Usuários de municípios atingidos pela seca podem fazer intervenções emergenciais em recursos hídricos

Igam orienta que a documentação necessária seja enviada via Sistema Eletrônico de Informações. Requerimento para intervenção não isenta o usuário de obtenção da respectiva outorga de direito de uso dos recursos hídricos

Usuários residentes em cidades que tenham decretado emergência ou calamidade pública por conta da seca/estiagem podem fazer intervenções em recursos hídricos. Nesta sexta-feira (29/12), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) emitiu um comunicado no qual orienta os moradores a solicitarem a autorização para as respectivas intervenções.

De acordo com o Igam, estão sendo consideradas as diretrizes trazidas pelos artigos 33 e 35 da Portaria nº 48/2019, nas quais são admitidas intervenções em recursos hídricos nos casos emergenciais, mediante notificação prévia e formal ao Igam, por situação de emergência ou de calamidade pública, quando decretadas por ente público, em decorrência da escassez hídrica durante o período de vigência dos atos de declaração da medida.

Com isso, os usuários de recursos hídricos das cidades que tenham decretado situação de emergência ou de calamidade pública, para receber a autorização de intervenção emergencial em recursos hídricos, basta enviar a notificação de intervenção emergencial em recursos hídricos por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) com os seguintes documentos. • I – Requerimento padrão (disponível aqui);

• II – Cópia do CPF e RG (para pessoa física) ou cartão do CNPJ (para pessoa jurídica);

• III – ART de profissional legalmente habilitado, expedida pelo conselho profissional competente, juntamente com seu respectivo comprovante de pagamento;

• IV – Cópia do CPF e RG do representante legal, se for o caso;

• V – Cópia de procuração, conferindo poderes ao representante legal do usuário de recursos hídricos para representa-lo junto ao Igam, se for o caso;

• VI – Cópia do contrato ou estatuto social que designa a administração do usuário de recursos hídricos, quando se tratar de pessoa jurídica;

• VII – Comprovante de notificação ao CBH, no caso das intervenções de grande porte.

É importante destacar, no entanto, que o requerimento para intervenção emergencial em recursos hídricos não isenta o usuário de obtenção da respectiva outorga de direito de uso dos recursos hídricos, cujo processo deverá ser formalizado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data de envio da notificação.

“Ação tem por objetivo dar amparo de regularidade a uso que são para atendimento de urgências sob a situação de seca, situação esta que assola boa parte do nosso Norte de Minas. Temos que ser proativos para que aspectos processuais não sejam dificultadores do acesso a água neste momento emergencial para a sociedade afetada”, afirma Thiago Santana, diretor de Gestão e Apoio Ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Abaixo, você confere o fluxograma orientativo em relação à notificação de intervenção emergencial nos municípios com decreto de situação de anormalidade por desastres relacionados a seca/estiagem.

Crédito (imagens): Igam / Divulgação

Pix sem internet? Entenda a novidade que chegará em breve para os brasileiros

Em um futuro próximo, os usuários do Pix poderão fazer transferências sem precisar de internet. Saiba mais!

O Banco Central (BC) divulgou um documento chamado ‘Relatório de Gestão do Pix’ na última segunda-feira (4). Ele traz análises sobre esse método de transferências em seus primeiros anos, de 2020, no seu lançamento, a 2022.

Entre os assuntos que o relatório aborda, estão aqueles que dizem respeito ao futuro do Pix. Em breve, as transações podem acontecer sem a utilização da internet, por exemplo. Saiba mais sobre a novidade a seguir.

Usuários poderão fazer transferências via Pix sem internet

Desde seu lançamento em novembro de 2020, não é possível realizar transferências via Pix sem ter acesso à internet. Porém, o relatório do BC prevê que, em breve, os usuários não precisem mais estar conectados à rede para utilizar a ferramenta.

Imagem de uma pessoa segurando um celular, com o logo do Pix na tela.
Imagem: Marciobnws / shutterstock.com

A ideia é que isso facilite o pagamento de serviços como pedágios, transporte público, entre outros. Ademais, as chamadas obrigações recorrentes também poderão ser feitas via Pix, a partir de 2024, como conta de luz, planos de saúde e taxas de condomínio.

