Ouro Preto comprova a má gestão de Romeu Zema

População da cidade histórica pagava uma taxa de água de aproximadamente R$ 27 por mês. Após a privatização, 10m³ de água, para a tarifa residencial, passaram a corresponder a R$ 79,88

A federalização, que consiste na transferência da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para o governo federal, seria a única maneira viável, atualmente, para que não seja a população do estado de Minas, mas, sim, o estado de Minas a arcar com a dívida de R$ 156 bilhões contraída com a União. Essa medida, discutida entre técnicos do Senado e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, faz parte do Plano B, em que tanto o nome como as soluções anti-privatistas não estão alinhados ao Programa Todos por Minas, apresentado pelo governador Romeu Zema. As diligências da proposta visando à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) incluem medidas austeras e impopulares contra os mineiros, como o congelamento do salário dos servidores públicos por nove anos e as privatizações da Cemig e Copasa.

Romeu Zema (Novo), o governador de Minas Gerais (Tony Oliveira/Agência Brasília)
Romeu Zema (Novo), o governador de Minas Gerais (Tony Oliveira/Agência Brasília)

Isso porque, dentre todas as possibilidades de privatização, a mais controversa gira em torno do direito à água do planeta, posto que apenas cerca de 0,5% dela é potável e corre risco de escassez. Com esse entendimento, porém, a tendência das cidades que privatizaram seu sistema de saneamento e água é buscar a remunicipalização, já que a presença do Estado é fundamental para regularizar, monitorar e fazer cumprir o direito à água para sua população.

Contudo, reverter uma privatização é extremamente difícil, por causa da ruptura do contrato de concessão que beneficia as empresas privadas. É o caso de Ouro Preto, que apesar dos inúmeros protestos da população contra a empresa Saneouro, responsável pela distribuição de água no município, a anulação contratual consistiria em uma multa de R$ 300 milhões aplicada à Prefeitura.

Uma análise da situação atual demonstra a crítica trajetória do eleitor que votou no ex-prefeito Júlio Pimenta. Indiciado por improbidade administrativa pela excessiva arrecadação tarifária que a Saneouro cobrava, Júlio Pimenta é comparado aos colonos locais, em sua atuação contra o povo, durante a Inconfidência Mineira. O atual prefeito da cidade Ângelo Oswaldo foi eleito em virtude da promessa de remunicipalizar a água no município. Contudo, também aderiu ao sistema da privatização, afirmando: “não posso fazer um gesto espetacular”.

TARIFA RESIDENCIAL

Anteriormente à concessão, a população de Ouro Preto pagava uma taxa de água de aproximadamente R$ 27 por mês. Após a privatização, 10 m³ de água, para a tarifa residencial, passaram a corresponder a R$ 79,88: um reajuste perto de 200%. Já o preço para apartamentos é 80% maior. Em média, o consumo de água de uma família ultrapassa o volume de 10m³, principalmente as que são compostas por mais de dois membros. Sem contar erros nas tarifas que excedem um aumento de 5.000%.

Em 23 de maio, a Saneouro notificou um desconto de 28% para quem gasta até 10m³, com tarifa de R$ 65 e, para consumo de 15m³, R$ 117, com água tratada e coleta de esgoto. Todavia, esses valores permanecem mais altos em comparação com outros municípios da região, além das tarifas se manterem excessivas também para outras faixas de consumo.

QUALIDADE DA ÁGUA/TARIFA SOCIAL

Após a privatização, um estudo constatou a violação do padrão de potabilidade da água (qualidade microbiológica), o que poderia causar doenças relacionadas à contaminação hídrica. Devido ao fato, a concessionária foi multada em mais de 2 milhões de reais, em 2023.

Além disso, quase um terço da população de Ouro Preto encontra-se em situação de vulnerabilidade financeira. As exigências para se obter a Tarifa Social são: inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), mediante comprovação de renda per capita de até 1/2 salário mínimo; consumo médio de energia até 100 kWh/mês; consumo mensal de até 10m³ de água e não ter débitos há mais de noventa dias. Inadimplentes por três meses teriam o benefício cancelado. Entretanto, a empresa privada beneficiava apenas 5% da população com a Tarifa Social.

Recentemente, a concessionária expandiu a vantagem para todos os beneficiários do CadÚnico. Porém, os requisitos para obter a Tarifa Social continuam difíceis de serem cumpridos, pois, dependendo do tamanho da família, o consumo de 100 kWh/mês e 10m³ de água é irrisório.

