Defesa Civil de Minas alerta para chuvas intensas até próxima segunda (9/1)
As chuvas intensas fizeram a 120ª prefeitura de Minas Gerais decretar situação de emergência no estado desde 21 de setembro, quando começou o período chuvoso 2022/2023. Nesta terça-feira (3/1), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) reconheceu o estado de anormalidade em Santa Rita de Caldas, no Sul de Minas, em decorrência dos temporais de 30 de dezembro de 2022.
Na ocasião, índices registrados de 89 milímetros levaram ao transbordamento do Rio Claro, que corta Santa Rita de Caldas, provocando alagamento, inundação e deslizamento no centro da cidade, nos bairros Rio Claro e Santa Terezinha, e na zona rural no bairro Casinhas. Com isso, seis pessoas ficaram desabrigadas e uma ficou desalojada.
Minas já registrou 14 óbitos neste período chuvoso, com 1.604 desabrigados e 7.463 desalojados. No momento, não há municípios com comunidades ilhadas ou hospitais comprometidos no estado.
No auxílio à população atingida, a Defesa Civil já arrecadou 4.295 cestas básicas, 1.071 colchões, 1.159 kits dormitório (fronha, travesseiro e cobertor de casal), 1.996 kits de higiene (sabonete, papel higiênico, absorvente, creme dental e escova de dentes) e 3.798 itens avulsos como água sanitária, vestuário, água mineral, álcool em gel, lonas, kits de limpeza, itens alimentícios e fraldas, entre outros.
Próximos dias
A Defesa Civil alerta a população para a possibilidade de chuvas fortes até a próxima segunda-feira (9/1) nas áreas a centro-sul e oeste de Minas Gerais, com um volume pluviométrico acima de 100 mm. Os maiores volumes são esperados para as regiões Sul, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Triângulo Mineiro, Noroeste, metropolitana de Belo Horizonte e Central. Já de 9/1 a 16/1, a tendência é que as chuvas mais expressivas sejam registradas no Sul, Triângulo, Oeste, Campo das Vertentes e região Noroeste.
A Defesa Civil pede que a população fique atenta a sinais que antecedem deslizamentos de terra como rachaduras nas paredes, portas e janelas emperradas, árvores e postes inclinados.
Para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil, basta se cadastrar enviando uma mensagem de texto (SMS), com o CEP, para o número 40199.
A cidade de Carandaí ainda contabiliza os prejuízos causados por um temporal, acompanhado de chuva de granizo. Diversas ruas do município ficaram cobertas de gelo e telhados de casas foram danificados. Segundo a prefeitura, a tempestade durou cerca de 30 minutos, entre 17h30 e 18h desta segunda-feira (24), e deixou a população tensa, com receio de que se repetisse o temporal ocorrido em 2008, quando também caiu uma chuva de granizo. À época, casas foram destruídas e pessoas ficaram feridas. Não há relato de pessoas feridas por causa da chuva desta segunda. A Defesa Civil ainda apura o número de pessoas que tiveram telhados de casa atingidos por pedras de granizo.
A semana começa com tempo muito carregado em parte do centro-sul do Brasil. A formação de áreas de instabilidade nos níveis mais altos da atmosfera, combinada com a atuação de um cavado sobre a Região Sul do país, intensifica ainda mais as nuvens de chuva.
Nesta segunda (26), a chuva acontece em vários momentos, em forma de temporais e há previsão de volumes elevados em São Paulo, no norte do Paraná e em Mato Grosso do Sul. A chuva pode vir acompanhada por trovoadas, rajadas de vento forte e eventual queda de granizo, especialmente no interior paulista e no sul de Mato Grosso do Sul.
Na terça-feira (27), além destas áreas de instabilidades, a formação de uma frente fria reforça ainda mais a chuva que se espalha também pelas demais áreas do Paraná, de Santa Catarina e aumenta sobre o sul de Minas Gerais.
