Vale x Vale – Empresa entra em guerra consigo mesma por danos da tragédia de Mariana

Sócia de hidrelétrica no rio Doce e da mineradora Samarco, Vale se vê em guerra interna por danos causados pela lama

BRASÍLIA – A lista de milhares de vítimas que, ainda hoje, cobram indenizações da Vale e da BHP pela tragédia que causaram em Mariana (MG) passou a incluir o nome nada trivial de uma empresa indignada com o comportamento dos donos da barragem de rejeito que rompeu em Minas Gerais em 2015: a própria Vale.

O que faz a Vale sentir hoje o peso dos 56 milhões de metros cúbicos de lama de minério de ferro e sílica que ela própria despejou sobre a região e o curso do rio Doce, matando 19 pessoas, é reflexo direto dos negócios que a companhia possui na região. 

Reconhecida como uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale é dona de metade da Samarco – a empresa que controlava a barragem que rompeu em Mariana – em sociedade com a anglo-australiana BHP Billiton. Paralelamente, a Vale também é sócia majoritária da usina hidrelétrica Risoleta Neves, erguida no rio Doce em 2004 e também atingida pela lama. Por trás do nome fantasia de “Consórcio Candonga” está a Vale, que controla 77,5% da hidrelétrica, em sociedade com a Cemig, que detém 22,5% do negócio.

Passados mais de oito anos desde aquele fatídico 5 de novembro de 2015 – quando se deu o rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, a Vale se vê, hoje, dragada por um processo judicial que, na prática, ela mesma moveu, uma vez que está dos dois lados do balcão, como causadora e vítima da tragédia. E, na Justiça, a batalha é pesada.

A Agência Pública teve acesso exclusivo a detalhes do processo judicial e das acusações que o Consórcio Candonga (Vale e Cemig) impõe à Samarco (Vale e BHP), uma disputa que envolve desde a cobrança de multas milionárias até medidas impositivas contra os donos da barragem de rejeitos.

POR QUE ISSO IMPORTA?
Rompimento da barragem do Fundão, em 2015, despejou 56 milhões de metros cúbicos de lama de minério de ferro na região, matou 19 pessoas e atingiu o rio Doce, chegando até o oceano Atlântico
No meio do rio, há uma usina hidrelétrica que também foi atingida e teve suas atividades paralisadas. Tanto a usina quanto a mineradora têm como sócia a Vale, que agora briga consigo mesma
Nos processos judicial e administrativo – pilhas de papéis que correm na Justiça Federal de Minas Gerais e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) –, os donos da hidrelétrica expõem sua indignação contra a Samarco e acusam a empresa de ser omissa.

“A verdadeira causadora do dano se furta a cumprir com suas obrigações”, dispara a dona da hidrelétrica contra a Samarco, por causa do descumprimento de vários compromissos. “Por diversas vezes, a Samarco demonstrou seu descontentamento com a obrigação que assumiu”, continua.

Os desentendimentos remontam a novembro de 2015, quando a hidrelétrica Risoleta Neves, com suas três turbinas e potência de 140 megawatts, teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama que varreu 40 municípios entre Minas e o Espírito Santo, até chegar ao oceano Atlântico. A energia gerada pela usina é capaz de abastecer cerca de 180 mil residências.

Local atingido pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco
Em março de 2016 – há exatamente oito anos –, a Samarco assinou um Termo de Transação e de Ajuste de Conduta (TTAC), assumindo uma série de compromissos, reparações e indenizações às vítimas do desastre. Entre os contemplados estava a usina Risoleta Neves, com a promessa de ver retirado cada metro cúbico de lama que entupia seu reservatório. Nada disso, porém, foi feito e, com a usina paralisada, o plano de recuperação passou a ser alvo de disputa na Justiça.

Em dezembro de 2022, uma decisão judicial determinou que o Consórcio Candonga tinha que religar a usina, visto que continuava recebendo pagamento mensal pela geração de energia que não existia – uma conta salgada que foi bancada por anos pelos consumidores, por meio da conta de luz. A determinação foi atendida e, em maio de 2023, a hidrelétrica voltou a funcionar. Ocorre que a retirada de lama pela Samarco simplesmente não aconteceu como previsto. E a mineradora lavou as mãos.

“Desde a data do rompimento da barragem de Fundão [5 de novembro de 2015], ela [Samarco] só conseguiu retirar cerca de 5% do montante total de rejeitos do reservatório. Ou seja, no reservatório da usina permanecem mais de 9,2 milhões de m³ de rejeitos”, acusa o consórcio da Vale e da Cemig.

Sem meias palavras, as sócias afirmam que há “absoluta falta de compromisso da Samarco com o efetivo retorno operacional e com a continuidade da operação, uma vez que estão fechando os olhos para os impactos que a presença de rejeitos no reservatório causa”.

Em junho de 2023, um relatório técnico elaborado logo após a retomada das operações comprovou que a lama já estava causando estragos nos equipamentos da hidrelétrica, com efeito abrasivo acelerado nos metais e redução da capacidade de carga da usina.

Tentativas para fazer com que a Vale e a BHP cumprissem seus deveres não faltaram. O Consórcio Candonga menciona pelo menos 19 ocasiões, entre junho de 2020 e setembro de 2023 – todas registradas em documentos –, em que buscou formas de fazer a Samarco cumprir a obrigação de retirar a lama. Não teve jeito.