O documento aborda, ainda, que esse recurso, o Pix Automático, está sendo desenvolvido de forma flexível para atender o maior número possível de usuários. Segundo um trecho do relatório, isso serve “para atender à multiplicidade de negócios em suas diferentes necessidades e para oportunizar que múltiplos agentes possam ofertar a solução aos recebedores, estimulando a competição”.

BC divulga dados sobre o uso da ferramenta

O relatório mostrou algumas informações em relação ao uso do sistema de transferência instantâneo entre os brasileiros. Desde o lançamento do Pix até 2022, por exemplo, 61% das transações foram inferiores a R$ 100. Se consideradas apenas pessoas físicas, 93,1% delas foram abaixo de R$ 200.

Ademais, em dezembro do ano passado, o volume da transferência de recursos atingiu R$ 1,2 trilhão. No mesmo mês, o maior valor registrado em uma transação via Pix foi de R$ 1,2 bilhão.

Imagem: Marciobnws / shutterstock.com

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Pix sem internet? Entenda a novidade que chegará em breve para os brasileiros

Em um futuro próximo, os usuários do Pix poderão fazer transferências sem precisar de internet. Saiba mais!

O Banco Central (BC) divulgou um documento chamado ‘Relatório de Gestão do Pix’ na última segunda-feira (4). Ele traz análises sobre esse método de transferências em seus primeiros anos, de 2020, no seu lançamento, a 2022.

Entre os assuntos que o relatório aborda, estão aqueles que dizem respeito ao futuro do Pix. Em breve, as transações podem acontecer sem a utilização da internet, por exemplo. Saiba mais sobre a novidade a seguir.

Usuários poderão fazer transferências via Pix sem internet

Desde seu lançamento em novembro de 2020, não é possível realizar transferências via Pix sem ter acesso à internet. Porém, o relatório do BC prevê que, em breve, os usuários não precisem mais estar conectados à rede para utilizar a ferramenta.

Imagem de uma pessoa segurando um celular, com o logo do Pix na tela.
Imagem: Marciobnws / shutterstock.com

A ideia é que isso facilite o pagamento de serviços como pedágios, transporte público, entre outros. Ademais, as chamadas obrigações recorrentes também poderão ser feitas via Pix, a partir de 2024, como conta de luz, planos de saúde e taxas de condomínio.

O documento aborda, ainda, que esse recurso, o Pix Automático, está sendo desenvolvido de forma flexível para atender o maior número possível de usuários. Segundo um trecho do relatório, isso serve “para atender à multiplicidade de negócios em suas diferentes necessidades e para oportunizar que múltiplos agentes possam ofertar a solução aos recebedores, estimulando a competição”.

BC divulga dados sobre o uso da ferramenta

O relatório mostrou algumas informações em relação ao uso do sistema de transferência instantâneo entre os brasileiros. Desde o lançamento do Pix até 2022, por exemplo, 61% das transações foram inferiores a R$ 100. Se consideradas apenas pessoas físicas, 93,1% delas foram abaixo de R$ 200.

Ademais, em dezembro do ano passado, o volume da transferência de recursos atingiu R$ 1,2 trilhão. No mesmo mês, o maior valor registrado em uma transação via Pix foi de R$ 1,2 bilhão.

Imagem: Marciobnws / shutterstock.com

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Fim de jogo: Google Drive prepara seu adeus para usuários

O Google anunciou uma medida que deve desagradar milhões de usuários ao redor do mundo, inclusive você, caso seja um usuário do Google Drive. O serviço será encerrado em agosto para determinados casos.

Pelo o que se sabe, até então, a medida vai atingir, especialmente, usuários do Windows 8 e 8.1. Se você se enquadra nessa categoria, é bom ficar de olho e começar a pensar em fazer o backup dos arquivos salvos na nuvem.

A decisão foi tomada pelo Google depois que a Microsoft decidiu descontinuar o suporte para essas versões do sistema operacional. A empresa acompanhou a posição e, com isso, a funcionalidade deixará de ser oferecida.

