18 de abril de 2024 15:14

Coral Cidades dos Profetas promove apresentação em Belo Horizonte e expande suas fronteiras musicais

 

Grupo fará apresentação especial em 14 de maio, Dia das Mães, na Basílica de Lourdes; repertório de música sacra traz relíquias do período colonial

O Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, promoverá uma performance única em Belo Horizonte para marcar o lançamento do CD Mestres do Colonial Mineiro, com relíquias escritas no Século XVIII. O grupo, formado por 35 artistas e regido pelo maestro José Herculano Amâncio, se apresentará no dia 14 de maio (Dia das Mães), às 16h, na Basílica Nossa Senhora de Lourdes (Rua da Bahia, 1596 – Centro), com entrada gratuita.

Coral já é referência na cena musical regional e mineira/Divulgação

O CD,composto por cinco gravações festivas, revela pérolas com poucos registros fonográficos, como é o caso do Stabat Mater escrito por J.J.E Lobo de Mesquita (1746-1805). Organista, maestro, compositor e professor brasileiro, ele é considerado um dos grandes expoentes, senão o maior, da chamada Escola de Minas e um dos principais nomes da música erudita brasileira de todo o período colonial.
“A nossa música é riquíssima. Muitas das canções estão no inconsciente popular e outras preciosidades ficaram escondidas por décadas. Estamos fazendo gravação desse repertório com um coral experiente e de extrema qualidade. Foram quatro anos de ensaios dedicados a esse trabalho”, comenta o maestro.

No repertório do CD Mestres do Colonial Mineiro e da apresentação estão: Matinas de Natal – Compositor não identificado, Século XVIII, 30´00’’ de gravação; Ofertório de Nossa Senhora da Assunção – Compositor não identificado, Século XVIII; Stabat Mater- J.J.E Lobo de Mesquita 1746-1805, 5’40’’ de gravação; Maria MaterGratiae – Marcos Coelho Neto 1740-1806, 3’30’’ de gravação; e Magnificat – Manoel Dias de Oliveira – 1735-1813 6´15’’ de gravação.

Uma curiosidade relevada pelo maestro tem a ver com a assinatura das composições. “Neste período, no Brasil,era muito comum não haver informação sobre a autoria. Isso porque o mais importante era participar do rito. A obra em si e sua execução eram mais importantes que o nome”, explica.

 

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