“A Samarco se comprometeu a retirar mais de 9,6 milhões de metros cúbicos de rejeito do reservatório da usina. Até o momento, tirou aproximadamente 500 mil metros cúbicos”, declarou o Consórcio Candonga, em documento de novembro do ano passado. “É patente que o concessionário não mediu esforços para que as condições originais do empreendimento fossem retomadas. Não obstante, em vista da desídia [comportamento negligente] da Samarco, tem-se que, até o momento, isto não foi possível.”

A concessionária formada por Vale e Cemig acentuou as queixas contra a mineradora, que se limitou a retirar o mínimo necessário de sua lama. “A Samarco, enquanto responsável pelo desastre, vem se furtando ao cumprimento de suas obrigações, sustentando a tese de que, com o retorno da operação comercial da usina, a sua obrigação já restaria cumprida. Nada mais errático”, afirma o Consórcio Candonga.

Briga na Justiça
A lama dos sócios foi parar na Justiça e a confusão se intensificou ainda mais. Enquanto donas da barragem de rejeitos, a Vale e a BHP não apenas deixaram de fazer a retirada integral dos rejeitos como buscaram os tribunais para tentar escapar dessa obrigação que elas próprias haviam assumido de fazer a dragagem e desassoreamento integral dos 9,6 milhões de metros cúbicos de lama parados no reservatório da usina.

Logo depois de ser emitida a licença ambiental que autorizava a remoção, a Samarco informou no âmbito judicial que a Fundação Renova, organização criada para reparar os danos da tragédia, apresentou um recurso administrativo para rever a exigência. A partir daquele momento, os planos da Vale e BHP passaram a definir que a remoção de rejeitos só seria feita na “hipótese de ser futuramente constatada, sob o aspecto técnico, a necessidade de adoção de tal medida”.

A postura revoltou os donos da hidrelétrica. “A Samarco tem tratado a continuidade da retirada de rejeitos do reservatório da usina como se fosse uma medida [obrigação] ainda duvidosa, hipotética, não obrigatória, restrita à manutenção do status atual do reservatório”, acusou o Candonga. “Com base unicamente na retomada da operação em um cenário precário e experimental, [a Samarco] busca induzir, de forma açodada, o entendimento de que cumpriu integralmente com sua obrigação.”

Hidrelétrica Risoleta Neves teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama do desastre em Mariana

Hidrelétrica Risoleta Neves teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama do desastre em Mariana

Hidrelétrica Risoleta Neves teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama do desastre em Mariana

Hidrelétrica Risoleta Neves teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama do desastre em Mariana

Hidrelétrica Risoleta Neves teve sua operação completamente inviabilizada ao ter seu reservatório invadido pela lama do desastre em Mariana
Ato contínuo, o consórcio da Vale e Cemig acionou a 4ª Vara Federal de Belo Horizonte pela “recalcitrante postura da Samarco”. Na Justiça, o Candonga cobrou providências para a retirada integral dos resíduos e pediu, ainda, que fosse arbitrada uma multa diária de R$ 1 milhão contra a Samarco até que atendesse o cumprimento integral da decisão judicial.

O caso segue em aberto. Em 2022, os donos da hidrelétrica já perderam um primeiro round, quando a Aneel e a Justiça decidiram que o Consórcio Candonga é o responsável imediato pela operação da usina e que deveria não só retomar as operações da hidrelétrica, como também buscar seus direitos diretamente com a Samarco. É Vale contra a Vale.

A hidrelétrica não aceita o argumento e chega a comparar a tragédia de Mariana com a pandemia de covid-19, sob a justificativa de que foi vítima de algo de que não tinha controle. Logo, não poderia ter responsabilidade por isso. 

“O desastre de Mariana, sob o aspecto do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, deve ser tratado sob a ótica da teoria da imprevisão, tal como se operou com a pandemia provocada pelo novo coronavírus”, afirmou, no processo que tramita na Aneel. “A própria pandemia do covid-19 foi considerada pela Aneel como causa hábil para isentar o concessionário de penalidades por descumprimento contratual.”

A bronca sobrou também para o poder público. “Quem autorizou a Samarco a construir a barragem de Fundão e nela depositar rejeitos foi o poder público, que também sempre foi o responsável pela fiscalização da segurança do barramento”, argumentou o consórcio. “Não há como se imputar a responsabilidade à concessionária, sendo que o próprio poder público autorizou a construção da barragem.”

A Pública questionou cada um dos envolvidos na celeuma jurídica a respeito das informações contidas nesta reportagem. O Consórcio Candonga limitou-se a declarar que “não se manifesta a respeito de assuntos sobre os quais haja ações judiciais em andamento”.

A Aneel não se posicionou até o fechamento desta reportagem. A Samarco se esquivou de detalhar as razões de não cumprir o acordo de retirada integral da lama. Por meio de nota, informou que “está totalmente comprometida com a retomada das operações e com a segurança da usina”.

Da mesma forma como fez na Justiça, disse que tem cumprido sua parte no acordo. “A empresa retirou rejeitos por meio de dragagem para o retorno da usina, realizou reforços na estrutura do barramento, bem como executou as manutenções necessárias para a sua retomada, realizada no primeiro semestre de 2023.”

A Vale, sócia da hidrelétrica e da mineradora, não quis se manifestar. “A Vale não comenta ações judiciais em curso”, declarou.

