Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país com altos índices de tuberculose, hanseníase e outras doenças

Minas Gerais tem outros sete municípios com altos índices das doenças e considerados prioritários no Programa Brasil Saudável.

Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país que têm altas cargas de 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade.

Além de Valadares e Ipatinga, Minas Gerais tem outros sete municípios nessa condição. São eles: Betim, Montes Claros, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia e Belo Horizonte. As cidades são consideradas prioritárias no Programa Brasil Saudável.

O levantamento foi feito pelo Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS), e é o pontapé inicial para os trabalhos do programa. Esses municípios ganham um olhar de atenção do Governo Federal no combate a essas enfermidades.

Lançado neste mês pelo Ministério da Saúde, “Brasil Saudável”, busca eliminar infecções e doenças como tuberculose, hanseníase, HIV/aids e malária, que acometem populações em vulnerabilidade social. A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública.

Veja a lista de doenças:

  1. Malária
  2. Doença de Chagas
  3. Tracoma
  4. Filariose linfática
  5. Esquistossomose
  6. Oncocercose
  7. Geo-helmintíase
  8. Sífilis
  9. Hepatite B
  10. HIV/aids
  11. HTLV
  12. Tuberculose
  13. Hanseníase
  14. Hepatites virais

O Brasil é o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social.

Com a iniciativa, o país estabelece um marco internacional, alinhado à OMS, às metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e à iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de doenças nas Américas.

Entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil.

Ação coordenada

O Brasil Saudável será coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio do CIEDDS, com ações articuladas entre as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e do Desenvolvimento Regional; da Previdência Social; do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e dos Povos Indígenas.

Também está previsto o estabelecimento de parcerias com movimentos sociais e organizações da sociedade civil para potencializar a implementação das ações nos municípios prioritários.

FONTE G1

Gigante de siderurgia anuncia desligamento de alto-forno em MG

A Usiminas (USIM5) anunciou sua decisão de desativar o alto-forno 1 na usina de Ipatinga (MG) devido à concorrência intensificada pelo elevado volume de aço importado da China. O referido equipamento, com capacidade para produzir 600 mil toneladas anuais de aço, será desligado, embora a empresa ainda não tenha determinado uma data específica para esse desligamento. Existe a expectativa de que essa medida seja efetivada até o início do próximo ano.

A companhia é uma destacada empresa no setor siderúrgico, liderando a produção e comercialização de aços planos. Fundada em 25 de abril de 1956 em Coronel Fabriciano, numa área que posteriormente se tornaria o município de Ipatinga, no Vale do Aço, Minas Gerais.

Sua estrutura societária e legal foi estabelecida nessa data por Gabriel Andrade Janot Pacheco, tendo o engenheiro Amaro Lanari Júnior como seu primeiro presidente. Em 1964, o distrito de Ipatinga, então situado a 220 km de Belo Horizonte, tornou-se independente de Coronel Fabriciano, passando a Usiminas a fazer parte deste novo município.

O Sistema Usiminas se destaca como o maior complexo siderúrgico de aços planos na América Latina e um dos 20 maiores do mundo. A Usiminas lidera esse sistema, composto por empresas atuantes na siderurgia e em setores nos quais o aço desempenha papel estratégico. Atualmente, representa um conjunto de diversas empresas, comprometidas com a transparência em suas relações com o mercado de capitais.

A ação USIM5 encerrou o dia 11 cotada a R$ 8,60.

Usiminas (USIM5)

O BTG Pactual, que tem recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 8, divulgou relatório sobre a Usiminas no dia 7, afirmando que a recém-constituída equipe de gestão, nomeada após o aumento da participação da Ternium, está fortemente empenhada em aprimorar as operações da Usiminas.

