Entidades e ambientalistas preparam manifestação pelo tombamento da Serra de São José, uma das mais belas de MG

Governo de Minas e o município acertaram que a área será incorporada ao Instituto Estadual de Florestas (IEF); cidades da região se mobilizarão para ajudar a manter a área

Após correr risco de ser leiloada por pouco mais de R$ 100 mil com lances de uma mineradora e de empresas do setor hoteleiro, conforme adiantado por O TEMPO na última semana, o terreno de 100 mil m² localizado em uma área protegida da serra de São José, que emoldura a cidade histórica de Tiradentes, no Campo das Vertentes, um acordo entre a Prefeitura do município e o Governo de Minas deverá evitar a retomada do leilão, que foi suspenso por 30 dias pela Justiça.

O acordo firmado foi confirmado para a reportagem pelo secretário de governo de Tiradentes, Rogério de Almeida, que participou na quarta-feira (31 de maio) de uma reunião com representantes de diversos setores do Estado. “O que foi definido é que eles vão perdoar a dívida e incorporar o terreno pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a área deverá ser incorporada ao Refúgio de Vida Silvestre (Revis)”, detalhou.

Ainda conforme o secretário, após o acordo ser selado e toda a parte burocrática da “transferência” da área para o IEF ser concluído, uma parceria com outras cidades da região deverá ser formalizada para a preservação da área.

“Vamos formatar uma parceria com os municípios que fazem parte do complexo, que inclui São João Del-Rei e Santa Cruz de Minas, para ajudarmos na conservação do espaço, que vai continuar aberto para a população. Portanto, a notícia acho que ficou bom para todos. Encerra o processo e a área não vai mais a leilão”, finalizou.

O terreno fica em uma região que é conhecida como “Mangue” e inclui uma grande área verde, nascentes e, até mesmo, uma cachoeira. A área pertencia à Sociedade Amigos de Tiradentes (SAT), porém, em 2009, um incêndio atingiu o local e a entidade acabou sendo multada pelo IEF e denunciada pelo Ministério Público (MPMG). A entidade foi multada, mas não recorreu e nem pagou o valor, o que, neste ano, resultou no leilão judicial da área.

O professor, historiador e ambientalista da cidade, Luiz Cruz, de 74 anos, acredita que o acordo foi positivo por ter suspendido o leilão. “Porém, acredito que deveria ter tido uma negociação maior para que a dívida fosse perdoada e a Prefeitura de Tiradentes ficasse com o título da propriedade, fazendo um convênio com o IEF de 20, 30 anos, para que a área ficasse sob responsabilidade do Estado mas a cidade pudesse ter uma área na serra de São José, o que não existe atualmente”, ponderou.

O TEMPO procurou o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), porém, até a publicação da reportagem, o Estado ainda não havia se posicionado sobre o acordo firmado com o município,

Protesto

Ainda de acordo com Cruz, apesar do acordo e da área ameaçada ter sido “salva”, uma manifestação será promovida por diversos grupos de Tiradentes e região na próxima quinta-feira (8 de junho), no feriado de Corpus Christi, para reivindicar a conclusão do processo de tombamento da serra pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que tramita desde 1979 sem uma conclusão.

“Nós queremos a efetiva proteção da serra de São José! Não basta estar protegida só no papel, é preciso preservar com ações e projetos a serem implantados. O ato terá concentração em frente à Matriz de Santo Antônio e vamos descer até o Largo das Torres, com a presença do Congado e de todos os envolvidos na produção cultural de Tiradentes”, completou.

Serra de São José emoldura a cidade de Tiradentes — Foto: Edy Fernandes/Divulgação

Após a repercussão sobre o “quase” leilão de um pedaço da serra, o Iphan informou que o processo de tombamento, que foi retomado em 2019 mas ficou parado durante a pandemia, finalmente foi retomado agora, em 2023. Segundo o órgão federal, a instrução do processo relacionado à revisão das propostas de Diretrizes Gerais de Preservação está sendo finalizada.

