BR 40 tem queda de quase 50% no tráfego desde a pandemia, estima Via 040

Concessionária estima queda de fluxo de carros em até 50%/REPRODUÇÃO

A crise econômica desencadeada pela pandemia do coronavírus já tem impactos no setor de concessões rodoviárias e demandará uma revisão de contratos, segundo especialistas do setor.
O movimento das estradas concessionadas recuou em média 18,4% em março na medição do índice divulgado mensalmente pela ABCR (associação das concessionárias de rodovias) e da consultoria Tendências. O indicador exclui efeitos das variações sazonais.
O dado foi o pior desde a criação do indicador, em 1999, superando a queda observada durante a greve dos caminhoneiros de 2018.
O vírus já influencia nas negociações de devolução de concessões, segundo João Paulo Pessoa, sócio do Toledo Marchetti. “São processos lentos e que demandam aditivos contratuais para que a concessionária que está devolvendo o ativo continue a prestar o serviço até que haja um novo leilão.”
A possibilidade de relicitação foi regulamentada em agosto do ano passado, e o primeiro pedido foi o da Via-040, controlada pela Invepar. A concessionária administra os 936 km da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora (MG).

Via 040
Como consequência da crise provocada pela pandemia mundial da COVID-19, a Via 040 estima uma queda de 49% no tráfego de veículos leves e 20% de veículos pesados na última semana de março de 2020, comparando com mesmo período de 2019.
A Via 040 esclarece ainda que, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, a concessionária vem operando normalmente, mantendo as condições de segurança e trafegabilidade da pista.
Cabe ressaltar que desde o início do isolamento social, em março, a empresa e parceiros atenderam mais de 6 mil caminhoneiros, distribuindo tags com isenção de mensalidade e taxas, kits-lanche, itens de higiene pessoal e prestando orientações sobre a COVID-19.

Estudo prevê a proibição de tráfego em frente à Matriz e ainda busca solução para a circulação de carretas e ônibus

O tamanho do nó que vive o trânsito de Lafaiete pôde ser aferido em reunião na Promotoria local, realizada na segunda-feira (2). O encontro visava debater as questões referentes a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê a apresentação do estudo de tráfego. A medida foi proposta pelo promotor Glauco Peregrino, visando a preservação do patrimônio histórico e cultural.

No documento apresentado para debate são propostas diversas medidas como a proibição do tráfego de veículos em frente a Matriz de Nossa Senhora da Conceição. O espaço deve alocar apenas o ponto de táxi, situado ao lado do templo. O promotor ressaltou a importância desse patrimônio e observou que as medidas devem levá-lo em consideração.

Estudo desestimula o trânsito de carro na Melo Viana/DIVULGAÇÃO

Para além da igreja, o estudo atenta para outros diversos gargalos no trânsito e possíveis soluções no hipercentro de Lafaiete. Em relação às constantes retenções na rotatória da praça Chiquito Furtado, há a proposta de alterações nos retornos, mudança no acesso à rua Tavares de Melo e alterações em vagas de estacionamento.

Outro ponto nevrálgico é nas ruas Dias de Souza, Artur Bernardes, Rodrigo Maia e Benjamim Constant. Nessas vias são cogitadas alterações no tempo dos semáforos, mudanças nos locais onde é permitido o estacionamento de veículos e implementação de rotas alternativas.

Pedestres

Na rua Melo Viana, foi apresentada a proposta para desestimular o trânsito de veículos e incentivar o tráfego de pedestres no principal centro de compras da cidade. Ainda foi levantada a hipótese de ligar a avenida Professor Manoel Martins à estrada para Ouro Branco.
A Sociedade de Engenheiros e Arquitetos da Região do Alto Paraopeba (Sorear) também contribuiu com ponderações acerca da mobilidade urbana como as travessias de pedestres na avenida Telésforo e também o contorno da BR-040, que ainda depende de inclusão no novo edital de licitação da rodovia.
O estudo ainda terá o prazo de 30 de setembro para ser complementado, uma vez, que o Ministério Público considerou haver omissão em relação à proteção do patrimônio histórico e cultural no documento apresentado.