Atenção aos detalhes!

Para contrapor a essa situação, é importante que você esteja ciente de alguns detalhes. O principal deles é que a mudança afetará somente a versão do Windows para Desktop.  

Além disso, caso você deseje consultar o Google Drive, após o encerramento das atividades, será possível acessá-lo por meio do navegador do computador.  

A princípio, a mudança afetaria somente as versões 8 e 8.1 do sistema operacional. O Google, no entanto, decidiu ampliar a medida e fará o mesmo no caso do Windows 10 de 32 bits.

Os usuários deixarão de fazer algumas tarefas pelo Desktop, como: sincronizar arquivos salvos na nuvem do PC e fazer backups com o Google Fotos e Google Drive.

Decisão da Microsoft

O Windows 8 e 8.1 possui hoje uma parcela muito pequena de usuários cadastrados. Isso é o que teria motivado a Microsoft a encerrar o suporte para essas versões do sistema operacional. O anúncio foi feito pela empresa em janeiro deste ano.  

Com essa medida, a gigante de tecnologia pretende incentivar as pessoas a atualizarem os sistemas e adotarem, por exemplo, o Windows 10 de 64 bits, que possui atualizações previstas até 2025.

Vale lembrar, ainda, que o Windows 11, versão mais recente, já está disponível. Nesses dois casos, nada será descontinuado e o uso do Google Drive para Desktop está garantido.

FONTE CAPITALIST

Fim de jogo: Google Drive prepara seu adeus para usuários

O Google anunciou uma medida que deve desagradar milhões de usuários ao redor do mundo, inclusive você, caso seja um usuário do Google Drive. O serviço será encerrado em agosto para determinados casos.

Pelo o que se sabe, até então, a medida vai atingir, especialmente, usuários do Windows 8 e 8.1. Se você se enquadra nessa categoria, é bom ficar de olho e começar a pensar em fazer o backup dos arquivos salvos na nuvem.

A decisão foi tomada pelo Google depois que a Microsoft decidiu descontinuar o suporte para essas versões do sistema operacional. A empresa acompanhou a posição e, com isso, a funcionalidade deixará de ser oferecida.

Atenção aos detalhes!

Para contrapor a essa situação, é importante que você esteja ciente de alguns detalhes. O principal deles é que a mudança afetará somente a versão do Windows para Desktop.  

Além disso, caso você deseje consultar o Google Drive, após o encerramento das atividades, será possível acessá-lo por meio do navegador do computador.  

A princípio, a mudança afetaria somente as versões 8 e 8.1 do sistema operacional. O Google, no entanto, decidiu ampliar a medida e fará o mesmo no caso do Windows 10 de 32 bits.

Os usuários deixarão de fazer algumas tarefas pelo Desktop, como: sincronizar arquivos salvos na nuvem do PC e fazer backups com o Google Fotos e Google Drive.

Decisão da Microsoft

O Windows 8 e 8.1 possui hoje uma parcela muito pequena de usuários cadastrados. Isso é o que teria motivado a Microsoft a encerrar o suporte para essas versões do sistema operacional. O anúncio foi feito pela empresa em janeiro deste ano.  

Com essa medida, a gigante de tecnologia pretende incentivar as pessoas a atualizarem os sistemas e adotarem, por exemplo, o Windows 10 de 64 bits, que possui atualizações previstas até 2025.

Vale lembrar, ainda, que o Windows 11, versão mais recente, já está disponível. Nesses dois casos, nada será descontinuado e o uso do Google Drive para Desktop está garantido.

FONTE CAPITALIST

Mais de 4 milhões de motoristas profissionais potenciais usuários de drogas não serão fiscalizados até o fim do ano

Medida é fruto da Deliberação 268 do Contran, que foi determinada pelo ministro Renan Filho e confirmada pela PRF

De acordo com a apuração do SOS Estradas, aproximadamente de 4,5 milhões de motoristas de caminhão e ônibus – obrigados por lei a fazerem o exame toxicológico – não cumpriram a lei. Destes pelo menos 2 milhões usam drogas regularmente.

