Covid-19 matou 1.127 brasileiros apenas em 2024

Somente este ano, o novo coronavírus matou 1.127 brasileiros. Novas variantes e carnaval são fatores preocupantes

Com a volta às aulas e o fim do carnaval, junto com a explosão dos casos de dengue, o país deve enfrentar uma nova onda de crescimento nos registros de covid-19. Enquanto especialistas reconhecem a gravidade da doença, governantes locais tentam dispensar a exigência da vacinação na matrícula escolar.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na última quinta-feira, apontam uma curva ascendente da covid-19. Segundo o levantamento, o país registrou 187 mil casos nas seis primeiras semanas epidemiológicas. E há 1.127 óbitos confirmados. Para efeitos de comparação, o Brasil acumula 555 mil casos de dengue, com 94 mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.

“A gente percebe um aumento, não muito grande de casos, mas que temos que acompanhar. A covid, diferentemente da dengue, se converte em muito mais internações e mortes. O impacto do carnaval, a gente vai verificar em uma ou duas semanas, vamos ver se vai ser importante na aceleração do número de casos. A aceleração já estava acontecendo antes, mas é importante dizer que o carnaval tem uma vantagem, pois, apesar de ter aglomerações, é uma festa de rua. Ocorre em locais abertos, isso reduz a transmissão da doença”, avalia o presidente do Conass, o secretário da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

Baccheretti reconhece que as novas variantes da ômicron são mais contagiosas, mas aponta que a vacinação vem ajudando no bloqueio de uma nova onda como as que aconteceram na pandemia. “A transmissão está bem bloqueada pela vacina e pela imunidade da própria doença, seguimos acompanhando, mas ainda não há sinais de que teremos uma sobrecarga do sistema de saúde”, disse.

O virologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro é menos otimista quanto ao impacto do carnaval. Ele aponta que é fundamental vencer a resistência à vacinação. “No carnaval, como tem um acúmulo de pessoas na rua, a tendência é de que haja um aumento na transmissão tanto da covid quanto da dengue. A covid está matando mais do que a dengue porque muita gente ainda não se vacinou”, aponta.

Para o sanitarista e também professor da UnB Jonas Brant, a volta às aulas deve reforçar o contágio da covid. “A covid nunca deixou de ser uma ameaça para a saúde pública. No Brasil, continuam morrendo cerca de 200 pessoas por semana pela covid, e vem subindo o número de casos desde o início do ano e agora, com o efeito do carnaval e o retorno das aulas no sistema escolar, é provável que a gente ainda veja nas próximas semanas um aumento um pouco maior”, ressaltou.

Os especialistas apontam que o número de casos de covid ainda deve ser bem maior do que o registrado nas estatísticas governamentais. Isso porque muitos pacientes recorrem a autotestes e, sem complicações, permanecem em casa sem comunicar o diagnóstico.

Com a mortalidade se concentrando mais entre os idosos e pessoas com comorbidades, é entre as crianças não vacinadas que se encontra uma das maiores taxas de hospitalização, aponta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Kfouri.

“(A covid) Continua sendo um problema de saúde pública, mil mortes por mês, 800 mortes por mês. Nenhuma doença infecciosa faz tantas vítimas como a covid-19. É um avião por semana caindo”, diz Kfouri.

A médica infectologista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Costa também demonstrou preocupação com a vacinação das crianças. “A vacinação de crianças ainda está muito baixa, menos de 10% das crianças até 4 anos de idade completaram o esquema vacinal. Todos devem procurar os postos de saúde e verificar se o esquema vacinal está completo”, disse a médica.

Este ano, o sistema vacinal contra a covid-19 está centrado em crianças de seis meses a cinco anos, grupos prioritários, como portadores de doenças específicas e pessoas que não completaram o esquema de vacinação básico de duas doses e o reforço da bivalente.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Covid-19: nova variante da Ômicron pode causar sintoma inédito

Desde 2020, a Covid-19 tem provocado sinais diferentes no corpo devido ao surgimento de novas variantes de preocupação e por grande parte da população mundial estar com algum nível de imunidade para o vírus, seja pelas vacinas, seja por infecção prévia. Depois das tradicionais perda de olfato e de paladar, hoje as queixas mais comuns envolvem nariz escorrendo, tosse persistente e garganta arranhando, segundo monitoramento do Reino Unido. Porém, ao passo que a subvariante da Ômicron BA.5 torna-se predominante no planeta, cientistas acompanham se há também novas reclamações – e uma delas chamou atenção de um importante imunologista da Universidade de Trinity, na Irlanda: os suores durante a noite.