Foto Capa: Giovanni Pablo

Com tráfego intenso de carretas de minério e revolta da população, Piranga adota medidas para minimizar impacto e busca parceria para construção de desvio

Prefeitura trabalha para reforma e manutenção de um desvio alternativo para retirar transito da área central de Piranga /DIVULGAÇÃO

Diante da crescente revolta e polêmica causadas pelo crescente tráfego de carretas de minério, oriundas da Mineradora Zona da Mata, situada em Teixeiras, cidade perto de Viçosa, o Prefeito José Carlos (PV), vereadores (Júlio Calazans e Hugo Araújo), e Márcio Lucas Andrade, Gerente Comercial e de Logística da empresa, estiveram reunidos nesta semana, quando foram definidas medidas paliativas para minimizar o impacto do trânsito nas ruas estreitas e históricas de Piranga.

Dentre os vários assuntos que foram objeto de discussão e busca de soluções pelas partes, foram acordados os horários em que as carretas trafegariam para evitar horários de pico e maiores transtornos para a população piranguense, até que soluções mais efetivas sejam alcançadas. Pelo acordo, as carretas respeitariam o intervalo de 10 minutos e não pssariam depois das 22:00 horas. Em uma das sugestões, a prefeitura aumentaria a fiscalização no cumprimento dos horários.

Mas a principal reivindicação é manutenção de um trecho que corta a cidade em um extensão de cerca de 13 km. Esta rota alternativa já existente necessita de alargamento e reforma para suportar o trânsito pesado e retiraria as carretas da área urbana. O investimento de R$250 mil seria custeado pela prefeitura, mineradora e uma pedreira. O acerto entre as partes na divisão dos custos ainda depende de nova rodada de negociação.

Reunião entre empresa, vereadores e prefeitura definiram medidas para diminuir impacto do trânsito/DIVULGAÇÃO

Impacto na rodovia

Segundo apurou nossa reportagem, o tráfego de carretas iniciou há cerca de 15 dias com cerca de 40 veículos/dia na BR 482. O minério seria descarregado para o porto através de Gagé, em Congonhas, localidade que vive o caos de carretas pelas ruas.

Não é somente  Piranga que será impactada, mas outras cidades como Itaverava. Lafaiete, com sua estrutura viária comprometida, também será afetada principalmente a região da  Chapada. Mais riscos a população.

Trafego de carretas impactará diretamente na área central de Lafaiete/REPRODUÇÃO

Polêmica e atividade suspensa

A população da cidade de Teixeiras, na Zona da Mata mineira, e de mais oito municípios na região conseguiram uma vitória judicial. Uma Ação Civil Pública, construída pela Comissão Regional de Enfrentamento à Mineração de Magnetita, obteve uma liminar que determina que a mineradora Zona da Mata Mineração paralise suas atividades. A decisão tem até o dia 27 de agosto para ser cumprida.

Um dos argumentos acatados pela Comarca de Teixeiras foi a não realização de audiência pública antes de iniciar o empreendimento. Moradores da comunidade São Pedro (Nossa Senhora Aparecida), na divisa de Teixeiras e Pedra do Anta, a primeira em contato direto com a mineradora, já denunciavam a irregularidade. Mesmo possuindo licença ambiental, a empresa estaria descumprindo a lei municipal nº 1.733/2017.

Festa

Comunidades, pastorais e movimentos se reúnem em peso em uma das maiores festas religiosas da região: a 8ª Festa da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, organizada pela Paróquia Santo Antônio, de Teixeiras.

Moradores de mais de 8 cidades sofrem com a exploração de minério em Teixeiras/REPRODUÇÃO

No sábado, dia 24, acontece uma apresentação de quadrilha às 20h e um show com Sidney e Jamil às 21h. No domingo, dia 25, às 15h é a acolhida das comunidades, pastorais e movimentos na casa do Sr. João Cutinha; às 15h30 a procissão em direção à casa do Sr. João Maroca; às 16h30 a Santa Missa; e às 18h show com Divino Amaral e Banda.

O coordenador paroquial da comunidade, Gilmar Fialho de Freitas, explica que a festa é o ponto central do trabalho feito durante todo o ano e que tem o objetivo de mostrar a força da união em um momento adverso. “A comunidade passa por um momento complicado, pois temos recém implantado um processo de mineração, que indiscutivelmente gera impactos. Essa festa vem mostrar a união do povo frente às adversidades e celebrar a vida. Vem mostrar também a necessidade de que cada cristão assuma, pela sua fé, o cuidado com a casa comum, assim como é a orientação do Papa Francisco”, disse.