Além disso, os 4,5 milhões não serão autuados até o fim deste ano pela falta do exame, conforme Deliberação 286 do Contran, fruto de iniciativa do ministro Renan Filho e do  comunicado da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O governo beneficia quem não cumpre a lei, em detrimento da maioria dos motoristas profissionais que cumpriram suas obrigações. Com o agravante de que os que não fizeram o exame colocam em risco a vida dos usuários das rodovias e vias urbanas, inclusive dos que realizaram o exame toxicológico, como previsto na legislação.

A estimativa é de que, dos 4,5 milhões de motoristas sem exame, ao menos 40% são usuários usam drogas regulamente, o que representa quase dois milhões de profissionais sem condições de dirigir compartilhando, diariamente, as estradas e as ruas com milhões de brasileiros. A estimativa do SOS Estradas é baseada em várias pesquisas realizadas nos últimos anos, inclusive pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

A situação é ainda mais grave do que parece, explica o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, autor do estudo “As Drogas e os Motoristas Profissionais.”

“Temos 11,5 milhões de condutores das categorias C, D e E. Portanto, 4,5 milhões que não cumpriram a lei representa um total de 40% possíveis usuários de drogas, conduzindo veículos pesados, verdadeiras armas de destruição em massa. Na nossa avaliação, quem não aparece para fazer o exame que detecta uso regular de drogas nos últimos 90 dias deve ser considerado no mínimo como suspeito pelas autoridades.”

SOS Estradas fez a estimativa baseada em várias pesquisas e operações com teste de drogas, pincipalmente a que foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho

Pesquisa do MPT comprovou a importância do exame

Pesquisa realizada em 2019 pelo Ministério Público do Trabalho, Tribunal Superior do Trabalho do Mato Grosso do Sul e com apoio da PRF, mostrou queda de 60% no uso de drogas por motoristas profissionais, entre 2015, último ano sem exame, e 2019, quando o exame já era exigido havia três anos.

Mesmo assim, nos motoristas testados – todos voluntários – ainda foi possível obter laudos positivos em quase 20% dos que foram examinados. Esses dados confirmam a estimativa do SOS Estradas de que pelo menos 2 milhões de usuários ainda estão na pista; principalmente quando 4,5 milhões estão com o exame vencido.

Durante seminário realizado na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no Maio Amarelo, o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Paulo Douglas Almeida, que há mais de 15 anos investiga o uso de drogas por motoristas profissionais, enfatizou que o exame toxicológico de larga janela atenuou a exploração a que são submetidos os motoristas, até porque desestimula jornadas abusivas, que muitas vezes levam ao uso de drogas para permanecer acordado.

Na ocasião, ele também destacou que interesses privados são priorizados em detrimento do interesse público. “Aspectos importantes da Lei 13.103 (Lei do Caminhoneiro), como o exame toxicológico, que atenuou essa lógica perversa, vêm sendo atacados mais uma vez sob o primado do econômico sobre o social.”

Paulo Douglas lembrou ainda a incoerência da Medida Provisória 1153/22, que determinava o adiamento do controle para quem não faz o exame. Ele considerou um contrassenso porque compromete uma política pública que reduz a exploração dos motoristas e acidentes (sinistros).

Cocaína é usada por 70% e rebite está em 3º lugar no ranking das drogas

 Os laboratórios registraram mais de 300 mil casos de motoristas testados positivo para as drogas no país. Em 70% dos casos, o predomínio foi do uso de cocaína. As anfetaminas, o popular ‘rebite’, está em terceiro lugar no ranking das drogas utilizadas.

Além disso, outros dois milhões de condutores testados apresentavam a presença de drogas no organismo, mas receberam um laudo negativo porque a quantidade encontrada está abaixo do nível definido na regulamentação do exame. É mais um indício dos 20 % de drogados, previstos pelo SOS Estradas.

Os dados são ainda mais graves considerando que 4,5 milhões de motoristas sequer compareceram para realizar o exame. A alegação de desconhecimento não pode ser utilizada porque foram realizadas numerosas campanhas esclarecendo a necessidade do exame há cada 30 meses.