Isso, por sua vez, resulta em rupturas no benefício e nos serviços, uma vez que a população carente pode não conseguir pagar a dívida acumulada. Houve 2.723 cortes de água no município apenas entre janeiro e agosto de 2023.

SERVIÇOS

A proposta da Saneouro, de concluir 90% da coleta de esgoto para a população em quinze anos, não está de acordo com o Novo Marco Legal de Saneamento Básico, em vigor até 2033, por duas razões: a exclusão de parte da população carente da obtenção dos serviços de água potável e saneamento e a incapacidade de alcançar 90% de coleta em dez anos (2023-2033). Sem contar o descumprimento da meta 6 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, que determina a universalização dos serviços com prazo até 2030.

Em Minas Gerais, cinco outras cidades também têm seus serviços de água e esgoto controlados por concessionárias: Araújos, Bom Sucesso, Pará de Minas, Paraguaçu e Santo Antônio do Amparo. Após as privatizações, houve reajuste das tarifas, muito além do valor cobrado pela Copasa, em outras cidades da região. De acordo com o Instituto Trata Brasil (2021), desse total, quatro municípios não têm adesão ao sistema de esgoto para a população rural. Além disso, as empresas privadas em três cidades também não fornecem água potável à zona rural: Araújos, privatizada em 2002 pela Sanarj, Paraguaçu, desde 2000 com a concessionária Consagua, e Santo Antônio do Amparo, privatizada em 2019 pela Águas de Santo Antônio do Amparo.

Os exemplos dos municípios demonstram que o subsídio cruzado não funciona com as companhias privadas. Em suma, a parcela da população pobre, localizada em área rural e assentamentos irregulares, dificilmente terá acesso à água potável e saneamento distribuídos pelas concessionárias. Além disso, o aumento das tarifas afeta substancialmente o salário da população, contrariando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que afirma que o pagamento pelos serviços de água não deve comprometer mais do que 3% da renda mensal de um indivíduo (e 2% para esgoto). Isso contribui para o crescimento da pobreza e da desigualdade social, pois, para a população que se encontra em vulnerabilidade financeira, são insustentáveis os reajustes tarifários.

Privatizações fazem parte da cartilha neoliberal, cuja ideia seria economizar recursos financeiros e diminuir o tamanho do Estado. Contudo, como demonstrado nas cidades de Minas Gerais que privatizaram seus sistemas de água e saneamento, empresas privadas objetivam lucro, e, assim, as práticas corporativas levam à inacessibilidade e descontinuidade de serviços e aumento de preços. Ademais, o teor recôndito das concessões contribui para a corrupção em nível municipal, estadual e federal.

Caso a federalização aconteça, que seja revista a situação dos moradores de Ouro Preto para que, em sua luta contra a privatização, consigam a anulação do contrato da cidade com a Saneouro. Em relação aos demais residentes dos municípios mineiros que clamam pelo direito à água potável e saneamento básico, que seja também dada a opção de reverter a privatização dos serviços pois Zema quer anular o direito de referendo popular para as privatizações de água, saneamento e energia (como consta na Constituição do Estado de Minas Gerais, art. 14, § 17 ) – já que gestão nenhuma de recursos naturais se faz pela mão invisível do mercado. Na contramão da democracia, as reivindicações populares não atendem os interesses de Romeu Zema, que – assim como Júlio Pimenta e Ângelo Oswaldo – está comprometido com executivos e acionistas de empresas privadas, em vez de combater a escassez de água no estado ou assistir as camadas da população com maior incidência de pobreza.

Porém, o principal é que as necessárias alterações na Constituição do Estado de Minas Gerais, decorrentes da federalização, prosperem, e que, jamais, qualquer governador não comprometido com as leis ou com seu povo, possa revogá-las. Assim, reivindica-se a garantia desse acordo, pois, com interpretações tendenciosas da lei e uma possível mudança ideológica do próximo governo federal, o restante do pagamento da dívida por meio da privatização pode ser pleiteado novamente.

FONTE DIPLOMATIQUE

China anuncia construção de nova fábrica em MG com investimento de R$ 17 milhões

Governador assinou o despacho que autoriza a construção da unidade industrial em Montes Claros, no Norte de Minas. Investimento será no período de 2023 a 2026, com a geração de cem novos postos de trabalho.

Em visita a Xangai, na China, o governador Romeu Zema divulgou a implantação de uma nova fábrica em Montes Claros, no Norte de Minas.