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– Piranga sofre com tráfego intenso de carretas que coloca em risco a segurança e o patrimônio histórico; nova mineradora vai impactar nas ruas de Lafaiete

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Piranga sofre com tráfego intenso de carretas que coloca em risco a segurança e o patrimônio histórico; nova mineradora vai impactar nas ruas de Lafaiete

Não é de hoje que a cidade de Piranga sofre com o tráfego de carretas que corta suas ruas. Sem um anel ou uma contorno, os motoristas são obrigados a cruzar a cidade para retomar a rodovia BR 482. Mas desde uns 20 dias, a situação vem piorando afetando diretamente a segurança dos moradores.

Isso porque entrou em operação uma exploração de minério em Teixeiras, perto de Viçosa, com capacidade de 300 mil toneladas por ano. As carretas aos poucos intensificam o transporte cortando as ruas estreitas de Piranga.

Os quase 2 km que os veículos carregados passam pela cidade trazem consigo malefícios a comunidade afetando a segurança dos moradores como também atuam diretamente para colocar em risco casarões coloniais e igrejas do século XVIII. Moradores reclamam que o perigo é constante e risco de acidentes aumentaram consideravelmente.

Informações não oficiais é que a produção vai aumentar e deve chegar a mais de 100 carretas ao dia passando pelas ruas de Piranga, o que vai comprometer a estrutura da cidade que não foi  planejada para este impacto viário. A Câmara Municipal prepara para a semana que vem um reunião com os representantes da Zona da Mata Mineradora para que ela faça um desvio provisório par retirar as carretas de dentro de Piranga.

Lafaiete

Não é somente  Piranga que será impactadas, mas outras cidades como Lamim e Itaverava. Lafaiete, com sua estrutura viária comprometida, também será afetada principalmente a região da  Chapada. Mais riscos a população.

Polêmica

A Zona da Mata Mineradora iniciou suas atividades após aprovação de licenciamento ambiental. O projeto gera polêmica nas cidades de Teixeiras e Pedra do Anta pois afeta comunidade rurais ao entorno da mina,situada em meio as matas e nascentes. Em meio aos impctos moradores fizeram protestos e nesta semana uma decisão de primeira instância do juiz da Comarca de Teixeiras suspendeu as atividades da mineradora. Ação foi proposta pelo Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab).

Em nota a empresa alega, que “assim que for notificada tomará as devidas ações legais para reverter essa decisão inicial”. A empresa reitera que passou por um rígido processo de licenciamento ambiental e todos os seus trabalhos foram desenvolvidos por mais de 30 técnicos de alta qualificação, obedecendo tanto aos critérios estabelecidos pela lei quanto ao rigor e qualidade científica necessários.

A mineradora já vem gerando empregos de qualidade na região, hoje são cerca de 180 postos de trabalho, seja de forma direta ou por meio de suas terceirizadas. Até o final do ano serão 200 empregos diretamente no empreendimento e cerca de 1.000 Indiretos. “A ZMM ressalta que a atividade não conta com barragens e já está realizando todas as medidas de controle e mitigação dos impactos ambientais previstos. Alem disso, está desenvolvendo um projeto para que moradores da região e demais interessados possam visitar as instalações da empresa, comprovando no local a responsabilidade ambiental das suas atividades”, disse a nossa reportagem.

Veja as fotos a seguir:

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Moradores de Gagé fazem protesto e fecham trânsito; tráfego intenso de carretas impacta na comunidade

Minério corre pelas ruas de Gagé/DIVULGAÇÃO

Moradores do Gagé, em Lafaiete, promovem, neste momento, um protesto por mais segurança no Bairro como também buscam solução para o túnel que liga a BR 040. A manifestação chama a atenção das autoridades para o grande fluxo de carretas pelas ruas de Gagé. Moradores atearam fogo em pneus.

A situação

Três anos após nossa primeira reportagem, os moradores de Gagé, bairro de Lafaiete, ainda vivem o drama do tráfego intenso das caminhões. Porém a situação piorou já que o fluxo dobrou chegando a travar a trânsito como ocorreu há duas semanas. Nossa reportagem visitou o bairro para verificar e constatar como vivem os moradores.