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— Um sintoma extra para BA.5 que vi esta manhã são os suores noturnos. A doença é um pouco diferente porque o vírus mudou. Existe alguma imunidade a isso, com as células T (de defesa) e assim por diante. E essa mistura de seu sistema imunológico e o vírus sendo ligeiramente diferente pode dar origem a uma doença também diferente com, estranhamente, suores noturnos sendo uma característica — contou o imunologista Luke O’Neill à rádio irlandesa NewsTalk.

A BA.5, assim como uma versão semelhante chamada de BA.4, tem se tornado rapidamente a principal responsável por novos casos de Covid-19 nos países em que foi detectada. No último dia 14, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou que a subvariante deve se tornar predominante nas Américas em semanas.

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No Brasil, de acordo com o último levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), com base na análise de mais de 150 mil testes PCR dos laboratórios da Dasa, DB Molecular e HLAGyn, os casos prováveis de BA.4 e BA.5 cresceram de 79,3% para 93,2% nas duas últimas semanas de junho.

Segundo uma série de estudos publicados em revistas científicas como The Lancet, Nature e New England Journal of Medicine, as sublinhagens são altamente transmissíveis e têm a maior capacidade até agora de escapar da resposta imunológica conferida pela vacina ou por uma contaminação anterior. Isso significa que casos de reinfecção estão cada vez mais comuns, embora os imunizantes continuem a conferir proteção para formas graves da Covid-19.

— Muito importante, se você for vacinado e receber o reforço, não deve progredir para uma doença grave — destacou o imunologista, que comentou ainda sobre as novas versões dos imunizantes que estão a caminho: — Tanto a Pfizer quanto a Moderna disseram que terão uma vacina (específica para a) Ômicron em setembro, e terão uma para BA.4 e BA.5 em outubro. Então, quando chegarmos a esse ponto, faria sentido começar a usar esses mais novos. Mas, os atuais ainda estão dando uma boa proteção de qualquer maneira.

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Outros sintomas

No último mês, uma nova análise de dados do aplicativo Zoe, que monitora os sintomas relatados da Covid-19 no Reino Unido, indicou quais são os sinais mais frequentes no momento em pessoas vacinadas com duas doses e entre os não vacinados.

Os resultados, divulgados pela parceria de pesquisadores do King´s College de Londres e da Universidade de Londres, com apoio do Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS), mostrou que para os imunizados os sintomas mais comuns, em ordem crescente, são: nariz escorrendo, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente.

Já para aqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina, os sintomas são: tosse persistente, febre, nariz escorrendo, dor de garganta e dor de cabeça.

FONTE YAHOO NOTICIAS

COVID-19: surgimento da ômicron pode fazer pandemia se tornar endemia

Apesar do avanço da ômicron, setores da comunidade científica trabalham com o panorama de que o surgimento dessa variante pode significar a transição da pandemia para uma endemia. Embora não haja consenso sobre isso, a característica menos agressiva da nova cepa pode representar o primeiro passo para a transformação da COVID-19.“A variante é bem mais contagiosa, mas menos agressiva do que as versões originais do vírus, e tem uma característica de suplantar as outras variantes. Pode ver que em todos os lugares que a ômicron invadiu, não há mais circulação de variantes anteriores. Além disso, tudo sugere que essa onda da variante será muito rápida: assim como está subindo rápido, vai descer rápido”, explicou o epidemiologista Pedro Hallal.O biólogo Átila Iamarino, porém, enxerga que ainda há fatores nas variantes do novo coronavírus que não são controlados e, por isso, devem ser observados.“Acho que não temos uma base para afirmar isso de fato. O que temos, até aqui, é uma evidência da última variante que surgiu: o vírus conseguiu fazer um escape imune o suficiente para ter transmissão, mas não o suficiente para causar casos tão graves quanto a gente teria sem a vacina. Isso é comparável. Então, dá para atribuir parte da redução de hospitalização e mortes à ômicron pela mudança de preferência do vírus que pode ter acontecido. Ainda é preciso ter mais evidências científicas disso, mas pode-se atribuir muito ao que a vacinação fez”, salientou.

