Ciganos: quem são, origem, como vivem, cultura

Os ciganos são uma comunidade étnica originária da Índia. São conhecidos pela sua musicalidade e seu estilo de vida nômade. Também são chamados de romani.

“Os ciganos são uma comunidade étnica diversa, conhecida por sua cultura vibrante e história nômade. A etimologia do termo “ciganos” é controversa, possivelmente derivando da palavra “egípcios”, refletindo uma crença equivocada sobre suas origens. Sua cultura é marcada por música, dança, artesanato e tradições orais transmitidas de geração a geração, promovendo laços familiares e comunitários fortes.

Tradicionalmente organizados em torno de valores familiares e hierarquia comunitária, os ciganos enfrentam desafios como discriminação, exclusão social e acesso desigual à educação e oportunidades econômicas. Com presença significativa em países como Romênia, Turquia e Bulgária, os ciganos lutam pela preservação de sua cultura e identidade étnica em meio a adversidades históricas e contemporâneas.”

Resumo sobre ciganos

  • Os ciganos são uma comunidade étnica diversa que tem origem na Índia medieval.
    O termo “ciganos” tem uma série de origens controversas, uma delas reflete a crença errônea de que os ciganos eram originários do Egito.
  • Os ciganos têm uma cultura vibrante, marcada por música, dança, artesanato e tradições orais, e laços familiares e comunitários fortes. São historicamente nômades.
  • A sociedade cigana é organizada em torno de valores familiares e hierarquia comunitária.
    Muitos ciganos seguem várias religiões, outros mantêm crenças espirituais e práticas religiosas específicas dentro de suas comunidades.
  • A economia cigana inclui trabalho sazonal, artesanato, comércio itinerante e empreendedorismo.
  • Os países com o maior número de ciganos são: Romênia, Turquia, Bulgária, Hungria e Eslováquia.
  • No Brasil, existem comunidades ciganas em diferentes regiões. Elas chegaram ao país ainda no período colonial.
  • Os ciganos migraram para a Europa, onde enfrentaram discriminação, perseguição e desafios sociais e econômicos ao longo da história.

Quem são os povos ciganos?

Os povos ciganos, também conhecidos como romani, são um grupo étnico originário do noroeste da Índia que migrou para várias partes do mundo ao longo dos séculos. Eles têm cultura, língua e tradições distintas e um estilo de vida nômade.

O termo “cigano” é frequentemente usado de forma genérica para se referir a diversos grupos étnicos que compartilham uma origem comum, mas há uma variedade de subgrupos dentro da comunidade cigana, cada um com sua própria identidade cultural e linguística.

Os ciganos são conhecidos por sua habilidade musical, especialmente no que diz respeito ao violino e à guitarra, e muitas vezes ganham a vida como músicos ou artesãos. Sua cultura é rica em tradições orais, mitologia e crenças espirituais. É importante reconhecer a diversidade dentro da comunidade cigana e evitar generalizações, pois existem diferenças significativas entre os diferentes grupos étnicos e suas experiências históricas e culturais.”

“Origem e significado do termo “cigano”

A etimologia do termo “cigano” é incerta e controversa. Existem várias teorias sobre a origem da palavra, mas nenhuma é definitiva. Algumas das teorias mais aceitas são:

  • Da palavra “egípcio”: quando os ciganos começaram a chegar à Europa Ocidental, no século XIV, foram erroneamente associados ao Egito. Os primeiros viajantes e observadores europeus pensavam que eles vinham de lá, então passaram a chamá-los de “egípcios” ou “gitanos”, uma corrupção de “egípcios”.
  • Do latim medieval, ciganus: significa “nômade” ou “viajante”. Usada para descrever os ciganos devido ao seu estilo de vida itinerante.
  • Do grego, atsínganos: significa “impuro” ou “intocável”. Poderia ser uma referência às práticas religiosas ou culturais dos ciganos que eram vistas como estranhas ou diferentes pelos povos europeus.
  • Do persa, zigeuner: significa “comedor de carne de porco”. Essa palavra pode ter sido usada pejorativamente pelos persas para descrever os ciganos, que supostamente não seguiam as leis dietéticas islâmicas.
  • É importante observar que nenhuma dessas teorias é conclusiva, e a verdadeira origem da palavra “cigano” ainda não foi definitivamente estabelecida. Além disso, o termo é muitas vezes considerado pejorativo ou ofensivo por alguns membros da comunidade romani, que preferem ser chamados pelo nome de seu próprio grupo étnico.”