Essa frequência de testagem é fundamental para garantir o sucesso de política pública. O papel do exame é de prevenção, o que foi comprovado com mais de 70 mil motoristas das categorias A e B (moto e carro) que tentaram obter a CNH das categorias C, D e E mas foram impedidos porque não passaram no exame. “A prevenção é a melhor arma na redução de acidentes e uso de drogas.”, acrescenta Rizzotto.

Constitucionalidade  toxicológico foi reconhecida por unanimidade no STF

No mesmo dia em que o governo preparava uma Deliberação – que mais uma vez adiava a punição, e poucos dias após o veto do presidente da República, que extinguiu da chamada “multa de balcão” com veto do art. 165-D da Lei 14.599/23- o STF votou por unanimidade (11×0) a constitucionalidade do exame toxicológico.

Na avaliação do ministro relator, Alexandre de Moraes, a medida busca promover a segurança no trânsito, impondo “razoável e legítima restrição ao exercício da profissão de motorista, pois, além de reduzir os riscos sociais inerentes à categoria, atende a um bem maior, que é a incolumidade de todos os usuários de vias públicas”.

Famílias de vítimas sofrem as consequências

A incolumidade mencionada pelo ministro Alexandre de Moraes é confirmada pelo caso concreto ocorrido em abril deste ano, na BR-376, próximo de Ponta Grossa, no Paraná.

Na ocasião, a professora Vanessa Maciel, de 37 anos, e seu filho Pedro, de 7 anos, morreram quando um caminhoneiro, com exame toxicológico vencido há mais de dois anos, colidiu com 19 veículos e parou somente quando matou mãe e filho. Como se não bastasse, o veículo estava com manutenção precária, conforme a perícia comprovou.

ADIADA: Governo adia punição mas não as mortes como da professora Vanessa e seu filho Pedro. Foto: Arquivo Pessoal

Lauro Maciel, pai de Vanessa, lembrou que caso a CNH do motorista com exame vencido estivesse suspensa, como previa originalmente a lei, sua filha poderia estar viva. “Vivemos num país que não pune quem não cumpre a lei. Hoje minha família está sofrendo. Perdi minha filha e meu neto.”

Nada impede que o senhor Lauro encontre o motorista que matou seus entes queridos dirigindo outro caminhão até 28 de dezembro deste ano.

Impunidade ganhou espaço no governo anterior e é reforçada no atual

A situação piorou durante o governo Bolsonaro, que resolveu adiar a punição aos motoristas irregulares, inclusive protelar a multa para quem não fez o exame toxicológico no prazo previsto, 1º de julho de 2025. Absolutamente incoerente com um governo que dizia ser contra o uso de drogas.

O Congresso corrigiu essa aberração. Curiosamente, agora o novo governo adia para 29 de dezembro a fiscalização e o presidente Lula, vetou a chamada “multa de balcão”, que punia quem não cumpriu o exame.

Fica evidente que ambos os governos priorizaram os motoristas que não cumprem a lei em detrimento dos que fizeram o exame.

PRF quando flagra caminhoneiros com drogas para uso pessoal, e os libera após TC

Um retrato desta realidade ocorreu nesta quinta-feira (29) no Piauí. A PRF flagrou dois caminhoneiros conduzindo carretas e transportando animais, que admitiram estar com drogas para uso pessoal para suportarem a jornada. Os casos foram registrados na BR-316 na altura de Valença (PI).

Um deles estava de posse de mais de 40 ‘rebites’ (anfetamina), e o segundo mais de 60 comprimidos, sendo que este sequer possuía habilitação para dirigir carreta. Provavelmente porque não passaria no exame toxicológico, obrigatório para motoristas das categorias C, D e E, necessárias para dirigir, respectivamente, caminhão, ônibus e carreta. Além disso, já havia sido preso pela PRF, em 2021, portando 28 cartelas com 420 comprimidos da mesma substância. Indício claro de tráfico de drogas.

Como é de praxe nesses caso, a PRF constatou a ocorrência de porte de droga para consumo pessoal e foram lavrados Termos Circunstanciados (TC) por descumprimento do Art. 28 da Lei. 11.343/06. Os dois homens se comprometeram a comparecer em audiência judicial referente à prática delituosa.