Em 2016, o Ministério Público e a empresa Scof e prefeitura assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que restringia o trânsito de carretas. Segundo moradores, elas não respeitam os horários de tráfego determinados de segunda a sexta (6:00 às 2:00 horas) e sábado (6:00 às 14:00 horas).

Minério escorre para os cursos d´água/DIVULGAÇÃO

“O trânsito aqui começa é de madrugada com buzina, má conduta do motorista e excesso de velocidade”, protestou o morador. Ele cobrou fiscalização do Departamento Municipal de Trânsito. “Tem dias aqui que ninguém entra o sai de Gagé. È um caos. Estamos abandonados a própria sorte”, denunciou. Ele calcula que mais de 800 carretas transitam por Gagé diariamente.

As carretas que cortam a estreita rua Santa Efigênia usam o trajeto para transportar minério até a ferrovia via Joaquim Murtinho e assim ganhar a exportação. A empresa responsável pelo embarque é a Scoffi que há mais de 5 anos asfaltou as ruas de Gagé. O minério vem de grandes empresas do setor como Vale Gerdau, JMM, entre outras.

Moradores querem solução para o túnel em Gagé /DIVULGAÇÃO

Os moradores reclamam da falta de segurança, poeira e poluição sonora. São comuns relatos de problemas respiratórios em pessoas, principalmente crianças. Um morador mostrou vídeos e fotos que evidenciam o intenso tráfego nas ruas, o excesso de velocidade e a poeira que se levanta quando as carretas cortam Gagé. Quando chove a situação piora já que o pó do minério é carreado para os córregos e nascentes. Segundo informações, a Scoff busca parceria para construir um viaduto que interligaria a MG 383 ao embarque em Joaquim Murtinho, porém a obra está orçada em cerca de R$ 9 milhões.

Pó de minério invadem casas e traz prejuízos a saúde dos moradores/DIVULGAÇÃO

Prejuízos a saúde

Á época, através de um abaixo assinado, promotoria foi provocada a entrar na questão em favor dos moradores. Um laudo do Ministério Público, divulgado em 14 de abril de 2016, após medição sonora, constatou que a “passagem continuada de veículos pesados na rua Santa Efigênia, com o nível de impacto sonoro apurado, prejudica a qualidade de vida dos moradores, podendo prejudicar o estado de saúde físico psíquico e social destes”.

Nossa reportagem entrou em contato com a empresa Scoff, porém não respondeu aos nossos questionamentos.

Moto clonada e usada no tráfico é apreendida pela PM

Durante operação batida policial em Entre Rios de Minas, bairro Alto dos Cruzeiros, os militares receberam informações de que havia uma motocicleta abandonada e que tal veículo estaria sendo usado para transporte de drogas e armas de fogo.

Segundo a denunciante o veículo é furtado e estava com placa clonada. No local da denúncia os militares constataram que a motocicleta estava com a numeração do chassi suprimida, e que a placa de Contagem  seria emplacada em Ibirité.

Segundo a informante, a moto estava sendo usada por indivíduos que estavam traficando drogas em diversos locais e que estava parada por problemas mecânicos.

Os suspeitos indicados não foram localizados e a moto foi apreendida. Foi feito o contato com o auto socorro costa para que fosse feita a remoção do veículo.

Moradora de rua de BH é presa por tráfico

Durante o fim de semana, foram presos 02 foragidos da justiça na cidade de Ouro Branco, em virtude de batidas policiais desencadeadas na cidade com diversas abordagens perpetradas pelas equipes do turno.
A primeira delas se deu na região central, Rua José Pereira Sobrinho, ocasião em que foi abordada uma moradora de rua, e após consulta, verificou-se que ela possuía mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas na região metropolitana de BH.
No segundo caso, tratou-se de indivíduo já conhecido do meio policial, residente no Bairro das Flores, que foi abordado na Rua Santo Antônio, ocasião em que verificou-se a existência de Mandado de Prisão em seu desfavor expedido pela comarca de Ouro Branco.

 

Empresa inicia estudo do trânsito e do tráfego em Lafaiete

Lafaiete dá o primeiro passo em busca de melhorias no tráfego e trânsito da cidade/Divulgação

O Prefeito Mário Marcus esteve reunido na terça-feira, 22/01, na sede da Adecol, com representantes da empresa JMSouto Engenharia e Consultoria, contratada pela entidade em parceria com as empresas Ferrous, Vale e Gerdau, através de um acordo celebrado com o Ministério Público com interveniência da Prefeitura Municipal, para elaboração do PAIT – Plano de Ação Imediata de Trânsito. A empresa fará nos próximos meses um diagnóstico com o objetivo de ter uma visão da situação atual do trânsito nos principais corredores do município, a partir daí serão apresentadas proposições de alternativas para melhora do fluxo de veículos nas principais vias da cidade.