Já o infectologista Hemerson Luz explicou que a evidência de endemia surgiu porque o caminho feito pelo coronavírus está identificado com pontos como letalidade menor e capacidade de transmissão maior. “Porém, alguns fatores podem interferir nesse caminho, como a distribuição desigual de vacinas pelo mundo. Isso pode facilitar o surgimento de novas variantes que sejam com transmissibilidade maior e com uma virulência maior, o que será perigoso. Porém o nosso caminho parece estar estabelecido”, salientou.

Informações: Hoje em Dia

Ômicron não será a última variante do coronavírus, diz OMS

As novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos segundo o órgão

A ômicron não será a última cepa do coronavírus. Quem afirma é a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, embora as infecções estejam diminuindo em alguns países, os números de transmissão ainda são altos ao redor do mundo e podem fazer com que novas variantes apareçam.

Segundo reportagem do site da emissora CNBC, as novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos. Mas a OMS acredita que o número deve ser muito maior, já que muitos casos não são identificados.

Ainda de acordo com a CNBC, Maria Van Kerkhove, líder técnica do coronavírus da OMS, afirmou que “está ouvindo muitas pessoas dizerem que a ômicron será a última variante e que a pandemia acabará depois disso”. “Esse não é o caso, porque o vírus está circulando em um nível muito intenso ao redor do mundo”, afirma.

Segundo a especialista, “não é hora de relaxar medidas sanitárias”, como o uso de máscaras e distanciamento. “Esta não será a última variante preocupante”, afirma.

Tedros Adhanom Ghebreysus, diretor-geral da OMS, afirmou que novas infecções estão chegando ao topo em alguns países, dando uma esperança de que o pior da ômicron já passou. Ainda assim, ele afirma que “nenhum país está fora dos riscos ainda” e alertou que os sistemas de saúde ainda estão sob pressão.

FONTE VALOR INVESTE

Lafaiete registra variante H3N2 e policlínica chega a mais de 2,5 mil casos de síndrome gripal em dezembro

Lafaiete vive um surto de síndrome gripal. Segundo dados repassados pela Diretora da Atenção Especializada, Diane Fidelis, em novembro de 2021 foram atendidos na Policlínica Municipal 1.556 pacientes com Síndrome Gripal e no mês de dezembro, até o dia 29, foram realizados 2.594 atendimentos, representando um aumento de 40% no comparativo entre os dois meses.
Por outro lado, Lafaiete registrou um único registro de resultado positivo para Influenza A Sazonal, subtipo H3N2.

Medidas tomadas

Segunda a Diretora de Atenção Especializada, a transmissão dos vírus do tipo influenza ocorre, assim como com a gripe comum e com o Coronavírus, por meio de secreções respiratórias passadas de uma pessoa para outra, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações e, devido às diversas mutações do vírus, é necessária a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo ano, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Este imunobiológico protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano.

Orientações

Orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Tais medidas são comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como o vírus da gripe e do coronavírus, mas não substituem vacina: lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento; utilize lenço descartável para higiene nasal; cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir; evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; mantenha os ambientes bem ventilados; evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe; evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos; em caso de gripe, procure seu médico ou a unidade mais próxima para diagnóstico e tratamento adequados.

Não acabou

“A pandemia de covid-19 ainda não terminou. Acontece que tivemos uma queda considerável no número de casos positivos e também das internações o que pode ter contribuído para um relaxamento das medidas de prevenção pela população, tais como: o uso da máscara, higienização frequente das mãos, uso do álcool em gel e o distanciamento social”, comentou Diane Fideles.
Como já é de conhecimento, a proteção conferida pela vacina não é 100% e ao negligenciarmos estas medidas preventivas as pessoas ficam vulneráveis não só para nos contaminarmos com a covid-19, mas também com outros vírus respiratórios, como por exemplo o Inlfluenza, que assim como a covid-19, possui algumas variantes em circulação e a campanha de imunização geralmente tem início em no mês de abril.
“Por isso é muito importante que todos nós continuemos nos protegendo e seguindo as orientações dos órgãos de saúde para que consigamos manter os números de casos e taxas de internação baixos”, finalizou.

