Terra é atingida por jatos de plasma do Sol e enfrenta 15 horas de tempestades geomagnéticas

A magnetosfera da Terra foi perfurada pelo vento solar no sábado (25), levando a 15 horas de show de luzes das auroras ao norte do globo

Na última quarta-feira (22), o Sol disparou 14 erupções de classe C (fracas) e uma de classe M (moderada). Como resultado, no sábado (25), a Terra foi atingida por jatos de plasma solar disparados por esses eventos, que perfuraram a magnetosfera do planeta às 5h52 da manhã (pelo horário de Brasília).

De acordo com o site de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, depois disso, o norte do globo enfrentou uma sequência de 15 horas de tempestades geomagnéticas, de níveis G1 (fraco) e G2 (moderado) –  em uma escala que vai de G1 a G5. A plataforma diz, ainda, que mais golpes devem atingir a Terra neste domingo (26).

Durante o período, auroras foram observadas em todo o norte da Europa, visíveis a olho nu, apesar da luz da Lua quase cheia. Auroras fotográficas (que são visíveis para as câmeras, mas não para o olho humano) desceram até latitudes médias. Ainda mais ao sul, como na Romênia e na Eslovênia, foram observadas auroras vermelhas.

Riscos das tempestades geomagnéticas à Terra

Além da formação de auroras, esse tipo de tempestade geomagnética também tem potencial suficiente para causar pequenas falhas nas redes de energia e impactar algumas ferramentas via satélite, como sistemas GPS. 

Tempestades mais fortes, como as de classe G4 e G5, podem provocar também apagões de energia e até destruir satélites na órbita da Terra, como aconteceu com 40 equipamentos Starlink lançados pela SpaceX em fevereiro deste ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

Terra é atingida por jatos de plasma do Sol e enfrenta 15 horas de tempestades geomagnéticas

A magnetosfera da Terra foi perfurada pelo vento solar no sábado (25), levando a 15 horas de show de luzes das auroras ao norte do globo

Na última quarta-feira (22), o Sol disparou 14 erupções de classe C (fracas) e uma de classe M (moderada). Como resultado, no sábado (25), a Terra foi atingida por jatos de plasma solar disparados por esses eventos, que perfuraram a magnetosfera do planeta às 5h52 da manhã (pelo horário de Brasília).

De acordo com o site de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, depois disso, o norte do globo enfrentou uma sequência de 15 horas de tempestades geomagnéticas, de níveis G1 (fraco) e G2 (moderado) –  em uma escala que vai de G1 a G5. A plataforma diz, ainda, que mais golpes devem atingir a Terra neste domingo (26).

Durante o período, auroras foram observadas em todo o norte da Europa, visíveis a olho nu, apesar da luz da Lua quase cheia. Auroras fotográficas (que são visíveis para as câmeras, mas não para o olho humano) desceram até latitudes médias. Ainda mais ao sul, como na Romênia e na Eslovênia, foram observadas auroras vermelhas.

Riscos das tempestades geomagnéticas à Terra

Além da formação de auroras, esse tipo de tempestade geomagnética também tem potencial suficiente para causar pequenas falhas nas redes de energia e impactar algumas ferramentas via satélite, como sistemas GPS. 

Tempestades mais fortes, como as de classe G4 e G5, podem provocar também apagões de energia e até destruir satélites na órbita da Terra, como aconteceu com 40 equipamentos Starlink lançados pela SpaceX em fevereiro deste ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

Destaque da NASA: aurora boreal espetacular é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (19) mostra uma aurora espetacular e colorida que brilhou no céu de Lapônia, na Finlândia. Ela foi o resultado (belíssimo, por sinal) de uma tempestade geomagnética, causada pela atividade do Sol.

Antes da aurora aparecer no céu, o Sol havia liberado uma ejeção de massa coronal (CME). Como as partículas da CME “erraram” a Terra, os cientistas não esperavam que a tempestade geomagnética criasse auroras tão coloridas e vastas como a da foto abaixo:

Naquela noite, a aurora boreal foi tão brilhante que foi registrada detalhadamente na foto. Já as cores do fenômeno indicam as reações ocorridas entre os elétrons emitidos pelo Sol e os elementos na atmosfera da Terra, como o oxigênio e nitrogênio.

Normalmente, as auroras boreais ocorrem em regiões localizadas em latitudes altas; mas, desta vez, houve relatos de auroras observadas mais ao sul, como no céu do Novo México, nos Estados Unidos.

O que são tempestades geomagnéticas?

Para entender as tempestades geomagnéticas, é importante lembrar, primeiro, que a Terra é cercada pela magnetosfera. Trata-se de uma região formada pelo campo magnético do nosso planeta, o qual funciona como uma bolha que nos protege contra grande parte das partículas vindas do Sol.

Quando ocorre uma ejeção de massa coronal ou algum outro fenômeno que libera grandes quantidades de partículas eletricamente carregadas, estes eventos causam perturbações na magnetosfera ao chegar na Terra. Eis que surge, assim, uma tempestade geomagnética.

As tempestades geomagnéticas vêm acompanhadas de uma série de efeitos, como o aquecimento da ionosfera e atmosfera superior. O aumento de temperatura pode ampliar a densidade e distribuição dos gases das camadas atmosféricas mais altas, intensificando o arrasto nos satélites na órbita baixa da Terra. Com isso, eles podem realizar reentradas antes do esperado, como aconteceu com satélites Starlink, no ano passado.

FONTE APOD; CANALTECH

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.