Conta de luz: veja como receber até 60 meses de tributo pago indevidamente

Consumidor brasileiro pode solicitar restituição de imposto cobrado de forma indevida na fatura de energia elétrica.

O consumidor brasileiro já cansou de levar um susto na hora de verificar o valor da conta de luz. Entretanto, muitas vezes ele pode estar pagando mais do que deveria e nem mesmo sabe disso, uma vez que não conhece as regras sobre um tributo específico.

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide sobre a energia elétrica, já que trata-se de um serviço contratado pelo cliente. Contudo, o tributo deve incidir sobre o consumo do usuário, e não sobre o valor total da conta.

Em alguns casos, a concessionária cobra o ICMS sobre a TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão) e a TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição). Isso não é permitido, uma vez que elas não são mercadorias.

Quando a cobrança está incidindo sobre a TUST e TUSD, o consumidor têm direito à devolução dos valores cobrados indevidamente. O meio mais comum para garantir o retorno é entrando com uma ação judicial.

Quem pode e como solicitar a restituição?

Qualquer pessoa pode solicitar a restituição do ICMS das contas de luz, seja ela física ou jurídica. Caso não tenha todas as faturas em mãos, o contribuinte pode requerer a 2ª via do documento junto a concessionária de energia da sua região.

Feito isso, é hora de buscar a ajuda de um advogado para ingressar com uma ação judicial. Vale destacar que o processo é aberto contra o estado, e não contra a concessionária de energia, uma vez que o valor do imposto é repassado posteriormente para o ente federativo.

Decisão do STJ

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir em breve sobre o assunto, que é de extremo interesse dos brasileiros. Se a Corte votar a favor dos clientes, todos os processos que abordam o tema devem seguir o mesmo entendimento.

O contribuinte poderá receber de volta os valores cobrados indevidamente sobre as 60 últimas contas de energia elétrica, o equivalente a cinco anos.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Projeto relatado por Glaycon Franco que determina repasse de tributos diretamente aos municípios está prestes a virar lei

Um levantamento feito pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aponta para a aprovação em plenário do projeto de lei que determina o repasse automático às prefeituras, dos valores de tributos gerados pelos municípios e recolhidos pelo estado, como IPVA e ICMS. Desta forma, as prefeituras receberiam os repasses diretamente, sem o estado como intermediário, como acontece atualmente.

De autoria do deputado estadual Hely Tarquínio, o projeto é relatado por seu colega no Partido Verde, Glaycon Franco.

Glaycon detalhou as inovações incluídas em seu parecer que, sendo aprovadas, contribuiriam para o saneamento das contas municipais: “Após várias reuniões mantidas com a consultoria técnica da Casa e integrantes da própria Secretaria Estadual de Fazenda, concluímos que IPI e CIDE, incluídos inicialmente na proposta original, são impostos que apenas transitam pelo Estado; por isso, o governo não tem o poder de reter estes recursos. Então, chegamos ao consenso de tirar o IPI e a CIDE, mantendo a quarta parte do FUNDEB. Pela nova concepção, serão diretamente depositados na conta dos municípios a arrecadação dos impostos estaduais e a quarta parte do FUNDEB. Como deputado do interior, conheço bem de perto a realidade dos municípios. Sei que esta medida vai trazer tranquilidade e, acima de tudo, acabar com a maior incerteza dos gestores ao assegurar a previsibilidade arrecadatória: o prefeito vai saber, de antemão, que o dinheiro vai cair e ele poderá honrar os compromissos com a população”, afirmou o deputado.

Para se ter uma ideia da importância do substitutivo elaborado por Glaycon Franco, basta lembrar que, se a mudança estivesse em vigor no ano passado, um município do porte de Conselheiro Lafaiete, por exemplo, investiria, em melhorias para a população, segundo a prefeitura municipal, mais de 40 milhões de reais em impostos que deixaram de ser repassados pelo governo do estado; os recursos teriam sido, automaticamente, depositados nos cofres municipais.

Em reunião realizada na última terça-feira, 28/05, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG aprovou parecer favorável em 2º turno.

O deputado Glaycon Franco acredita que o projeto que impede retenção, pelo Governo do Estado, de recursos destinados aos municípios será definitivamente aprovado nas próximas semanas.

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