Após isso, será dado prosseguimento aos trâmites junto ao Departamento de Patrimônio Material (Depam) do Iphan. O parecer de análise de mérito do tombamento da serra foi concluído em março deste ano.

FONTE O TEMPO

Retroescavadeira tomba e mata homem

Corpo de motorista do veículo, de 27 anos, foi encontrado debaixo do braço da máquina

Um acidente com uma retroescavadeira matou um homem, de 27 anos, na tarde dessa terça-feira (25/4). A máquina tombou e fechou a antiga estrada da cidade de Juramento, no Norte de Minas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista do veículo foi encontrado já morto, debaixo do braço da máquina.

Além de compressão torácica, o homem foi encontrado com trauma cranioencefálico, sangramento no nariz e ouvido.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e os médicos confirmaram a morte do homem no local do acidente.

A perícia da Polícia Civil foi acionada e, depois dos trabalhos de praxe, o corpo foi liberado para ser retirado da parte debaixo da máquina pelos militares e passado para a funerária de plantão.

Ainda não se sabe a dinâmica do acidente.

Uma viatura da Polícia Militar esteve no local e aguardaram a chegada do responsável pela retroescavadeira para as providências devidas. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Carreta tomba na pista da BR 265

Segundo relatos do condutor da combinação CVC, carregado de cimento a granel, ele seguia no sentido Barbacena/Lavras a rodovia BR 265, km 22, quando ao realizar uma curva a esquerda perdeu o controle direcional vindo a tombar sobre a pista de rolamento. Chovia muito no momento do acidente.

Do sinistro, um dos semi reboques desacoplou da combinação ocupando a pista do lado decrescente e o caminhão trator com o outro semi reboque ocupando a pista do lado crescente. O condutor foi socorrido pelo SAMU até o hospital de Barroso, onde foi medicado e liberado. Não houve derramamento de carga.

Fluxo de veículos em meia pista aguardando a chegada dos guinchos para retirada da Combinação. Segundo o condutor o sinistro foi por volta de 01:00 da madrugada, guarnição de Barroso compareceu ao local e registrou o Reds. Ocorrência em andamento.

Caminhão atinge residência

O caminhão de uma loja de material de construção atingiu uma residência, no bairro Quarto Depósito, em Santos Dumont, na manhã desta quinta-feira (01). Carregado com areia e ferragens, o motorista estaria realizando uma manobra quando houve falha mecânica no veículo, que desceu a rua e atingiu a casa. Segundo o Portal 14B, o acidente foi por volta das 7h45. Testemunhas indicam que havia o motorista e um ajudante, no caminhão. Um deles sofreu um corte e o outro parecia bem.

A sala e a varanda do imóvel foram totalmente destruídos, bem como móveis e eletrodomésticos. O morador não estava no imóvel.

FONTE BARBACEN ONLINE

Acidente interdita pista na 040

Um acidente ocorreu na BR-040, em Santos Dumont, por volta das 10h40 de quinta-feira (03). De acordo com a Via 040, concessionária responsável pela rodovia, houve derramamento de carga na pista, o que ocasionou problemas no trânsito.

O acidente ocorreu à altura do km 741, próximo ao entroncamento com a rodovia que dá acesso ao Museu Cabangu. A pista foi totalmente bloqueada no sentido Rio de Janeiro, e operou em mão-dupla no sentido Belo Horizonte. Nos dois sentidos, o trânsito ficou lento, apresentando filas de 1 km. A Via 040 não informou se houve vítimas.

FONTE BARBACENA ONLINE

Caminhão de carvão tomba na Padre Lobo e interdita rua

Mais uma vez o trânsito intenso de caminhões traz transtornos para Lafaiete. Agora há pouco (07) um caminhão de carvão tombou na Padre Lobo interditando a rua. Não houve feridos. Até quando?