Participaram da reunião, como representantes da Adecol, Evandro Mapa, Maria do Céu e Wagner Moreira, pela Prefeitura Municipal estiveram presentes José Silvestre e Leonardo Perrim, o representante da Viação Presidente, Raimundo Faria e pela JMSouto, Marcelo Souto e Rogério D’Ávila.

Na reunião foi mostrado pela JMSouto a situação atual do trabalho e discutidas algumas alternativas para inserção no estudo. Será realizada nesta quarta-feira, 23/01, visita física às vias escolhidas para o estudo. Na próxima etapa serão realizadas pesquisas de tráfego nos principais pontos, para determinação da realidade atual e para instruir o processo de elaboração das alternativas viáveis para melhoria do trânsito na cidade.

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Congestionamento trava Br 040

Há menos de meia hora, congestionamento de aproximadamente 4 km, devido a veículo de grande porte com pane mecânica, no km 591 no sentido Belo Horizonte (MG), próximo ao Viaduto das Almas em Ouro Preto (MG), tráfego com pare e siga no local.

Prefeitos de Ouro Branco e Ouro Preto defendem restrição de carretas na Estrada Real e Assembleia de Minas vai discutir assunto em audiência pública

Há menos de 10 dias, uma carreta carregada de calcário tombou a MG 129, entre Ouro Branco Ouro Preto, e interrompeu por mais de 5 horas o trânsito na rodovia. Esses e outros acidentes se tornaram rotineiros na Estrada Real e causam prejuízos e transtornos a motoristas principalmente pela irresponsabilidade de carreteiros que abusam na MG 129.

O intenso tráfego de caminhões vem trazendo enormes prejuízos e transtornos aos moradores das comunidades marginais à via, sejam  usuários, condutores, pedestres ou ciclistas.

A via, composta de pista simples, construída em um longo trecho de aproximadamente 32 km de serra e curvas sinuosas, é totalmente desguarnecida de acostamento e de fiscalização, para piorar não há, em cerca de 85% do seu percurso, qualquer sinal de telefonia móvel.

Há menos de 10 dias carreta de calcário tombou na MG 129

Veículos pesados como carretas e articulados, além de trafegarem abaixo do limite mínimo de velocidade permitido, quando no caso de pane, ficam parados na pista ocupando toda uma faixa, algumas vezes até mesmo as duas faixas, mão e contramão, impedindo a passagem de outros veículos, o que obriga a que os demais usuários realizem manobras perigosíssimas se lançando na pista contrária em trechos de curva, sem qualquer visibilidade, inclusive marcados por faixa dupla contínua.  Pedestres e ciclistas necessitam se lançar ao meio da pista, com enorme risco de serem atropelados, para poderem prosseguir ao seu destino.

O tráfego intenso destes veículos tornou a via perigosa para os demais usuários, bem como literalmente espanta turistas, além de causar prejuízos estruturais aos imóveis e pontes históricos, e à própria via. Inúmeros acidentes ocorreram neste trecho devido ao intenso tráfego destes veículos. Um movimento organizado através de uma petição pública cobra restrição de carretas na MG129 como também exige fiscalização a rodovia.

Prefeitos

Os prefeitos de Ouro Branco, Hélio Campos (PSDB), e de Ouro Preto, Júlio Pimenta (PMDB), defenderam a realização de uma audiência pública na Assembleia de Minas para discutir a situação da MG 129 como também se posicionaram pelo fim do trânsito pesado a rodovia, criada em função do incremento ao turismo. “Esse trânsito intenso vem causado transtornos a nossa população e risco aos motoristas. Temos que encontrar uma alternativa ao tráfego de carretas”, assinalou Hélio Campos, ontem, durante a realização da tradicional Caminhada da Inconfidência. O pleito de Ouro Branco e Ouro Preto será levado a Assembleia pelo Deputado Estadual Tiago Cota a ser realizada em Ouro Branco em data ainda ser confirmada.

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