A participação majoritária da Vale no Consórcio Candonga deve-se ao arranjo societário da empresa. A mineradora é dona de 50% da concessionária, enquanto a empresa Aliança Energia detém os demais 50%. Ocorre que a Vale também detém 55% da Aliança, em parceria com a Cemig, dona de 45%. Na prática, portanto, a fatia real da Vale dentro da hidrelétrica Risoleta Neves chega a 77,5%, com os demais 22,5% da Cemig. No ano passado, houve movimentação de mercado da Vale para comprar a fatia da companhia mineira na Aliança Energia.

Se o cronograma original de retirada da lama for levado adiante, tudo indica que a guerra judicial ainda está longe do fim. A Samarco, conforme plano oficial, admitiu a obrigação de retirada integral dos rejeitos em um prazo de 27 anos. Hoje, o cenário é de incógnita.

Os alertas foram feitos. “Há também o iminente risco da necessidade de interrupção da operação da usina, em vista do acúmulo de rejeitos atingir a tomada d’água da usina”, reclamou a hidrelétrica à agência reguladora. “É viável a continuidade da operação, desde que a Samarco cumpra efetivamente com sua obrigação de remoção dos rejeitos do reservatório da usina.”

Dentro do Consórcio Candonga, a Vale renova sua indignação e aguarda os próximos passos da Justiça. Dentro da Samarco, a Vale silencia. 

Edição: Giovana Girardi

FONTE: A PUBLICA

VALE destina R$ 1,3 milhão para compra de equipamentos no Hospital de Belo Vale (MG)

A Prefeitura Municipal de Belo Vale (MG) recebeu uma doação no valor de R$ 1,3 milhão da VALE para a aquisição de equipamentos, móveis e melhorias para o Hospital Municipal. Este investimento é de suma importância para a comunidade, pois o hospital foi adquirido pela prefeitura no ano passado, o que nos possibilitou receber aporte financeiro como este, melhorando significativamente a qualidade de vida dos cidadãos. A equipe da VALE realizou uma visita ao hospital para conhecer as instalações e ficaram contentes em constatar como o hospital já conta com equipamentos de ponta adquiridos pela prefeitura nos últimos meses. Com essa doação, poderemos proporcionar ao hospital ainda mais melhorias. A Prefeitura Municipal de Belo Vale expressa seu sincero agradecimento à VALE pelo apoio e contribuição para o desenvolvimento da saúde em nossa comunidade. Prefeitura Municipal de Belo Vale, Transformando e Desenvolvendo para Todos.

Mineradora Vale abre 227 vagas de emprego para candidatos com ensino médio, técnico e superior em cargos de mecânico, analistas, operador de equipamentos, soldador e dezenas de outras funções!

Mineradora Vale está com centenas de vagas de emprego disponíveis para candidatos de várias áreas de atuação. Há vagas na Vale para mecânico, engenheiros, técnicos e muito mais!

A Mineradora Vale, empresa global que atua com responsabilidade por meio de uma infraestrutura logística integra extração de minério de alta qualidade e seu transporte por ferrovias, portos e navios, está com centenas de vagas de emprego em várias áreas. As vagas na Vale apoiam a diversidade e inclusão, desta forma, há oportunidades exclusivas para PcD, pessoas pretas e pardas e mulheres.

Quem pode concorrer às vagas de emprego da Mineradora Vale?

As vagas da Vale estão abertas nos estados do Pará, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e muito mais, confira abaixo alguns dos cargos mais requisitados pela empresa:

  • ENGENHEIRA (O) SEGURANÇA DO TRABALHO MASTER;
  • ANALISTA DE SUSTENTABILIDADE SÊNIOR;
  • ANALISTA DE RELAÇÕES E COMUNIDADE SENIÔR;
  • ANALISTA GESTÃO DE CONTRATOS PLENO;
  • OPERADORA (O) SISTEMA AUTONOMO;
  • ANALISTA RELAÇÕES COMUNIDADE SÊNIOR;
  • VULCANIZADORA (OR) II – SUPERVISÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA ELETROMECÂNICA;
  • GERENTE DE PROJETO DE SAÚDE E SEGURANÇA;
  • ENGENHEIRA SÊNIOR DE GESTÃO DE PROJETOS;
  • TÉCNICO MINA E GEOLOGIA;
  • ELETRICISTA II – GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA DO SOSSEGO;
  • OPERADORA(O) EQUIPAMENTO INSTALACOES I (PcD) – GERENCIA CARGA E TRANSPORTE – MINERAÇÃO;
  • ANALISTA PLANEJAMENTO PERFORMANCE FINANCEIRO MASTER;
  • ANALISTA SEGURIDADE PLENO;
  • ANALISTA OPERACIONAL PLENO – GESTÃO DE CONTRATOS;
  • ENGENHEIRO MASTER;
  • ANALISTA OPERACIONAL (GESTÃO DE CONTRATOS);
  • TECNICA PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO MANUTENÇÃO;
  • GEOLOGA(O) SENIOR – GEOLOGIA E SONDAGEM NORTE;
  • ANALISTA SEGURIDADE JÚNIOR;
  • MANTENEDORA (O) – GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO PERFURAÇÃO E ESCAVAÇÃO;
  • SUP RECURSOS UTILIDADES;
  • COORDENADOR (A) DE GESTÃO DE COMPONENTES DE MINERAÇÃO;
  • ELETRICISTA II –MANUTENÇÃO ELÉTRICA;
  • ENGENHEIRO (A) GEOTÉCNICO SÊNIOR;
  • TÉCNICA ESPECIALIZADA EM MANUTENÇÃO (O);
  • OPERADORA(O) EQUIPAMENTO ARMAZÉM;
  • ANALISTA SAÚDE OCUPACIONAL;
  • MECÂNICA (O) I – SUPERVISÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA TURNO A;
  • TÉCNICA (O) ELETROMECÂNICA (O);
  • ANALISTA DE SEGURANÇA DO TRABALHO SÊNIOR;
  • OPERADORA (OR) EQUIPAMENTOS INSTALAÇÕES;
  • SOLDADORA II – GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO USINAS DE PELOTIZAÇÃO;
  • OPERADORA EQUIPAMENTOS INSTALAÇÕES;
  • TÉCNICA(O) ESPECIALIZADA(O) EM MANUTENÇÃO;
  • GERENTE OPERAÇÃO CARGA GERAL;
  • ASSISTENTE ADMINISTRATIVO;
  • OPERADORA (O) EQUIPAMENTOS INSTALACOES I.