A quarta-feira (28), será o dia mais instável da semana. Conforme a frente fria se desloca, aumenta muito a condição de chuva forte no Paraná, em Mato Grosso do Sul, no estado de São Paulo, sul de Minas e no Rio De Janeiro. A previsão indica volumes de chuva por vezes superiores aos 50 mm, no interior de São Paulo. No sul de Mato Grosso do Sul este valor pode ultrapassar os 70mm.
Confira abaixo o mapa de chuva para os próximos dias no BR
Chuva acumulada de 25/09/2022 a 29/09/2022
Atenção! Alerta para muita chuva nos próximos dias, sobre tudo em São Paulo, Paraná, sul de Minas, no estado do Rio e em Mato Grosso do Sul. Com o solo encharcado, há risco de alagamentos e deslizamentos de terra, além de outros transtornos causados pelo excesso da chuva.
Veja as condições de temperatura e chuva em sua região para quarta-feira (3)
A quarta-feira (3) contará com variações climáticas entre as regiões brasileiras, informa a ClimaTempo. Enquanto o Centro-Oeste segue com “algumas nuvens” e sem chuvas, temporais são previstos para a costa leste do Nordeste, sobretudo na faixa que pega os litorais de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. No Rio Grande do Sul, por sua vez, uma nova frente fria deve chegar ao centro-sul do estado.
Frente fria, temporais e mais
Confira, abaixo, a previsão do tempo para as cinco regiões do Brasil para quarta-feira:
Sul
A passagem de uma nova frente fria muda o tempo no centro-sul gaúcho e há risco de temporais no estado. Volta a chover em Porto Alegre (RS) e as temperaturas ficam mais baixas. Em Santa Catarina e no Paraná, o amanhecer é com névoa, mas o dia é de sol e sem chuva.
Sudeste
A nebulosidade aumenta a partir da tarde desta quarta em Vitória (ES) e chove de forma passageira. As demais áreas da região seguem com tempo firme e seco. A nebulosidade diminui e o sol volta a aparecer mais no leste mineiro. Não chove no Rio de Janeiro, em São Paulo e nem em Minas Gerais. Foto: Pixabay
Centro-Oeste
Tempo firme em todo a região. Apesar da presença de algumas nuvens, não chove. As temperaturas continuam muito elevadas e a umidade relativa fica abaixo de 20% em Goiás e em Mato Grosso.
Nordeste
Temporais e chuva frequente na costa leste do Nordeste, com os maiores acumulados entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. A massa de ar seco permanece atuando no interior nordestino e a UR fica abaixo de 20% nas horas mais quentes do dia.
Norte
A chuva frequente acompanhada de trovoadas permanece concentrada no Amazonas, no Pará, no Roraima e em Amapá. Em Tocantins e Rondônia o tempo firme e seco predomina.
Temporais fora de época no sul do estado concluem lista que inclui seca no Sudeste do Brasil, calor de 50 graus Celsius no Canadá e inundações na Europa
O ano de 2021 termina com o Brasil inteiro assustado com as imagens das enchentes no sul da Bahia onde mais de 20 pessoas já morreram e pelo menos 60 mil estão desabrigadas ou desalojadas, de acordo com o governo estadual. Meteorologistas explicam que esses temporais em sequência foram provocados pela conjunção de três fatores: dois mais comuns – a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o fenômeno La Niña – e um terceiro completamente atípico nesta época e nesta região, o que coloca as enchentes baianas na lista dos eventos extremos causados pela crise climática em 2021.
1. Depressão subtropical na Bahia – Chuvas no Sul da Bahia nesta época do ano estão geralmente relacionadas à Zona de Convergência do Atlântico Sul, um corredor de umidade que vem da Amazônia. Em dezembro de 2021, a temporada de chuva teve o reforço de La Niña, fenômeno climático cíclico que esquenta as águas do Pacífico e costuma provocar mais chuva no Nordeste. Especialistas apontam que totalmente atípico é a formação de depressão subtropical – evento meteorológico marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima – no Atlântico Sul, provocada por um aquecimento das águas, ligada à crise climática.
Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)
2. Maior seca em 91 anos no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil – A crise hídrica brasileira provocou racionamento de água em cidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul e campanha para redução do consumo de energia. Especialistas apontam que a estiagem recorde – que também atingiu Argentina e Paraguai, pois o Rio Paraná registrou seu menor nível em 71 anos – está relacionada ao desmatamento da Amazônia e à crise crise climática.
Vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu (Foto: Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu -18/06/2021)
3. Tempestade de neve no Texas – Não foi só no Brasil: no estado americano do Texas, nevascas nunca vistas em 50 anos deixaram mais de 200 mortos e congelaram a rede elétrica; estados vizinhos, como Arkansas, também registraram temperaturas negativas recordes
4. Calor de quase 50 graus Celsius no Canadá – A cidade de Lytton, no oeste canadense, registrou 49,6ºC – recorde absoluto no país e a primeira vez que calor acima de 49 graus Celsius foi registrado desde 1937. A onda de calor também provocou recordes de temperatura e mortes no Costa Oeste dos EUA.
5. Enchentes e mortes na Europa Central – Chegou a 240 o número de mortos nos cinco países – Alemanha, Bélgica, Holanda, França e Luxemburgo – atingidos em junho pelas enchentes provocadas por dias consecutivos de temporais. Especialistas classificaram as chuvas como “extraordinárias”, com recordes de precipitação em vários pontos.
Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP – 02/09/2021)
6. Furacão Ida em intensidade recorde – A crise climática vem provocando aumento do número de furacões e tempestades tropicais no Atlântico Norte. Foram 21 tempestades batizadas como nomes em 2021, incluindo sete furacões: a 3ª temporada mais ativa já registrada e a 6ª temporada consecutiva de furacões acima do normal no Atlântico. O mais impressionante para os meteorologistas foi o furacão Ida que, em menos de dois dias, passou de um furacão nível 2 para nível 4 sobre a Luisiana e provocou enchentes da costa do Golfo do México até Nova York: 95 pessoas morreram
Integrante de equipe de resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP – 22/07/2021)
7. Pior chuva em mil anos na China – Mais de 300 pessoas morreram nas enchentes da província de Henan, na região central da China, atingida pelas mais intensas tempestades em um milênio, de acordo com a mídia chinesa: meteorologistas explicaram o evento extremo como reflexo da crise climática. A temporada de tufões e ciclones no Pacífico – 19 batizados com nomes – também causaram mortes e deslocamentos na Ásia. Em maio, 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para escapar do ciclone Tauktae, que atingiu a Índia e países vizinhos.
Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP – 14/09/2021)
8. Maiores enchentes em 60 anos no Sudão do Sul – No país já devastado pela guerra, inundações obrigaram mais de 800 mil pessoas a deixarem suas casas. As enchentes provocaram pelo menos 80 mortes no país e atingiram também o vizinho Sudão.
9. Praga histórica de gafanhotos na África – Pelo segundo ano consecutivo, países da África Oriental – Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Burundi – enfrentam uma praga de gafanhotos, apontada como consequência da seca extrema provocada pela crise climática.
A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP – 14/12/2021)
10. Tornados em série nos Estados Unidos – No penúltimo evento extremo e atípico do ano, no dia 10 de dezembro, 41 tornados atingiram o sudeste dos Estados Unidos em apenas 24 horas, provocando pelo menos 90 mortes, 77 no Kentucky, o estado mais atingido. Na ocasião, em entrevista à CNN, a diretora da Agência Americana de Gestão de Crises (FEMA), Deanne Crisswell, destacou a dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” destes tornados em série para esta época. E alertou: “Este será nosso novo normal. Os efeitos que estamos vendo com as mudanças climáticas são a crise da nossa geração”.
Apesar do calor, pancadas de água devem assolar todo o estado na semana que começou neste domingo (13)
Minas Gerais deve ter pancadas de chuva durante a semana que começou neste domingo (13/2). Apesar de temperaturas relativamente quentes, com os termômetros podendo marcar 30° C, há chance de temporais isolados em parte dos dias.