Depois disso, o procedimento normal é liberar os condutores para continuar sua viagem com a carga e sem a droga. Portanto, colocando vidas em risco e, provavelmente, comprando mais droga adiante.

A interpretação que vigora há muitos anos é esta. Evidente que não por culpa da PRF, muito menos dos agentes, mas das demais autoridades que não definem claramente o que o policial pode fazer.

Lei favorece o portador de drogas que estiver dirigindo

Pela mencionada lei, os caminhoneiros flagrados pela PRF com drogas estão sujeitos a:

I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a um programa ou curso educativo.

Naturalmente que isso depende do juiz determinar e que eles compareçam em audiência, caso seja marcada algum dia.

PRF diz que só vai autuar quem estiver com exame vencido a partir de 29 de dezembro de 2023 e deixa usuários de drogas mais tranquilos

No sábado (1º/7) a Polícia Rodoviária Federal divulgou várias questões envolvendo o exame toxicológico, após a sanção da Lei 14.599/23. Diz o texto da PRF:

“… Deixar de fazer o exame toxicológico, ou então dirigir após ter sido reprovado no exame, é considerada infração de natureza gravíssima, punida com multa de R$1.467,35 e suspensão do direito de dirigir por três meses. Além disso, se o condutor reincidir na infração dentro de um período de 12 meses, o valor da multa é dobrado.

Adicionalmente, as novas regras acabaram com a chamada ‘multa de balcão’, aplicada pelos DETRANs no momento da renovação da habilitação, ao constatarem a não realização de algum dos exames toxicológicos intermediários, que ocorrem a cada dois anos e meio.

Conforme já havia sido previsto pela própria Lei 14.599/23, o Contran, através da Deliberação 268/23, estabeleceu um prazo até 28/12/2023 para os condutores regularizarem os exames, caso estejam vencidos.”

Fiscalização da PRF sobre exame toxicológico

“A fiscalização da PRF relacionada à regularidade do exame toxicológico será iniciada após findo o prazo adicional já estabelecido pelo Contran, ou seja, os condutores que porventura estiverem com o exame em situação irregular, estão sujeitos à autuação a partir do dia 29/12/2023.

O adiamento da fiscalização e autuação para quem não cumpriu o prazo do exame toxicológico periódico obrigatório, dentre os quais, usuários de drogas, atende a Deliberação 298 do Contran, publicada a mando do ministro dos Transportes, Renan Filho.

O Congresso Nacional havia dado uma última oportunidade aos motoristas que não fizeram o exame obrigatório para testar drogas de não serem multados em R$ 1.465,37, desde que seguissem o escalonamento do Contran.

Na prática, por critérios que já foram usados no passado, a Senatran faria um calendário mensal de quem deveria cumprir a obrigação, conforme o tempo de atraso. Com isso, o motorista poderia regularizar sua situação, desde que fizesse o exame e obtivesse o laudo positivo. Mas o ministro decidiu simplesmente ignorar o escalonamento e deu 6 meses para todo mundo.

A multa de balcão, mencionada pela PRF, fazia parte da legislação anterior no art. 165-D. Mas foi vetada pelo presidente Lula, garantindo aos motoristas que não cumpriram a lei total impunidade.

É importante lembrar que mais de 7 milhões de motoristas das categorias C, D e E, estão com o exame em dia. Mas o governo garantiu impunidade aos 4,5 milhões que não fizeram o exame para drogas.

Outro veto, aplicado ao inciso I do § 5º do art. 148-A, impede o agente de trânsito de autuar o condutor que aparece no sistema da Senatran com laudo positivo para drogas registrado na sua CNH. O veto permite que o motorista continue dirigindo automóveis e motocicletas, sem restrições.

Ambos os vetos e outros podem ser derrubados pelo Congresso Nacional que deverá se manifestar nos próximos dias.

FONTE ESTRADAS.COM.BR

Usuários que tiverem dados vazados podem receber R$ 500 do Facebook

De acordo com a decisão do juiz Douglas de Melo Martins, o Facebook deverá pagar R$ 500 para cada usuário que teve seus dados vazados em 2021.