Se inscreva no processo seletivo

Essas e muitas outras vagas de emprego abertas podem ser encontradas no site de carreiras da Mineradora Vale.

Na página, os candidatos também podem encontrar dados importantes requisitos e atribuições para os cargos, benefícios, entre outros. Para se candidatar às vagas na Vale será necessário enviar um currículo atualizado e compatível com o cargo.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER 

Aqueles que forem aprovados nas vagas de emprego da Mineradora Vale contarão com ótimos benefícios como:

  • Previdência Privada;
  • Vale alimentação extra para o Natal;
  • Programa Bem-Estar;
  • Auxílio funeral;
  • Desconto para aluguel de carros;
  • Vale alimentação;
  • PLR – Programa de Participação nos Lucros e Resultados;
  • Gympass;
  • Seguro de Vida em Grupo;
  • Apoiar – Programa de Assistência ao Empregado e seus dependentes;
  • Vale refeição ou Refeições no trabalho concedidas em restaurantes industriais;
  • Reembolso Creche ou Auxílio Babá para empregadas;
  • Assistência Médica e Hospitalar, Odontológica, farmacológica e vacinas para prevenção de doenças Infectocontagiosas;
  • Transporte fretado ou Vale transporte.

Conheça a mineradora Vale

A Vale possui uma história de transformação. Na mineração, atua para transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável.

Na segurança, a empresa busca aprender com o passado para evoluir todos os dias e se tornar referência de confiabilidade. Suas pessoas fazem parte de toda a jornada de transformação e evolução, visto que o seu compromisso é com a vida.

A Vale existe para melhorar a vida e transformar o futuro e acredita que a mineração é essencial para o desenvolvimento do mundo e precisa deixar um legado para o meio ambiente, para as comunidades em que está e para todas as vidas que toca.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Nova ação internacional busca levar Vale a julgamento por rompimento da barragem de Mariana

Moradores de Minas Gerais e Espírito Santo atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana em 2015 podem participar de uma nova ação internacional contra a Vale.

Em outubro de 2024, um tribunal inglês julgará a BHP e a Vale por causa do rompimento. A ação foi movida por mais de 600 mil pessoas, incluindo 200 mil de Governador Valadares.

A nova ação, coordenada pela Ações do Rio Doce, visa levar a Vale a julgamento de forma individual. A organização se diz independente do governo brasileiro e representará os interesses dos atingidos pelo desastre.

A justificativa para tal ação se dá após a Justiça inglesa acolher o pedido da BHP de incluir a Vale no processo que será julgado ainda este ano na Inglaterra. A partir disso, se viu a abertura de precedente para criar uma nova ação, entretanto, com foco na Vale.

A iniciativa deste novo processo é da Ações do Rio Doce. A proposta é representar os interesses (coletivos) das partes afetadas pelo impacto do rompimento da barragem ao entrar com uma ação contra a Vale e a Samarco. O Pogust Goodhead, escritório de advocacia inglês que já representa os atingidos na ação contra a BHP, também será responsável por coordenar e aconselhar a Ações do Rio Doce.

“A Ações do Rio Doce convidou o escritório inglês para representar nesta ação que acontecerá contra a Vale, só a Vale. Porque lá [no julgamento da Inglaterra] quem chamou a Vale para compor a lide* foi a BHP. Então a ideia é que a Vale responda sozinha nesse processo”, explicou Adilson Domiciano, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Governador Valadares.

Os interessados em entrar nesta nova ação têm até o dia 1º de março para se inscrever. “Nossa orientação da OAB é que os interessados procurem o seu advogado de confiança para explicar sobre essa possibilidade. Se você não está na ação da Inglaterra você pode ingressar nesta ação que vai acontecer em um tribunal do exterior. A Ações Rio Doce ainda não definiu onde, mas o processo será no exterior, provavelmente em algum país da Europa”, informou Adilson Domiciano.

Julgamento na Inglaterra

O processo na Inglaterra contra a Vale e a BHP por causa do rompimento da barragem de Mariana (MG), em 2015 – a maior tragédia socioambiental do Brasil – tem previsão para o início do julgamento em outubro deste ano. De acordo com Adilson Domiciano, a Corte inglesa decidiu em dezembro do ano passado como será o procedimento da audiência. A partir disso, é esperado que a decisão final da Justiça inglesa sobre o processo envolvendo as empresas de mineração aconteça até dezembro de 2024. Serão, ao menos, 14 audiências até o resultado da sentença.

Segundo o presidente da OAB em Valadares, ao todo mais de 600 mil pessoas ingressaram na ação que será julgada pelo tribunal inglês. Destas, aproximadamente 200 mil são de Governador Valadares.