Como é a vida dos ciganos

→ Cultura dos ciganos
A música cigana é uma parte integral da sua cultura, muitas vezes caracterizada por melodias apaixonadas e ritmos vibrantes. Instrumentos tradicionais como o violino, a guitarra, o acordeão e o tambor são comumente usados nas performances musicais. Além disso, a dança também desempenha um papel significativo na cultura cigana, com estilos como o flamenco espanhol sendo influenciados pelas tradições ciganas.

A transmissão oral de histórias, mitos, lendas e músicas é uma parte fundamental da cultura cigana. Essas narrativas ajudam a preservar a identidade e os valores do povo romani ao longo das gerações.

Os ciganos são conhecidos por suas habilidades artesanais em uma variedade de áreas, incluindo trabalho em metal, tecelagem, cerâmica e fabricação de joias. Muitos produtos artesanais ciganos são altamente valorizados por sua beleza e qualidade. Eles frequentemente usam essas habilidades para criar produtos e vendê-los durante suas viagens.

Embora nem todos os ciganos sejam nômades hoje em dia, a vida itinerante ainda é uma parte importante da identidade cigana para muitos. A viagem de lugar a lugar não apenas fornece oportunidades econômicas como também promove o senso de liberdade e independência. Alguns simplesmente estão seguindo tradições ancestrais.”

“Os laços familiares são altamente valorizados na cultura cigana, com uma forte ênfase na solidariedade e no apoio mútuo entre os membros da comunidade. As decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

Ao longo da história, os ciganos enfrentaram discriminação e perseguição, o que levou a um forte senso de identidade cultural e resistência dentro da comunidade. A preservação de suas tradições culturais desempenha um papel crucial na afirmação da identidade cigana.

→ Sociedade cigana
A sociedade cigana é tradicionalmente organizada de acordo com valores familiares e comunitários, com uma estrutura social que enfatiza laços familiares fortes e uma forte coesão comunitária.

A família é o centro da vida social cigana. A estrutura familiar geralmente é extensa e multigeracional, com várias gerações vivendo juntas ou em proximidade física. O respeito pelos pais e idosos é fundamental na cultura cigana, e as decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

A sociedade cigana frequentemente opera com uma estrutura hierárquica, em que os anciãos e líderes comunitários têm influência significativa nas decisões e na resolução de conflitos. O respeito pela autoridade é valorizado e esperado.

A tradição desempenha um papel central na vida social dos ciganos, e as práticas culturais e rituais são valorizadas e respeitadas. Isso inclui celebrações religiosas, festivais, músicas, danças e outras expressões culturais que são transmitidas de geração a geração.”

“A solidariedade entre os membros da comunidade cigana é uma parte fundamental da vida social. Os ciganos, muitas vezes, se apoiam mutuamente em tempos de necessidade, compartilhando recursos e oferecendo apoio emocional e prático uns aos outros.

→ Religião dos ciganos
A religião entre os ciganos é diversificada e pode variar amplamente entre diferentes grupos e regiões. Existem muitos ciganos que se identificam como cristãos, e sua prática religiosa pode variar de acordo com a denominação cristã predominante na região.

Alguns ciganos seguem o catolicismo, enquanto outros são protestantes ou ortodoxos. Eles podem incorporar elementos de sua cultura e tradições em suas práticas religiosas, como cerimônias de casamento ou funerais.

Em algumas regiões, especialmente na Europa Oriental e na Ásia Central, existem comunidades ciganas que são muçulmanas. Elas seguem os ensinamentos do islã e observam seus rituais religiosos, como as cinco orações diárias, o jejum durante o Ramadã e a peregrinação a Meca.

Algumas comunidades ciganas mantêm suas tradições religiosas hindus, refletindo suas origens na Índia. Elas podem praticar rituais, adorar divindades e seguir costumes e festivais hindus. Outros ciganos têm crenças espirituais que incorporam elementos de várias tradições religiosas, bem como crenças e práticas específicas da cultura cigana. Isso pode incluir crenças em magia, superstição, cura espiritual, leitura de cartas de tarô e outros métodos de adivinhação.

Em algumas comunidades ciganas, há um sincretismo religioso, no qual elementos de diferentes tradições religiosas são combinados ou mesclados para formar uma prática religiosa única. Por exemplo, pode-se combinar elementos do cristianismo com crenças espirituais ciganas.

→ Economia dos ciganos
A economia entre os ciganos é historicamente caracterizada por sua adaptabilidade e pela combinação de diferentes formas de subsistência. Uma parte significativa da economia cigana historicamente envolveu trabalho sazonal, como colheita de frutas, agricultura temporária ou trabalho em feiras e mercados.