Covid-19: Minas Gerais confirma 138 casos da variante ômicron; 12 estão em investigação

Cidades que mais registraram casos foram Belo Horizonte, Extrema e Contagem

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta segunda-feira (3) que até o dia 31 de dezembro foram identificados 138 casos positivos para a variante ômicron do coronavírus. Outras 12 infecção são consideradas suspeitas e estão sendo monitoradas.

A pasta informou que os casos já foram comunicados ao Ministério da Saúde.

As cidades que mais registraram casos foram Belo Horizonte, Extrema e Contagem, com 76, 19 e sete infecções, respectivamente. Também foram confirmados casos em Nova Lima (6), Betim (4), Barbacena (3), Itaúna e Lavras (3 cada), Juiz de Fora, Lagoa Santa e Passa Quatro (2 cada), Maria da Fé, Passos, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Três Pontas e Varginha (1 cada), e ainda casos de outros estados (4).

A secretaria informou ainda que durante a investigação dos casos houveram alterações dos municípios de residência dos casos.

A pasta reforçou que existe transmissão comunitária no estado, já que entre os casos positivos há registros de pacientes sem histórico de viagem internacional ou contato com caso confirmado da nova variante ou algum viajante que tenha chegado do exterior. 

Nenhum dos pacientes infectados até o momento precisou de internação hospitalar. Todos ficaram em isolamento domiciliar e cumpriram os protocolos sanitários. 

Conforme a SES, os pacientes têm entre 3 e 68 anos. Setenta e quatro casos foram identificados em mulheres e 64 em homens. Com relação a vacinação contra a covid-19, 17 pessoas apresentam registro da vacina e 121 casos a situação vacinal está em investigação.

FONTE ITATIAIA

Brasil precisa se preparar para nova onda de Covid, alerta OMS

Europa e América do Norte enfrentam aumento do número de casos da doença simultaneamente ao avanço da variante Ômicron

Nesta quarta-feira (29), a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou o Brasil sobre uma nova onda de casos de Covid-19 no país. O diretor de operações da entidade, Mike Ryan, destacou a situação que a Europa e os EUA enfrentam com a chegada da variante Ômicron do novo coronavírus.

“Provavelmente vamos continuar a ter ondas de transmissão em todo o mundo, e a América do Sul e o Brasil não são exceções”, disse Ryan.

Mike afirmou que o país teve duas grandes ondas de Covid-19 por um longo período, situação que sobrecarregou o sistema de saúde e fez hospitais ficarem lotados. Ele ressaltou a importância da vacinação para estabilizar a situação.

O diretor da entidade também cobrou das autoridades locais, estaduais e federais um trabalho conjunto de preparação para uma nova onda de casos.

“Todos os países enfrentaram esses momentos [de hospitais lotados] nesta pandemia. […] É realmente necessário que haja trabalho conjunto das autoridades estaduais e federais, engajamento das comunidades e divulgação da eficácia das vacinas”, explica Ryan.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o rápido avanço da Ômicron deve ser combatido com vacinas e políticas públicas de saúde.

“A Ômicron está se movendo rapidamente. Não só a vacinação, mas também as medidas de saúde pública são necessárias para conter a onda de infecção, proteger os profissionais e o sistema de saúde, abrir as sociedades e manter as crianças na escola.”

Tedros comparou a circulação mútua da Ômicron e da Delta a um tsunâmi. “Estou extremamente preocupado com a possibilidade de que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a Delta, esteja causando um ‘tsunâmi’ de casos.”

Na segunda-feira (27), o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de casos diários identificados. O aumento foi capitaneado pelos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.

FONTE NOTICIAS R7

OMS alerta para risco muito elevado provocado pela variante Ômicron

Alerta foi feito em um momento de propagação mundial dos contágios, com recordes de casos diários na Espanha, França e Reino Unido

O risco provocado pela variante ômicron em todo o planeta permanece “muito elevado”, advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um momento de propagação mundial dos contágios, com recordes de casos diários na Espanha, França e Reino Unido, além de aumentos expressivos na Argentina, Bolívia, Peru e Bolívia.