Por que o caso está sendo julgado na Inglaterra?

A ação foi levada à Inglaterra por causa da BHP ser uma empresa anglo-australiana. A lei inglesa permite que réus ingleses sejam julgados em seus tribunais, mesmo em relação a acusações feitas no exterior. Em 2022, a corte inglesa confirmou que o caso poderia ser julgado na Inglaterra, e a BHP pediu para que a Vale também fosse incluída no processo.
As duas empresas eram as controladoras da Samarco, responsável pela operação da barragem de Mariana. O julgamento na Inglaterra está previsto para começar em outubro de 2024 e a decisão final deve sair até dezembro.

Rompimento da barragem

O rompimento da barragem do Fundão em 5 de novembro de 2015 causou a morte de 19 pessoas e é considerado a maior tragédia ambiental da história do Brasil. O Rio Doce foi contaminado por lama tóxica, afetando 230 cidades em Minas Gerais e Espírito Santo.

*É o termo jurídico que se refere ao motivo da existência do processo, a razão pela qual a parte autora decide acionar o Judiciário

FONTE DRD

Mineradora Vale convoca estudantes de administração, tecnologia, engenharias, produção, mecânica, metalúrgica e muito mais; vagas home office, híbrida e presencial não exigem experiência

Vagas para candidatos com e sem experiência dispostos a trabalhar em minas e plantas da mineradora Vale 

Recursos Humanos Capacitare, divulgou muitas vagas em diversos cargos para estudantes das áreas de engenharia, administração, tecnologia mais, para atender o novo processo seletivo do Programa de Estágio 2024 da multinacional brasileira Vale – uma das maiores empresas de mineração do mundo, com posição de liderança nos segmentos de minério de ferro e níquel. Não perca tempo, cadastre agora o seu currículo!

Confira abaixo as vagas de emprego para trabalhar em uma das maiores empresas de mineração do mundo, nos segmentos de minério de ferro e níquel

Suprimentos: Estar cursando Engenharias de Produção, Ciência da Computação, Engenharia Mecânica ou Sistema da Informação. Conhecimento em Pacote Office intermediário (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar 6h preferencialmente no horário de 08h às 15h. Desejável conhecimento em Inglês intermediário, SAP e Power BI. 

Gestão: Estar cursando Engenharia de Produção ou Administração.  Conhecimento em Pacote Office avançado (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar 6h, preferencialmente no período da manhã. Desejável conhecimento em Power BI e método PDCA.

Performance de Suprimentos: Formação: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção e Economia. Informática: Pacote Office intermediário (ênfase em Excel). Desejáveis: Conhecimento em Power BI (maior ênfase), Power Apps, Pacote Office e inglês intermediário (leitura e escrita).Modalidade de trabalho: Remoto Acesso Eventual ( 2x por semana na área). Horário: 09h às 16h com flexibilidade máxima até 17h.

Vendas: Estar cursando Engenharias, Administração ou Economia. Conhecimento em Pacote Office intermediário (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar 6h. Desejável conhecimento em Inglês intermediário e Power BI.

Gerência de Business Partner:  Formação: Engenharia de produção, administração e comunicação social. Informática: Pacote Office intermediário. Conhecimento de Idiomas: Não. Requisitos Desejáveis: Conhecimento de ferramentas de Power BI e apresentações e metodologias ágeis.

ADM, Engenharia de Produção e Civil, Contabilidade ou Economia: Formação: Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Ciência Contábeis ou Ciências Econômicas. Informática: Pacote Office Avançado Conhecimento de Idiomas: Inglês Básico

Engenharia Civil: Estar cursando: Engenharia Civil com. Conhecimento em Pacote Office (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar de 08h às 15hs. Desejável conhecimento em Power BI e Project.

Meio Ambiente: Estar cursando: Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental ou Engenharia de produção. Conhecimento em Pacote Office (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar de 07h ás 14:30hs. Desejável conhecimento em Power BI, SAP e Inglês intermediário.

Eng. Produção e Administração: Formação Engenharia de Produção e Administração Informática: Pacote Office Avançado (com ênfase em Excel) Conhecimento de Idiomas: Não Modalidade de trabalho: Onsite. Horário: 07h30 às 14hs – Estudantes do noturno. Desejáveis: Conhecer Stratws, Power BI e PDCA. Conhecer processos de tratamento mineral e logística ferroviária/rodoviária.

Engenharia: Estar cursando: Engenharia Metalúrgica. Conhecimento em Pacote Office avançado (Excel e PPT). Disponibilidade para estagiar 6h, no horário de 07h30 ás 14h30. Desejável conhecimento em Power BI.

Administração ou Engenharia: Formação: Engenharia de Produção, Engenharia Química e Administração. Informática: Pacote Office avançado (ênfase em Excel e Power Point), Domínio de Power bi. Desejáveis: Inglês intermediário (leitura e escrita) e ser antenado com as questões de inovação para aprendizado e engajamento dentro da área voltado para melhoria dos processos. Modalidade de trabalho: Remoto Acesso Eventual ( 2x por semana na área).

Gerência de operação: Formação: Cursando Engenharia de Produção, Automação, Elétrica, Mecânica, Administração ou Logística. Informática: Pacote Office intermediário (ênfase em Excel), Se tiver conhecimento em inglês será um diferencial. Desejáveis: Conhecimentos em Power BI, análise de dados, gestão de rotinas e processos. Modalidade de trabalho: Onsite. Horário: 07h30 às 14h30 – Estudantes do noturno. 