A operação será uma parceria entre uma empresa mineira de biotecnologia e companhia chinesa para produção de exames com alta tecnologia que garantem diagnósticos rápidos e confiáveis.

Nesta segunda-feira (6) foi assinado o despacho que autoriza a construção da unidade industrial na cidade do Norte de Minas. Está previsto o investimento de R$ 17 milhões no período de 2023 a 2026, com a geração de cem novos postos de trabalho.

Segundo Zema, o início da operação será em agosto de 2024. “É muito importante ver a região Norte do estado ganhando novos investimentos. Sendo na área da saúde é ainda mais gratificante, pois, além dos empregos gerados, essa fábrica vai significar melhorias no atendimento, uma vez que ter a possibilidade de fazer um teste e receber o resultado na hora pode salvar vidas”, disse o governador, por meio de nota divulgada para a imprensa.

Romeu Zema foi acompanhado no anúncio pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Tadeu Martins Leite. O deputado norte-mineiro destacou o bom relacionamento entre o governo, a ALMG e os demais poderes na atração de empresas para o estado.

“Hoje é um momento de consolidar mais um investimento para Minas Gerais. Fico feliz duplamente por ser um investimento no meu estado e, nesse caso específico, também na minha cidade natal, Montes Claros. Quero parabenizar o Governo do Estado. Eu sempre falo que o ambiente que nós temos hoje, inclusive o relacionamento com o Parlamento e o Executivo, e também com outros poderes e entidades, contribui muito para a atração de investimentos. O bom relacionamento sempre ajuda”.

Com a entrada em operação dos projetos em curso, a expectativa é a de que Minas Gerais ocupe o segundo lugar em empregos no setor de biotecnologia no Brasil, de acordo com projeção da Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

FONTE G1

China anuncia construção de nova fábrica em MG com investimento de R$ 17 milhões

Governador assinou o despacho que autoriza a construção da unidade industrial em Montes Claros, no Norte de Minas. Investimento será no período de 2023 a 2026, com a geração de cem novos postos de trabalho.

Em visita a Xangai, na China, o governador Romeu Zema divulgou a implantação de uma nova fábrica em Montes Claros, no Norte de Minas.

A operação será uma parceria entre uma empresa mineira de biotecnologia e companhia chinesa para produção de exames com alta tecnologia que garantem diagnósticos rápidos e confiáveis.

Nesta segunda-feira (6) foi assinado o despacho que autoriza a construção da unidade industrial na cidade do Norte de Minas. Está previsto o investimento de R$ 17 milhões no período de 2023 a 2026, com a geração de cem novos postos de trabalho.

Segundo Zema, o início da operação será em agosto de 2024. “É muito importante ver a região Norte do estado ganhando novos investimentos. Sendo na área da saúde é ainda mais gratificante, pois, além dos empregos gerados, essa fábrica vai significar melhorias no atendimento, uma vez que ter a possibilidade de fazer um teste e receber o resultado na hora pode salvar vidas”, disse o governador, por meio de nota divulgada para a imprensa.

Romeu Zema foi acompanhado no anúncio pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Tadeu Martins Leite. O deputado norte-mineiro destacou o bom relacionamento entre o governo, a ALMG e os demais poderes na atração de empresas para o estado.

“Hoje é um momento de consolidar mais um investimento para Minas Gerais. Fico feliz duplamente por ser um investimento no meu estado e, nesse caso específico, também na minha cidade natal, Montes Claros. Quero parabenizar o Governo do Estado. Eu sempre falo que o ambiente que nós temos hoje, inclusive o relacionamento com o Parlamento e o Executivo, e também com outros poderes e entidades, contribui muito para a atração de investimentos. O bom relacionamento sempre ajuda”.

Com a entrada em operação dos projetos em curso, a expectativa é a de que Minas Gerais ocupe o segundo lugar em empregos no setor de biotecnologia no Brasil, de acordo com projeção da Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

FONTE G1

Zema vai acabar com Minas e você precisa saber

Romeu Zema vai cobrar mais impostos dos mineiros, deu isenção fiscal para os seus amigos empresários, aumentou o próprio salário em 300% e agora vai congelar os salários dos servidores públicos de Minas Gerais por 9 anos. E mesmo com tudo isso, a dívida do estado vai aumentar em 34%, elevando-a a R$210 bilhões.