Uma decisão tomada pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís condenou nesta quinta (23) , o Facebook a pagar uma indenização por danos morais. A decisão visa o repasse de R$ 500 para cada usuário que foi atingido pelo vazamento de dados pessoais em 2021. Além disso, a rede também deverá pagar R$ 72 milhões a titulo de danos morais coletivos, valor que será depositado no Fundo Estadual de Interesses Difusos.

A sentença do juiz Douglas de Melo Martins acolheu os pedidos formulados em Ação Civil Coletiva, proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC/MA). No pedido, o IBEDEC argumentou que o Facebook contrariou a proteção legal dos consumidores em relação aos seus dados, tanto à privacidade, honra e a imagem.

Dessa forma, o vazamento das informações pelo Facebook atingiu cerca de 533 milhões de usuários em aproximadamente 106 países, sendo que mais de 8 milhões de usuários são brasileiros.

Proteção nos meios digitais

Os dados pessoais dos usuários ganharam maior proteção após a aprovação da Emenda Constitucional nº 115/2022, que inclui a proteção de dados pessoais entre os direitos e garantias fundamentais do cidadão protegidos pela Constituição Federal.

Além disso, a sentença ainda destacou as normas da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD). Por meio dela, fica definido os fundamentos sobre à privacidade e a autodeterminação informativa, estipulando que os dados pessoais dos usuários só pode ser utilizado caso tenha consentimento do titular.

“Oportuno pontuar que os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas, aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito”, afirmou o juiz.

Indenização não pode ser irrisória

De acordo com o magistrado, o valor da indenização pelos danos morais coletivos não pode ser irrisória, sob a justificativa de não atingir o propósito educativo, mas também sem ser educacional ou desproporcional a ponto de se tornar lucrativo.

“Deve-se considerar que o vazamento de dados atingiu uma gama relevante de usuários em todo o país e que, em casos semelhantes ao discutido nesta lide, a parte ré propôs acordos e recebeu condenações milionárias pela prática reiterada de vazamentos de dados, como no caso “Cambridge Analytica”, em que o Facebook recebeu multa de US$ 5 bilhões de dólares, aplicada pela Federal Trade Commission (FTC), pelo uso indevido de dados pessoais de aproximadamente 87 milhões de usuários”, justificou o juiz.

Por fim, a condenação da empresa em relação ao pagamento de R$ 500 por danos morais individuais aos usuários atingidos deverá acontecer de forma individual, no foro de residência de cada consumidor atingido.

FOTNE EDITAL CONCURSOS

Tarifa zero: transporte gratuito tem previsão de atender 100 mil usuários em Ouro Branco

O programa Tarifa Zero é o meio pelo qual o Poder Executivo de Ouro Branco (MG) em parceria com os vereadores, pretende assumir os custos da operação do transporte coletivo melhorando a renda dos moradores.
Estima-se uma demanda estabilizada de aproximadamente 100.000 passagens por mês, que passarão a ser isentas. “Quanto aos beneficiários indiretos podemos listar toda a nossa população, uma vez que o dinheiro não utilizado para pagamento das passagens poderá ser utilizado pelo cidadão em outros setores como no comércio da cidade, contratação de prestação de serviços e empresas em geral, o que, consequentemente, provocará a geração de empregos e, assim, um círculo virtuoso”, disse o Prefeito Hélio Márcio Campos (PSDB).
A implantação inicial do programa deverá impactar os cofres públicos em aproximadamente R$260 mil por mês, sendo esse o valor que o Município terá que acrescer ao que já dispende com o sistema de transporte. Os recursos virão do próprio orçamento do Município, sendo que nenhum imposto será criado ou aumentado com o objetivo de sustentar o programa. Em sua grande maioria os recursos vêm do incremento de receitas que o Município recebe da União e do Estado.