Apesar do sol dar as caras, a tendência é que as nuvens deixem parte do céu encoberto. Segundo o meteorologista Ruibran dos Reis, o tempo deve ficar firme, mesmo, apenas no próximo fim de semana.
“Nesta semana, não vamos ter aquela chuva intermitente, mas a previsão é de calor e com condições favoráveis a chuvas nas tardes”, disse, ao Estado de Minas.
Hoje, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas devem variar entre 17° e 26°C em Belo Horizonte. Há possibilidade de chuvas durante a noite. Sete regiões da cidade estão em alerta e sob risco de deslizamentos. Trovoadas também podem ocorrer. O alerta de temporais se estende a todo o estado.
Atenção redobrada com o passar dos dias
Esta segunda (14), segundo o Inmet, terá temperatura mínima de 16°C, com máxima de 27°C na capital. Manhã e tarde terão céu encoberto, com possibilidade de chuva. À noite, mais pancadas isoladas no radar, com trovoadas. Em Uberlândia, no Triângulo, onde a temperatura deve ficar entre 20° e 29°C, também há temor por tempestades.
Em novo dia nublado e sujeito a chuvas e trovões, a terça-feira (15) poderá ter mínima de 17° e máxima de 27°C. Para o segundo dia útil desta semana, o número de cidades do estado impactadas por possíveis chuvas aumenta. esmo em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde a máxima estimada é de 31°C, há a possibilidade de uma carga d’água.
Para a quarta (16), o prognóstico é o mesmo, mas os termômetros belo-horizontinos devem oscilar entre 18°C e 26°C. Em Varginha, no Sul de Minas, os termômetros podem chegar a 29°C.
Na quinta (17), Belo Horizonte também pode ter pancadas de chuva isoladas, novamente acompanhadas por trovoadas. A temperatura mínima prevista é de 16°C; a máxima, de 25°C. No dia, parte do estado pode estar sujeita a chuvas ainda mais fortes. Em Januária (Norte), por exemplo, o clima será de muitas nuvens e, possivelmente, de pancadas constantes.
BH: chuvas dão o tom em fevereiro
Ontem, a Defesa Civil de Belo Horizonte confirmou que os temporais ocorridos nos primeiros 12 dias deste mês ultrapassaram o volume de chuvas previsto para os 29 dias de fevereiro. A média climatológica esperada para fevereiro era de 181,4 milímetros de chuva.
Somente no Barreiro, choveu 186,2 milímetros de 1º de fevereiro ao meio-dia do sábado – 102,6% acima da média. A regional com o maior volume é Venda Nova, com 361,6 milímetros de chuva em menos de duas semanas.
Acumulado de chuvas nas nove regionais de BH em fevereiro
O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou agora há pouco uma alerta de chuvas intensas com grau de alto risco entre hoje (31) até amanhã (1) às 11:00 horas em diversas regiões de Minas Gerais.
Riscos Potenciais:
INMET publica aviso iniciando em: 31/01/2022 11:00. Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Instruções: • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda) • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Temporais fora de época no sul do estado concluem lista que inclui seca no Sudeste do Brasil, calor de 50 graus Celsius no Canadá e inundações na Europa
O ano termina com o Brasil inteiro assustado com as imagens das enchentes no sul da Bahia onde mais de 20 pessoas já morreram e pelo menos 60 mil estão desabrigadas ou desalojadas, de acordo com o governo estadual. Meteorologistas explicam que esses temporais em sequência foram provocadas pela conjunção de três fatores: dois mais comuns – a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o fenômeno La Niña – e um terceiro completamente atípico nesta época e nesta região, o que coloca as enchentes baianas na lista dos eventos extremos causados pela crise climática em 2021.
1. Depressão subtropical na Bahia – Chuvas no Sul da Bahia nesta época do ano estão geralmente relacionadas à Zona de Convergência do Atlântico Sul, um corredor de umidade que vem da Amazônia. Neste dezembro, a temporada de chuva teve o reforço de La Niña, fenômeno climático cíclico que esquenta as águas do Pacífico e costuma provocar mais chuva no Nordeste. Especialistas apontam que totalmente atípico é a formação de depressão subtropical – evento meteorológico marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima – no Atlântico Sul, provocada por um aquecimento das águas, ligada à crise climática.
Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)
2. Maior seca em 91 anos no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil – A crise hídrica brasileira provocou racionamento de água em cidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul e campanha para redução do consumo de energia. Especialistas apontam que a estiagem recorde – que também atingiu Argentina e Paraguai, pois o Rio Paraná registrou seu menor nível em 71 anos – está relacionada ao desmatamento da Amazônia e à crise crise climática.
Vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu (Foto: Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu -18/06/2021)
3. Tempestade de neve no Texas – Não foi só no Brasil: no estado americano do Texas, nevascas nunca vistas em 50 anos deixaram mais de 200 mortos e congelaram a rede elétrica; estados vizinhos, como Arkansas, também registraram temperaturas negativas recordes
4. Calor de quase 50 graus Celsius no Canadá – A cidade de Lytton, no oeste canadense, registrou 49,6ºC – recorde absoluto no país e a primeira vez que calor acima de 49 graus Celsius foi registrado desde 1937. A onda de calor também provocou recordes de temperatura e mortes no Costa Oeste dos EUA.
5. Enchentes e mortes na Europa Central – Chegou a 240 o número de mortos nos cinco países – Alemanha, Bélgica, Holanda, França e Luxemburgo – atingidos em junho pelas enchentes provocadas por dias consecutivos de temporais. Especialistas classificaram as chuvas como “extraordinárias”, com recordes de precipitação em vários pontos.
Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP – 02/09/2021)
6. Furacão Ida em intensidade recorde – A crise climática vem provocando aumento do número de furacões e tempestades tropicais no Atlântico Norte. Foram 21 tempestades batizadas como nomes em 2021, incluindo sete furacões: a 3ª temporada mais ativa já registrada e a 6ª temporada consecutiva de furacões acima do normal no Atlântico. O mais impressionante para os meteorologistas foi o furacão Ida que, em menos de dois dias, passou de um furacão nível 2 para nível 4 sobre a Luisiana e provocou enchentes da costa do Golfo do México até Nova York: 95 pessoas morreram
Integrante de equipe de resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP – 22/07/2021)
7. Pior chuva em mil anos na China – Mais de 300 pessoas morreram nas enchentes da província de Henan, na região central da China, atingida pelas mais intensas tempestades em um milênio, de acordo com a mídia chinesa: meteorologistas explicaram o evento extremo como reflexo da crise climática. A temporada de tufões e ciclones no Pacífico – 19 batizadas com nomes – também causaram mortes e deslocamentos na Ásia. Em maio, 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para escapar do ciclone Tauktae, que atingiu a Índia e países vizinhos.
Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP – 14/09/2021)
8. Maiores enchentes em 60 anos no Sudão do Sul – No país já devastado pela guerra, inundações obrigaram mais de 800 mil pessoas a deixarem suas casas. As enchentes provocaram pelo menos 80 mortes no país e atingiram também o vizinho Sudão.
9. Praga histórica de gafanhotos na África – Pelo segundo ano consecutivo, países da África Oriental – Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Burundi – enfrentam uma praga de gafanhotos, apontada como consequência da seca extrema provocada pela crise climática.
A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP – 14/12/2021)
10. Tornados em série nos Estados Unidos – No penúltimo evento extremo e atípico do ano, no dia 10 de dezembro, 41 tornados atingiram o sudeste dos Estados Unidos em apenas 24 horas, provocando pelo menos 90 mortes, 77 no Kentucky, o estado mais atingido. Na ocasião, em entrevista à CNN, a diretora da Agência Americana de Gestão de Crises (FEMA), Deanne Crisswell, destacou a dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” destes tornados em série para esta época. E alertou: “Este será nosso novo normal. Os efeitos que estamos vendo com as mudanças climáticas são a crise da nossa geração”.