Tecnologia: Estar cursando Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Matemática, Engenharia de Produção, Estatística, Administração ou áreas correlatas. Conhecimento em Pacote Office avançado (Excel e PPT). Desejável conhecimento em técnicas de Análise Avançada, Linguagem Python e inglês. Disponibilidade para estagiar 6h, preferencialmente no período da manhã.

Engenharias: Formação: Engenharia Elétrica,  Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Controle e Automação, Engenharia Mecatrônica,  Engenharia de Produção. Engenharia de Telecomunicações. Informática: Pacote Office intermediário (com ênfase em Excel) Idiomas: Intermediário (leituras técnicas e relatórios). Requisitos Desejáveis: Conhecimento das boas práticas de gerenciamento de projetos conforme PMBOK , metodologias ágeis etc.; MS Projec e Power Bi.

ADM, Engenharia de Produção e Civil, Contabilidade ou Economia: Formação: Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Ciência Contábeis ou Ciências Econômicas. Informática: Pacote Office Avançado. Conhecimento de Idiomas: Inglês Básico. Local da vaga: Parauapebas – PA

ADM ou Engenharia Civil: Formação Administração ou Engenharia Civil com disponibilidade de 2 anos para estagiar. Informática: Pacote Office intermediário para avançado (ênfase em Excel). Conhecimento de Idiomas: Não. Desejáveis: Conhecimento em ferrovia, ferramentas de análise, linguagem de programação e Power BI. Modalidade de trabalho: Presencial. Localidade: Açailândia – MA

Inscrição e benefícios

Benefícios: Vale refeição; Vale transporte; Assistência médica; Seguro de vida; Gympass; Bolsa auxílio:R$ 1.375,00.

Inscrição: os interessados nas vagas acima, devem clicar aqui para cadastrar o currículo.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Vale abre inscrições para Trainee: 2 mil vagas disponíveis até dia 20 de fevereiro

Já pensou em começar sua carreira em uma das empresas mais consolidadas do Brasil? Mostramos tudo que você precisa saber para se tornar trainee na Vale.

Esta é uma chance única para estudantes de graduação mergulharem em um mundo de aprendizado e desenvolvimento profissional em uma das empresas mais prestigiadas do país. Veja abaixo se você pode concorrer às vagas!

Saiba mais sobre a Vale

A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo, com forte presença não apenas no Brasil, mas em diversos continentes.

Fundada em 1942, a empresa se destaca no mercado global principalmente pela produção de minério de ferro, pelotas e níquel, mas também tem operações significativas em cobre, carvão, manganês, ferroligas, fertilizantes e até mesmo na geração de energia elétrica.

Conheça o programa de trainee da Vale

A Vale, além de ser conhecida por sua liderança global na indústria de mineração, e também famosa por seu compromisso com o desenvolvimento de novos talentos.

O programa de trainee da empresa é uma porta de entrada para jovens que buscam não apenas um emprego, mas uma carreira promissora e enriquecedora.

A iniciativa está desenhada para oferecer uma experiência de imersão completa, onde os trainees podem esperar ser desafiados, aprender em um ambiente dinâmico e contribuir de forma significativa para os projetos da empresa.

Como participar do programa de trainee da Vale?

As inscrições para o programa de trainee da Vale já estão abertas e seguem até o dia 20 de fevereiro de 2024.

Os candidatos interessados devem acessar o site da Vale (www.vale.com) para obter informações detalhadas sobre o processo seletivo e os requisitos necessários para participar.

Como o programa é voltado para trainees, o público alvo são os estudantes que desejam começar a trajetória no mercado de trabalho.

Além do programa de Trainee: Vagas na Vale

Além das vagas de trainee, a Vale está oferecendo outras oportunidades significativas:

  • Para Profissionais experientes: Há 500 vagas para profissionais com experiência em áreas como engenharia, tecnologia da informação e administração.
  • Programa para Pessoas com Deficiência: Com 50 vagas disponíveis, este programa visa a inclusão e o desenvolvimento profissional de pessoas com deficiência.
  • Programa de Aprendizes: Destinado a jovens de 16 a 24 anos, oferece 200 vagas para aqueles em busca de uma introdução ao mundo corporativo.

E as oportunidades não param por aí. A Vale está organizando um mutirão de empregos em Minas Gerais, com mais de 1.000 vagas disponíveis para diversos cargos. O evento acontecerá no dia 10 de fevereiro de 2024, em Belo Horizonte, representando uma excelente chance para os moradores locais.

FONTE PRONATEC

Mineradora Vale está com mais de 100 vagas de emprego abertas para profissionais de nível médio, técnico e superior

Além das vagas de emprego ofertadas, a Vale firmou uma parceira para um projeto de inovação que visa reduzir emissões de carbono.

A mineradora Vale está buscando novos profissionais para integrar a sua equipe. Com um total de 164 vagas de emprego abertas em diversos estados do Brasil, a líder em mineração no Brasil procura candidatos com diferentes níveis de formação, desde ensino médio até ensino superior, para preencher posições variadas em suas operações nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará. Para mais informações sobre as vagas e inscrições no processo seletivo, continue lendo o artigo e descubra.

Veja as vagas de emprego abertas na Vale e os requisitos obrigatórios

ANALISTA REGULATÓRIO MASTER — GESTÃO DE PROJETOS E PROCESSOS — VAGA PREFERENCIAL PARA MULHERES

Desenvolver e implementar indicadores de desempenho, elaborar relatórios e apresentações para a alta gestão, além de acompanhar o cronograma e identificar riscos em projetos regulatórios. Coordenará a interface com áreas responsáveis, garantindo a execução eficiente e o atendimento a não-conformidades.