“Temos a expectativa de que o programa se inicie em setembro, na medida em que há alguns trâmites burocráticos e legais a serem vencidos. Quanto a definitividade, importante notar que o programa poderá comportar o subsídio integral ou parcial do transporte. Isso significa que, a depender da capacidade financeira e econômica do Município no momento, o programa poderá ser reduzido ou mesmo suspenso. No entanto, a ideia é que tenha vigência duradoura e, para isso, o Poder Executivo trabalhará em parceria com os vereadores”, assinalou o gestor.
Segundo ele o “Tarifa Zero” é um programa complexo e que tem demandado uma série de estudos econômicos e financeiros por parte do Município para que possa ser implantado com segurança, transparência e eficiência aos nossos cidadãos. Fiquem atentos às redes de comunicação da prefeitura, pois, assim que a data de início do programa for estabelecida, a nossa população será comunicada de forma imediata”, comentou.

Ouro Branco vivia uma crise no transporte coletivo em 2016. Os veículos circulavam em condições precárias, sem qualquer conforto ou segurança para a população. A partir de 2017 esse cenário mudou e, apesar dos ajustes sempre serem necessários, a qualidade do serviço prestado foi otimizada de forma perceptível.
Todos os bairros atendidos atualmente continuarão a ser abarcados pelo sistema de Tarifa Zero. No entanto os ajustes serão necessários e realizados ao longo da execução do programa, o que poderá levar ao aumento do número de linhas e veículos alocados para o transporte. A Secretaria Municipal de Segurança Pública, Mobilidade e Trânsito irá monitorar de perto a operação para dimensioná-la ao longo dos 180 dias inicias, considerando a percepção da demanda real de transporte.
“O Município inaugurará o programa social em uma fase experimental de 180 dias, onde a demanda será acompanhada para que seja corretamente dimensionada e atendida da melhor forma possível”, finalizou Hélio.

Usuárias são surpreendidas pela Umuarama com mensagem do Dia da Mulher

Nossa reportagem recebeu imagens quando as usuárias do transporte público, na comunidade de Buarque de Macedo, em Lafaiete, com brindes e homenagens pelo Dia Internacional da Mulher.
O fato aconteceu nesta manhã (8) quando o motorista João e trocadora Tatina promoveram um sorteio de brinde e a entrega de uma homenagem às mulheres.
Alguns moradores dos Bairros Santa Matilde e São João por onde o ônibus passou nessa manhã ganhou uma balinha.
O veículo foi decorado com balões e cartazes em referência do Dia da Mulher.

Usuárias agradecem e relatam que sempre recebem que não é a primeira vez que recebem um mimo como esse.

App de vídeos bonifica usuários com até R$ 150 por dia via Pix

Os usuários devem acumular pontos que podem ser trocados por pagamentos instantâneos

Os aplicativos de micro-tarefas têm conquistado cada vez mais os brasileiros. Isso porque, eles garantem pagamentos em dinheiro e até mesmo via Pix para quem cumprir atividades simples, como jogar, avaliar produtos e plataformas, responder questionários, ler notícias, assistir vídeos, entre outros. 

Dessa forma, muitos youtubers começaram a divulgar um app que supostamente paga até R$ 150 por dia aos usuários, chamado Peguin Shock. A ferramenta funciona como uma plataforma de vídeos com geração de ganhos. 

O app Penguin Shock funciona de forma bem parecida a outras plataformas de pagamentos utilizadas pelos brasileiros. Assim, você deve acumular uma quantidade de pontos que depois pode ser trocada por pagamentos em reais via Pix.

Como ganhar dinheiro via Pix pelo app 

Visto que o Penguin Shock possui uma interface similar à apps como Tik Tok e Kwai, por exemplo, há duas maneiras de ganhar dinheiro com o app: a primeira é assistindo a vídeos da plataforma. 

A segunda maneira de conseguir dinheiro é indicar seus amigos que não possuem conta no app com o seu código. Ao compartilhá-lo, os usuários são redirecionados para inserir suas informações pessoais, como número de telefone, endereço e e-mail na página inicial de registros. 

Sendo assim, o app promete disponibilizar o pagamento via Pix para quem atingir 20 mil pontos na plataforma. Portanto, vale lembrar que isso pode exigir um certo tempo caso você esteja disposto a fazer uma renda extra no final do mês.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

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