Além disso, muitos ciganos são hábeis artesãos, produzindo uma variedade de produtos artesanais, como joias, roupas, tapetes, cestas e ferramentas. A tradição de comércio e a negociação são fortes entre os ciganos. Eles frequentemente se envolvem em negócios itinerantes, vendendo produtos artesanais, roupas, utensílios domésticos e outros bens em feiras, mercados ou diretamente nas comunidades onde viajam.

Devido à marginalização social e econômica enfrentada por muitos ciganos ao longo da história, a economia informal desempenha um papel significativo em suas vidas. Isso pode incluir atividades como coleta de lixo, reciclagem, venda de mercadorias usadas ou outras formas de trabalho informal para sustentar suas famílias.

→ Educação dos povos ciganos
A educação dentro das comunidades ciganas pode variar significativamente dependendo da região, das práticas culturais e das políticas educacionais do país em questão. No entanto, há alguns padrões e desafios comuns que muitas comunidades enfrentam em relação à educação.

Historicamente, muitas comunidades ciganas enfrentaram barreiras no acesso à educação, devido a fatores como pobreza, discriminação, segregação e falta de infraestrutura educacional adequada em áreas onde vivem. Isso pode resultar em altas taxas de analfabetismo e baixos níveis de escolarização.

Algumas comunidades ciganas têm tradições culturais que valorizam a aprendizagem informal e a prática sobre a educação formal. Isso pode significar que algumas famílias priorizam habilidades tradicionais, como artesanato, música ou negócios familiares, em vez de educação formal.

O estigma e a discriminação enfrentados por muitas comunidades ciganas podem criar um ambiente hostil nas escolas, o que desencoraja a participação e o engajamento dos alunos ciganos. Isso pode levar ao abandono escolar precoce e à falta de acesso a oportunidades educacionais.

Qual é a língua falada pelos ciganos?

O idioma romani é uma língua importante na cultura cigana, embora sua forma e dialetos possam variar significativamente entre os diferentes grupos ciganos ao redor do mundo. O romani pertence ao ramo indo-iraniano da família linguística indo-europeia. Além do romani, os ciganos, muitas vezes, falam as línguas dos países onde vivem.

Como vivem os ciganos no Brasil?

Embora seja difícil determinar com precisão quando exatamente os primeiros ciganos chegaram ao país, acredita-se que tenha sido durante o período colonial, principalmente por meio da imigração de ciganos portugueses e espanhóis.

Ao longo dos séculos, os ciganos se estabeleceram em diferentes regiões do Brasil, contribuindo para a diversidade étnica e cultural do país. A história cigana no Brasil é marcada por períodos de aceitação e integração, assim como por períodos de discriminação e marginalização.

Durante o período colonial e imperial, os ciganos enfrentaram estigmatização e foram frequentemente sujeitos a políticas de assimilação forçada, incluindo a proibição de suas práticas culturais e religiosas. No entanto, eles também encontraram maneiras de preservar suas tradições culturais e identidade étnica ao longo dos séculos, mantendo práticas como a música, a dança, o artesanato e crenças espirituais.

Muitos ciganos no Brasil mantêm suas próprias comunidades e continuam a viver de acordo com suas tradições culturais e valores familiares. Atualmente, eles ainda enfrentam desafios, incluindo discriminação, acesso desigual a serviços básicos e estigmatização social.

No entanto, também há esforços em andamento para promover a inclusão e proteção dos direitos dos ciganos, com organizações da sociedade civil e governamentais trabalhando para combater o preconceito e promover a igualdade de oportunidades para os ciganos no Brasil.

5 países com o maior número de ciganos

É importante observar que os dados específicos sobre a população cigana podem variar entre diferentes fontes e podem não estar completamente atualizados. Com base em estudos recentes, os países com os maiores números de ciganos são:

Romênia: de 1,5 a 2 milhões de pessoas. Representam uma parte significativa da população da Romênia, com comunidades espalhadas por todo o país.

Turquia: de 2 a 5 milhões de pessoas. Os ciganos na Turquia são conhecidos como “roma” ou “romanlar” e representam uma das maiores minorias étnicas do país.

Bulgária: de 700.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Bulgária são uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios significativos em termos de discriminação e acesso igualitário a serviços.

Hungria: de 600.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Hungria, conhecidos como “roma” ou “romák”, constituem uma parte significativa da população do país, e a situação deles tem sido objeto de preocupação em termos de Direitos Humanos e integração.
Eslováquia: de 500.000 a 700.000 pessoas. Os ciganos (ou “rom”) na Eslováquia representam uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios socioeconômicos significativos.

História dos ciganos

A história dos ciganos é rica e antiga. Os ciganos têm suas origens na região do noroeste da Índia, onde viviam no período medieval. Acredita-se que tenham deixado a Índia por volta dos séculos IX e X, possivelmente devido a pressões políticas, conflitos internos ou perseguição religiosa.