O governador do partido Novo, que virou uma filial bolsonarista, se elegeu e reelegeu com o discurso de ser totalmente contra qualquer aumento de impostos e fez promessa em cartório que não receberia salários. E já vimos que aconteceu o contrário. Podemos afirmar que, de longe, Zema é o maior mentiroso que passou pela política de Minas Gerais.

Já está assustado? Calma, ainda não chegamos nem perto do problema que esse governo está causando para Minas Gerais. Vamos explicar ponto a ponto e ainda mostrar para vocês que o tão prometido Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que ele propõe é o pior caminho para o estado.

Antes precisamos falar sobre os impostos. Durante a campanha, Zema enchia o peito para falar que era contra o aumento de impostos. Muitos mineiros concordaram e deram o seu voto no pinóquio do partido Novo. Sim, ele cumpriu essa promessa. Abriu mão de R$1,2 bilhão  para favorecer os seus amigos empresários. As locadoras de automóveis foram as maiores beneficiadas. E adivinha quem foi o maior doador de campanha de Zema? Salim Mattar, dono da Localiza.

Não bastasse todo absurdo de beneficiar os empresários, o governador amigo de Bolsonaro enviou para a Assembleia de Minas Gerais um projeto para aumentar o ICMS de diversos produtos, inclusive de celulares e cerveja. Ajuda os empresários e cobra do povo a conta.

O governador, que antes fazia questão de reafirmar seu posicionamento liberal, mudou de opinião. Lembra que em 2018 ele foi em um cartório e assinou um documento prometendo não receber salário? Cinco anos depois ele aprovou o aumento de 300% do seu salário, passando de R$ 10.500 para R$ 41.845,49. Sim, você não leu errado.

Em 2022, Zema foi ao STF para não aumentar o salário dos professores do estado dentro do que é previsto no teto. Dizia que, se fizesse isso, ia quebrar o estado. Melhor quebrar Minas Gerais aumentando o próprio salário e dando isenção fiscal para os amigos. Mais uma vez, quem paga é o povo.

RRF

O governo de Minas Gerais agora quer entrar com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e fala que será a salvação do estado. No Projeto de Lei (PL) 1.202/2019, que trata da adesão de Minas ao RRF, estão previstas apenas duas recomposições salariais dos servidores públicos do estado, uma para 2024 e outra para 2028, de 3%. Além do estrago enorme para os trabalhadores e servidores públicos, para o estado a previsão é o aumento do endividamento em 34%, passando de R$156 bilhões para R$210 bilhões.

O RRF é uma prática que vai apenas postergar o início do pagamento da nossa dívida; e por nove anos vamos arcar com os juros deste adiamento. Quem vai pagar por isso? O povo mineiro.

Os entes federativos que aderem ao RRF devem cumprir uma série de contrapartidas, tais como: redução de despesas com pessoal, reformas estruturais e ajustes nas políticas fiscais. Também haverá a obrigatoriedade da adoção de medidas de controle de gastos, o que certamente vai precarizar a qualidade do ensino nas escolas, a disponibilidade de médicos e de equipamentos das unidades de saúde, o treinamento e a infraestrutura para os agentes de segurança, a promoção de políticas de habitação e saneamento básico, entre inúmeros outros serviços.

O RRF terá impactos significativos para os servidores públicos. Entre as medidas possíveis estão a proibição de concessão de reajuste salarial acima da inflação, de realização de concurso para preenchimento de novos cargos, de alterações nas carreiras de servidores que gerem repercussão financeira e de criação de novos auxílios.

Temos que aderir à luta de todos os trabalhadores do estado e apoiar as manifestações e greve geral, que ocorrerão nas próximas semanas. Não podemos nos calar nesse momento e ver o estado acabar por causa do incompetente do partido Novo. Então, dia 7 de novembro o funcionalismo público estadual vai paralisar suas atividades e o Projeto “Juntos para Servir” estará ao lado dos trabalhadores e do povo mineiro.

Juntos para Servir

Deputado Estadual Leleco Pimentel

Deputado Federal Padre João

Zema vai acabar com Minas e você precisa saber

Romeu Zema vai cobrar mais impostos dos mineiros, deu isenção fiscal para os seus amigos empresários, aumentou o próprio salário em 300% e agora vai congelar os salários dos servidores públicos de Minas Gerais por 9 anos. E mesmo com tudo isso, a dívida do estado vai aumentar em 34%, elevando-a a R$210 bilhões.