“O risco geral relacionado com a nova variante de preocupação ômicron permanece muito elevado”, alertou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal.

“Evidências consistentes mostram que a variante ômicron tem uma vantagem de crescimento sobre a variante delta com um período de dois a três dias para duplicar-se e aumentos rápidos de casos são vistos em vários países”, completou a organização.

O cenário levou diversos países a retomar restrições, suspender as festas de Ano Novo e reforçar a vacinação, com primeiras doses para as pessoas não ou com doses de reforços para as demais.

O aumento de casos chegou à América Latina e Caribe, onde a epidemia parecia estar relativamente controlada há algumas semanas. No momento, os contágios aceleram na região, que acumula 47 milhões de infecções e quase 1,6 milhão de mortes.

A propagação coincide com o aumento de casos da variante ômicron no Panamá, Colômbia, Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela, México, Cuba e Equador.

Na Argentina, os casos multiplicaram por seis desde o início do mês e na terça-feira foram registrados 33.902 novos positivos, 10.000 a mais que no dia anterior.

No Peru, os contágios dobraram em um mês, enquanto a rica região boliviana de Santa Cruz enfrenta a “pior tempestade” desde o início da pandemia, disse Carlos Hurtado, gerente de epidemiologia do departamento de saúde do governo local.

Os países da região tentam reforçar a proteção com as vacinas, mas também com restrições. No Brasil, quase todas as capitais de estados cancelaram as festas de Ano Novo, mesma medida anunciada pela prefeitura da Cidade do México.

Recordes e restrições na Europa

Com uma pandemia novamente em aceleração, os governos tentam encontrar um equilíbrio entre o controle da propagação e a contenção dos danos econômicos.

Altamente contagiosa, a variante ômicron parece provocar menos hospitalizações que a delta, dominante até agora, de acordo com estudos na África do Sul, Escócia e Inglaterra.

Mas os dados continuam incompletos e alguns cientistas destacam que o maior número de contágios pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Na terça-feira, Catherine Smallwood, uma das principais especialistas da OMS na Europa, declarou à AFP que a rápida propagação da ômicron “provocará um grande número de hospitalizações, principalmente entre os não vacinados”.

No continente europeu, a nova variante provocou números de contágios recordes: quase 180.000 na França, 129.000 no Reino Unido e quase 100.000 na Espanha. Grécia e Portugal também registraram números sem precedentes.

A propagação provoca uma série de restrições.

A Finlândia proibiu a entrada de viajantes estrangeiros não vacinados. Suécia, Dinamarca e Áustria exigem que os viajantes não residentes apresentem testes negativos e o comprovante da vacinação. A França limitará a validade do “passaporte sanitário” às pessoas vacinadas.

A Alemanha implementará novas restrições, incluindo a limitação das reuniões a 10 pessoas entre vacinados e a apenas duas entre não vacinados, o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presença de torcedores.

Muitas ligas esportivas foram afetadas pelo aumento de casos entre os atletas, da Premier League à Liga espanhola de futebol, passando pelas principais ligas dos Estados Unidos, onde os contágios se  do recorde histórico.

O presidente Joe Biden anunciou que em 31 de dezembro o governo dos Estados Unidos vai suspender as restrições de viagens impostas a oito países africanos (África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Moçambique e Malauí) pela nova variante, já amplamente propagada em todo o mundo.

As autoridades de saúde americanas alertaram que os testes caseiros rápidos de detecção de covid-19 são mais propensas a apresentar resultados falsos negativos para a ômicron, que tem várias mutações na comparação com variantes anteriores.

A pandemia de covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes no mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais, mas a OMS acredita que o número real pode ser entre duas e três vezes superior.

FONTE EXAME

MG confirma 130 casos de Ômicron e declara transmissão comunitária

Notificações quadruplicaram desde o fim de semana; relatório do governo aponta até contaminação entre crianças

O Governo de Minas Gerais declarou, na noite desta terça-feira (28), transmissão comunitária da variante Ômicron no Estado. Segundo a SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais), o número de casos de COVID-19 causados pela nova variante do coronavírus chegou a 130. O número quadruplicou desde o fim de semana, quando havia 32 ocorrências. Ainda segundo a pasta, outros 14 casos são monitorados.