Nessa vaga de emprego, os requisitos obrigatórios incluem experiência em planejamento, indicadores e projetos, atuação com gestão de obras públicas, domínio em gestão de processos, e conhecimento em Power BI. Experiência no setor ferroviário, especialização em gestão de projetos/negócios/logística, e familiaridade com metodologias ágeis são desejáveis.

ANALISTA DE GESTÃO DE CONTRATOS PLENO — METAIS BÁSICOS — VAGA PREFERENCIAL PARA MULHERES

Atuação no assessoramento de Planejamento na elaboração de Especificações Técnicas, apoiando gestores e fiscais de contratos, promovendo estudos de benchmarking e participando de melhorias de processos. Será responsável por acompanhar auditorias internas, realizar estudos de redução de custos, liderar grupos de melhorias internas de processos e implementar medidas de mitigação de riscos.

A Vale busca profissionais com graduação em Administração de Empresas, Economia e/ou Engenharias, conhecimentos sobre TPS ou VPS, experiência em análise de indicadores, conhecimento em SAP e SGC, além de inglês intermediário. Conhecimento em Sharepoint, Power Apps e Power BI é desejável.

Outros cargos estão sendo ofertados, confira alguns

ANALISTA SUSTENTABILIDADE MASTER — CORPORATIVO — VAGA EXCLUSIVA PARA MULHERES

Apoio ao desenvolvimento de estratégias socioeconômicas locais e regionais, alinhadas aos planos da Vale e desafios do ciclo mineral. Experiência prática com projetos de desenvolvimento territorial, conhecimento técnico sobre desenvolvimento local, turismo sustentável e fortalecimento de políticas públicas são fundamentais. A vaga é exclusiva para mulheres.

ANALISTA DE GESTÃO DE CONTRATOS PLENO — COMPLEXO MARIANA — VAGA EXCLUSIVA PARA MULHERES

Responsável pela administração de contratos, garantindo a observância de cláusulas contratuais, normas e legislação. Acompanhará a execução contratual, sendo o interlocutor entre contratada e Vale. Experiência como gestor de contratos, conhecimento em SAP, e vivência na mineração e/ou siderurgia são essenciais. A vaga é exclusiva para mulheres.

ANALISTA ADMINISTRATIVO — FACILITIES — VAGA PREFERENCIAL PARA MULHERES

As responsabilidades incluem a gestão do contrato de manutenção, medição do contrato, acompanhamento de manutenções, requisições e inspeções. Experiência com gestão de contratos e planejamento de obras são cruciais, assim como conhecimento em Pacote Office, Power Bi, SAP, e disponibilidade para viagens. A vaga é preferencial para mulheres.

Como se candidatar as vagas da Mineradora

As inscrições para essas vagas e outras oportunidades podem ser feitas através do LinkedIn da Vale. A empresa reforça que as posições são apenas algumas das disponíveis, destacando seu compromisso contínuo com a diversidade e igualdade de oportunidades.

UFC e Vale se unem em projeto de inovação para reduzir emissões de carbono

A Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, firmaram uma parceria inédita de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para desenvolver tecnologias sustentáveis que diminuam o impacto ambiental da produção de minério de ferro. O projeto, que tem o valor de R$ 550 mil, foi iniciado no segundo semestre de 2023 e tem como líder o professor Diego Lomonaco, do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica e coordenador do Laboratório de Produtos e Tecnologia em Processos (LPT) da UFC.

O objetivo da parceria é criar novos materiais que possam ser usados nas operações da Vale para tornar seus produtos mais verdes e eficientes. A pesquisa será realizada no Centro de Tecnologia de Ferrosos (CTF) da Vale, localizado em Nova Lima, Minas Gerais, o qual é considerado um dos mais avançados centros tecnológicos em mineração e siderurgia do mundo.

O CTF conta com uma equipe multidisciplinar e diversos laboratórios que se dedicam a estudar o uso do minério de ferro na siderurgia, buscando soluções de carga e novos produtos que agreguem valor ao portfólio da Vale e atendam às demandas dos clientes. Além disso, o CTF tem sido um dos principais protagonistas na estratégia de descarbonização da siderurgia, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa na cadeia produtiva do aço.

A parceria entre a UFC e a Vale é um exemplo de como a academia e a indústria podem trabalhar juntas para promover a inovação e a sustentabilidade no setor mineral. A expectativa é que os resultados da pesquisa possam contribuir para o desenvolvimento de uma mineração mais limpa e responsável, que respeite o meio ambiente e gere benefícios para a sociedade.

FONTE PETRO SOLGAS

Quatro barragens da Vale em Brumadinho estão em áreas de alto risco

Situação foi descrita em pesquisa publicada na revista científica Science of the Total Enviroment

Quatro barragens da Vale em Brumadinho estão em áreas de alto risco. Isso é o que aponta uma pesquisa publicada na edição de fevereiro da revista científica Science of the Total Enviroment e realizada pela Unesp, instituições mineiras e de Portugal.

Segundo a pesquisa, pelo menos quatro das seis barragens instaladas na mesma bacia daquela que se rompeu em 2019 teriam alto risco de rompimento por causa das características do solo.