Carreta bitrem de soja tomba na MGC383

Carreta tombou próximo à Madre de Deus de Minas, espalhando grande quantidade de óleo pela pista

O Corpo de Bombeiros de São João Del Rei foi acionado, na tarde desta quarta-feira, dia 28, para atender uma ocorrência de perigo de derrapagem no KM 131 da MGC 383, rodovia que dá acesso à cidade de Madre de Deus de Minas. No local, uma carreta bitrem carregada de soja tombou em uma curva acentuada e derramou grande quantidade de óleo diesel na pista, ocasionando risco de derrapagem aos veículos que passavam pelo local. Com o uso de grande quantidade de serragem, os militares cobriram a mancha de óleo, evitando assim o risco de novos acidentes. O motorista da carreta sofreu ferimentos leves e foi socorrido pelo SAMU. A Polícia Rodoviária Estadual compareceu ao local e ficou responsável pelo isolamento e controle do fluxo de veículos no local.

Caminhão tomba e interdita BR 040

Atenção motoristas! Um caminhão caçamba de minério tombou entre o restaurante Mirante da Serra e Celinha, na Br 040 em Itabirito (MG). O trecho sentido Belo Horizonte segue interdita e com uma pista lateral trafegando rumo ao Rio de Janeiro. Trânsito muito lento.

Mais informações em breve.

Perto de uma tragédia: trecho da MG383 é palco de constantes acidentes

De novo um acidente perto da Ponte do Rio Paraopeba, na MG 383, na divisa entre Lafaiete e São Brás do Suaçuí (MG). Agora pela manhã uma carreta bitrem, transportando caroço de algodão, seguia sentido São João dey-Rei, tombou na rodovia. Não houve feridos. “Infelizmente este ponto da rodovia não passa um mês sem um acidente. É uma tragédia anunciada até que aqueles que podem nos ajudar resolvam esta situação. Aqui o perigo é constante”, informou um morador cobrando uma solução no local.

Tombamento de fazenda visa preservar história em Minas

Pesquisa foi feita para traçar uma linha que liga a Fazenda dos Caldeirões, datada de 1694, à Fazenda das Laranjeiras; decreto quer preservar história

A história de Minas Gerais se mistura com a história das antigas famílias mineiras, de muitos filhos, de mesa farta, de festas religiosas nos povoados, do leite tirado da vaca e doado pelo dono da fazenda aos vizinhos e filhos dos trabalhadores. Para preservar essa memória afetiva de cerca de 4 mil moradores da cidade de Diogo de Vasconcelos, a prefeitura publicou, nesta segunda-feira (18/7), o decreto de tombamento da “Fazenda das Laranjeiras”. 

Duas frentes trabalharam para que o processo de tombamento fosse realizado. Na primeira, a prefeitura de Diogo de Vasconcelos, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, contratou uma equipe técnica de arquitetos e restauradores que elaborou uma relevante pesquisa que apresentou dados históricos de Diogo de Vasconcelos e sua relação com a emblemática “Fazenda das Laranjeiras”. 

A outra frente, coordenada pelo Núcleo de Pesquisa em Direito do Patrimônio Cultural (NEPAC), vinculado ao Departamento de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto, assessorou as diferentes etapas e orientou todo o Processo Administrativo de Tombamento da Fazenda. 

“As duas frentes fizeram um trabalho muito próximo e intenso. Nós do NEPAC, entre outros aspectos, orientamos a realização de uma consulta pública que resultou em mais de 200 manifestações a favor da relevância cultural da fazenda. Também demos suporte para a audiência pública realizada em abril de 2022, em que a população disse ser a favor do tombamento”, lembra o coordenador do NEPAC, professor Carlos Magno de Souza Paiva. 

Para tecer a colcha de retalhos históricos da “Fazenda das Laranjeiras”, a equipe técnica coordenada pela arquiteta e urbanista Adriana Paiva de Assis, elaborou um dossiê e um plano de salvaguarda contendo, inclusive, a documentação exigida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG – com intuito de adquirir a pontuação necessária, e assim participar, da distribuição do ICMS Patrimônio Cultural de Minas Gerais. 