Ao menos 14 cidades têm moradores infectados pela mutação. São elas: Belo Horizonte (85), Extrema (19), Betim e Lagoa Santa (4 cada), Itaúna e Lavras (3 cada), Contagem, Passa Quatro, Três Pontas e Varginha (2 cada), Campos Gerais, Maria da Fé, Passos e Sete Lagoas (1 cada). “Entre os casos positivos do estado, há registros de pacientes sem histórico de viagem internacional ou contato com caso confirmado da nova variante ou algum viajante que tenha chegado do exterior. Diante das investigações realizadas, número de confirmações e distribuição dos casos pelo território, já é possível afirmar que existe transmissão comunitária da variante Ômicron no estado”, pontuou a secretaria.

Estado de saúde

De acordo com a SES-MG, nenhum dos infectados precisou ser internado. Todos eles tiveram sintomas leves e foram monitorados de casa. Os contaminados têm idade que varia de 5 a 68 anos. São 69 (53,1%) mulheres e 60 (46,2%) homens. Não há a confirmação do gênero de um deles. O governo não esclareceu se estão todos vacinados. “O CIEVS-Minas acompanha todas as notificações feitas pelos municípios, dando as orientações e viabilizando os recursos necessários para as medidas que devem ser adotadas para conter possíveis surtos. Além disso, a SES-MG enfatiza a importância da vacinação contra COVID-19 (esquema completo e dose de reforço), bem como as recomendações sanitárias, como o uso correto de máscara, lavagem das mãos com frequência e evitar aglomerações”, explica a SES-MG.

Vacinação em MG

De acordo com o Vacinômetro do Governo de Minas, 91,70% dos moradores com 12 anos ou mais receberam a primeira dose do imunizante, 84,44% estão com duas aplicações e 14,45% receberam três injeções.

FONTE BARBACENA MAIS

Secretário de Saúde de Minas prevê avanço da variante Ômicron em janeiro

Baccheretti disse ser questão de ‘pouco tempo’ para mutação ser dominante no estado

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em entrevista exclusiva à Rádio Itatiaia, falou sobre o avanço da variante Ômicron no estado. De acordo com ele, em janeiro, após as festas de fim de ano e durante os recessos escolares, é esperado aumento no número de casos da mutação, originária da África do Sul. 

“É questão de pouco tempo ela será dominante no estado. Ela é mais infectante do que a Delta. O que se sabe nos estudos é que ela, aparentemente, é menos letal. Está sendo avaliado se a menor letalidade tem a ver com a variante ou com a vacina”, explica.

Baccheretti ressalta a importância da dose de reforço. “Se mostra cada vez mais importante. Há uma nítida queda da eficácia da vacina com o tempo e com as novas variantes. A eficácia cai com as mutações. Por isso a importância do reforço”, afirma.

De acordo com ele, o estado já espera aumento no número de casos de covid-19 nas próximas semanas. “Mas esperamos que a vacinação fará diferença e não terá grande mudança no número de pacientes internados e óbitos, que são nossas maiores preocupações.”

Carnaval 

Segundo o secretário, atualmente, o estado preocupa-se mais com eventos e aglomerações no Réveillon do que no Carnaval. Isso porque as festas da virada do ano ocorrem já nesta semana, enquanto a variante Ômicron ainda se espalha pelo estado e ainda sem grande avanço da cobertura vacinal com dose de reforço. 

“O que eu posso dizer é que no Carnaval estaremos em uma condição vacinal muito melhor do que hoje. Vamos até lá avaliar a Ômicron. O Carnaval é possível respeitando os protocolos de grandes eventos. Mas não conseguimos falar disso agora”, explicou.

Desobrigação do uso de máscara 

Bacceretti voltou a citar que eventual desobrigação do uso de máscara em locais abertos será definido a partir da cobertura vacinal, que atualmente é superior a 80% no estado para o público-alvo (pessoas a partir de 12 anos). 

“Só que com a variante ômicron mostrando que mesmo em vacinado ela continua infectando, e a necessidade do reforço. Hoje nosso foco é dar acelerada no reforço e Iniciar a vacinação de criança, provavelmente, em janeiro, e, aí sim, discutirmos a desobrigação do uso de máscara em lugares abertos, em princípio”, finalizou. 

FONTE ITATIAIA

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