Nossa reportagem recebeu uma grave denúncias de usuários do transporte intermunicipal na linha entre Barbacena e Lafaiete. Segundo as reclamações, quando a linha é bastante utilizada por empregados de empresas, os passageiros informaram que não foram tomadas quaisquer medidas de segurança e higiene e muitos usuários viajam em pé. Segundo os denunciantes, não há álcool gel disponibilizado pela empresa e os passageiros viajam lado a lado sem distanciamento. Nossa reportagem procurou a Saritur, empresa responsável pela linha entre as duas cidades, mas até o fechamento da reportagem ainda não havia respondido as nossas demandas.
Usuários denunciam superlotação e falta de higienização em ônibus intermunicipal/REPRODUÇÃO
Em 1ª assembleia, encerrada agora há pouco 67 funcionários aprovaram por esmagadora maioria a paralização do transporte público em Lafaiete.
O encontro foi promovido pelo SINTTROCOL (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Conselheiro Lafaiete).
A 2ª assembleia final ocorre hoje (31) a partir das 16:00 horas quando será ratificado a decisão da categorias de motoristas e trocadores da Viação Presidente. Na pauta das votações a possibilidade de suspensão das atividades de cobradores e motoristas com os constantes atrasos nos pagamentos dos salários.
A decisão de greve ainda será comunicada a prefeitura e a população em geral.
O Vereador Alam Teixeira (DC) apresentou um requerimento em solicita ao Prefeito Mário Marcus (DEM) quais as medidas que estão sendo tomadas para a nova concessão do transporte público em Lafaiete, já que em 2021 vence o contrato com a empresa Viação Presidente. “Em função da recente paralisação dos trabalhadores da empresa e estamos preocupados com a situação da empresa e prestação continuada do serviço tão essencial a população. São muitas cobranças que recebemos e queremos saber quais as providências que a prefeitura está tomando, se vai renovar ou abrirá nova licitação”, informou Texeira.
Chico Paulo questionou a recente compra da empresa pelo novo grupo. “O que gente não entende como compram uma empresa falida. Já passou da hora de abrir uma nova licitação e com várias empresas atuando na cidade”.
Já o Vereador Sandro José (PROS) informou que a empresa tem uma dívida de cerca de R$ 30 milhões com obrigações trabalhistas e mostrou se preocupado com a situação dos funcionários. “Ao que me parece o município é solidário com esta dívida. Minha preocupação é que, em uma eventual venda da empresa, os trabalhadores podem fica no prejuízo”, alertou.
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