O governador do partido Novo, que virou uma filial bolsonarista, se elegeu e reelegeu com o discurso de ser totalmente contra qualquer aumento de impostos e fez promessa em cartório que não receberia salários. E já vimos que aconteceu o contrário. Podemos afirmar que, de longe, Zema é o maior mentiroso que passou pela política de Minas Gerais.

Já está assustado? Calma, ainda não chegamos nem perto do problema que esse governo está causando para Minas Gerais. Vamos explicar ponto a ponto e ainda mostrar para vocês que o tão prometido Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que ele propõe é o pior caminho para o estado.

Antes precisamos falar sobre os impostos. Durante a campanha, Zema enchia o peito para falar que era contra o aumento de impostos. Muitos mineiros concordaram e deram o seu voto no pinóquio do partido Novo. Sim, ele cumpriu essa promessa. Abriu mão de R$1,2 bilhão  para favorecer os seus amigos empresários. As locadoras de automóveis foram as maiores beneficiadas. E adivinha quem foi o maior doador de campanha de Zema? Salim Mattar, dono da Localiza.

Não bastasse todo absurdo de beneficiar os empresários, o governador amigo de Bolsonaro enviou para a Assembleia de Minas Gerais um projeto para aumentar o ICMS de diversos produtos, inclusive de celulares e cerveja. Ajuda os empresários e cobra do povo a conta.

O governador, que antes fazia questão de reafirmar seu posicionamento liberal, mudou de opinião. Lembra que em 2018 ele foi em um cartório e assinou um documento prometendo não receber salário? Cinco anos depois ele aprovou o aumento de 300% do seu salário, passando de R$ 10.500 para R$ 41.845,49. Sim, você não leu errado.

Em 2022, Zema foi ao STF para não aumentar o salário dos professores do estado dentro do que é previsto no teto. Dizia que, se fizesse isso, ia quebrar o estado. Melhor quebrar Minas Gerais aumentando o próprio salário e dando isenção fiscal para os amigos. Mais uma vez, quem paga é o povo.

RRF

O governo de Minas Gerais agora quer entrar com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e fala que será a salvação do estado. No Projeto de Lei (PL) 1.202/2019, que trata da adesão de Minas ao RRF, estão previstas apenas duas recomposições salariais dos servidores públicos do estado, uma para 2024 e outra para 2028, de 3%. Além do estrago enorme para os trabalhadores e servidores públicos, para o estado a previsão é o aumento do endividamento em 34%, passando de R$156 bilhões para R$210 bilhões.

O RRF é uma prática que vai apenas postergar o início do pagamento da nossa dívida; e por nove anos vamos arcar com os juros deste adiamento. Quem vai pagar por isso? O povo mineiro.

Os entes federativos que aderem ao RRF devem cumprir uma série de contrapartidas, tais como: redução de despesas com pessoal, reformas estruturais e ajustes nas políticas fiscais. Também haverá a obrigatoriedade da adoção de medidas de controle de gastos, o que certamente vai precarizar a qualidade do ensino nas escolas, a disponibilidade de médicos e de equipamentos das unidades de saúde, o treinamento e a infraestrutura para os agentes de segurança, a promoção de políticas de habitação e saneamento básico, entre inúmeros outros serviços.

O RRF terá impactos significativos para os servidores públicos. Entre as medidas possíveis estão a proibição de concessão de reajuste salarial acima da inflação, de realização de concurso para preenchimento de novos cargos, de alterações nas carreiras de servidores que gerem repercussão financeira e de criação de novos auxílios.

Temos que aderir à luta de todos os trabalhadores do estado e apoiar as manifestações e greve geral, que ocorrerão nas próximas semanas. Não podemos nos calar nesse momento e ver o estado acabar por causa do incompetente do partido Novo. Então, dia 7 de novembro o funcionalismo público estadual vai paralisar suas atividades e o Projeto “Juntos para Servir” estará ao lado dos trabalhadores e do povo mineiro.

Juntos para Servir

Deputado Estadual Leleco Pimentel

Deputado Federal Padre João

Zema fará municipalização indireta para fechar escolas, alerta Coordenadora Sindical

O aulão, promovido pelo Sind-UTE Lafaiete, na sede do Clube Atlanta, no último sábado, dia 2 de setembro, reuniu lideranças estaduais do sindicato, vereadores, representantes de escolas e profissionais da Educação.