Conforme os responsáveis pela pesquisa, foram analisados aspectos geomorfológicos como declividade do terreno e a quantidade de cursos d’água que a bacia hidrográfica pode ter. Bacias com maiores declives ou com mais cursos d’água apresentam risco geomorfológico maior.

O estudo analisou 36 unidades de resposta hidrológica para identificar os parâmetros e classificaram os indicadores de vulnerabilidade de 1 a 5 de acordo com a sua gravidade. Áreas que tiveram, na soma dos seus indicadores, resultados entre 15 e 20 foram classificadas como de risco alto e aquelas que tiveram valores superiores a 20, como de risco muito alto.

A unidade onde estava a barragem B1 – que se rompeu em 2019 – teve saldo 17 e foi classificada como de risco alto. Ainda foram classificadas como unidades de alto risco em Brumadinho as barragens: BVII, BVI, Menezes 1 e Menezes 2. A BVII, inclusive, está em uma região com risco superior ao que apresentava a B1.

O que dizem os órgãos

Barragens em área de risco são: BVII, BVI, Menezes 1 e Menezes 2

A Agência Nacional de Mineração é a responsável pela classificação dos riscos das barragens e afirma que no país há 64 barragens listadas como de risco alto. A ANM destaca que mede a geomorfologia das regiões e entrega estas análises às mineradoras para que possam fazer seu Processo de Gestão de Riscos para Barragens de Mineração.

Sobre a situação de suas barragens, a Vale afirmou que BVII, BVI, Menezes 1 e Menezes 2 não estão em nível de emergência, estão estáveis e possuem declaração de condição de estabilidade emitida por empresa externa. A empresa destacou ainda que estas barragens não foram construídas pelo método a montante, como era o caso da barragem que se rompeu.

Fonte: André Vince

FONTE PORTAL DA CIDADE BRUMADINHO

Vale consegue prorrogar julgamento sobre crime de Mariana até 2025

Após oito anos do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, a Vale solicitou à Justiça da Inglaterra que o julgamento referente à indenização das famílias e comunidades atingidas tenha prorrogação de mais três semanas. A juíza responsável pelo caso atendeu ao pedido que, na prática, fará com que o julgamento da ação só termine em 2025. Vale lembrar que a previsão de conclusão do caso era para este ano, já que grande parte dos atingidos segue sem indenização e não houve prisões pela tragédia.

De acordo com representantes da mineradora, a solicitação para extensão do prazo teve como objetivo a possibilidade de ouvir mais testemunhas e experts sobre o tema. Portanto, o pedido ocorreu na audiência da última quarta-feira (31). Nela havia indígenas, quilombolas e moradores do distrito de Bento Rodrigues, além de prefeitos e procuradores de 15 municípios atingidos.

Julgamento da Vale

O início do julgamento está previsto para o dia sete de outubro. Ele tinha um prazo estimado de duração inicial de 11 semanas, o que faria com que a conclusão do processo ocorresse em dezembro deste ano. Com a prorrogação de três semanas, o desfecho acontecerá somente em 2025.

Atualmente, o processo – que é considerado a maior ação coletiva ambiental do mundo – pede uma reparação de U$S 44 bilhões, o que equivale a mais de de R$ 230 bilhões. Assim, o valor é muito superior às quantias já destinadas pela Fundação Renova, entidade criada pelas mineradoras.

A Justiça Federal em Minas Gerais condenou a Vale, BHP e Samarco no dia 25 de janeiro. Pela falta de resposta das mineradoras, mesmo após oito anos do desastre, a Justiça condenou-as ao pagamento de R$ 47,6 bilhões. O valor age como forma de indenização por danos morais coletivos causados à população afetada pela tragédia. 

“A Vale informa que participa das audiências nesta semana em Londres, no processo movido por diversos requerentes relacionados ao rompimento da barragem de Fundão contra a BHP Group. Em razão da ação de contribuição proposta pela BHP Group contra a Vale em 2022, a empresa também acompanha este caso, na condição de terceira interessada. É importante esclarecer que não haverá qualquer discussão ou decisão de mérito ao longo desta semana. O objetivo das audiências é definir questões relacionadas ao cronograma e marcos processuais de condução dos dois processos, que correm em paralelo e possuem etapas compartilhadas”. Nota da Vale sobre a audiência de quarta-feira.

FONTE JORNAL GALILÉ

Governo está aberto a discutir outorgas com Vale e MRS

Valor total cobrado das empresas seria de cerca de R$ 25 bilhões, mas existe a possibilidade de negociação

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta terça-feira que o governo está aberto a discutir caminhos com a Vale e a MRS para receber apenas parte dos valores cobrados de outorga pela renovação antecipada de concessões ferroviárias.

Segundo o ministro, que concedeu entrevista a jornalistas após participar de evento no Palácio do Planalto, o valor total cobrado da empresas seria de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, mas existe a possibilidade de negociação.

“Algo entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões seria a devolução integral dos recursos descontados da outorga. Entretanto… temos condições de discutir caminhos para que seja recolhida uma parte desse valor. Inclusive esse valor não está fechado”, afirmou.

Na semana passada, o governo notificou a Vale e a MRS sobre a cobrança, e Renan disse esperar que as empresas apresentem no prazo de 15 dias “quais são os procedimentos que estão tomando para recolher ao erário esses valores”.

No fim do ano passado, o ministro disse em entrevista à Reuters que uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de aprovar acordo entre o governo federal e a concessionária de ferrovias Rumo para pagamento integral da outorga devida pela renovação antecipada de concessão reforça a posição do governo nos pleitos com a Vale e a MRS.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

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