Para o banco de investimentos, o progresso está notável no plano de ação, com a implementação de um novo sistema de gestão em andamento. Foi desenvolvido um plano de ação de curto prazo, abrangendo mais de 200 iniciativas que estão sendo gradualmente implementadas. Alguns exemplos incluem:

  • reestruturação da vice-presidência industrial em três áreas (redução, rolagem e capex/segurança);
  • aumento do índice de sucata em 9% (em relação ao 2º trimestre de 2023, com espaço para mais melhorias;
  • paralisação do forno de coque #3, resultando em uma redução de R$ 30 milhões/mês nas despesas operacionais;
  • potencial paralisação do AF#1;
  • tomada de decisões mais integradas com as controladas, como MUSA e Soluções, entre outras.

FONTE CAPITALIST

Harsco Metals vai investir R$ 220 milhões em Minas

Empresa atua no tratamento de resíduos de usinas e tem planta no Vale do Aço

A norte-americana Harsco Metals Ltda, que atua no tratamento de resíduos de siderurgia, vai investir R$ 220 milhões em Minas Gerais. O protocolo de intenções foi assinado ontem com o governo do Estado, segundo informações do vice-governador, Mateus Simões (Novo), em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.

De acordo com Simões, que é um dos representantes do governo mineiro na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes, a nova unidade deverá gerar 760 postos de trabalho na região Central do Estado. “Eles precisam estar próximos às empresas siderúrgicas e da mineração. A empresa vai promover a economia circular no Estado”, observa.
As obras do investimento da nova unidade da Harsco em Minas Gerais devem começar no início do próximo ano, conforme Simões.

Informações publicadas pelo governo estadual apontam que os aportes serão feitos em Timóteo, no Vale do Aço, onde a companhia já conta unidade coletora de resíduos das principais siderúrgicas da região.

Ainda de acordo com Simões, uma empresa que atua na produção de biocombustíveis para a aviação decidiu investir em Minas Gerais. “Nós vamos ter um detalhamento deste investimento no dia 7”, disse.

Projetos sustentáveis

No processo de descarbonização da economia, Minas vem recebendo investimentos significativos de empresas como novos métodos de produção. Também no setor da siderurgia, a Boston Metal mantém um plano de R$ 500 milhões no município de Coronel Xavier, no Campo das Vertentes.

Conforme publicado anteriormente, o processo será feito por meio de uma tecnologia inovadora denominada de eletrólise de óxido fundido (MOE). A previsão é de geração de cerca de 200 empregos diretos e mais de 1.000 indiretos.

Esta será a primeira planta produtiva da startup nascida no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. No País, a empresa mantém uma escala menor para demonstração do MOE e realização de pesquisas, sendo o foco principal a produção de aço verde. Apoiada por gigantes como Bill Gates, Vale, BHP, BMW e ArcelorMittal, a companhia é liderada pelo ex-presidente da mineradora CBMM, o brasileiro Tadeu Carneiro.

O projeto será dividido em três etapas. A primeira se refere à fase piloto, com término previsto ainda para este ano. A segunda se trata da fase de demonstração, estimada para o ano que vem. A última corresponde à fase final, ou seja, o projeto todo instalado em 2026. Ainda segundo ele, a planta em Minas Gerais ocupará cerca de três hectares de uma área total de 20 hectares.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Harsco Metals vai investir R$ 220 milhões em Minas

Empresa atua no tratamento de resíduos de usinas e tem planta no Vale do Aço

A norte-americana Harsco Metals Ltda, que atua no tratamento de resíduos de siderurgia, vai investir R$ 220 milhões em Minas Gerais. O protocolo de intenções foi assinado ontem com o governo do Estado, segundo informações do vice-governador, Mateus Simões (Novo), em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.

De acordo com Simões, que é um dos representantes do governo mineiro na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes, a nova unidade deverá gerar 760 postos de trabalho na região Central do Estado. “Eles precisam estar próximos às empresas siderúrgicas e da mineração. A empresa vai promover a economia circular no Estado”, observa.
As obras do investimento da nova unidade da Harsco em Minas Gerais devem começar no início do próximo ano, conforme Simões.