A ideia do aulão era compartilhar experiências vividas em outras cidades de Minas, repassar informações de como anda o processo em Lafaiete e pensar no passo seguinte.

Mesmo se não aprovado, o projeto de municipalização de três escolas de Lafaiete, que tramita na Câmara de Vereadores, é necessário que a sociedade fique atenta ao que está acontecendo em cidades, que não aceitaram a municipalização.

Mesmo com a derrota, o governador Zema tentará outro estratagema e deve proibir que as escolas estaduais não municipalizadas, não façam matrículas para o ingresso de alunos no primeiro ano. Com isto, em dois ou três anos, estas escolas não terão alunos. E aí podem ser fechadas.

Quem faz o alerta é Denise Romano, Coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

“Nós estamos em luta em todas as regiões do estado, alertando sobre a grande armadilha, promovida pelo Zema. O Estado oferece aos municípios uma responsabilidade que era dele.  E mesmo quando os municípios não aceitam assumir tal responsabilidade, que é absorver escolas estaduais na rede municipal, o governador simplesmente e à revelia, utiliza a chamada municipalização indireta. Isto é feito quando ele nega a matrícula aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental. A população de Lafaiete, as mães, diretores de escolas, profissionais da educação, a Câmara de Vereadores precisa ficar atentos. A manobra é perversa e ilegal.”

Lafaiete

Em Lafaiete, as escolas Castello Branco, Pinto da Veiga e Pacífico são os alvos a serem destruídos.

Funcionários

Todos os contratados são demitidos imediatamente após a municipalização. Os concursados terão que buscar a absorção pela rede municipal.

Estiveram presentes a vereadora Damires e os vereadores Pedrinho e Fernando Bandeira. Todos três contrários à municipalização. Aliás, deverá existir uma unanimidade sobre o assunto. O Fato Real sondou os 13 vereadores e todos eles irão votar contra o projeto de municipalização do prefeito Mário Marcus.

Zema fará municipalização indireta para fechar escolas, alerta Coordenadora Sindical

O aulão, promovido pelo Sind-UTE Lafaiete, na sede do Clube Atlanta, no último sábado, dia 2 de setembro, reuniu lideranças estaduais do sindicato, vereadores, representantes de escolas e profissionais da Educação.

A ideia do aulão era compartilhar experiências vividas em outras cidades de Minas, repassar informações de como anda o processo em Lafaiete e pensar no passo seguinte.

Mesmo se não aprovado, o projeto de municipalização de três escolas de Lafaiete, que tramita na Câmara de Vereadores, é necessário que a sociedade fique atenta ao que está acontecendo em cidades, que não aceitaram a municipalização.

Mesmo com a derrota, o governador Zema tentará outro estratagema e deve proibir que as escolas estaduais não municipalizadas, não façam matrículas para o ingresso de alunos no primeiro ano. Com isto, em dois ou três anos, estas escolas não terão alunos. E aí podem ser fechadas.

Quem faz o alerta é Denise Romano, Coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.

“Nós estamos em luta em todas as regiões do estado, alertando sobre a grande armadilha, promovida pelo Zema. O Estado oferece aos municípios uma responsabilidade que era dele.  E mesmo quando os municípios não aceitam assumir tal responsabilidade, que é absorver escolas estaduais na rede municipal, o governador simplesmente e à revelia, utiliza a chamada municipalização indireta. Isto é feito quando ele nega a matrícula aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental. A população de Lafaiete, as mães, diretores de escolas, profissionais da educação, a Câmara de Vereadores precisa ficar atentos. A manobra é perversa e ilegal.”

Lafaiete

Em Lafaiete, as escolas Castello Branco, Pinto da Veiga e Pacífico são os alvos a serem destruídos.

Funcionários

Todos os contratados são demitidos imediatamente após a municipalização. Os concursados terão que buscar a absorção pela rede municipal.

Estiveram presentes a vereadora Damires e os vereadores Pedrinho e Fernando Bandeira. Todos três contrários à municipalização. Aliás, deverá existir uma unanimidade sobre o assunto. O Fato Real sondou os 13 vereadores e todos eles irão votar contra o projeto de municipalização do prefeito Mário Marcus.