Um temporal que caiu na noite de ontem (29), deixou a cidade de “Marília de Dirceu” debaixo d’água. A chuva que durou mais de uma hora foi o suficiente para encher o Rio Santo Antônio, algar as ruas centrais e invadir casas e comércios. Não há informações sobre desabrigados ou desalojados, mas a comunidade sofre com prejuízos materiais.
Inmet estendeu alerta de tempestades, que engloba inclusive Belo Horizonte, e era inicialmente válido até sexta-feira
A semana vai terminar com temporais, granizo e vendaval em pelo menos metade de Minas Gerais. É que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estendeu para até sábado (2), alerta para tempestades válido para 476 municípios do Estado, inclusive para a capital, Belo Horizonte.
As cidades que requerem atenção (veja lista abaixo) estão nas seguintes regiões: Zona da Mata, Triângulo/Alto Paranaíba, Oeste, Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes, Metropolitana de Belo Horizonte e Central .
Segundo o Inmet, a chuva deve ficar entre entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e será acompanhada de ventos intensos (40-60 km/h). Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.
Confira algumas instruções do Inmet em caso de chuva
– Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
– Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
– Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Confira a lista de cidades que podem ter tempestade com granizo até sábado (2):
Abre Campo
Acaiaca
Água Comprida
Aguanil
Aiuruoca
Alagoa
Albertina
Além Paraíba
Alfenas
Alfredo Vasconcelos
Alpinópolis
Alterosa
Alto Caparaó
Alto Jequitibá
Alto Rio Doce
Alvinópolis
Amparo do Serra
Andradas
Andrelândia
Antônio Carlos
Antônio Prado de Minas
Aracitaba
Arantina
Araponga
Araújos
Araxá
Arceburgo
Arcos
Areado
Argirita
Astolfo Dutra
Baependi
Bambuí
Bandeira do Sul
Barão de Cocais
Barão de Monte Alto
Barbacena
Barra Longa
Barroso
Belmiro Braga
Belo Horizonte
Belo Vale
Betim
Bias Fortes
Bicas
Boa Esperança
Bocaina de Minas
Bom Despacho
Bom Jardim de Minas
Bom Jesus da Penha
Bom Repouso
Bom Sucesso
Bonfim
Borda da Mata
Botelhos
Brás Pires
Brazópolis
Brumadinho
Bueno Brandão
Cabo Verde
Cachoeira de Minas
Caeté
Caiana
Cajuri
Caldas
Camacho
Camanducaia
Cambuí
Cambuquira
Campanha
Campestre
Campina Verde
Campo Belo
Campo do Meio
Campo Florido
Campos Altos
Campos Gerais
Canaã
Canápolis
Cana Verde
Candeias
Caparaó
Capela Nova
Capetinga
Capitólio
Caputira
Caranaíba
Carandaí
Carangola
Careaçu
Carmo da Cachoeira
Carmo da Mata
Carmo de Minas
Carmo do Cajuru
Carmo do Rio Claro
Carmópolis de Minas
Carneirinho
Carrancas
Carvalhópolis
Carvalhos
Casa Grande
Cássia
Cataguases
Catas Altas
Catas Altas da Noruega
Caxambu
Chácara
Chiador
Cipotânea
Claraval
Cláudio
Coimbra
Comendador Gomes
Conceição da Aparecida
Conceição da Barra de Minas
Conceição das Alagoas
Conceição das Pedras
Conceição do Pará
Conceição do Rio Verde
Conceição dos Ouros
Congonhal
Congonhas
Conquista
Conselheiro Lafaiete