Informações publicadas pelo governo estadual apontam que os aportes serão feitos em Timóteo, no Vale do Aço, onde a companhia já conta unidade coletora de resíduos das principais siderúrgicas da região.

Ainda de acordo com Simões, uma empresa que atua na produção de biocombustíveis para a aviação decidiu investir em Minas Gerais. “Nós vamos ter um detalhamento deste investimento no dia 7”, disse.

Projetos sustentáveis

No processo de descarbonização da economia, Minas vem recebendo investimentos significativos de empresas como novos métodos de produção. Também no setor da siderurgia, a Boston Metal mantém um plano de R$ 500 milhões no município de Coronel Xavier, no Campo das Vertentes.

Conforme publicado anteriormente, o processo será feito por meio de uma tecnologia inovadora denominada de eletrólise de óxido fundido (MOE). A previsão é de geração de cerca de 200 empregos diretos e mais de 1.000 indiretos.

Esta será a primeira planta produtiva da startup nascida no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. No País, a empresa mantém uma escala menor para demonstração do MOE e realização de pesquisas, sendo o foco principal a produção de aço verde. Apoiada por gigantes como Bill Gates, Vale, BHP, BMW e ArcelorMittal, a companhia é liderada pelo ex-presidente da mineradora CBMM, o brasileiro Tadeu Carneiro.

O projeto será dividido em três etapas. A primeira se refere à fase piloto, com término previsto ainda para este ano. A segunda se trata da fase de demonstração, estimada para o ano que vem. A última corresponde à fase final, ou seja, o projeto todo instalado em 2026. Ainda segundo ele, a planta em Minas Gerais ocupará cerca de três hectares de uma área total de 20 hectares.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

MG: ‘pode vir uma 2ª onda e situação se tornar incontrolável’, admite Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu hoje que uma segunda onda de contaminação pelo coronavírus no estado poderia ser trágica. Zema reforçou sua preocupação ao fazer um apelo para que a população continue cumprindo medidas de distanciamento social, mesmo com a retomada das atividades econômicas em vigor em grande parte do território mineiro. “Todo cuidado é pouco. Eu sempre tenho alertado que quem pode manter o isolamento que mantenha, o distanciamento, e os cuidados de higiene porque já vimos que pode vir uma segunda onda e a situação se tornar incontrolável. Estamos acompanhando com lupa para que nada saia do controle”, afirmou o governador em entrevista à CNN Brasil.

Zema lembrou que o seu governo não tem controlado diretamente o fechamento nem a abertura das atividades. O estado criou o projeto Minas Consciente para dar as diretrizes e protocolos recomendados neste momento da epidemia e deixa a responsabilidade a cargo dos municípios. A Flourish data visualisation.

“Desde que passamos pelo pior, depois do isolamento, eu tomei a decisão de deixar a decisão do que abrir e quando abrir a cargo dos prefeitos. Temos aqui o Minas Consciente, que são os protocolos. Aquilo que é uma atividade normal, sem grande risco, já está funcionando”, disse. “O prefeito sabe muito melhor que eu qual é a realidade da cidade dele.”

A capital Belo Horizonte, por exemplo, ainda segue com restrições mais rígidas de funcionamento do comércio e é esperado que uma reabertura se inicie apenas na próxima semana.

“Temos 50% ainda das cidades de Minas que não tiveram sequer um caso confirmado, e você tratar de modo genérico situações diferentes não seria adequado. Daí estamos dando essa autonomia e tem funcionado”, argumentou o governador mineiro.

Zema reconheceu que já existem cidades com aumento de casos nos últimos dias. Nesse caso, o governador não descarta um recuo na reabertura das atividades e até a possibilidade de decretar um lockdown mais rígido.

“O Vale do Aço teve e nos preocupa muito um grande crescimento de casos nos últimos dez dias. Todos os prefeitos da região e os secretários de Saúde já estão alertados. Caso essa curva não mude, não descartamos ter algo do tipo como um lockdown lá naquela região. (Notícias Uol)

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