Com déficit de R$ 6 bi, Zema dá favor fiscal de R$ 1,5 bi a aliado

déficit no orçamento para o ano que vem de R$ 6,06 bilhões não impediu o governo Zema (Novo) de ser generoso e conceder benefício fiscal para aliados do mundo privado. Com voto da maioria governista nAssembleia Legislativa, foi aprovado, nesta terça (11), o projeto que renovou concessão fiscal às locadoras de veículos na cobrança do IPVA. Ao contrário dos contribuintes que pagam 4% do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, as locadoras continuarão a pagar só 1%. E mais, elas ganharão mais um benefício, com a extensão dessa vantagem tributária na hora da revenda de seus carros. Nos próximos dias, Zema irá dar o carimbo da sanção governamental.

Terceiro benefício

Um terceiro benefício foi abortado no projeto original, que era o perdão (anistia) da dívida bilionária acumulada de 2017 até agora dessas empresas na casa de R$ 1 bilhão. Por quê? Porque, desde aquele ano, deveriam ter pago a diferença de 3% do IPVA como revendedora e não o fizeram aguardando a chegada de um governo amigo. Para compensar a retirada do terceiro benefício, o secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, se apressou a apresentar, a mando de Zema, uma espécie de Refis para essa dívida. Por meio dessa medida, que deveria ter o aval legislativo, o governo concedeu parcelamento de longo prazo e sem juros.

Banner da oposição em crítica ao benefício fiscal para locadoras

No ataque a essas medidas, a oposição acusa o governo de favorecer doares de campanha, citando nominalmente o empresário Salim Matar, dono de locadora. “O que está claro é que, mais  uma vez, a conta não fecha no governo Zema. Há 5 anos que o Estado aponta “déficit” e, na LDO para 2024, o rombo chegou a R$ 6 bi, sendo que só de ICMS Minas arrecadou mais de R$ 77.91 bi. Para 2025, já tem um superávit primário de 1,82 bi, mas segundo sindicatos da área fiscal, tem mais de R$ 30 bi em caixa. Mesmo assim, o governo tá no vermelho e fala em uma dúvida com a União em R$ 170 bi. Está escancarado esse plano macabro de privatização. Alguma coisa tem de errado”, apontou o deputado Betão (PT).

Rombo de R$ 6 bilhões

No meio de tanta generosidade, a mesma que levou o governo a dar aumento de 300% para o governador e secretários, foi aprovado, na mesma terça (11), o projeto da LDO. Vem a ser a Lei de Diretrizes Orçamentárias que projeta gastos e despesas para o ano que vem.

No campo da arrecadação, a receita prevista é de R$ 113,65 bilhões, frente a uma despesa total estimada em R$ 119,71 bilhões. Ou seja, o governo vai gastar R$ 6,06 bilhões a mais do que arrecada. Esse déficit é o dobro do que está previsto para este ano, de 2023, no valor de R$ 3,6 bilhões.

Tem mais. O governo Zema brigou politicamente com a Assembleia por quatro anos para aderir Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), programa federal para estados quebrados. Venceu a Assembleia no campo jurídico com decisão favorável do Supremo Tribunal Federal. Por meio dessa adesão, o governo quer renegociar uma dívida de Minas com a União, que nunca foi auditada e que está na casa dos R$ 140 bilhões. A renegociação impõe medidas duras como privatizações de empresas públicas, como a Cemig e a Copasa, congelamento de reajustes salariais e das carreiras.

Oposição ataca privilégios

O benefício tributário para as locadoras de veículos foi combatido por deputados da oposição. Eles questionaram que o governador quer aderir ao RRF, que prevê duras restrições de gastos no Estado, sob o argumento de dificuldades financeiras. E que, ainda assim, vai conceder benefícios que podem chegar a R$ 1,5 bilhão para as locadoras de automóveis. Para os parlamentares, com o dinheiro da renúncia fiscal, poderiam ser realizadas muitas obras e melhorias em diferentes áreas para beneficiar todos os mineiros. “Não há o que justifique a manutenção de privilégios e a revogação de impostos que as locadoras têm o dever de pagar”, assinalou a deputada Beatriz Cerqueira (PT).

Governistas apontam vantagens

Os deputados João Vitor Xavier (Cidadania), Duarte Bechir (PSD), Arlen Santiago (Avante), Coronel Sandro (PL) e Arnaldo Silva (União) encaminharam a votação em defesa do projeto. Segundo eles, a isenção tributária seria fundamental para manter em Minas 12 mil empregos diretos no setor de locação de carros. Não apresentam estudo científico para comprovar o argumento. “Não é justo personalizar essa isenção na figura do Salim Matar (dono de locadora). Eu não voto para beneficiar uma pessoa, mas a um setor, do qual precisamos”, argumentou Duarte Bechir.