Consolação
Contagem
Coqueiral
Cordislândia
Coronel Pacheco
Coronel Xavier Chaves
Córrego Danta
Córrego do Bom Jesus
Córrego Fundo
Cristais
Cristiano Otoni
Cristina
Crucilândia
Cruzília
Delfim Moreira
Delfinópolis
Delta
Descoberto
Desterro de Entre Rios
Desterro do Melo
Diogo de Vasconcelos
Divinésia
Divino
Divinópolis
Divisa Nova
Dom Silvério
Dom Viçoso
Dona Eusébia
Dores de Campos
Dores do Indaiá
Dores do Turvo
Doresópolis
Elói Mendes
Entre Rios de Minas
Ervália
Esmeraldas
Espera Feliz
Espírito Santo do Dourado
Estiva
Estrela Dalva
Estrela do Indaiá
Eugenópolis
Ewbank da Câmara
Extrema
Fama
Faria Lemos
Fervedouro
Florestal
Formiga
Fortaleza de Minas
Fronteira
Frutal
Goianá
Gonçalves
Guapé
Guaraciaba
Guaranésia
Guarani
Guarará
Guaxupé
Guidoval
Guiricema
Gurinhatã
Heliodora
Ibertioga
Ibiá
Ibiraci
Ibirité
Ibitiúra de Minas
Ibituruna
Igarapé
Igaratinga
Iguatama
Ijaci
Ilicínea
Inconfidentes
Indianópolis
Ingaí
Ipuiúna
Iraí de Minas
Itabirito
Itaguara
Itajubá
Itamarati de Minas
Itamogi
Itamonte
Itanhandu
Itapagipe
Itapecerica
Itapeva
Itatiaiuçu
Itaú de Minas
Itaúna
Itaverava
Ituiutaba
Itumirim
Iturama
Itutinga
Jacuí
Jacutinga
Japaraíba
Jeceaba
Jequeri
Jesuânia
Juatuba
Juiz de Fora
Juruaia
Lagoa da Prata
Lagoa Dourada
Lambari
Lamim
Laranjal
Lavras
Leandro Ferreira
Leopoldina
Liberdade
Lima Duarte
Limeira do Oeste
Luisburgo
Luminárias
Luz
Machado
Madre de Deus de Minas
Manhuaçu
Manhumirim
Maravilhas
Mar de Espanha
Maria da Fé
Mariana
Mário Campos
Maripá de Minas
Marmelópolis
Martinho Campos
Martins Soares
Mateus Leme
Matias Barbosa
Matipó
Medeiros
Mercês
Minduri
Miradouro
Miraí
Moeda
Moema
Monsenhor Paulo
Monte Alegre de Minas
Monte Belo
Monte Santo de Minas
Monte Sião
Munhoz
Muriaé
Muzambinho
Natércia
Nazareno
Nepomuceno
Nova Lima
Nova Ponte
Nova Resende
Nova Serrana
Olaria
Olímpio Noronha
Oliveira
Oliveira Fortes
Onça de Pitangui
Oratórios
Orizânia
Ouro Branco
Ouro Fino
Ouro Preto
Pains
Paiva
Palma
Pará de Minas
Paraguaçu
Paraisópolis
Passa Quatro
Passa Tempo
Passa Vinte
Passos
Patrocínio
Patrocínio do Muriaé
Paula Cândido
Pedra Bonita
Pedra do Anta
Pedra do Indaiá
Pedra Dourada
Pedralva
Pedrinópolis
Pedro Leopoldo
Pedro Teixeira
Pequeri
Pequi
Perdigão
Perdizes
Perdões
Piau
Piedade de Ponte Nova
Piedade do Rio Grande
Piedade dos Gerais
Pimenta
Piracema
Pirajuba
Piranga
Piranguçu
Piranguinho
Pirapetinga
Piraúba
Pitangui
Piumhi
Planura
Poço Fundo
Poços de Caldas
Ponte Nova
Porto Firme
Pouso Alegre
Pouso Alto
Prados
Prata
Pratápolis
Pratinha
Presidente Bernardes
Queluzito
Raposos
Raul Soares
Recreio
Reduto
Resende Costa
Ressaquinha
Ribeirão das Neves
Ribeirão Vermelho
Rio Acima
Rio Casca
Rio Doce
Rio Espera
Rio Manso
Rio Novo
Rio Paranaíba
Rio Piracicaba
Rio Pomba
Rio Preto
Ritápolis
Rochedo de Minas
Rodeiro
Romaria
Rosário da Limeira
Sabará
Sacramento
Santa Bárbara
Santa Bárbara do Monte Verde
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FONTE O TEMPO
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