“Os ciganos viajaram por várias rotas, atravessando Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África, antes de chegar à Europa. Entraram na Europa pela primeira vez no século XIV, possivelmente através do Império Bizantino e dos Bálcãs. Os ciganos foram documentados pela primeira vez na Europa Ocidental na década de 1400, quando foram mencionados em crônicas e registros oficiais. Ao longo dos séculos seguintes, espalharam-se por todo o continente europeu.

Ao longo da história europeia, os ciganos foram frequentemente alvo de preconceito, discriminação e perseguição. Rotulados como estrangeiros, vagabundos, feiticeiros e criminosos, foram sujeitos a leis que restringiam sua liberdade de movimento, religião e trabalho.

Apesar das adversidades, os ciganos conseguiram preservar sua cultura, língua, tradições e identidade étnica ao longo dos séculos. Transmitiram essas características de geração a geração, mantendo uma rica tradição em música, dança, arte, artesanato, mitologia e crenças espirituais.

Atualmente, os ciganos estão espalhados por todo o mundo, com comunidades em muitos países da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e outras regiões. No entanto, continuam a enfrentar desafios sociais, econômicos e políticos, incluindo discriminação, exclusão social, pobreza e falta de acesso a serviços básicos.

A história dos ciganos é uma história de resiliência, adaptabilidade e luta por reconhecimento e igualdade de direitos, destacando a importância de se compreender e respeitar sua cultura e identidade.”

Problemas enfrentados pelos povos ciganos

“Os ciganos frequentemente enfrentam discriminação e preconceito em várias formas, incluindo acesso desigual à educação, ao emprego, à moradia e a serviços de saúde de qualidade. Estereótipos negativos e percepções equivocadas sobre sua cultura e identidade contribuem para essa discriminação.

Muitas comunidades ciganas enfrentam exclusão social, sendo marginalizadas e isoladas do restante da sociedade. Isso pode resultar em falta de oportunidades de emprego, educação inadequada e acesso limitado a serviços básicos.

A pobreza é um problema significativo entre os povos ciganos, com muitas famílias vivendo em condições precárias de moradia, com acesso limitado a água potável, eletricidade e saneamento básico. A falta de oportunidades econômicas contribui para essa situação.”

“Em muitos países, os ciganos enfrentam segregação e desigualdade sistêmica, com políticas que os discriminam e os colocam em desvantagem em comparação ao restante da população. Isso pode incluir políticas habitacionais que os colocam em assentamentos precários ou a segregação em escolas e locais públicos.

Os ciganos também enfrentam altos índices de violência e assédio, tanto por parte de indivíduos quanto de instituições. Isso pode incluir ataques físicos, ameaças verbais, discriminação no sistema judicial e violência policial.”

“Créditos das imagens

[1]Yavuz Sariyildiz/ Shutterstock

[2]Solar Studio/ Shutterstock

[3]Prometheus72/ Shutterstock

Fontes

NOGUEIRA, Adeilson. Ciganos: a história de um povo. Clube de Autores: 2022

QUEIRÓS, Bartolomeu. Ciganos. Global Editora, 2004″

FONTE BRASIL ESCOLA UOL

Com 1,3 metro de largura e móveis ‘esmagados’: como é viver na casa mais estreita do mundo

Imóvel foi lar do artista austríaco Erwin Wurm, que projetou a casa como espaço de reflexão para uma sociedade que impõe limites aos indivíduos

Quando alguém pensa em uma casa, imagina espaços amplos e bem iluminados, um lugar onde pode passar o tempo com mais conforto do que em um apartamento. Mas e se houver uma casa que rompa com esse modelo e tenha medidas incomuns? Sete metros de altura, 1,3 metro de largura e 16 metros de profundidade. Ela existe e é conhecida como a casa mais estreita do mundo: a Narrow House.

A construção inovadora, projetada e construída em 2010 pelo escultor austríaco Erwin Wurm, foi permanentemente instalada em 2021 na Place Claude Érignac em Le Havre, Normandia, e aberta ao público em 24 de junho de 2022.

A casa original foi construída no final da década de 1960 e foi o lar de Wurm e sua família por vários anos. O artista modelou essa estrutura para fazer uma reflexão sobre uma sociedade restritiva e rígida, onde a expressão pessoal era limitada pelas normas sociais e pela educação rígida.

A Narrow House é cercada por um jardim paisagístico que cria a ilusão de um bairro residencial típico da região. No entanto, entrar na residência é entrar em um mundo surreal.