História da região

 A região onde atualmente é o município de Diogo de Vasconcelos foi descoberta por Bandeirantes vindos de Taubaté, por volta de 1696, e o povoamento surgiu a partir da necessidade de encontrar novas terras para o plantio de alimentos para os bandeirantes. 

As primeiras informações sobre a região dão conta de que lá havia uma igreja, um cemitério e as fazendas do Engenho, Retiro dos Crioulos e fazenda dos Caldeirões. 

Para traçar a linha do tempo que liga a “Fazenda dos Caldeirões”, datada de 1694, até a “Fazenda das Laranjeiras”, as pesquisadoras recorreram a documentos de cartórios, cartas geográficas e topográficas e artigos e notas em jornais da época. 

Proprietários da fazenda

 Foi assim identificada como a primeira proprietária das terras a família Carvalho e Sampaio, que exercia forte referência política e econômica no vilarejo. As pesquisadoras encontraram diversas referências feita à família em documentos e jornais do século 19. 

“Particularmente sobre as terras em estudo, o arquivo histórico da Casa Setecentista de Mariana guarda a documentação de 1855 de uma sesmaria e a demarcação dessa sesmaria foi firmada na fazenda dos Caldeirões” explica a coordenadora e arquiteta, Adriana Paiva de Assis. 

No dossiê, é relatado o grande prestígio do proprietário da Fazenda dos Caldeirões, Major Manoel Ignacio de Carvalho Sampaio, quando sua morte, em 1887, foi assunto publicado em uma nota no jornal do Partido Conservador. 

O Major deixou 11 filhos e as terras foram divididas. Um de seus filhos, Nicolau de Carvalho Sambaio, deu a continuidade ao trabalho do pai nas terras herdadas e assim criou a Fazenda das Laranjeiras. 

Seu bisneto, ainda vivo, Dante Motta Sampaio, passou a administrar a fazenda em 1983 e, após a morte do pai, em 1990, assumiu a propriedade mantendo ainda forte relação com os moradores da região. 

Em 2006, a Fazendas das Laranjeiras foi inventariada como bem de interesse de preservação no município de Diogo de Vasconcelos.   

Arquitetura rural com arquitetura eclética

A casa tem dois pavimentos e apresenta elementos ecléticos como o entablamento frisado(foto: Divulgação/ Prefeitura de Diogo de Vasconcelos)

 A Fazenda Laranjeiras está localizada na porção norte de Diogo de Vasconcelos, suas terras alcançam o rio Gualaxo do Sul, suas matas ciliares estão bem preservadas e a presença de corredeiras, praias e uma queda d’água denominada cachoeira das laranjeiras. 

De acordo com estudos do dossiê de tombamento, a casa apresenta precário estado de conservação, está parcialmente interditada e com parte do seu telhado desabado. 

A arquitetura da casa sede apresenta características comuns à arquitetura rural tradicional mineira misturadas a elementos do ecletismo datados de 1921, adquiridos após uma reforma nesse período.  

A casa tem dois pavimentos apresenta elementos ecléticos como o entablamento frisado e pilastras ornamentadas com motivos geométricos. As telhas francesas também aparecem na edificação e as janelas e portas ainda mantém os enquadramentos em arco conopial, os demais enquadramentos estão ausentes, tendo sido possivelmente furtadas.    

De acordo com a coordenadora da pesquisa, a Fazenda das Laranjeiras é um bem cultural de origem profundamente enraizada na cultura de Diogo de Vasconcelos, se constituindo como referência histórica e arquitetônica no contexto local. Suas características permitem enquadrá-la como Bem Cultural de Natureza Material estabelecida nos artigos 215 e 216 da Constituição Federal.  

“Espera-se que a partir desta proteção, a Fazenda das Laranjeiras receba todo o apoio institucional e governamental que propicie a sua preservação e conservação para usufruto das futuras gerações”.  

FONTE ESTADO DE MINAS

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