saúde e da segurança dos colaboradores, da comunidade e do meio ambiente. São desenvolvidas diversas ações e projetos nas comunidades em que a empresa está presente, realizados com muita responsabilidade e com um diálogo permanente com os moradores, as instituições e poder público, sempre com interação e colaboração. A Ipê possui um Centro de Atendimento à Comunidade, a Casa Ipê, que pode ser contatada pelo número 0800 942 3135, ou presencialmente, no endereço: Rua Vila Rica, 571 – Bairro São Sebastião – Igarapé/MG.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

Oficina de Teatro de Bonecos chega à rede estadual de Conselheiro Lafaiete

Alunos das escolas estaduais Narciso de Queirós e Lopes Franco exercitam a criatividade e desenvolvem habilidades manuais por meio da técnica teatral e da construção de bonecos.

Entre os meses de setembro e outubro, o projeto Oficina de Teatro de Bonecos 2, que em Minas Gerais já passou por Congonhas, Desterro de Entre Rios, Piracema e Itaúna, será realizado em Conselheiro Lafaiete. Os alunos das escolas estaduais Narciso de Queirós e Lopes Franco vão vivenciar um processo de experimentação e descoberta de habilidades manuais e cognitivas em atividades de jogos teatrais, pesquisas, desenhos, construção de bonecos, costura, adereços, interpretação textual e muita superação individual e coletiva.

Cerca de 100 alunos inscreveram-se para as oficinas, que contam com aulas no contraturno escolar e arte-educadores e oficineiros especializados. As atividades são 100% gratuitas e os participantes recebem uniformes, lanche e todo material pedagógico. As atividades contam com acessibilidade física e de conteúdo.

Ao final da oficina, um grande espetáculo, aberto à comunidade, será apresentado pelos estudantes. Essa experiência é uma oportunidade de conexão com as artes e a imaginação, que proporciona o desenvolvimento da sensibilidade e estimula a interação social e o aprendizado cultural.

A “Oficina de Teatro de Bonecos” é uma realização da Bushido Produções. O projeto conta com o patrocínio da J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Pronac 202750).”

O Grupo J. Mendes tem como objetivo promover a qualidade de vida da população através do Incentivo Fiscal. É uma honra beneficiar a sociedade com o legado de patrocínios em projetos sociais, educacionais, profissionalizantes, assistenciais e esportivos, além de iniciativas voltadas à saúde e bem-estar”, afirma Marcelo Oliveira, Diretor de Pessoas da J. Mendes.

Oficina de Teatro de Bonecos chega à rede estadual de Conselheiro Lafaiete

Alunos das escolas estaduais Narciso de Queirós e Lopes Franco exercitam a criatividade e desenvolvem habilidades manuais por meio da técnica teatral e da construção de bonecos.

Entre os meses de setembro e outubro, o projeto Oficina de Teatro de Bonecos 2, que em Minas Gerais já passou por Congonhas, Desterro de Entre Rios, Piracema e Itaúna, será realizado em Conselheiro Lafaiete. Os alunos das escolas estaduais Narciso de Queirós e Lopes Franco vão vivenciar um processo de experimentação e descoberta de habilidades manuais e cognitivas em atividades de jogos teatrais, pesquisas, desenhos, construção de bonecos, costura, adereços, interpretação textual e muita superação individual e coletiva.

Cerca de 100 alunos inscreveram-se para as oficinas, que contam com aulas no contraturno escolar e arte-educadores e oficineiros especializados. As atividades são 100% gratuitas e os participantes recebem uniformes, lanche e todo material pedagógico. As atividades contam com acessibilidade física e de conteúdo.

Ao final da oficina, um grande espetáculo, aberto à comunidade, será apresentado pelos estudantes. Essa experiência é uma oportunidade de conexão com as artes e a imaginação, que proporciona o desenvolvimento da sensibilidade e estimula a interação social e o aprendizado cultural.

A “Oficina de Teatro de Bonecos” é uma realização da Bushido Produções. O projeto conta com o patrocínio da J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Pronac 202750).”

O Grupo J. Mendes tem como objetivo promover a qualidade de vida da população através do Incentivo Fiscal. É uma honra beneficiar a sociedade com o legado de patrocínios em projetos sociais, educacionais, profissionalizantes, assistenciais e esportivos, além de iniciativas voltadas à saúde e bem-estar”, afirma Marcelo Oliveira, Diretor de Pessoas da J. Mendes.

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