O interior da propriedade desafia a lógica convencional: os móveis e os objetos parecem estar comprimidos, esmagados, enquanto as paredes apresentam várias fotografias de uma família que confundem qualquer visitante e fazem com que mergulhe em uma jornada pela irrealidade.

A casa não é adequada pra quem sofre de claustrofobia: tem 1,3 metro de largura — Foto: Estúdio Erwin Wurm/Divulgação

À medida que os visitantes se deslocam pela estrutura, as salas se abrem diante deles, mas, por serem tão estreitas, não permitem a entrada de ninguém e podem até criar claustrofobia e fazer com que as pessoas decidam sair.

Outras construções estreitas

Na Inglaterra, há uma casa mais estreita do que os ônibus de dois andares que circulam pela capital Londres. A propriedade em Padtow, na cidade costeira de Cornwall, se destaca por medir – em seu ponto mais estreito – 1,75 metro de comprimento; e seu espaço mais largo mede dois metros e meio de ponta a ponta.

A casa azul celestial brilhante tem 1,75 metro de largura em seu ponto mais estreito — Foto: rightmove.co.uk/Divulgação

A comparação mais engraçada é que os famosos ônibus vermelhos de dois andares que circulam pela capital inglesa são um centímetro mais largos do que essa casa.

Com a fachada pintada de azul claro brilhante, a minicabana, localizada a uma curta caminhada da praia, é anunciada como uma casa de férias e é usada por seus proprietários por cerca de 30% do ano.

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No meio da área turística e a oeste do centro da cidade, a construção atrai a atenção dos visitantes que caminham pela Duke Street, que notam o contraste entre as duas propriedades maiores que a cercam.

Para os fãs do tradicional, o interior da propriedade parece tipicamente local com seus espaços minimalistas, uma cozinha campestre para fazer refeições caseiras e móveis com tema náutico espalhados pelos cômodos.

O portal de propriedades Rightmove a descreve como “soberbamente apresentada e charmosa, esta icônica casa de campo oferece confortos modernos sem prejudicar seu charme e características de época”.

Nos típicos dias chuvosos, o frio não é um problema. Os tetos com vigas e os peitoris profundos das janelas cercam os cômodos quentes, que são aquecidos por um sistema ecológico.

Quando o sol sai, o pátio é o lugar perfeito para se bronzear e ficar do lado de fora com os vizinhos dos outros chalés, cada um com uma “área espaçosa”. Além disso, a parte externa da casa tem uma lavanderia e uma área de armazenamento coberta.

Sua fama não se limita aos visitantes de Padstow, mas a curiosa propriedade tem um histórico de aparição em várias séries de televisão. Setenta por cento do ano, a casa é alugada por famílias que procuram acomodação temporária e deixam excelentes comentários de referência para os proprietários, que moram lá no restante do tempo. Sem dúvida, é um lugar inesquecível para as férias.

Uma casa de quatro andares em um pequeno beco

Qualquer pessoa que já tenha passado pelo beco entre as ruas Chłodna Żelazna, 22 e 74, em Varsóvia, pode ter pensado que o espaço era muito estreito e inútil devido à sua localização entre as paredes de dois edifícios.

No entanto, nesse espaço, o arquiteto polonês Jakub Szczęsny viu uma oportunidade: construir uma casa de quatro andares. Assim nasceu a Keret House, uma residência que tem apenas um metro e meio de largura em sua parte mais larga.

O acesso À casa Keret, construída entre duas paredes — Foto: Divulgação

O nome da casa é uma homenagem ao escritor e diretor de cinema israelense Etgar Keret, que foi o primeiro inquilino. A estrutura de ferro foi instalada em 2012 entre dois edifícios históricos.

De um lado, há um prédio de tijolos anterior à Segunda Guerra Mundial, um tipo de construção que quase não existe mais, e do outro, um prédio de apartamentos de concreto, um elemento de uma “estrutura imposta” que pretendia negar a paisagem urbana anterior, como o arquiteto analisou em entrevistas.

Embora o ponto mais largo da casa meça apenas 1,52 m, o interior naturalmente iluminado e totalmente pintado de branco é à prova de claustrofobia. O local tem quatro andares e possui um quarto, uma cozinha, um banheiro e uma sala de estar.

É claro que, ao entrar, o inquilino precisa subir as escadas e mover alguns dos móveis. Tudo se move e cabe no apartamento, cujo espaço mais estreito é de apenas 92 centímetros.

Como tem apenas duas janelas que não abrem, a luz do sol entra na casa principalmente pelos painéis de vidro translúcido que formam as paredes. A eletricidade é fornecida por um prédio vizinho. Quanto ao restante dos serviços, a casa tem tecnologia de águas residuais e não está conectada aos sistemas da cidade.