FONTE ALEM DO FATO UAI

Após aumentar o próprio salário em 300%, Zema quer congelar salários dos servidores por 9 anos

No último dia 3 de maio, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou a lei que aumentou o próprio salário e o de seus secretários em quase 300%. Agora, menos de 30 dias depois, o político volta a alegar crise financeira para pedir o desarquivamento do Projeto de Lei 1.202/2019, que trata da adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O objetivo do governador é ter instrumentos para conseguir congelar salários dos servidores mineiros por nove anos, além de abrir espaço para as privatizações da Cemig e Copasa (clique aqui e saiba mais).

Desde que a proposta foi apresentada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o SINJUS-MG se posicionou contra e articulou junto a outros sindicatos e aos parlamentares para que o PL não fosse aprovado. Essa foi uma batalha durante todo o primeiro mandato de Romeu Zema e, ao que tudo indica, também será uma luta permanente nos próximos anos.

Por isso, o SINJUS está atento à retomada da tramitação do PL do RRF no Legislativo estadual e vai intensificar as reuniões com lideranças políticas para tentar impedir novamente esse ataque aos servidores e ao patrimônio do povo mineiro.

“INFELIZMENTE, COM A REELEIÇÃO, ROMEU ZEMA GANHOU MEIOS PARA PROSSEGUIR COM O DESMONTE DO SERVIÇO PÚBLICO E COM A TENTATIVA DE TRANSFERIR EMPRESAS PÚBLICAS PARA GRUPOS PRIVADOS. PARA AGRAVAR, ESTÁ EM CURSO TAMBÉM A TENTATIVA AMPLIAR AS ISENÇÕES FISCAIS E O PERDÃO DE DÍVIDAS ÀS EMPRESAS QUE TÊM PROXIMIDADE DO GOVERNO, ENQUANTO A CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE O TRABALHADOR MINEIRO SEGUE AUMENTANDO. DIANTE DE TUDO ISSO, É, NO MÍNIMO, UMA CONTRADIÇÃO ESSE PEDIDO DE DESARQUIVAMENTO DO PL DO RRF À ASSEMBLEIA”, RESSALTA O COORDENADOR-GERAL DO SINJUS, ALEXANDRE PIRES.

SEM CRISE PARA OS ALIADOS DE ZEMA

Em março, o governador Romeu Zema enviou à ALMG um projeto de lei que perdoa a dívida tributária de locadoras de veículos, além de alterar a legislação vigente para que novas cobranças não sejam realizadas. A medida tem como um dos principais beneficiários o grupo Localiza.

Segundo o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), se a proposta for aprovada, nos próximos três anos, o estado renunciará a R$4,7 bilhões em receitas de IPVA devido aos benefícios fiscais concedidos às locadoras de veículos.

DIGA NÃO AO RRF EM MINAS!

Como era previsto em caso de reeleição de Romeu Zema, o risco do congelamento de salários e carreiras, de suspensão de concursos, de extinção de direitos como adicionais de desempenho (ADE), quinquênios, trintenários e férias-prêmio volta a rondar os servidores mineiros.

Por isso, todos precisamos nos mobilizar e pressionar os deputados estaduais cobrando posicionamentos e ações contra o RRF em Minas. Acompanhe as mídias dos SINJUS e fique informado sobre os desdobramentos dessa frente de batalha.

SINDICATO É PRA LUTAR!

Com informações de Sinfazfisco-MG e Coluna Thiago Herdy no Portal Uol

FONTE SINJU

Zema é eleito governador de Minas no 1º turno

O governador Romeu Zema (Novo) se reelegeu, em primeiro turno, para mais quatro anos à frente do Palácio Tiradentes. A partir de janeiro de 2023, o vice-governador será Mateus Simões (Novo).

Com 92,54% das urnas apuradas no estado, Zema tem 56,73% dos votos válidos. Em segundo lugar aparece o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), com 34,53% dos votos válidos.

Zema se elegeu pela primeira vez em 2018, quando venceu em segundo turno o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), em uma virada na reta final da campanha. Ele foi o primeiro filiado do Partido Novo se eleger como chefe do Executivo de um estado.

Diferente da sua estreia nas urnas há quatro anos, na campanha de 2022, Zema conquistou o apoio de vários partidos: PP, Avante, Podemos, Solidariedade, Patriota, PMN, DC, MDB e Agir.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.