Para se deslocar de um andar para o outro, o inquilino precisa usar escadas que podem ser “escondidas” para disponibilizar mais espaço. Na parte mais alta da casa, que tem pouco mais de nove metros de altura, há um quarto com uma pequena escrivaninha, que oferece um espaço para trabalhar.

A construção da casa foi apoiada pelas autoridades de Varsóvia e pela Fundação Polonesa de Arte Moderna, proprietária do espaço, porque foi classificada como uma “instalação artística”, já que não está em conformidade com os códigos de construção do país, embora tenha sido usada para fins residenciais.

Depois que Keret morou na propriedade por várias semanas, a Keret House foi aberta a escritores viajantes para pernoites. Desde 2017, ela está aberta ao público, desde que não esteja passando por manutenção.

FONTE ÉPOCA NEGÓCIOS

As misteriosas pedras vivas que crescem e se movem: onde estão e que segredo escondem?

Nesta parte remota da Europa, é possível observar trovants, rochas estranhas e misteriosas que crescem, se movem e até parecem respirar, atraindo a atenção da comunidade científica e dos turistas.

Na natureza, a realidade ultrapassa muitas vezes a ficção. Um exemplo disso pode ser encontrado num canto pouco conhecido do sul da Romênia, na pequena aldeia de Costeti (ou Costeşti), onde pode ver um dos fenômenos geológicos mais intrigantes do mundo: os trovants, cujo nome significa literalmente “pedras em crescimento” em romeno.

Acredite ou não, estas pedras não são visualmente muito diferentes de outras rochas que pode ver no seu dia a dia. A particularidade destas formações rochosas reside no facto de os habitantes locais afirmarem que, após fortes chuvas, surgem pequenas e estranhas formas nas rochas, que continuam a ser um mistério para os cientistas, dando origem a hipóteses sobrenaturais ou paranormais.

Por que é que estas estranhas pedras “crescem”?

Para muitos geólogos, estas estruturas são únicas no planeta. A sua origem remonta a cerca de 6 milhões de anos. No início, eram pequenas formações, mas com o passar do tempo cresceram e se tornaram estruturas que, em alguns casos, chegam a ter 10 metros de altura. Embora as trovants continuem a crescer, fazem-no de uma forma imperceptível ao olho humano: pensa-se que demoram cerca de 1000 anos para crescer de 4 a 5 centímetros.

Além disso, têm geralmente uma forma esférica, cilíndrica ou nodular e as suas superfícies são geralmente lisas e sem aros. As análises efetuadas pelos geólogos indicam que as misteriosas formações são compostas principalmente por um núcleo de rocha dura. O resto é constituído por arenito compactado, formando uma espécie de concha à volta do núcleo. Mas as trovants escondem mais surpresas.

Depois de analisarem a zona, os mineralogistas chegaram à conclusão de que não havia qualquer diferença entre a areia presente nestes locais e a areia sedimentar que faz parte das pedras. Segundo vários estudos, há cerca de seis milhões de anos, a região fazia parte de uma grande bacia sedimentar e as areias foram compactadas por vários choques tectônicos, levando à formação das trovants.

Trovants Roménia
O Muzeul Trovantilor foi inaugurado em 2006 e está localizado na aldeia de Costeti. As trovants podem ser encontrados dentro e fora do museu, e entre a coleção pode ver pequenas pedras e outras que têm mais de 10 metros de altura.

Estas acumulações de depósitos de areia e de arenito muito porosos por águas ricas em carbonato de cálcio explicam o crescimento das pedras. São os carbonatos que, quando a água se precipita sobre elas, pressionam as camadas exteriores e criam saliências que as fazem aumentar de volume. É por isso que se diz que crescem depois de chuvas fortes.

Também se movem e respiram

Outra particularidade destas pedras é o facto de também se “mexerem”. Segundo os especialistas que estudaram a zona de Costeti, deslocam-se em média 2,5 milímetros de duas em duas semanas, fazendo lembrar as pedras navegantes do Death Valley.

A partir dos vestígios deixados pelas trovants no seu percurso ao longo dos séculos, descobriu-se que este movimento se deve ao facto de o crescimento à superfície se processar de forma irregular, deslocado pela força gravitacional.

Parte da comunidade científica afirma que tem as características combinadas de uma planta e de uma rocha, pelo que seria confuso determinar se estas formações devem ser classificadas como seres vivos ou não vivos.

Como se isso não bastasse, descobriu-se que as trovants têm pulso e até foram capazes de detectar o tempo que decorre entre as “respirações”. Estima-se que passem até três semanas entre cada respiração, e esta pulsação só pode ser detectada com equipamento altamente sensível.

Uma grande surpresa no seu interior

As pedras foram colocadas ao microscópio dos cientistas para perceberem o porquê deste aumento de tamanho e dissecaram várias amostras para tentarem chegar ao fundo deste enigma.

Quando as abriram, encontraram uma estrutura semelhante à dos anéis circulares que formam o tronco de uma árvore, camada sobre camada, que serviu para calcular a idade de alguns dos fragmentos.

Atualmente, é uma das principais atrações turísticas desta região da Roménia

Alguns cientistas da atualidade defendem que as Trovants são de origem extraterrestre e que teriam chegado à Terra durante uma chuva de meteoros única, o que explicaria as suas características extraordinárias. Por uma razão ou por outra, o debate continua em aberto e cada vez mais curiosos querem aproximar-se deste lugar fascinante.

Devido ao seu incrível valor, foram declaradas Património Mundial da UNESCO e são protegidas pelo Museu Trovant, o que faz delas uma das principais atrações turísticas do condado de Valcea. Podem ser vistos exemplos impressionantes na pedreira de areia perto da aldeia de Costeşti ou ao longo do riacho Gresarea, perto da aldeia de Oteşani, mas também podem ser encontrados na Rússia, nas estepes do Cazaquistão ou na República Checa.

FONTE METEORED TEMPO

Mais da metade dos mineiros vive com até um salário mínimo por mês

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam Minas como o pior do sudeste no índice. Situação da renda domiciliar no estado ainda é melhor que a do cenário nacional

Mais da metade dos mineiros vivem com até um salário mínimo mensal. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Segundo a pesquisa, em 2022, 58,2% da população total do estado passa o mês com um rendimento de até R$ 1.212, valor da remuneração no ano passado.

O resultado coloca Minas Gerais como o 17º estado com maior percentual de rendimento per capita mensal de até um salário mínimo. O contexto mineiro ainda é ligeiramente superior à média brasileira: 60,1% da população do país vive com até R$ 1.212 por mês, de acordo com os dados do levantamento. Dentro da Região Sudeste, Minas tem o pior indicador neste recorte. Vivem com menos de um salário mínimo por mês 57,4% dos capixabas; 53,7% dos fluminenses; e 46,3% dos paulistas.

Entre as regiões brasileiras, está no Nordeste o maior percentual de pessoas que vivem com menos de um salário mínimo por mês, cerca de 79%. Logo atrás vem a região Norte, com 76%; Centro-Oeste, com 51,7%; Sudeste, com 51%; e Sul, com 45,6%.

O recorte de rendimento mensal domiciliar per capita leva em consideração os valores somados da renda das pessoas economicamente ativas de uma residência dividida pelo número de ocupantes do espaço. Por exemplo, uma família com pais que trabalham e duas crianças terá a renda per capita calculada com a soma dos rendimentos dos adultos divida por quatro.

Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimo
Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimoSoraia Piva/EM/D.A. Press

As faixas de rendimento per capita em Minas

Os dados divulgados pelo IBGE trazem um detalhamento maior dentro do recorte de rendimento domiciliar por pessoa a partir dos salários mínimos.

Em Minas Gerais,

– 0,9% da população não tem rendimento;

– 6,4% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 17,8% entre ¼ e metade do valor; 33,1% entre metade e um salário completo;

– 29% entre um e dois salários mínimos;

– 7,3% entre dois e três salários mínimos;

– 4,1% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 2,3% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Os números mineiros são próximos ao do cenário nacional.

No Brasil,

– 1,4% da população não tem rendimento;

– 9,5% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 18,8% entre ¼ e metade do valor; 30,5% entre metade e um salário completo;

– 24,3% entre um e dois salários mínimos;

– 7,5% entre dois e três salários mínimos;

– 4,8% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 3,4% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Perfil da renda média em Minas

Assim como no Brasil, em Minas Gerais, o rendimento médio do trabalho varia de acordo com questões de gênero e raça. Os números da Síntese de Indicadores Sociais mostram que, no cenário mineiro, homens recebem, em média, R$ 2.560 por mês, enquanto as mulheres recebem R$ 1.848, uma diferença de 38%. No recorte racial, brancos recebem R$ 2.719, 40% a mais que a média de pretos e pardos, que recebem R$ 1.938.

Ainda em Minas, homens brancos têm rendimento mensal médio de R$ 3.094, enquanto homens pretos e pardos recebem R$ 2.188. Já mulheres brancas têm vencimentos médios de R$ 2.207 e pretas e pardas, de R$ 1.588. Homens brancos mineiros têm uma média mensal de rendimentos 94,8% mais alta que mulheres pretas ou pardas.

No Brasil, homens recebem, em média, R$ 2.838, ao passo que a renda das mulheres é de R$ 3.235. Brancos têm rendimento médio de R$ 3.273; já pretos e pardos, de R$ 1.994. Na combinação dos recortes, homens brancos aparecem com uma renda mensal de R$ 3.680 enquanto mulheres negras e pardas recebem R$ 1.735, menos da metade.

Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileira
Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileiraSoraia Piva/ EM/ D. A. Press

Síntese de Indicadores Sociais reúne dados obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN), ambos sob responsabilidade do IBGE. O levantamento também conta com fontes externas como o Censo Escolar da Educação Básica; o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.

FONTE ESTADO DE MINAS

Mais da metade dos mineiros vive com até um salário mínimo por mês

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam Minas como o pior do sudeste no índice. Situação da renda domiciliar no estado ainda é melhor que a do cenário nacional

Mais da metade dos mineiros vivem com até um salário mínimo mensal. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Segundo a pesquisa, em 2022, 58,2% da população total do estado passa o mês com um rendimento de até R$ 1.212, valor da remuneração no ano passado.

O resultado coloca Minas Gerais como o 17º estado com maior percentual de rendimento per capita mensal de até um salário mínimo. O contexto mineiro ainda é ligeiramente superior à média brasileira: 60,1% da população do país vive com até R$ 1.212 por mês, de acordo com os dados do levantamento. Dentro da Região Sudeste, Minas tem o pior indicador neste recorte. Vivem com menos de um salário mínimo por mês 57,4% dos capixabas; 53,7% dos fluminenses; e 46,3% dos paulistas.

Entre as regiões brasileiras, está no Nordeste o maior percentual de pessoas que vivem com menos de um salário mínimo por mês, cerca de 79%. Logo atrás vem a região Norte, com 76%; Centro-Oeste, com 51,7%; Sudeste, com 51%; e Sul, com 45,6%.

O recorte de rendimento mensal domiciliar per capita leva em consideração os valores somados da renda das pessoas economicamente ativas de uma residência dividida pelo número de ocupantes do espaço. Por exemplo, uma família com pais que trabalham e duas crianças terá a renda per capita calculada com a soma dos rendimentos dos adultos divida por quatro.

Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimo
Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimoSoraia Piva/EM/D.A. Press

As faixas de rendimento per capita em Minas

Os dados divulgados pelo IBGE trazem um detalhamento maior dentro do recorte de rendimento domiciliar por pessoa a partir dos salários mínimos.

Em Minas Gerais,

– 0,9% da população não tem rendimento;

– 6,4% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 17,8% entre ¼ e metade do valor; 33,1% entre metade e um salário completo;

– 29% entre um e dois salários mínimos;

– 7,3% entre dois e três salários mínimos;

– 4,1% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 2,3% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Os números mineiros são próximos ao do cenário nacional.

No Brasil,

– 1,4% da população não tem rendimento;

– 9,5% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 18,8% entre ¼ e metade do valor; 30,5% entre metade e um salário completo;

– 24,3% entre um e dois salários mínimos;

– 7,5% entre dois e três salários mínimos;

– 4,8% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 3,4% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Perfil da renda média em Minas

Assim como no Brasil, em Minas Gerais, o rendimento médio do trabalho varia de acordo com questões de gênero e raça. Os números da Síntese de Indicadores Sociais mostram que, no cenário mineiro, homens recebem, em média, R$ 2.560 por mês, enquanto as mulheres recebem R$ 1.848, uma diferença de 38%. No recorte racial, brancos recebem R$ 2.719, 40% a mais que a média de pretos e pardos, que recebem R$ 1.938.

Ainda em Minas, homens brancos têm rendimento mensal médio de R$ 3.094, enquanto homens pretos e pardos recebem R$ 2.188. Já mulheres brancas têm vencimentos médios de R$ 2.207 e pretas e pardas, de R$ 1.588. Homens brancos mineiros têm uma média mensal de rendimentos 94,8% mais alta que mulheres pretas ou pardas.

No Brasil, homens recebem, em média, R$ 2.838, ao passo que a renda das mulheres é de R$ 3.235. Brancos têm rendimento médio de R$ 3.273; já pretos e pardos, de R$ 1.994. Na combinação dos recortes, homens brancos aparecem com uma renda mensal de R$ 3.680 enquanto mulheres negras e pardas recebem R$ 1.735, menos da metade.

Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileira
Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileiraSoraia Piva/ EM/ D. A. Press

Síntese de Indicadores Sociais reúne dados obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN), ambos sob responsabilidade do IBGE. O levantamento também conta com fontes externas como o Censo Escolar da Educação Básica; o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.

FONTE ESTADO DE MINAS

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